01.03.1936. Nesse dia, durante a santa Missa, envolveu-me uma estranha força e um impulso para começar a realizar os desejos de Deus. Vinha-me uma compreensão tão clara dessas coisas que o Senhor me pedia que, em verdade, se eu me justificasse dizendo que não as entendia, mentiria, porque o Senhor me fez conhecer clara e distintamente a Sua vontade, e eu não tinha a esse respeito nem uma sombra de dúvida. Compreendi que seria a maior ingratidão adiar por mais tempo essa obra que o Senhor quer realizar para a Sua glória e para o proveito de um grande número de almas, servindo-se de mim como misero instrumento para concretizar Seus eternos planos de misericórdia. Realmente, como seria ingrata a minha alma, se por mais tempo resistisse à vontade de Deus. Nada mais me impedirá de realiza-la nem a perseguição, nem o sofrimento, nem as zombarias, nem as ameaças , nem os pedidos , nem a fome, nem o frio, nem as adulações, nem as amizades, nem as adversidades, nem os amigos, nem os inimigos, nem estas coisas pelas quais estou passando, nem as coisas futuras, nem o ódio do inferno – nada mesmo me impedirá de cumprir a vontade de Deus. Não me baseio nas minhas próprias forças, mas na Sua onipotência, porque, se me deu a graça de conhecer s Sua santa vontade também me conceberá a graça de realiza-la. Editora Apostolado da Divina Misericórdia. [Diário de Santa Faustina nº 615]. Jesus eu confio em Vós!
Para todos quantos são vossos filhos e particularmente para nós, que queremos amar-vos como mãe muito querida e nos consagrarmos inteiramente ao vosso Coração Imaculado, seja-nos ele o refúgio nas angústias e tentações da vida e o caminho que nos conduza até Deus, que esperamos gozar eternamente no Céu. Amém.
Quaresma, tempo de voltar para Deus!
O momento favorável é agora! Será que amanhã estaremos aqui? Sabemos que a morte encerra o nosso tempo de se arrepender dos pecados e encontrar Deus, para viver com ele. Não deixemos para depois!
A Quaresma é um tempo em que Jesus nos convida a ir para o “deserto” com Ele, não o deserto de areia, mas o deserto do nosso coração, onde Deus habita desde o nosso batismo, mas que tantas vezes esquecemos. Esses quarenta dias tem um grande significado na Bíblia; significa “um tempo de prova” antes de uma grande “vitória”.
Assim, vemos Noé que passa 40 dias na barca com toda a criação para depois sair dali para uma vida nova, salvando a humanidade (Gn 8,6). Moisés permaneceu quarenta dias no monte Sinai (Ex 24,18) antes de dar ao povo as Tábuas da Lei e a Aliança com Deus. O povo de Deus caminhou quarenta anos no deserto antes de chegar com Josué à Terra Prometida (Js 5,6); por quarenta anos Golias desafiou Israel até que Davi o vencesse (1Sm 17,16); Elias, fugindo da morte, caminhou durante quarenta dias até chegar ao Horeb, na montanha onde Deus se mostrou a ele numa brisa suave (1Rs 19,8-12); quarenta dias foi o prazo que Jonas marcou para Nínive ser destruída, mas se converteu (Jn 3,4). Jesus passa quarenta dias no deserto antes de vencer Satanás e começar a Sua missão evangelizadora.
Depois de quarenta dias de luta vem uma grande vitória. Assim deve ser hoje a nossa Quaresma, quarenta dias de luta para conquistar a grande vitória de “voltar para Deus”. Não há felicidade maior do que estar com Deus, amar a Deus e servir a Deus. Santo Agostinho disse: “Um homem sem Deus, é um peregrino sem meta, um questionado sem resposta, um lutador sem vitória, um moribundo sem nova vida”. “Quem ama a Deus nunca envelhece. Leva em si Aquele que é mais jovem que todos os outros”. “Eu não seria nada, meu Deus, absolutamente nada, se não estivesses em mim”. “O maior castigo do homem é não amar a Deus”.
Fonte:https://cleofas.com.br/quaresma-tempo-de-voltar-para-deus/
POR PROF. FELIPE AQUINO3 DE MARÇO DE 2022ESPIRITUALIDADE
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