quinta-feira, 17 de abril de 2025

Quinta feira Santa.

                                   

À noite, durante a bênção, a minha alma, por um momento, conviveu com Deus Pai. Senti que estava nas Suas mãos como uma criança e ouvi interiormente estas palavras: Nada temas, Minha filha, todos os adversários fracassarão aos Meus pés. – Depois dessas palavras, entrou na minha alma uma paz profunda e uma extraordinária calma interior. Editora Apostolado da Divina Misericórdia. [Diário de Santa Faustina nº 626]. Jesus eu confio em Vós!

                           

Cordeiro imolado libertou-nos da morte para a vida
Muitas coisas foram preditas pelos profetas sobre o mistério da Páscoa, que é Cristo,  a quem seja dada a glória pelos séculos dos séculos. Amém (Gl 1,5). Ele desceu dos céus à terra para curar a enfermidade do homem; revestiu-se da nossa natureza no seio da Virgem e se fez homem; tomou sobre si os sofrimentos do homem enfermo num corpo sujeito ao sofrimento, e destruiu as paixões da carne; seu espírito, que não pode morrer, matou a morte homicida.

Foi levado como cordeiro e morto como ovelha; libertou-nos das seduções do mundo, como outrora tirou os israelitas do Egito; salvou-nos da escravidão do demônio, como outrora fez sair Israel das mãos do faraó; marcou nossas almas como sinal do seu Espírito e os nossos corpos com seu sangue.

Foi Ele que venceu a morte e confundiu o demônio, como outrora Moisés ao faraó. Foi Ele que destruiu a iniquidade e condenou a injustiça à esterilidade, como Moisés ao Egito.

Foi Ele que nos fez passar da escravidão para a liberdade, das trevas para a luz, da morte para a vida, da tirania para o reino sem fim, e fez de nós um sacerdócio novo, um povo eleito para sempre. Ele é a Páscoa da nossa salvação.

Foi Ele que tomou sobre si os sofrimentos de muitos: foi morto em Abel; amarrado de pés e mãos em Isaac; exilado de sua terra em Jacó; vendido em José; exposto em Moisés; sacrificado no cordeiro pascal; perseguido em Davi e ultrajado nos profetas.

Foi Ele que se encarnou no seio da Virgem, foi suspenso na cruz, sepultado na terra e, ressuscitando dos mortos, subiu ao mais alto dos céus.

Foi Ele o cordeiro que não abriu a boca, o cordeiro imolado, nascido de Maria, a bela ovelhinha; retirado do rebanho, foi levado ao matadouro, imolado à tarde e sepultado à noite; ao ser crucificado, não lhe quebraram osso algum, e ao ser sepultado, não experimentou a corrupção; mas ressuscitando dos mortos, ressuscitou também a humanidade das profundezas do sepulcro.

Responsório - Rm 3,23-25a; Jo 1,29b

R.  Pois todos os homens pecaram
e carecem da glória de Deus,
sendo justificados, de graça, mediante a libertação,
realizada por meio de Cristo.
* Deus destinou que Cristo fosse, por seu sangue,
a vítima da propiciação,
pela fé que colocamos nele mesmo.
V.  Eis aqui o Cordeiro de Deus,
o que tira o pecado do mundo. * Deus.


Oração: Senhor nosso Deus, amar-vos acima de tudo é ser perfeito; multiplicai em nós a vossa graça e concedei, aos que firmamos nossa esperança na morte do vosso Filho, alcançarmos por sua ressurreição aqueles bens que na fé buscamos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Fonte: Liturgia das horas

QUINTA FEIRA SANTA – 
INSTITUIÇÃO DA EUCARISTIA - 
O DIA DA ÚLTIMA CEIA DE CRISTO

É o quinto dia da Semana Santa e o último dia da Quaresma, que antecede a Sexta feira da Paixão. É o dia da Última Ceia e dos Lava-pés, segundo o Evangelho. A última ceia, também chamada de Ceia do Senhor, (Lucas 22:19-20) mostra Jesus à mesa com seus apóstolos, quando ele dá a lição de que todos deveriam amar e servir uns aos outros. Jesus sabia que seria entregue nesta noite, por isso oferece a Deus Pai o Seu Corpo e Seu Sangue, sob a metáfora do Pão e do Vinho, entregando a seus discípulos e mandando que eles oferecessem a seus sucessores. O lava-pés aconteceu durante a Última Ceia, foi quando Jesus, em sinal de sua humildade e serviço, lavou os pés dos seus discípulos dando um exemplo de que devemos amar e servir aos nossos irmãos, sem orgulho. (João 13:3-17).

ORAÇÃO PARA QUINTA FEIRA SANTA

Esta oração para quinta feira santa foi sugerida pelo Padre Alberto Gambarini, reze com muita fé:
“Ó Pai, estamos reunidos para a santa ceia, na qual o vosso filho único, ao entregar-se à morte, deu à sua Igreja um novo e eterno sacrifício, como banquete do seu amor. Concedei-nos, por mistério tão excelso, chegar à plenitude da caridade e da vida. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém. ”
Rezar 12 Pai-Nossos, 12 Ave-Marias e 12 Glória ao Pai – pelos 12 apóstolos que Jesus teve na terra.


quarta-feira, 16 de abril de 2025

Quarta feira santa.

                                                

À noite, quando eu rezava, disse-me a Mãe de Deus: Vossa vida deve ser semelhante à minha: silenciosa e oculta, continuamente unida a Deus, em súplica pela humanidade e a preparar o mundo para a segunda vinda de Deus. Editora Apostolado da Divina Misericórdia. [Diário de Santa Faustina nº 625]. Jesus eu confio em Vós!

QUARTA-FEIRA SANTA – MEDITAÇÃO 
 Dor de Maria Santíssima — 
Encontro com Jesus, que carrega a cruz.
Vidimus eum, et non erat aspectus, et desideravimus eum — “Vimo-Lo, e não havia nele formosura, e por isso nós O estranhamos” (Is. 53, 2).

Sumário. Consideremos o encontro que no caminho do Calvário teve o Filho com sua Mãe. Jesus e Maria olham-se mutuamente, e estes olhares são como outras tantas setas que lhes traspassam o Coração amante. Se víssemos uma leoa que vai após seu filho conduzido à morte, aquela fera havia de inspirar-nos compaixão. E não nos moverá à ternura ver Maria que vai após o seu Cordeiro imaculado, enquanto o conduzem à morte por nós? Tenhamos compaixão, e procuremos também acompanhar a seu Filho e a ela, levando com paciência a cruz que nos dá o Senhor.

I. Medita São Boaventura que a Bem-aventurada Virgem passou a noite que precedia a Paixão de seu Filho sem tomar descanso e em dolorosa vigília. Chegada a manhã, os discípulos de Jesus Cristo vieram a esta aflita Mãe: um a referir-lhe os maus tratamentos feitos a seu Filho na casa de Caifás, outro os desprezos que recebeu de Herodes, mais outro a flagelação ou a coroação de espinhos. Numa palavra, cada um dava a Maria uma nova informação, cada qual mais dolorosa, verificando-se nela o que Jeremias tinha predito: Non est qui consoletur eam ex omnibus caris eius (1) — “Não há quem a console entre todos os seus queridos”.

Veio finalmente São João e lhe disse: “Ah, Mãe dolorosa! Teu Filho já foi condenado à morte, e já saiu, levando Ele mesmo a sua cruz para ir ao Calvário. Vem, se O queres ver e dar-Lhe o último adeus, em alguma rua, por onde tenha de passar”.

Ao ouvir isto, Maria parte com João; e pelo sangue de que estava a terra borrifada conhece que o Filho já por ali tinha passado. A Mãe aflita toma por uma estrada mais breve e coloca-se na entrada de uma rua para se encontrar com o aflito Filho, nada se-lhe dando das palavras insultuosas dos judeus, que a conheciam como mãe do condenado. — Ó Deus, que causa de dor foi para ela a vista dos cravos, dos martelos, das cordas e dos outros instrumentos funestos da morte de seu Filho! Como que uma espada foi ao seu coração o ouvir a trombeta, que andava publicando a sentença pronunciada contra o seu Jesus.

Mais eis que já, depois de terem passado os instrumentos e os ministros da justiça, levanta os olhos e vê, ó Deus! Um homem todo cheio de sangue e de chagas, dos pés até a cabeça, com um feixe de espinhos na cabeça e dois pesados madeiros sobre os ombros. Olha para Ele, e quase não O conhece, dizendo então com Isaías: Vidimus eum, et non erat aspectus (2) — “Nós O vimos e não havia n’Ele formosura”. Mas finalmente o amor lho faz reconhecer e o Filho, tirando um grumo de sangue dos olhos, como foi revelado a Santa Brígida, encarou a Mãe e a Mãe encarou o Filho. Ó olhares dolorosos, com que, como tantas flechas, foram então traspassadas aquelas almas amantes!

II. Queria a divina Mãe abraçar a Jesus, como diz Santo Anselmo; mas os insolentes servos a repelem com injúrias, e empurram para diante o Senhor aflitíssimo. Maria, porém, segue — muito embora preveja que a vista de seu Jesus moribundo lhe causaria uma dor tão acerba, que a tornaria rainha dos mártires. O Filho vai adiante, e a Mãe tomando também a sua cruz, no dizer de São Guilherme, vai após Ele, para ser crucificada com Ele.

Pergunta São João Crisóstomo, porque nas outras penas Jesus Cristo quis ser só, mas a levar a Cruz quis ser ajudado pelo Cirineu? E responde: Ut intelligas, Christi crucem non sufficere sinne tua: Não basta para nos salvar só a cruz de Jesus Cristo, se nós não levamos com resignação até a morte também a nossa.

Minha dolorosa Mãe, pelo merecimento da dor que sentistes ao ver o vosso amado Filho levado à morte, impetrai-me a graça de levar também com paciência as cruzes que Deus me envia. Feliz de mim, se souber acompanhar-vos com a minha cruz até a morte! Vós e Jesus, sendo inocentes, levastes uma cruz muito pesada, e eu pecador, que tenho merecido o inferno, recusarei a minha? Ah, Virgem imaculada, de vós espero socorro, para sofrer com paciência as cruzes. 
Thren. 1, 2.
2. Is. 53, 2.
Meditações: Para todos os Dias e Festas do Ano: Tomo I – Santo Afonso
A Semana Santa
 O maior acontecimento da História da humanidade é a Encarnação, Vida, Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo, o Filho de Deus feito homem. Nada neste mundo supera a grandiosidade deste acontecimento. Os grandes homens e as grandes mulheres, sobretudo os Santos e Santas se debruçaram sobre este acontecimento e dele tiraram a razão de ser de suas vidas.

Depois da Encarnação e Morte cruel de Jesus na Cruz, ninguém mais tem o direito de duvidar do amor de Deus pela humanidade. Disse o próprio Jesus que “Deus amou a tal ponto o mundo que deu o seu Filho Único para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna.” (Jo 3, 16)

São Paulo explica a grandeza desse amor de Deus por nós com as palavras aos romanos:

“Mas eis aqui uma prova brilhante de amor de Deus por nós: quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós… Se, quando éramos ainda inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, com muito mais razão, estando já reconciliados, seremos salvos por sua vida.” (Rm 5,8-10)

Cristo veio a este mundo para nos salvar, para morrer por nós. Deus humanado morreu por nós. O que mais poderíamos exigir de Deus para demonstrar a nós o seu amor? Sem isto a humanidade estaria definitivamente longe de Deus por toda a eternidade, vivendo o inferno, a separação de Deus. Por quê?

Porque o homem pecou e peca, desde os nossos primeiros antepassados; e o pecado é uma ofensa grave a Deus, uma desobediência às suas santas Leis que rompe nossa comunhão com Ele; e esta ofensa se torna infinita diante da Majestade de Deus que é infinita. Por isso, diante da Justiça de Deus, somente uma reparação de valor Infinito poderia reparar essa ofensa da humanidade a Deus. E, como não havia um homem sequer capaz de reparar com o seu sacrifício esta ofensa infinita a Deus, então, o próprio Deus na Pessoa do Verbo veio realizar essa missão.

Não pense que Deus seja malvado e que exige o Sacrifício cruento do Seu Filho na Cruz, por mero deleite ou para tirar vingança da humanidade. Não, não se trata disso. Acontece que Deus é Amor, mas também é Justiça. O Amor é Justo. Quem erra deve reparar o seu erro; mesmo humanamente exigimos isto; esta lei não existe no meio dos animais. Então, como a humanidade prevaricou contra Deus, ela tinha de reparar essa ofensa não simplesmente a Deus, mas à Justiça divina sob a qual este mundo foi erigido. Sabemos que no Juízo Final Deus fará toda justiça com cada um; cada injustiça que nos foi feita será reparada no Dia do Juízo.

Nisto vemos o quanto Deus ama, valoriza, respeita o homem. O Verbo divino se apresentou diante do Pai e se ofereceu para salvar a sua mais bela criatura, gerada “à sua imagem e semelhança” (Gn 1, 26).

A Carta aos Hebreus explica bem este fato transcendente:cpa_as_sete_palavras

“Eis por que, ao entrar no mundo, Cristo diz: Não quiseste sacrifício nem oblação, mas me formaste um corpo. Holocaustos e sacrifícios pelo pecado não te agradam. Então eu disse: Eis que venho (porque é de mim que está escrito no rolo do livro), venho, ó Deus, para fazer a tua vontade (Sl 39,7ss). Disse primeiro: Tu não quiseste, tu não recebeste com agrado os sacrifícios nem as ofertas, nem os holocaustos, nem as vítimas pelo pecado (quer dizer, as imolações legais). Em seguida, ajuntou: Eis que venho para fazer a tua vontade. Assim, aboliu o antigo regime e estabeleceu uma nova economia. Foi em virtude desta vontade de Deus que temos sido santificados uma vez para sempre, pela oblação do corpo de Jesus Cristo. Enquanto todo sacerdote se ocupa diariamente com o seu ministério e repete inúmeras vezes os mesmos sacrifícios que, todavia, não conseguem apagar os pecados, Cristo ofereceu pelos pecados um único sacrifício e logo em seguida tomou lugar para sempre à direita de Deus. “ (Hebreus 10,5-10).

A Semana Santa celebra todos os anos este acontecimento inefável: a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo para a salvação da humanidade; para o seu resgate das mãos do demônio, e a sua transferência para o mundo da luz, para a liberdade dos filhos de Deus. Estávamos todos cativos do demônio, que no Paraíso tomou posse da humanidade pelo pecado. E com o pecado veio a morte (Rm 6,23).

Mas agora Jesus nos libertou; “pagou o preço do nosso Resgate”. Disse São Paulo: “Sepultados com ele no batismo, com ele também ressuscitastes por vossa fé no poder de Deus, que o ressuscitou dos mortos. Mortos pelos vossos pecados e pela incircuncisão da vossa carne, chamou-vos novamente à vida em companhia com ele. É ele que nos perdoou todos os pecados, cancelando o documento escrito contra nós, cujas prescrições nos condenavam. Aboliu-o definitivamente, ao encravá-lo na cruz. Espoliou os principados e potestades, e os expôs ao ridículo, triunfando deles pela cruz. (Col 2, 12-14)

Quando fomos batizados, aplicou-se a cada um de nós os efeitos da Morte e Ressurreição de Jesus; a pia batismal é portanto o túmulo do nosso homem velho e o berço do nosso homem novo que vive para Deus e sua Justiça. É por isso que na Vigília Pascal do Sábado Santo renovamos as Promessas do Batismo.

O cristão que entendeu tudo isso celebra a Semana Santa com grande alegria e recebe muitas graças. Aqueles que fogem para as praias e os passeios, fazendo apenas um grande feriado; é porque ainda não entenderam a grandeza da Semana Santa e não experimentaram ainda suas graças. Ajudemos essas pessoas a conhecerem tão grande Mistério de Amor.

cpa_carta_aos_amigosO católico convicto celebra com alegria cada função litúrgica do Tríduo Pascal e da Páscoa. Toda a Quaresma nos prepara para celebrar com as disposições necessárias a Semana Santa. Ela se inicia com a celebração da Entrada de Jesus em Jerusalém, o Domingo de Ramos. O povo simples e fervoroso aclama Jesus como Salvador. O povo grita “Hosana!”, “Salva-nos!”; Ele é Redentor do homem. Nós também precisamos proclamar que Ele, e só Ele, é o nosso Salvador (cf. At 4,12).

Na Missa dos Santos Óleos a Igreja celebra a Instituição do Sacramento da Ordem e a bênção dos santos óleos do Batismo, da Crisma e da Unção dos Enfermos. Na Missa do Lava-pés, na noite da Quinta-feira Santa, a Igreja celebra a Última Ceia de Jesus com os Apóstolos onde Ele instituiu a Sagrada Eucaristia e deu suas últimas orientações aos Apóstolos.

Na Sexta-Feira Santa a Igreja guarda o grande silêncio diante da celebração da morte do seu Senhor. Às três horas da tarde é celebrada a Paixão e Morte do Senhor. Em seguida, a Procissão do Senhor Morto por cada um de nós. Cristo não está morto, e nem morre outra vez, mas celebrar a sua Morte é participar dos frutos da Redenção.

Na Vigília Pascal a Igreja canta o “Exultet”, o canto da Páscoa, a celebração da Ressurreição do Senhor que venceu a morte, a dor, o inferno, o pecado. É o canto da Vitória. “Ó morte onde está o teu aguilhão?”

A vitória de Cristo é a vitória de cada um de nós que morreu com Ele no Batismo e ressuscitou para a vida permanente em Deus; agora e na eternidade.

Celebrar a Semana Santa é celebrar a vida, a vitória para sempre. É recomeçar uma vida nova, longe do pecado e em comunhão mais intima com Deus. Diante de um mundo carente de esperança, que desanima da vida porque não conhece a sua beleza, celebrar a Semana Santa é fortalecer a esperança que dá a vida. O Papa Bento XVI disse em sua encíclica “Spe Salvi”, que sem Deus não há esperança; e sem esperança não há vida.

Esta é a Semana Santa que o mundo precisa celebrar para vencer seus males, suas tristezas, suas desesperanças.

Prof. Felipe Aquino

terça-feira, 15 de abril de 2025

Terça feira santa.

                                       

18.03.1936. Num certo momento, pedi a Jesus que Ele mesmo desse o primeiro passo provocando alguma mudança, ou algum ato exterior, ou que me expulsassem, porque eu mesma não estava em condições de abandonar esta congregação;  e nesse estado de ânimo eu agonizei por mais três horas. Eu não podia rezar, mas submetia a minha vontade à vontade de Deus. No dia seguinte, de manhã, a madre superiora me disse: ”A madre geral vai transferir a irmâ para Varsóvia”. Respondi-lhe que era talvez melhor eu não ir, uma vez que vou sair imediatamente da congregação aqui. Pensei que se tratava daquele sinal exterior que tinha pedido a Deus. A madre superiora (não) respondeu a isso, mas em seguida me chamou novamente e disse: “De qualquer modo, a irmã vá, e não leve em conta a viagem perdida, ainda que tenha de regressar logo em seguida”. Respondi – que sim, que iria. Embora a dor me transpassasse a alma , porque sabia que, com a viagem, seria adiada aquela questão. Porém, apesar de tudo, procuro sempre ser obediente. Editora Apostolado da Divina Misericórdia. [Diário de Santa Faustina nº 624]. Jesus eu confio em Vós!

Há uma só morte que resgata o mundo e uma só ressurreição dos mortos
O desígnio de nosso Deus e Salvador em relação ao homem consiste em levantá-lo de sua queda e fazê-lo voltar, do estado de inimizade ocasionado por sua desobediência, à intimidade divina. A vinda de Cristo na carne, os exemplos de sua vida apresentados pelo Evangelho, a paixão, a cruz, o sepultamento e a ressurreição não tiveram outro fim senão salvar o homem, para que, imitando a Cristo, ele recuperasse a primitiva adoção filial.
Portanto, para atingir a perfeição, é necessário imitar a Cristo, não só nos exemplos de mansidão, humildade e paciência que ele nos deu durante a sua vida, mas também imitá-lo em sua morte, como diz São Paulo, o imitador de Cristo: Tornando-me semelhante a ele na sua morte, para ver se alcanço a ressurreição dentre os mortos (Fl 3,10).
Mas como poderemos assemelhar-nos a Cristo em sua morte? Sepultando-nos com ele por meio do batismo. Em que consiste este sepultamento e qual é o fruto dessa imitação? Em primeiro lugar, é preciso romper com a vida passada. Mas ninguém pode conseguir isto se não nascer de novo, conforme a palavra do Senhor, porque o renascimento, como a própria palavra indica, é o começo de uma vida nova. Por isso, antes de começar esta vida nova, é preciso pôr fim à antiga. Assim como, no estádio, os que chegam ao fim da primeira parte da corrida, costumam fazer uma pequena pausa e descansar um pouco, antes de iniciar o retorno, do mesmo modo, era necessário que nesta mudança de vida interviesse a morte, pondo fim ao passado para começar um novo caminho.
E como imitar a Cristo na sua descida à mansão dos mortos? Imitando no batismo o seu sepultamento. Porque os corpos dos batizados ficam, de certo modo, sepultados nas águas. O batismo simboliza, pois, a deposição das obras da carne, segundo as palavras do Apóstolo: Vós também recebestes uma circuncisão, não feita por mão humana, mas uma circuncisão que é de Cristo, pela qual renunciais ao corpo perecível. Com Cristo fostes sepultados no batismo (Cl 2,11-12). Ora, o batismo, por assim dizer, lava a alma das manchas contraídas por causa das tendências carnais, conforme está escrito: Lavai-me e mais branco do que a neve ficarei (Sl 50,9). Por isso, reconhecemos um só batismo de salvação, já que é uma só a morte que resgata o mundo e uma só a ressurreição dos mortos, das quais o batismo é figura.

Responsório - Rm 6,3.5.4a
R.  Batizados em Cristo Jesus,
em sua morte nós fomos imersos.
* Se com ele nós somos um só,
por morte que é como a sua,
com ele seremos um só, por ressurreição como a sua.
V.  No batismo nós fomos, irmãos,
sepultados com ele na morte.
* Se com ele. 

Oração: Deus eterno e todo-poderoso, dai-nos celebrar de tal modo os mistérios da paixão do Senhor, que possamos alcançar vosso perdão. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. 

Fonte: Liturgia das horas.

Celebrar a Semana Santa é celebrar a vida, a vitória para sempre
Diante de um mundo carente de esperança, celebrar a Semana Santa é fortalecer a esperança que dá a vida. O maior acontecimento da história da humanidade é a Encarnação, Vida, Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo, o Filho de Deus feito Homem. Nada, neste mundo, supera a grandiosidade desse acontecimento. Os grandes homens e as grandes mulheres, sobretudo os santos e santas, debruçaram-se sobre esse acontecimento e dele tiraram a razão de ser de suas vidas.

Depois da Encarnação e da Morte cruel de Jesus na cruz, ninguém mais tem o direito de duvidar do amor de Deus pela humanidade. Disse o próprio Jesus que o Senhor amou a tal ponto o mundo que deu o Seu Filho Único para que todo aquele que n’Ele crer não morra, mas tenha a vida eterna (cf João 3,16).

Semana Santa: tempo de recolhimento e reflexão
São Paulo explica a grandeza desse amor de Deus por nós com as seguintes palavras aos romanos: “Mas eis aqui uma prova brilhante de amor de Deus por nós: quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós. Se, quando éramos ainda inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, com muito mais razão, estando já reconciliados, seremos salvos por sua vida” (Romanos 5,8-10).

Cristo veio a este mundo para nos salvar, para morrer por nós. Deus, humanizado, morreu por nós. O que mais poderíamos exigir do Senhor para nos demonstrar Seu amor? Sem isso, a humanidade estaria definitivamente longe de Deus por toda a eternidade, vivendo o inferno, a separação do Pai. Por quê? Porque o homem pecou e peca desde os nossos primeiros antepassados; e o pecado é uma ofensa grave a Deus, uma desobediência às Suas santas Leis, a qual rompe nossa comunhão com Ele. Por isso, diante da justiça divina, somente uma reparação de valor infinito poderia sanar essa ofensa da humanidade ao Senhor. E como não havia um homem sequer capaz de reparar, com seu sacrifício, essa ofensa infinita a Deus, então, Ele próprio, na Pessoa do Verbo, veio realizar essa missão.

O que podemos exigir do Senhor?
Não pense que Deus é malvado e exige o sacrifício cruento de Seu Filho na cruz por mero deleite ou para se vingar da humanidade. Não, não se trata disso. Acontece que o Senhor é amor, mas também é justiça. O amor de Deus é justo. Quem erra deve reparar seu erro. Humanamente, exigimos isso, e essa lei só não existe entre os animais. Então, como a humanidade prevaricou contra Deus, ela tinha de reparar essa ofensa não simplesmente a Ele, mas à justiça divina sob a qual este mundo foi erigido. Sabemos que, no Juízo Final, Deus fará toda justiça com cada um; e cada injustiça da qual fomos vítimas também será reparada no dia do juízo.

Cristo ofereceu pelos pecados um único sacrifício
Assim, vemos o quanto Deus ama, valoriza e respeita o homem. O Verbo Divino se apresentou diante do Pai e ofereceu-se para salvar a Sua mais bela criatura, gerada à Sua imagem e semelhança (cf. Gênesis 1,26).

A Carta aos Hebreus explica bem este fato transcendente: “Eis por que, ao entrar no mundo, Cristo diz: Não quiseste sacrifício nem oblação, mas me formaste um corpo. Holocaustos e sacrifícios pelo pecado não te agradam. Então eu disse: ‘Eis que venho (porque é de mim que está escrito no rolo do livro), venho, ó Deus, para fazer a tua vontade’ (Sl 39,7ss). Disse primeiro: Tu não quiseste, tu não recebeste com agrado os sacrifícios nem as ofertas, nem os holocaustos, nem as vítimas pelo pecado (quer dizer, as imolações legais). Em seguida, ajuntou: Eis que venho para fazer a tua vontade. Assim, aboliu o antigo regime e estabeleceu uma nova economia. Foi em virtude desta vontade de Deus que temos sido santificados uma vez para sempre, pela oblação do corpo de Jesus Cristo. Enquanto todo sacerdote se ocupa diariamente com o seu ministério e repete inúmeras vezes os mesmos sacrifícios que, todavia, não conseguem apagar os pecados, Cristo ofereceu pelos pecados um único sacrifício e, logo em seguida, tomou lugar para sempre à direita de Deus” (Hebreus 10,5-10).

A Semana Santa celebra, todos os anos, esse acontecimento inefável: a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo para a salvação da humanidade, para o resgate desta das mãos do demônio e a sua transferência para o mundo da luz, para a liberdade dos filhos de Deus. Estávamos todos cativos do demônio, que no Paraíso tomou posse da humanidade pelo pecado. E com o pecado veio a morte (cf. Rom 6,23).

Mas agora Jesus nos libertou, “pagou o preço do nosso resgate”. Disse São Paulo: “Sepultados com ele no batismo, com ele também ressuscitastes por vossa fé no poder de Deus, que o ressuscitou dos mortos. Mortos pelos vossos pecados e pela incircuncisão da vossa carne, chamou-vos novamente à vida em companhia com ele. É ele que nos perdoou todos os pecados, cancelando o documento escrito contra nós, cujas prescrições nos condenavam. Aboliu-o definitivamente ao encravá-lo na cruz. Espoliou os principados e potestades, e os expôs ao ridículo, triunfando deles pela cruz” (Col 2,12-14).

Quando fomos batizados, aplicou-se a cada um de nós os efeitos da Morte e Ressurreição de Cristo; a pia batismal é, portanto, o túmulo do nosso homem velho e o berço do nosso homem novo, que vive para Deus e Sua justiça. É por isso que, na Vigília Pascal do Sábado Santo, renovamos as promessas do batismo.

O cristão que entendeu tudo isso celebra a Semana Santa com grande alegria e recebe muitas graças. Por outro lado, aqueles que fogem para as praias e os passeios, fazendo dela apenas um grande feriado, é porque ainda não entenderam a grandeza dessa data sagrada e não experimentaram ainda suas graças. Ajudemos essas pessoas a conhecer tão grande mistério de amor!

A espiritualidade dos três dias
O cristão católico, convicto, celebra com alegria cada função litúrgica do Tríduo Pascal e da Páscoa. Toda a Quaresma nos prepara para celebrar com as disposições necessárias a Semana Santa. Ela se inicia com a celebração da entrada de Jesus em Jerusalém (Domingo de Ramos). O povo simples e fervoroso aclama Jesus como Salvador. E grita: “Hosana!”; “Salva-nos!” Ele é o Redentor do homem. Nós também precisamos proclamar que Ele e só Ele é o nosso Salvador (cf. At 4,12).

Na Missa dos Santos Óleos, a Igreja celebra a Instituição do Sacramento da Ordem e a bênção dos santos óleos do batismo, da crisma e da unção dos enfermos. Na Missa do Lava-pés, na noite da Quinta-Feira Santa, a Igreja celebra a Última Ceia de Jesus com os apóstolos, na qual o Senhor instituiu a Sagrada Eucaristia e lhes deu as últimas orientações.

Na Sexta-Feira Santa, a Igreja guarda o Grande Silêncio diante da celebração da Morte do seu Senhor. Às três horas da tarde, é celebrada a Paixão e Morte do Senhor. Em seguida, há a Procissão do Senhor morto por cada um de nós. Cristo não está morto nem morre outra vez, mas celebrar a Sua Morte é participar dos frutos da Redenção.

Na Vigília Pascal, a Igreja canta o “Exultet”, o canto da Páscoa, a celebração da Ressurreição do Senhor, que venceu a morte, a dor, o inferno e o pecado. É o canto da Vitória. “Ó morte, onde está o teu aguilhão?”

A vitória de Cristo é a vitória de cada um de nós que morreu com Ele no batismo e ressuscitou para a vida permanente em Deus; agora e na eternidade.

Celebrar a Semana Santa é celebrar a vida, a vitória para sempre. É recomeçar uma vida nova, longe do pecado e em comunhão mais íntima com Deus. Diante de um mundo carente de esperança, que desanima da vida, porque não conhece a sua beleza, celebrar a Semana Santa é fortalecer a esperança que dá a vida. O Papa Bento XVI disse em sua Encíclica “Spe Salvi” que sem Deus não há esperança, e sem esperança não há vida.

Esta é a Semana Santa que o mundo precisa celebrar para vencer seus males, suas tristezas e desesperanças.

fonte:https://formacao.cancaonova.com/liturgia/tempo-liturgico/semana-santa/celebrar-a-semana-santa-e-celebrar-a-vida-a-vitoria-para-sempre.Prof.Felipe de Aquino

segunda-feira, 14 de abril de 2025

Segunda feira santa.

Frei Andrasz me disse que seria bom se existisse na Igreja de Deus um grupo de almas que implorassem a misericórdia de Deus, porque realmente nós todos necessitamos dessa misericórdia. Depois dessas palavras, uma extraordinária luz entrou na minha alma. Oh! como é bom o Senhor. Editora Apostolado da Divina Misericórdia. [Diário de Santa Faustina nº 623]. Jesus eu confio em Vós!

SEMANA SANTA TEMPO DE REFLEXÃO

“Ouve-me, Senhor, pois tua piedade é benigna,
conforme tua grande misericórdia olha para mim” (Sl 68, 17).

Celebrar a Semana Santa é celebrar a vitória de Cristo em nossa vida. Cada um de nós é convidado a recomeçar, a deixar o pecado e iniciar uma vida nova; por isso, vivamos com intensidade a Paixão de Cristo, que é uma via de dor, mas também o caminho da esperança e salvação.

Estamos no tempo oportuno para refletirmos a nossa vida e nos determinar a morrer para o pecado, assumindo uma vida nova em Cristo. “Nestes dias do Tríduo Sagrado, não nos limitemos a celebrar a Paixão do Senhor, mas entremos no mistério, façamos nossos os Seus sentimentos e as Suas atitudes. Assim, a nossa Páscoa será feliz” (Papa Francisco).
Jesus, eu confio em Vós!
5 dicas para viver bem a Semana Santa em casa

1. No Domingo, que marca o início da Semana Santa, busque adornar algum canto da sua casa com ramos, que são o símbolo deste dia. De preferência, coloque-os na porta do seu lar, para representar a entrada de Jesus na sua casa (e na sua vida) neste tempo. Leia e medite o Evangelho segundo São Lucas, 19 (28 – 40).

2. Na Quinta-feira, dia em que tradicionalmente a Igreja realiza o rito do Lava Pés, reproduza a cena vivida por Cristo e seus discípulos com a sua família. Separe um recipiente com água e lave os pés dos seus familiares, em espírito de oração e de profunda compaixão.
Aproveite o momento para exercitar o perdão e reconcilie-se com aqueles que ainda estão distantes de você por eventuais mágoas passadas/situações mal resolvidas. Leia e medite o Evangelho segundo São João, 13 (1 – 20).

3. Na Sexta-feira, dia em que se recorda a Paixão do Senhor, busque meditar, às 15h, sobre a morte de Jesus, de preferência com a Leitura do Evangelho segundo São Mateus, 27 (na íntegra), diante de um Crucifixo. Aproveite para rezar, neste mesmo horário, o Terço da Misericórdia.

4. No Sábado, busque viver o silêncio. Este dia representa uma grande espera pelo novo que vem. Reúna a sua família para a oração do Ofício da Imaculada Conceição e para a oração do Terço diante de uma imagem de Nossa Senhora. Maria foi aquela que, silenciosamente, aguardou o cumprimento das promessas divinas. Medite sobre as dores de Nossa Senhora e reze por todas as mães que sofrem no mundo.

Ao final da tarde, reúna os seus e medite com a reflexão abaixo:

“Que está acontecendo hoje? Um grande silêncio reina sobre a terra. Um grande silêncio e uma grande solidão. Um grande silêncio porque o Rei está dormindo; a terra estremeceu e ficou silenciosa, porque o Deus feito homem adormeceu e acordou os que dormiam havia séculos. Deus morreu na carne e despertou a mansão dos mortos. Ele vai, antes de tudo, à procura de Adão, nosso primeiro pai, a ovelha perdida. Faz questão de visitar os que estão mergulhados nas trevas e na sombra da morte. Deus e seu Filho vão ao encontro de Adão e Eva cativos, e agora libertos dos sofrimentos. O Senhor entrou onde eles estavam, levando em suas mãos a arma da cruz vitoriosa. Quando Adão, o nosso primeiro pai, o viu, exclamou para todos os demais, batendo no peito, cheio de admiração: O meu Senhor está no meio de nós. E Cristo respondeu a Adão: E com o teu espírito. E tomando-o pela mão, disse: Acorda, tu que dormes, levanta-te dentre os mortos e Cristo te iluminará. Eu sou o teu Deus, que por tua causa me tornei teu filho; por ti e por aqueles que nasceram de ti, agora digo, e, com todo o meu poder, ordeno aos que estavam na prisão: “Saí!”; e aos que jaziam nas trevas: “Vinde para a luz!”; e aos entorpecidos: “Levantai-vos!.”

Clame o Espírito Santo de Deus para que livre a sua alma das mãos do inimigo, das seduções do mundo e das más inclinações da carne. Faça propósitos de mudança de vida com o coração arrependido, acolhendo a Divina Misericórdia zela por você.

A partir da noite do Sábado, prepare-se para acompanhar a transmissão da Vigília Pascal. Não esqueça de ter velas em casa, de preferência uma para cada membro da sua família, pois este é o momento em que renovaremos as promessas do nosso Batismo e ascenderemos a vela como sinal de que as trevas foram dissipadas: estamos prontos para acolher a verdadeira luz, que é Cristo Ressuscitado.

5. Finalmente, no Domingo de Páscoa, busque adornar os móveis da sua casa com toalha brancas, que representam a pureza do novo, da Ressurreição.

Em família, medite com o Evangelho segundo São João, 20 (na íntegra). Não se esqueça que esse deve ser um dia de alegria e de muito louvor. Dê o seu melhor para Deus nas vestes e na arrumação da casa, com amor e simplicidade de coração. Realize atos concretos de caridade para com aqueles que você conhece.

Fonte:https://www.comshalom.org/confira-5-dicas-para-viver-bem-a-semana-santa-em-casa/
Uma abençoada Semana Santa a nós! 

Vamos ao Templo, a casa de Deus, a Igreja.
Novena "Almas Aflitas"
Segunda-feira, dia dedicado as Almas do Purgatório.
"Pai Eterno, eu vos ofereço o sangue de nosso Senhor Jesus Cristo, intercedei pelas almas aflitas.
E vós, almas aflitas, ide perante a Deus e pedi a graça que necessito (fazer o pedido)". Rezar: Pai Nosso, Ave Maria e o Glória.

“Dai Senhor as almas o descanso eterno e que a luz perpétua as ilumine, Descansem em paz. Amém”.          

domingo, 13 de abril de 2025

Domingo de Ramos - Levaram Jesus ao tribunal.

                                                 

Convivência confidencial da alma com Deus. Deus aproxima-se da alma de uma maneira especial, conhecida apenas por Deus e pela alma. Ninguém percebe essa união misteriosa. Nessa união preside o amor e é só o amor que realiza tudo. Jesus se comunica com a alma de forma delicada e doce e, no Seu âmago  há Sua paz. Jesus lhe concede muitas graças, torna a alma capaz de participar dos Seus pensamentos eternos e, algumas vezes, desvenda à alma Seus Divinos desígnios. Editora Apostolado da Divina Misericórdia. [Diário de Santa Faustina nº 622]. Jesus eu confio em Vós!
EVANGELHO – Lucas 22,14-23,56 

N     Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

N     Quando chegou a hora,

Jesus sentou-Se à mesa com os seus Apóstolos

e disse-lhes:

J      «Tenho desejado ardentemente comer convosco esta Páscoa,

antes de padecer;

pois digo-vos que não tornarei a comê-la,

até que se realize plenamente no reino de Deus».

N     Então, tomando um cálice, deu graças e disse:

J      «Tomai e reparti entre vós,

pois digo-vos que não tornarei a beber do fruto da videira,

até que venha o reino de Deus».

N     Depois tomou o pão e, dando graças,

partiu-o e deu-lho, dizendo:

J       «Isto é o meu corpo entregue por vós.

Fazei isto em memória de Mim».

N      No fim da ceia, fez o mesmo com o cálice, dizendo:

J       «Este cálice é a nova aliança no meu Sangue,

derramado por vós.

Entretanto, está comigo à mesa

a mão daquele que Me vai entregar.

O Filho do homem vai partir, como está determinado.

Mas ai daquele por quem Ele vai ser entregue!»

N     Começaram então a perguntar uns aos outros

qual deles iria fazer semelhante coisa.

Levantou-se também entre eles uma questão:

qual deles se devia considerar o maior?

Disse-lhes Jesus:

J       «Os reis da nações exercem domínio sobre elas

e os que têm sobre elas autoridade são chamados benfeitores.

Vós não deveis proceder desse modo.

O maior entre vós seja como o menor

e aquele que manda seja como quem serve.

Pois quem é o maior: o que está à mesa ou o que serve?

Não é o que está à mesa?

Ora Eu estou no meio de vós como aquele que serve.

Vós estivestes sempre comigo nas minhas provações.

E Eu preparo para vós um reino,

como meu Pai o preparou para Mim:

comereis e bebereis à minha mesa, no meu reino,

e sentar-vos-eis em tronos,

a julgar as doze tribos de Israel.

Simão, Simão, Satanás vos reclamou

para vos agitar na joeira como trigo.

Mas Eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça.

E tu, uma vez convertido, fortalece os teus irmãos».

N     Pedro respondeu-Lhe:

R      «Senhor, eu estou pronto a ir contigo,

até para a prisão e para a morte».

N      Disse-lhe Jesus:

J       «Eu te digo, Pedro: não cantará hoje o galo,

sem que tu, por três vezes, negues conhecer-Me».

N     Depois acrescentou:

J       «Quando vos enviei sem bolsa nem alforge nem sandálias,

faltou-vos alguma coisa?».

N     Eles responderam que não lhes faltara nada.

Disse-lhes Jesus:

J      «Mas agora, quem tiver uma bolsa pegue nela,

bem como no alforge;

e quem não tiver espada venda a capa e compre uma.

Porque Eu vos digo

que se deve cumprir em Mim o que está escrito:

‘Foi contado entre os malfeitores’.

Na verdade, o que Me diz respeito está a chegar ao fim».

N     Eles disseram:

R      «Senhor, estão aqui duas espadas».

N      Mas Jesus respondeu:

J       «Basta».

N      Então saiu

e foi, como de costume, para o Monte das Oliveiras

e os discípulos acompanharam-n’O.

Quando chegou ao local, disse-lhes:

J        «Orai, para não entrardes em tentação».

N       Depois afastou-Se deles cerca de um tiro de pedra

e, pondo-Se de joelhos, começou a orar, dizendo:

J       «Pai, se quiseres, afasta de Mim este cálice.

Todavia, não se faça a minha vontade, mas a tua».

N     Então apareceu-Lhe um Anjo, vindo do Céu, para O confortar.

Entrando em angústia, orava mais instantemente

e o suor tornou-se-Lhe como grossas gotas de sangue,

que caíam na terra.

Depois de ter orado,

levantou-Se e foi ter com os discípulos,

que encontrou a dormir, por causa da tristeza.

Disse-lhes Jesus:

J       «Porque estais a dormir?

Levantai-vos e orai, para não entrardes em tentação».

N     Ainda Ele estava a falar,

quando apareceu uma multidão de gente.

O chamado Judas, um dos Doze, vinha à sua frente

e aproximou-se de Jesus, para O beijar.

Disse-lhe Jesus:

J       «Judas, é com um beijo que entregas o Filho do homem?»

N      Ao verem o que ia suceder,

os que estavam com Jesus perguntaram-Lhe:

R       «Senhor, vamos feri-los à espada?»

N      E um deles feriu o servo do sumo sacerdote,

cortando-lhe a orelha direita.

Mas Jesus interveio, dizendo:

J       «Basta! Deixai-os».

N     E, tocando na orelha do homem, curou-o.

Disse então Jesus aos que tinham vindo ao seu encontro,

príncipes dos sacerdotes, oficiais do templo e anciãos:

J      «Vós saístes com espadas e varapaus,

como se viésseis ao encontro dum salteador.

Eu estava todos os dias convosco no templo

e não Me deitastes as mãos.

Mas esta é a vossa hora e o poder das trevas.

N    Apoderaram-se então de Jesus,

levaram-n’O e introduziram-n’O em casa do sumo sacerdote.

Pedro seguia-os de longe.

Acenderam uma fogueira no meio do pátio,

sentaram-se em volta dela

e Pedro foi sentar-se no meio deles.

Ao vê-lo sentado ao lume,

uma criada, fitando os olhos nele, disse:

R     «Este homem também andava com Jesus».

N     Mas Pedro negou:

R     «Não O conheço, mulher».

N     Pouco depois, disse outro, ao vê-lo:

R     «Tu também és um deles».

N     Mas Pedro disse:

R      «Homem, não sou».

N     Passada mais ou menos uma hora,

afirmava outro com insistência:

R      «Esse homem, com certeza, também andava com Jesus,

pois até é galileu».

N     Pedro respondeu:

R      «Homem, não sei o que dizes».

N      Nesse instante – ainda ele falava – um galo cantou.

O Senhor voltou-Se e fitou os olhos em Pedro.

Então Pedro lembrou-se da palavra do Senhor,

quando lhe disse:

‘Antes do galo cantar, Me negarás três vezes’.

E, saindo para fora, chorou amargamente.

Entretanto, os homens que guardavam Jesus

troçavam d’Ele e maltratavam-n’O.

Cobrindo-Lhe o rosto, perguntavam-Lhe:

R      «Adivinha, profeta: Quem te bateu?»

N      E dirigiam-Lhe muitos outros insultos.

Ao romper do dia,

reuniu-se o conselho dos anciãos do povo,

os príncipes dos sacerdotes e os escribas.

Levaram-n’O ao seu tribunal e disseram-Lhe:

R       «Diz-nos se Tu és o Messias».

N       Jesus respondeu-lhes:

J        «Se Eu vos disser, não acreditareis

e, se fizer alguma pergunta, não respondereis.

Mas o Filho do homem sentar-Se-á doravante

à direita do poder de Deus».

N      Disseram todos:

R       «Tu és então o Filho de Deus?»

N       Jesus respondeu-lhes:

J        «Vós mesmos dizeis que Eu sou».

N       Então exclamaram:

R       «Que necessidade temos ainda de testemunhas?

Nós próprios o ouvimos da sua boca».

N      Levantaram-se todos e levaram Jesus a Pilatos.

N      Começaram a acusá-l’O, dizendo:

R       «Encontrámos este homem a sublevar o nosso povo,

a impedir que se pagasse o tributo a César

e dizendo ser o Messias-Rei».

N      Pilatos perguntou-Lhe:

R       «Tu és o Rei dos judeus?»

N       Jesus respondeu-lhe:

J        «Tu o dizes».

N      Pilatos disse aos príncipes dos sacerdotes e à multidão:

R       «Não encontro nada de culpável neste homem».

N       Mas eles insistiam:

R       «Amotina o povo, ensinando por toda a Judeia,

desde a Galileia, onde começou, até aqui».

N       Ao ouvir isto, Pilatos perguntou se o homem era galileu;

e, ao saber que era da jurisdição de Herodes,

enviou-O a Herodes,

que também estava nesses dias em Jerusalém.

Ao ver Jesus, Herodes ficou muito satisfeito.

Havia bastante tempo que O queria ver,

pelo que ouvia dizer d’Ele,

e esperava que fizesse algum milagre na sua presença.

Fez-Lhe muitas perguntas, mas Ele nada respondeu.

Os príncipes dos sacerdotes e os escribas que lá estavam

acusavam-n’O com insistência.

Herodes, com os seus oficiais, tratou-O com desprezo

e, por troça, mandou-O cobrir com um manto magnífico

e remeteu-O a Pilatos.

Herodes e Pilatos, que eram inimigos,

ficaram amigos nesse dia.

Pilatos convocou os príncipes dos sacerdotes,

os chefes e o povo, e disse-lhes:

R      «Trouxestes este homem à minha presença

como agitador do povo.

Interroguei-O diante de vós

e não encontrei n’Ele nenhum dos crimes de que O acusais.

Herodes também não, uma vez que no-l’O mandou de novo.

Como vedes, não praticou nada que mereça a morte.

Vou, portanto, soltá-l’O, depois de O mandar castigar».

N      Pilatos tinha obrigação de lhes soltar um preso

por ocasião da festa.

E todos se puseram a gritar:

R       «Mata Esse e solta-nos Barrabás».

N       Barrabás tinha sido metido na cadeia

por causa de uma insurreição desencadeada na cidade

e por assassínio.

De novo Pilatos lhes dirigiu a palavra,

querendo libertar Jesus.

Mas eles gritavam:

R        «Crucifica-O! Crucifica-O!»

N       Pilatos falou-lhes pela terceira vez:

R       Mas que mal fez este homem?

Não encontrei n’Ele nenhum motivo de morte.

Por isso vou soltá-l’O, depois de O mandar castigar».

N      Mas eles continuavam a gritar,

pedindo que fosse crucificado,

e os seus clamores aumentavam de violência.

Então Pilatos decidiu fazer o que eles pediam:

soltou aquele que fora metido na cadeia

por insurreição e assassínio,

como eles reclamavam,

e entregou-lhes Jesus para o que eles queriam.

N      Quando o conduziam,

lançaram mão de um certo Simão de Cirene,

que vinha do campo,

e puseram-lhe a cruz às costas,

para a levar atrás de Jesus.

Seguia-O grande multidão de povo

e mulheres que batiam no peito

e se lamentavam, chorando por Ele.

Mas Jesus voltou-Se para elas e disse-lhes:

J       «Filhas de Jerusalém, não choreis por Mim;

chorai antes por vós mesmas e pelos vossos filhos;

pois dias virão em que se dirá:

‘Felizes as estéreis, os ventres que não geraram

e os peitos que não amamentaram’.

Começarão a dizer aos montes: ‘Caí sobre nós’;

e às colinas: ‘Cobri-nos’.

Porque, se tratam assim a madeira verde,

que acontecerá à seca?».

N      Levavam ainda dois malfeitores

para serem executados com Jesus.

Quando chegaram ao lugar chamado Calvário,

crucificaram-n’O a Ele e aos malfeitores,

um à direita e outro à esquerda.

Jesus dizia:

J        «Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem».

N      Depois deitaram sortes,

para repartirem entre si as vestes de Jesus.

O povo permanecia ali a observar.

Por sua vez, os chefes zombavam e diziam:

R      «Salvou os outros: salve-Se a Si mesmo,

se é o Messias de Deus, o Eleito».

N      Também os soldados troçavam d’Ele;

aproximando-se para Lhe oferecerem vinagre, diziam:

R       «Se és o Rei dos judeus, salva-Te a Ti mesmo».

N       Por cima d’Ele havia um letreiro:

«Este é o rei dos judeus».

Entretanto, um dos malfeitores que tinham sido crucificados

insultava-O, dizendo:

R       «Não és Tu o Messias?

Salva-Te a Ti mesmo e a nós também».

N      Mas o outro, tomando a palavra, repreendeu-o:

R      «Não temes a Deus,

tu que sofres o mesmo suplício?

Quanto a nós, fez-se justiça,

pois recebemos o castigo das nossas más ações.

Mas Ele nada praticou de condenável».

N      E acrescentou:

R       «Jesus, lembra-Te de mim,

quando vieres com a tua realeza».

N       Jesus respondeu-lhe:

J        «Em verdade te digo: Hoje estarás comigo no Paraíso».

N       Era já quase meio-dia,

quando as trevas cobriram toda a terra,

até às três horas da tarde,

porque o sol se tinha eclipsado.

O véu do templo rasgou-se ao meio.

E Jesus exclamou com voz forte:

J       «Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito».

N      Dito isto, expirou.

N      Vendo o que sucedera,

o centurião deu glória a Deus, dizendo:

R       «Realmente este homem era justo».

N       E toda a multidão que tinha assistido àquele espetáculo,

ao ver o que se passava, regressava batendo no peito.

Todos os conhecidos de Jesus,

bem como as mulheres que O acompanhavam

desde a Galileia,

mantinham-se à distância, observando estas coisas.

N       Havia um homem chamado José, da cidade de Arimateia,

que era pessoa reta e justa e esperava o reino de Deus.

Era membro do Sinédrio, mas não tinha concordado

com a decisão e o proceder dos outros.

Foi ter com Pilatos e pediu-lhe o corpo de Jesus.

E depois de o ter descido da cruz,

envolveu-o num lençol

e depositou-o num sepulcro escavado na rocha,

onde ninguém ainda tinha sido sepultado.

Era o dia da Preparação

e começavam a aparecer as luzes do sábado.

Entretanto,

as mulheres que tinham vindo com Jesus da Galileia

acompanharam José e observaram o sepulcro

e a maneira como fora depositado o corpo de Jesus.

No regresso, prepararam aromas e perfumes.

E no sábado guardaram o descanso, conforme o preceito.

Palavras da Salvação. Glória a Vós Senhor.

Reflexão para o Domingo de Ramos
Reflexão para o Domingo de Ramos
Fazei isto em minha memória, tomai e comei, partilhar a vida! Celebremos a Paixão de Jesus, sua Páscoa, acolhendo o pecador, partilhando nossa fé na vitória da Vida, na certeza da vitória do perdão!  Padre Cesar Augusto, SJ – Vatican News

A Ceia, a última Ceia de Jesus, é a prefiguração de sua entrega a Deus por nós e a conclusão de sua missão. Nela ele promete a restauração da humanidade e nos associa ao seu destino. “Fazei isto em memória de mim” é um mandamento convite para nos identificarmos com ele, para repartirmos nossa vida com os outros. Quando celebramos a Eucaristia, o “partir o pão eucarístico” é porque já o fizemos com nosso pão diário e com toda a nossa vida e pretendemos continuar nesse partilhar nossa vida.

Também dentro do contexto eucarístico Lucas nos coloca a atitude cristã do serviço, do ser o último. Jesus diz: “Entre vós o maior seja como o mais novo, e o que manda, como quem está servindo”. “…estou no meio de vós como aquele que serve.” Servir, dentro da visão cristã, significa ocupar mesmo o último lugar, ser autoridade significa servir!

São Lucas, no relato da Paixão, destaca a bondade e a misericórdia do senhor.

Já no horto Jesus impede que Pedro pague mal com mal, e lhe diz para “guardar sua espada dentro da bainha”. A atitude dos cristãos para com seus adversários deverá ser a do perdão. Para Jesus, o seu discípulo não tem inimigo, aliás, o inimigo, aquele que deverá ser destruído, esmagado é o demônio. Os demais, os que fazem mal são vistos como adversários que deverão ser trabalhados para que se libertem do mal e se salvem.

Mais adiante, dentro do relato da paixão, ao ser negado por aquele a quem confiaria as suas ovelhas – Pedro -, olha-o com carinho e compreensão por sua fraqueza e a reação de Pedro foram as lágrimas de profundo arrependimento. Por isso, por essa experiência e por outras, Pedro escreveu em sua primeira: “ultrajado, não retribuía com idêntico ultraje; ele, maltratado não proferia ameaças” (1Pd2, 23).

Antes de dar o último suspiro Jesus disse: “Pai, perdoa-lhes este pecado, porque não sabem o que fazem!” (Lc 23,34)

Em seu relato São Lucas comenta a atitude de pessoas como Herodes e as mulheres que estavam pelo caminho do calvário. Herodes vê Jesus como um proporcionador de benefícios. Mas Jesus não é um mercador, mas sim alguém que age em nome do Pai. Diante das mulheres que choram pelo caminho ao ver suas dores, Jesus reconhece nelas e em seus filhos os frágeis que penam por causa do interesse dos poderosos.

Finalmente Lucas apresenta Jesus morrendo entre dois bandidos. Ele nasceu entre animais, em uma estrebaria e suas primeiras visitas foram os pastores, gente impura para os judeus. Mais tarde chegam os magos, pagãos! Também ao longo de sua vida Jesus se relaciona continuamente com os desprezados da sociedade de seu tempo, os considerados impuros, como os publicanos, as meretrizes, os pecadores. Agora, na hora da morte, seus companheiros são bandidos! Seus discípulos se mantêm à distância, mas ao lado estão os dois ladrões. Mas longe de ser demérito, isto é legitimação da vida do Redentor. Ele não veio para salvar os pecadores? Pois é! Ele volta para o pai com as mãos cheias! Leva consigo Dimas, o bandido que foi recuperado na última hora e que ele mesmo, Jesus, garantiu que estaria com ele no céu, “ainda hoje”. Leva também, só que mais tarde, o oficial romano que declaro; “De fato! Este homem era justo!” Leva tantos pecadores convertidos pelos seus gestos de acolhida, de perdão, de vida!

Fazei isto em minha memória, tomai e comei, partilhar a vida! Celebremos a Paixão de Jesus, sua Páscoa, acolhendo o pecador, partilhando nossa fé na vitória da Vida, na certeza da vitória do perdão! O que recebemos de graça, de graça devemos dar. Recebemos o perdão de Deus mediante a redenção de Jesus Cristo!
fonte:https://www.vaticannews.va/pt/igreja/news/2025-04/reflexao-domingo-ramos.html
Com a celebração do domingo de Ramos, iniciamos a semana maior da vida do Cristão, A SEMANA SANTA, que a graça e as luzes do espirito santo, nos oriente e ajude nessa semana. Silêncio e oração, jejum e esmola.