domingo, 14 de abril de 2024

3º Domingo da Páscoa - Assim está escrito: o Messias sofrerá e ressuscitará dos mortos no terceiro dia.

                                             

Aos pés do Senhor. Jesus oculto, Amor eterno, Vida nossa, Divina Loucura, porque esquecestes de Vós, e vedes apena a nós. Antes de criardes o céu e a terra já nos carregastes no Vosso Coração. Ó Amor, ó profundeza da Vossa humilhação, ó mistério da felicidade – porque é que tão poucos Vos conhecem?! Por que não encontrais reciprocidade? Ó Amor Divino, por que ocultais a Vossa beleza? Ó Inconcebível e Infinito, quanto melhor Vos conheço – tanto menos Vos compreendo, mas porque não Vos posso compreender – mais compreendo a Vossa grandeza. Não tenho inveja do fervor dos serafins, porque tenho depositado no meu coração um dom maior. (124) É certo que eles Vos contemplam em êxtase, mas o Vosso Sangue se une com o meu. O amor é o céu que nos foi dado já aqui na terra. Oh! por que Vos ocultais na fé? O amor rasga o véu. Não estais oculto aos olhos da minha alma, porque Vós mesmo me atraístes ao seio deste amor misterioso, para todo o sempre. Honra e glória Vos sejam dadas, Trindade indivisível – Deus único, por todos os séculos. Editora Apostolado da Divina Misericórdia. [Diário de Santa Faustina nº 278]. Jesus eu confio em Vós!

Evangelho de São Lucas 24:35-48

 Então os dois contaram o que tinha acontecido no caminho e como Jesus fora reconhecido por eles quando partia o pão.

Enquanto falavam sobre isso, o próprio Jesus apresentou-se entre eles e lhes disse: "Paz seja com vocês!"

Eles ficaram assustados e com medo, pensando que estavam vendo um espírito.

Ele lhes disse: "Por que vocês estão perturbados e por que se levantam dúvidas no coração de vocês?

Vejam as minhas mãos e os meus pés. Sou eu mesmo! Toquem-me e vejam; um espírito não tem carne nem ossos, como vocês estão vendo que eu tenho".

Tendo dito isso, mostrou-lhes as mãos e os pés.

E por não crerem ainda, tão cheios estavam de alegria e de espanto, ele lhes perguntou: "Vocês têm aqui algo para comer?"

Deram-lhe um pedaço de peixe assado, e ele o comeu na presença deles.

E disse-lhes: "Foi isso que eu falei enquanto ainda estava com vocês: Era necessário que se cumprisse tudo o que a meu respeito está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos".

Então lhes abriu o entendimento, para que pudessem compreender as Escrituras.

E lhes disse: "Está escrito que o Cristo haveria de sofrer e ressuscitar dos mortos no terceiro dia, e que em seu nome seria pregado o arrependimento para perdão de pecados a todas as nações, começando por Jerusalém.

Vocês são testemunhas destas coisas. Palavras da Salvação. Glória a Vós Senhor.

É verdadeira a ressurreição de Jesus?

Os vinte longos séculos do Cristianismo, repletos de êxito e de glória, foram baseados na verdade da Ressurreição de Jesus.

Toda a nossa alegria e esperança estão na Ressurreição do Senhor; por isso a Páscoa é a maior festa do calendário litúrgico. A ressurreição do Senhor é a garantia da nossa ressurreição para a vida eterna em Deus, quando então, como nos assegura São Paulo, “Deus será tudo em todos” (1 Cor 15,28).

Cristo passou pela morte para destruir a nossa morte e ressuscitou para nos dar uma nova vida, pois: “Todo aquele que está em Cristo, é uma nova criatura. Passou o que era velho; eis que tudo se fez novo!” (2 Cor 5,17).

Pelo batismo, o Senhor aplica a cada um de nós a salvação que Ele nos conquistou. Por isso, esse é o primeiro sacramento a ser ministrado a cada fiel. Ensinou-nos o apóstolo: “Ou ignorais que todos os que fomos batizados em Jesus Cristo, fomos batizados na sua morte? Fomos, pois, sepultados com ele na sua morte pelo batismo, para que como Cristo ressurgiu dos mortos pela glória do pai, assim nós também vivamos uma vida nova” (Rm 6,3-4).

São Paulo deixou muito clara essa verdade essencial da nossa fé, ao repetir aos colossenses: “Sepultados com Ele no batismo, com Ele também ressuscitastes por vossa fé no poder de Deus, que o ressuscitou dos mortos” (Cl 2,12).

No batismo nosso homem velho, escravo do pecado e do demônio, foi pregado na cruz santa do Senhor, morreu e, então, saiu da água ressuscitado. Ali foi cancelado “o documento escrito contra nós, cujas prescrições nos condenavam. [O Senhor] aboliu-o definitivamente, ao encravá-lo na Cruz” (Cl 2,14). Por isso disse o Apóstolo: “Somos cidadãos dos céus. É de lá que ansiosamente esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará nosso mísero corpo tornando-o semelhante ao seu corpo glorioso” (Fl 3,20).

Que maravilha! Nosso corpo será semelhante ao corpo glorioso do Senhor ressuscitado! Que mais poderemos desejar? É em vista disso que São Paulo bradou aos incrédulos: “Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e também é vã a nossa fé” (I Cor 15,14). E mais, disse ele: “Se é só para esta vida que temos colocado a nossa esperança em Cristo, somos, de todos os homens, os mais dignos de lástima” (I Cor 15,19).

A ressurreição do Senhor é a garantia da nossa. O apóstolo nos ensinou que “semeado na corrupção, o corpo ressuscita incorruptível; semeado no desprezo, ressuscita glorioso; semeado na fraqueza, ressuscita vigoroso” (1 Cor 15,42b-43). E, quando isto acontecer, disse o Apóstolo: “Quando este corpo corruptível estiver revestido da incorruptibilidade […] então se cumprirá a palavra da Escritura: “A morte foi tragada pela vitória” (Is 25,8). “Onde está ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?” (Os 13,14)” (1 Cor 15,54-55). Cristo, com a Sua morte, destruiu o aguilhão (o ferrão) da morte, que é o pecado (cf. I Cor 15,56-57). Essa é a essência da nossa fé.

fonte:https://cleofas.com.br/e-verdadeira-a-ressurreicao-de-jesus/

Nenhum comentário:

Postar um comentário