+13 de julho. Hoje, durante a meditação entendi que
nunca devo falar sobre as minhas próprias
vivências interiores; Mas nada devo esconder diante do diretor
espiritual. Pedirei a Deus, especialmente, luzes para o meu diretor espiritual. Dou mais
valor á palavra do confessor do que as iluminações que recebo interiormente. Editora
Apostolado da Divina Misericórdia. [Diário de Santa Faustina nº 680]. Jesus eu
confio em Vós!
“Anjo do Senhor – que por ordem da piedosa providência Divina, sois meu guardião – guardai-me neste dia (tarde ou noite); iluminai meu entendimento; dirigi meus afetos; governai meus sentimentos para que eu jamais ofenda ao Deus e Senhor. Amém.”
Santos Anjos da Guarda, rogai por nós!
Queridos irmãos e irmãs, bom dia.
“Anjo do Senhor – que por ordem da piedosa providência Divina, sois meu guardião – guardai-me neste dia (tarde ou noite); iluminai meu entendimento; dirigi meus afetos; governai meus sentimentos para que eu jamais ofenda ao Deus e Senhor. Amém.”
Santos Anjos da Guarda, rogai por nós!
Catequese do Papa Francisco -
valor e missão dos idosos
valor e missão dos idosos
Na catequese de hoje, prosseguimos a reflexão sobre os avós, considerando o valor e a importância do seu papel na família. Faço isso identificando-me com essas pessoas, porque também eu pertenço a essa faixa de idade.
Quando estive nas Filipinas, o povo filipino me saudava dizendo “Lolo Kiko” – isso é, vovô Francisco – “Lolo Kiko”, diziam! Uma primeira coisa é importante destacar: é verdade que a sociedade tende a nos descartar, mas certamente não o Senhor. O Senhor não nos descarta nunca. Ele nos chama a segui-Lo em cada idade da vida e mesmo a velhice contém uma graça e uma missão, uma verdadeira vocação do Senhor. A velhice é uma vocação. Não é ainda o momento de “tirar os remos do barco”. Este período da vida é diferente dos precedentes, não há dúvida; devemos também “criá-lo” um pouco, porque as nossas sociedades não estão prontas, espiritualmente e moralmente, para dar a isso, a esse momento da vida, o seu pleno valor. Uma vez, de fato, não era assim normal ter tempo à disposição; hoje é muito mais. E mesmo a espiritualidade cristã foi pega um pouco de surpresa e se trata de delinear uma espiritualidade das pessoas idosas. Mas graças a Deus não faltam os testemunhos de santos e santas idosos!
Fiquei muito impressionado com o “Dia para os idosos” que fizemos aqui na Praça São Pedro no ano passado, a praça estava cheia. Ouvi histórias de idosos que se gastam pelos outros e também histórias de casais de esposos que diziam:“Completamos os 50 anos de matrimônio, 60 anos de matrimônio”. É importante mostrar isso aos jovens que se cansam cedo; é importante o testemunho dos idosos na fidelidade. E nesta praça estavam tantos naquele dia. É uma reflexão a continuar, em âmbito seja eclesial seja civil. O Evangelho vem ao nosso encontro com uma imagem muito bela e comovente e encorajante. É a imagem de Simeão e de Ana, dos quais nos fala o Evangelho da infância de Jesus composto por Lucas. Eram certamente idosos, o “velho” Simeão e a “profetisa” Ana que tinha 84 anos. Esta mulher não escondia a idade. O Evangelho diz que esperavam a vinda de Deus todos os dias, com grande fidelidade, há muitos anos. Queriam propriamente vê-lo aquele dia, colher os sinais, intuir o início. Talvez estivessem um pouco resignados, por agora, a morrer primeiro: aquela longa espera continuava, porém, a ocupar toda a vida deles, não tinham compromissos mais importantes que isso: esperar o Senhor e rezar. Bem, quando Maria e José foram ao templo para cumprir as disposições da Lei, Simeão e Ana se moveram animados pelo Espírito Santo (cfr Lc 2, 27). O peso da idade e da espera desapareceu em um momento. Esses reconheceram o Menino e descobriram uma nova força, para uma nova tarefa: dar graças e dar testemunho para este Sinal de Deus. Simeão improvisou um belíssimo hino de júbilo (cfr Lc 2, 29-32) – foi um poeta naquele momento – e Ana se tornou a primeira pregadora de Jesus: “falava do menino a quantos esperavam a redenção de Jerusalém” (Lc 2, 38).
Queridos avós, queridos idosos, coloquemo-nos nos passos desses anciãos extraordinários! Tornemo-nos também nós um pouco poetas da oração: tomemos gosto por procurar palavras nossas, reapropriemo-nos daquelas que a Palavra de Deus nos ensina. É um grande dom para a Igreja, a oração dos avós e dos idosos! A oração dos idosos e dos avós é um dom para a Igreja, é uma riqueza! Uma grande injeção de sabedoria também para toda a sociedade humana: sobretudo para aquela que está muito ocupada, muito presa, muito distraída. Alguém deve, então, cantar, também para eles, cantar os sinais de Deus, proclamar os sinais de Deus, rezar por eles! Olhemos para Bento XVI, que escolheu passar na oração e na escuta de Deus a última etapa de sua vida! É belo isso! Um grande crente do século passado, de tradição ortodoxa, Olivier Clément, dizia: “Uma civilização onde não se reza mais é uma civilização onde a velhice não tem mais sentido. E isso é terrível, nós precisamos antes de tudo de idosos que rezam, porque a velhice nos é dada para isso”. Precisamos de idosos que rezam porque a velhice nos é dada justamente para isso. É algo belo a oração dos idosos.
Nós podemos agradecer ao Senhor pelos benefícios recebidos e preencher o vazio da ingratidão que o circunda. Podemos interceder pelas expectativas das novas gerações e dar dignidade à memória e aos sacrifícios daquelas passadas. Nós podemos recordar aos jovens ambiciosos que uma vida sem amor é uma vida árida. Podemos dizer aos jovens amedrontados que a angústia do futuro pode ser vencida. Podemos ensinar aos jovens muito apaixonados por si mesmos que há mais alegria em dar do que em receber. Os avôs e as avós formam o “coro” permanente de um grande santuário espiritual, onde a oração de súplica e o canto de louvor apoiam a comunidade que trabalha e luta no campo da vida.
A oração, enfim, purifica incessantemente o coração. O louvor e a súplica a Deus previnem o endurecimento do coração no ressentimento e no egoísmo. Como é ruim o cinismo de um idoso que perdeu o sentido do seu testemunho, despreza os jovens e não comunica a sabedoria de vida! Em vez disso, como é bonito o encorajamento que o idoso consegue transmitir ao jovem em busca do sentido da fé e da vida! É realmente a missão dos avós, a vocação dos idosos. As palavras dos avós têm algo de especial, para os jovens. E eles sabem disso. As palavras que a minha avó me entregou por escrito no dia da minha ordenação sacerdotal as levo ainda comigo, sempre, no breviário e as leio e me faz bem.
Como gostaria de uma Igreja que desafia a cultura do descartável com a alegria transbordante de um novo abraço entre os jovens e os idosos! E isso é o que peço hoje ao Senhor, este abraço!
Quarta-feira, 11 de março de 2015 - Boletim da Santa Sé. Tradução: Jéssica Marçal
Raimundo nasceu em 1175 no castelo de Peñafort, na província de Barcelona. Sua família pertencia à pequena nobreza feudal catalã.
Em 1222 ingressou na ordem de São Domingos. Foi professor na Universidade de Bolonha, alcançando tal fama, que o papa Gregório IX o chamou a Roma e o elegeu confessor.
Ao voltar à Espanha, foi eleito terceiro geral da ordem. Nesse novo cargo, realizou a revisão e a aprovação das constituições dominicanas, de modo que a ordem teve nele o codificador de sua legislação interna. Terminado esse trabalho, no qual levou cerca de dois anos, renunciou a seu cargo, em 1240.
A fim de facilitar a tarefa dos frades na conversão de maometanos e judeus, fundou cátedras de hebraico e de árabe na Espanha e no norte da África.
São Raimundo de Peñafort foi um grande diretor de almas e por isso é considerado o patrono dos confessores.
Oração: Ó Deus, Senhor e redentor nosso, dai-nos, como a São Raimundo, um intenso desejo de servir, tanto aos que Vos conhecem, como aos que ainda ignoram Vosso nome, para que assim, a humanidade inteira chegue a glorificar-Vos por Vossa infinita misericórdia. Amém.
07 de janeiro - São Raimundo de Peñafort
Raimundo nasceu em 1175 no castelo de Peñafort, na província de Barcelona. Sua família pertencia à pequena nobreza feudal catalã.
Em 1222 ingressou na ordem de São Domingos. Foi professor na Universidade de Bolonha, alcançando tal fama, que o papa Gregório IX o chamou a Roma e o elegeu confessor.
Ao voltar à Espanha, foi eleito terceiro geral da ordem. Nesse novo cargo, realizou a revisão e a aprovação das constituições dominicanas, de modo que a ordem teve nele o codificador de sua legislação interna. Terminado esse trabalho, no qual levou cerca de dois anos, renunciou a seu cargo, em 1240.
A fim de facilitar a tarefa dos frades na conversão de maometanos e judeus, fundou cátedras de hebraico e de árabe na Espanha e no norte da África.
São Raimundo de Peñafort foi um grande diretor de almas e por isso é considerado o patrono dos confessores.
Oração: Ó Deus, Senhor e redentor nosso, dai-nos, como a São Raimundo, um intenso desejo de servir, tanto aos que Vos conhecem, como aos que ainda ignoram Vosso nome, para que assim, a humanidade inteira chegue a glorificar-Vos por Vossa infinita misericórdia. Amém.
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