sábado, 31 de março de 2018

Sábado santo e 2º dia da novena a Divina Misericórdia.

Jogo-me como um pequeno botão de rosa aos Vossos pés, Senhor; que o perfume dessa flor seja notado somente por Vós. Editora Apostolado da Divina Misericórdia. [Diário de Santa Faustina nº 239]. Jesus eu confio em Vós!

Oração à Divina Misericórdia (oração inicial de todos os dias).
Ó Deus de grande misericórdia, bondade infinita, eis que hoje a Humanidade toda clama do abismo de sua miséria à Vossa Misericórdia, à Vossa compaixão, ó Deus, e clama com a potente voz da sua miséria. Ó Deus clemente, não rejeiteis dos exilados desta Terra. Ó Senhor, bondade inconcebível, que conheceis profundamente a nossa miséria e sabeis que, com nossas próprias forças, não temos condições de nos elevar até Vós, por isso Vos suplicamos: adiantai-Vos ao nosso pedido com a Vossa graça e aumentai em nós sem cessar a Vossa misericórdia, a fim de que possamos cumprir fielmente a Vossa santa vontade durante toda a nossa vida e na hora de nossa morte. Que o poder da Vossa misericórdia nos defenda dos ataques dos inimigos da nossa salvação, para que aguardemos com confiança, como Vossos filhos, a Vossa última vinda, dia que somente Vós conheceis. E esperamos alcançar tudo o que Jesus prometeu, apesar de toda a nossa miséria, porque Jesus é a nossa Confiança; pelo Seu Coração misericordioso, como por uma porta aberta, entraremos no Céu. [Diário1570].

SEGUNDO DIA
Palavras de Jesus: Hoje, traze-Me as almas dos sacerdotes e religiosos e mergulha-as na Minha insondável misericórdia. Elas Me deram força para suportar a amarga Paixão. Por elas, como por canais, corre para a humanidade a Minha misericórdia. [Diário 1212]. Jesus eu confio em Vós!
Oração de Santa Faustina: Misericordiosíssimo Jesus, de quem provém tudo que é bom, aumentai em nós a graça, para que pratiquemos dignas obras de misericórdia, a fim de que aqueles que olham para nós, glorifiquem o Pai da misericórdia que está no Céu.
Eterno Pai, dirigi o olhar da Vossa misericórdia para a porção eleita da vossa vinha: para as almas dos sacerdotes e religiosos. Concedei-lhes o poder da vossa bênção e, pelos sentimentos do Coração de vosso Filho, no qual estão encerradas, dai-lhes a força da vossa luz, para que possam guiar os outros nos caminhos da salvação e juntamente com eles cantar a glória da Vossa insondável misericórdia, por toda a eternidade. Amém. [Diário 1213].

Terço da Misericórdia (todos os dias) Iniciar rezando um Pai nosso, uma Ave Maria e o Credo.

Nas contas grandes (do Pai Nosso) reza-se:
Eterno Pai, eu vos ofereço o Corpo e Sangue, Alma e Divindade de vosso diletíssimo Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e do mundo inteiro.
Nas contas pequenas (da Ave Maria) reza-se: Pela sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro.
No final do terço repetir três vezes: Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro. Amém.

Oração à Mãe de Deus (oração final de todos os dias)
Maria, minha Mãe e Senhora, entrego-Vos a minha alma e o meu corpo, a minha vida e a minha morte e tudo o que vier depois dela. Deposito tudo em Vossas mãos, ó minha Mãe. Cobri a minha alma com o Vosso manto virginal e concedei-me a graça da pureza do coração, da alma e do corpo. Defendei-me com o Vosso poder de todos os inimigos, especialmente daqueles que escondem a própria maldade com a máscara da virtude. Fortalecei minha alma, que a dor não a quebrante. Ó Mãe da Graça, ensinai-me a viver com Deus! Amém.
Oração pelas Almas - Santo Sudário 
Senhor Deus, que nos deixastes os sinais de vossa Paixão Santíssima no Sábado Santo, no qual foi envolto vosso Corpo Santíssimo, quando por José foste baixado da cruz: Concedei-nos, oh! piedosíssimo Senhor! que por vossa morte e sepultura santa, e pelas dores e angústias de vossa Santíssima Mãe Maria Senhora nossa, sejam levadas as almas do Purgatório à glória de vossa Ressurreição, onde vives e reinas com Deus Pai, em unidade com o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém. 

Dai-lhe Senhor a alma de (diz o nome)  o descanso eterno e que a luz perpetua a ilumine. Que a alma de (diz o nome)  e de todos os fieis defuntos pela Misericórdia de Deus, descansem em paz. Amém.

sexta-feira, 30 de março de 2018

Sexta feira santa. 1º dia da novena a Divina Misericórdia.

Amor. Por amor de Vós! ó Santíssima Trindade, ofereço-me como vítima de adoração, como holocausto da minha inteira imolação, e por esse meu aniquilamento de mim mesma, desejo a exaltação do Vosso Nome. Editora Apostolado da Divina Misericórdia. [Diário de Santa Faustina nº 239]. Jesus eu confio em Vós!
 
NOVENA À DIVINA MISERICÓRDIA
“Novena à Divina Misericórdia que Jesus me mandou escrever e rezar antes da Festa da Misericórdia Começa na sexta-feira santa.
Jesus disse a Santa Faustina: Desejo que, durante estes nove dias, conduzas as almas à fonte da Minha misericórdia, a fim de que recebam força, alívio e todas as graças de que necessitam nas dificuldades da vida e, especialmente na hora da morte. Cada dia conduzirás ao Meu Coração um grupo diferente de almas e as mergulharás nesse oceano da Minha misericórdia. Eu conduzirei todas essas almas à Casa de Meu Pai. Procederás assim nesta vida e na futura. Por Minha parte, nada negarei àquelas almas que tu conduzirás à fonte da Minha misericórdia. Cada dia pedirás a Meu Pai, pela Minha amarga Paixão, graças para essas almas.[Diário 1209]. Jesus eu confio em Vós!
Oração à Divina Misericórdia (oração inicial de todos os dias).
Ó Deus de grande misericórdia, bondade infinita, eis que hoje a Humanidade toda clama do abismo de sua miséria à Vossa Misericórdia, à Vossa compaixão, ó Deus, e clama com a potente voz da sua miséria. Ó Deus clemente, não rejeiteis dos exilados desta Terra. Ó Senhor, bondade inconcebível, que conheceis profundamente a nossa miséria e sabeis que, com nossas próprias forças, não temos condições de nos elevar até Vós, por isso Vos suplicamos: adiantai-Vos ao nosso pedido com a Vossa graça e aumentai em nós sem cessar a Vossa misericórdia, a fim de que possamos cumprir fielmente a Vossa santa vontade durante toda a nossa vida e na hora de nossa morte Que o poder da Vossa misericórdia nos defenda dos ataques dos inimigos da nossa salvação, para que aguardemos com confiança, como Vossos filhos, a Vossa última vinda, dia que somente Vós conheceis. E esperamos alcançar tudo o que Jesus prometeu, apesar de toda a nossa miséria, porque Jesus é a nossa Confiança; pelo Seu Coração misericordioso, como por uma porta aberta, entraremos no Céu. [Diário 1570].

PRIMEIRO DIA: Palavras de Jesus: Hoje, traze-Me a humanidade inteira, especialmente todos os pecadores e mergulha-os no oceano da Minha misericórdia. Com isso Me consolarás na amarga tristeza em que Me afunda a perda das almas. [Diário 1210]

Oração de Santa Faustina: Misericordiosíssimo Jesus, de quem é próprio ter compaixão de nós e nos perdoar, não olheis os nossos pecados, mas a confiança que depositamos em Vossa infinita bondade. Acolhei-nos na mansão do vosso compassivo Coração e nunca nos deixeis sair dele. Nós Vó-lo pedimos pelo amor que Vos une ao Pai e ao Espírito Santo.
Eterno Pai, olhai com misericórdia para toda humanidade, encerrada no Coração compassivo de Jesus, mas especialmente para os pobres pecadores. Pela Sua dolorosa Paixão, mostrai-nos a Vossa misericórdia, para que glorifiquemos a onipotência da Vossa misericórdia, por toda a eternidade. Amém. [Diário 1211].

Terço da Misericórdia (todos os dias): Iniciar rezando um Pai nosso, uma Ave Maria e o Creio.
Nas contas grandes (do Pai Nosso) reza-se: Eterno Pai, eu vos ofereço o Corpo e Sangue, Alma e Divindade de vosso diletíssimo Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e do mundo inteiro.

Nas contas pequenas (da Ave Maria) reza-se: Pela sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro.
No final do terço repetir três vezes: Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro. Amém.

Oração à Mãe de Deus (oração final de todos os dias)
Maria, minha Mãe e Senhora, entrego-Vos a minha alma e o meu corpo, a minha vida e a minha morte e tudo o que vier depois dela. Deposito tudo em Vossas mãos, ó minha Mãe. Cobri a minha alma com o Vosso manto virginal e concedei-me a graça da pureza do coração, da alma e do corpo. Defendei-me com o Vosso poder de todos os inimigos, especialmente daqueles que escondem a própria maldade com a máscara da virtude. Fortalecei minha alma, que a dor não a quebrante. Ó Mãe da Graça, ensinai-me a viver com Deus! Amém.

Pelas almas do Purgatório: "Misericordiosíssimo Jesus, que disseste que quereis misericórdia, eis que estou trazendo à morada do vosso compassivo Coração, as almas do purgatório, almas que vos são mui queridas e que, no entanto devem reparar a vossa justiça; que as torrentes de sangue e a água que brotaram do vosso Coração apaguem as chamas do fogo do purgatório, para que também ali seja glorificado o poder da vossa misericórdia".
Dai-lhe Senhor (fala o nome da alma) o descanso eterno e que a luz perpetua a ilumine. Que a alma de (..........) e de todos os fieis defuntos pela Misericórdia de Deus, descansem em paz. Amém.
Oração à Santa Cruz pelas almas
Vos adoro oh! Santa Cruz.
Vos adoro oh! Santa Cruz, que fostes ornada com o Sacratíssimo Corpo de meu Senhor, coberta e tingida com seu Preciosíssimo Sangue.
Vos adoro, meu Deus posto na cruz por mim.Vos adoro oh! Santa Cruz, pelo amor daquele que é meu Senhor. Amém.

Esta oração recitada 33 vezes na Sexta-Feira Santa, libera 33 almas do purgatório.

Recitada 55 vezes em qualquer sexta-feira, libera 5 almas do purgatório. Confirmada pelos Papas: Adriano VI, Gregório XII E Paulo VI.

quinta-feira, 29 de março de 2018

Quinta feira santa.

Jesus, eu confio em Vós! Jesus, amo-Vos de todo o meu coração. Nos momentos mais difíceis, Vós sois minha mãe.
Por amor a Vós, Jesus, estou morrendo hoje inteiramente para mim e começo a viver para a maior glória do Vosso Santo Nome. Editora Apostolado da Divina Misericórdia. [Diário de Santa Faustina nº 239]. Jesus eu confio em Vós!
Cordeiro imolado libertou-nos da morte para a vida
Muitas coisas foram preditas pelos profetas sobre o mistério da Páscoa, que é Cristo,  a quem seja dada a glória pelos séculos dos séculos. Amém (Gl 1,5). Ele desceu dos céus à terra para curar a enfermidade do homem; revestiu-se da nossa natureza no seio da Virgem e se fez homem; tomou sobre si os sofrimentos do homem enfermo num corpo sujeito ao sofrimento, e destruiu as paixões da carne; seu espírito, que não pode morrer, matou a morte homicida.

Foi levado como cordeiro e morto como ovelha; libertou-nos das seduções do mundo, como outrora tirou os israelitas do Egito; salvou-nos da escravidão do demônio, como outrora fez sair Israel das mãos do faraó; marcou nossas almas como sinal do seu Espírito e os nossos corpos com seu sangue.

Foi Ele que venceu a morte e confundiu o demônio, como outrora Moisés ao faraó. Foi Ele que destruiu a iniquidade e condenou a injustiça à esterilidade, como Moisés ao Egito.

Foi Ele que nos fez passar da escravidão para a liberdade, das trevas para a luz, da morte para a vida, da tirania para o reino sem fim, e fez de nós um sacerdócio novo, um povo eleito para sempre. Ele é a Páscoa da nossa salvação.

Foi Ele que tomou sobre si os sofrimentos de muitos: foi morto em Abel; amarrado de pés e mãos em Isaac; exilado de sua terra em Jacó; vendido em José; exposto em Moisés; sacrificado no cordeiro pascal; perseguido em Davi e ultrajado nos profetas.

Foi Ele que se encarnou no seio da Virgem, foi suspenso na cruz, sepultado na terra e, ressuscitando dos mortos, subiu ao mais alto dos céus.

Foi Ele o cordeiro que não abriu a boca, o cordeiro imolado, nascido de Maria, a bela ovelhinha; retirado do rebanho, foi levado ao matadouro, imolado à tarde e sepultado à noite; ao ser crucificado, não lhe quebraram osso algum, e ao ser sepultado, não experimentou a corrupção; mas ressuscitando dos mortos, ressuscitou também a humanidade das profundezas do sepulcro.

Responsório - Rm 3,23-25a; Jo 1,29b

R.  Pois todos os homens pecaram
e carecem da glória de Deus,
sendo justificados, de graça, mediante a libertação,
realizada por meio de Cristo.
* Deus destinou que Cristo fosse, por seu sangue,
a vítima da propiciação,
pela fé que colocamos nele mesmo.
V.  Eis aqui o Cordeiro de Deus,
o que tira o pecado do mundo. * Deus.

Oração: Senhor nosso Deus, amar-vos acima de tudo é ser perfeito; multiplicai em nós a vossa graça e concedei, aos que firmamos nossa esperança na morte do vosso Filho, alcançarmos por sua ressurreição aqueles bens que na fé buscamos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Liturgia das horas
“A instituição da Eucaristia, é a grande oração 
de Jesus e da Igreja”  
A meditação de Bento XVI durante a Audiência Geral de 11 janeiro 2012. Cidade do Vaticano.
Queridos irmãos e irmãs,
No nosso caminho de reflexão sobre a oração de Jesus apresentada nos Evangelhos, queremos meditar hoje sobre o momento, particularmente solene, da sua oração na última Ceia. A cena temporal e emocional do momento no qual Jesus se despede dos amigos é a iminência da sua morte que Ele sente próxima naquele momento. Há muito tempo Jesus já tinha começado a falar da sua paixão e procurou envolver sempre mais os seus discípulos nesta prospectiva. O Evangelho segundo Marcos narra que desde o início da viagem em direção a Jerusalém, nos vilarejos da distante Cesareia de Filipe, Ele tinha começado a ensinar-lhes que o Filho do Homem deveria sofrer muito e ser rejeitado pelos anciãos do povo, pelos sumo sacerdotes e pelo escribas, ser morto e depois de três dias, ressuscitar (Mc 8,31). Além disso, exatamente nos dias nos quais se preparava para se despedir dos discípulos, a vida do povo estava marcada pela proximidade da Páscoa, ou seja, pelo memorial da libertação de Israel do Egito. Essa libertação experimentada no passado e esperada de novo no presente e para o futuro, se tornava viva nas celebrações familiares da Páscoa. A ultima ceia se insere neste contexto, mas com uma novidade de fundo. Jesus olha para a sua paixão, morte e ressurreição plenamente consciente. Ele quer viver esta ceia com seus discípulos, Jesus celebra a sua Páscoa, antecipa a sua Cruz e a sua Ressurreição.
Essa novidade nos vem evidenciada pela cronologia da Ultima ceia no Evangelho de São João, o qual não a descreve como ceia pascal, exatamente porque Jesus pretende inaugurar algo novo, celebrar a Sua Páscoa, ligada certamente aos eventos do Êxodo. E para João, Jesus morreu na cruz exatamente no momento no qual no templo de Jerusalém eram imolados os cordeiros pascais.
Qual é então o núcleo desta ceia? São os gestos do partir o pão, do distribui-lo aos seus e do partilhar o cálice de vinho com as palavras que os acompanham e no contexto de oração no qual se colocam: é a instituição da Eucaristia, é a grande oração de Jesus e da Igreja. Mas olhemos mais profundamente para este momento.
Antes de tudo, as tradições neotestamentárias da Instituição da Eucaristia indicam na oração que introduz os gestos e as palavras de Jesus sobre o pão e sobre o vinho, usam dois verbos paralelos e complementários. Paulo e Lucas falam de eucaristia/agradecimento: “Tomou o pão, deu graças, o partiu e deu-lhes” (Luc 22,19). Marcos e Mateus, ao invés disso, sublinham o aspecto de benção/eulogia: “Tomou o pão, proferiu a benção, o partiu e deu-lhes" (Mc14,22). Ambos os termos gregos eucaristéin e eulogéin têm a ver com a beraka hebraica, isto é, a grande oração de agradecimento e de benção da tradição de Israel que inaugurava as grandes refeições. As duas diferentes palavras gregas indicam as duas direções intrínsecas e complementares desta oração. A beraka, de fato, é antes de tudo agradecimento e louvor que sobe a Deus para o dom recebido: na Ultima Ceia de Jesus, se trata do pão – trabalhado pelo trigo que Deus faz germinar e crescer na terra e pelo vinho produzido e maturado nas videiras. Essa oração de louvor e agradecimento, que se eleva para Deus, retorna como benção, que provém de Deus sobre o dom e o enriquece. O agradecer, louvar a Deus, se torna benção, e a oferta doada a Deus retorna ao homem abençoada pelo Onipotente. As palavras da instituição da Eucaristia se colocam neste contexto de oração; na mesma oração , o louvor e a benção da beraka se tornam benção e transformação do pão e do vinho no Corpo e no Sangue de Jesus.
Antes das palavras da instituição vem os gestos: aquele do partir do pão e do oferecer o vinho. Quem parte o pão e passa o cálice é chefe de família, que acolhe à sua mesa os familiares, mas estes gestos também são de hospitalidade, de acolhida à comunhão com o estrangeiro, que não faz parte da casa. Esses mesmo gestos, na ceia com a qual Jesus se despede dos seus, adquirem uma profundidade nova. Ele dá o sinal visível da acolhida à mesa na qual Deus se doa. Jesus no pão e no vinho oferece e comunica si mesmo.
Mas como pode realizar-se tudo isto? Como pode Jesus dar, naquele mesmo, Si mesmo? Jesus sabe que a vida está para ser-lhe tirada através do suplício da cruz, a pena capital dos homens não livres, aquela que Cicerone definia a mors turpissima crucis (morte vergonhosa da cruz). Com os dons do pão e do vinho oferecidos na Ultima Ceia, Jesus antecipa a sua morte e a sua ressurreição realizando aquilo que havia dito no discurso do Bom Pastor: “Eu dou a minha vida para depois tomá-la de novo. Ninguém me tira: eu a dou. Tenho o poder de dá-la e o poder de tomá-la de novo. Este é o mandamento que recebi do meu Pai” (Jo 10, 17-18). Ele, portanto, oferece antecipadamente a vida que lhe será tirada e deste modo transforma a sua morte violenta em um ato livre de doação pelos outros e aos outros. A violência suportada se transforma em sacrifício ativo, livre e redentor.
Mais uma vez na oração, iniciada segundo as formas rituais da tradição bíblica, Jesus mostra a sua identidade e a determinação de cumprir até o fim a sua missão de amor total, de oferta em obediência à vontade do Pai. A profunda originalidade do dom de si aos Seus, através do memorial eucarístico, é o cume da oração que caracteriza na ceia do adeus com os seus. Contemplando os gestos e as palavras de Jesus naquela noite, vemos claramente que o relacionamento intimo e constante com o Pai é o lugar onde Ele realiza o gesto de deixar aos seus e a cada um de nós, o Sacramento do Amor, o “Sacramentum caritatis”. Por duas vezes no cenáculo ressoam as palavras: “Fazei isto em memória de mim” (I Cor 11, 24.25). Com o dom de si, Ele celebra a sua Páscoa, se tornando o verdadeiro Cordeiro que leva à plenitude todo o culto antigo. Por isto São Paulo falando aos cristãos de Corinto afirma: “Cristo, nossa Páscoa (o nosso cordeiro pascal!) foi imolado! Celebremos, portanto, a festa com ázimos de sinceridade e de verdade (I Cor 5, 7-8).
O evangelista Lucas conservou um outro elemento precioso dos eventos da Última Ceia, que nos permite ver a profundidade comovente da oração de Jesus para os seus naquela noite, a atenção por cada um. Partindo da oração de agradecimento e benção, Jesus chega ao dom eucarístico, ao dom de si mesmo e, enquanto doa a realidade sacramental decisiva, se dirige a Pedro. Ao final da ceia, ele diz: “Simão, Simão, eis: Satanás vos reclamou para vos peneirar como o trigo; mas eu orei por ti, para que tua fé não desfaleça. E tu, por tua vez, confirma os teus irmãos” (Lucas 22,31-32). A oração de Jesus, quando se aproxima a prova também para os seus discípulos, os sustenta diante da fraqueza, da fadiga de compreender que a via de Deus passa através do Mistério Pascal de morte e ressurreição, antecipado na oferta do pão e do vinho. A Eucaristia é alimento dos peregrinos que se torna força também para quem está cansado, desorientado, esgotado. E a oração é particularmente por Pedro, para que, uma vez convertido, confirme os irmãos na fé. O evangelista Lucas recorda que foi exatamente o olhar de Jesus a procurar o rosto de Pedro no momento no qual ele havia apenas consumado a sua tríplice negação, para dar-lhe força de retomar o caminho em direção à Ele: ”Naquele instante, enquanto ainda falava, um galo cantou. Então o Senhor se voltou e fixou o olhar em Pedro, e Pedro se recordou da palavra que o Senhor lhe havia dito (Lucas 22,60-61).
Queridos irmãos e irmãs, participando da Eucaristia, vivemos em modo extraordinário a oração que Jesus fez e continuamente faz por cada um a fim que o mal, que todos encontramos na vida, não tenha a vitória e possa agir em nós a força transformante da morte a da ressurreição de Cristo. Na Eucaristia, a Igreja responde ao mandamento de Jesus: “Fazei isto em memória de mim” (Luc 22,19; cfr I Cor 11, 24-26); repete a oração de agradecimento e de benção e, com ela, as palavras da transubstanciação do pão e do vinho no Corpo e Sangue do Senhor. As nossas Eucaristias estão ligadas a este momento de oração, um unir-se sempre de novo à oração de Jesus. Desde o início, a Igreja compreendeu as palavras de consagração como parte da oração feita junto a Jesus, como parte central do louvor repleto de gratidão, através do qual o fruto da terra e do trabalho do homem nos vem novamente doado por Deus como corpo e sangue de Jesus, como auto-doação de Deus mesmo no amor acolhedor do Filho (Jesus de Nazaré II, pag. 146). Participando da Eucaristia, nutrindo-nos da Carne e do Sangue do Filho de Deus, unimos a nossa oração àquela do Cordeiro pascal na sua noite suprema, para que a nossa vida não seja perdida, apesar das nossas fraquezas e das nossas infidelidades, mas venha transformada.
Queridos amigos, peçamos ao Senhor depois de estarmos devidamente preparados, também com o Sacramento da Penitência, que a nossa participação à sua Eucaristia, indispensável para a vida do cristão seja sempre o ponto mais alto de toda a nossa oração. Pedimos que, unidos profundamente à sua mesma oferta ao Pai, que possamos também nós transformar as nossas cruzes em sacrifício livre e responsável, de amor a Deus e aos irmãos. Obrigado.
Ao final da Catequese, o Papa dirigiu-se aos peregrinos de língua portuguesa:
Saúdo cordialmente os peregrinos de língua portuguesa, desejando-vos que o ponto mais alto da vossa oração seja uma digna participação na Eucaristia para poderdes, também vós, transformar as cruzes da vossa vida em sacrifício livre de amor a Deus e aos irmãos. Obrigado pela vossa presença. Ide com Deus.
Fonte:https://pt.zenit.org/articles/a-instituicao-da-eucaristia-e-a-grande-oracao-de-jesus-e-da-igreja/

quarta-feira, 28 de março de 2018

Quarta feira santa.

 
Palavras de Nosso Senhor durante os votos perpétuos: Esposa Minha, os nossos corações estão unidos pelos séculos. Lembra-te a Quem fizestes os votos... nem tudo pode ser dito. Eis o meu pedido, quando me prostrei em cruz debaixo da mortalha: Pedi que Senhor me conceda a graça de nunca O ofender, voluntária e conscientemente, nem com o mais leve pecado, nem mesmo com uma imperfeição. Editora Apostolado da Divina Misericórdia. [Diário de Santa Faustina nº 239]. Jesus eu confio em Vós!
QUARTA-FEIRA SANTA – MEDITAÇÃO 
 Dor de Maria Santíssima — Encontro com Jesus, que carrega a cruz.
Vidimus eum, et non erat aspectus, et desideravimus eum — “Vimo-Lo, e não havia nele formosura, e por isso nós O estranhamos” (Is. 53, 2).

Sumário. Consideremos o encontro que no caminho do Calvário teve o Filho com sua Mãe. Jesus e Maria olham-se mutuamente, e estes olhares são como outras tantas setas que lhes traspassam o Coração amante. Se víssemos uma leoa que vai após seu filho conduzido à morte, aquela fera havia de inspirar-nos compaixão. E não nos moverá à ternura ver Maria que vai após o seu Cordeiro imaculado, enquanto o conduzem à morte por nós? Tenhamos compaixão, e procuremos também acompanhar a seu Filho e a ela, levando com paciência a cruz que nos dá o Senhor.

I. Medita São Boaventura que a Bem-aventurada Virgem passou a noite que precedia a Paixão de seu Filho sem tomar descanso e em dolorosa vigília. Chegada a manhã, os discípulos de Jesus Cristo vieram a esta aflita Mãe: um a referir-lhe os maus tratamentos feitos a seu Filho na casa de Caifás, outro os desprezos que recebeu de Herodes, mais outro a flagelação ou a coroação de espinhos. Numa palavra, cada um dava a Maria uma nova informação, cada qual mais dolorosa, verificando-se nela o que Jeremias tinha predito: Non est qui consoletur eam ex omnibus caris eius (1) — “Não há quem a console entre todos os seus queridos”.

Veio finalmente São João e lhe disse: “Ah, Mãe dolorosa! Teu Filho já foi condenado à morte, e já saiu, levando Ele mesmo a sua cruz para ir ao Calvário. Vem, se O queres ver e dar-Lhe o último adeus, em alguma rua, por onde tenha de passar”.

Ao ouvir isto, Maria parte com João; e pelo sangue de que estava a terra borrifada conhece que o Filho já por ali tinha passado. A Mãe aflita toma por uma estrada mais breve e coloca-se na entrada de uma rua para se encontrar com o aflito Filho, nada se-lhe dando das palavras insultuosas dos judeus, que a conheciam como mãe do condenado. — Ó Deus, que causa de dor foi para ela a vista dos cravos, dos martelos, das cordas e dos outros instrumentos funestos da morte de seu Filho! Como que uma espada foi ao seu coração o ouvir a trombeta, que andava publicando a sentença pronunciada contra o seu Jesus.

Mais eis que já, depois de terem passado os instrumentos e os ministros da justiça, levanta os olhos e vê, ó Deus! Um homem todo cheio de sangue e de chagas, dos pés até a cabeça, com um feixe de espinhos na cabeça e dois pesados madeiros sobre os ombros. Olha para Ele, e quase não O conhece, dizendo então com Isaías: Vidimus eum, et non erat aspectus (2) — “Nós O vimos e não havia n’Ele formosura”. Mas finalmente o amor lho faz reconhecer e o Filho, tirando um grumo de sangue dos olhos, como foi revelado a Santa Brígida, encarou a Mãe e a Mãe encarou o Filho. Ó olhares dolorosos, com que, como tantas flechas, foram então traspassadas aquelas almas amantes!

II. Queria a divina Mãe abraçar a Jesus, como diz Santo Anselmo; mas os insolentes servos a repelem com injúrias, e empurram para diante o Senhor aflitíssimo. Maria, porém, segue — muito embora preveja que a vista de seu Jesus moribundo lhe causaria uma dor tão acerba, que a tornaria rainha dos mártires. O Filho vai adiante, e a Mãe tomando também a sua cruz, no dizer de São Guilherme, vai após Ele, para ser crucificada com Ele.

Se víssemos uma leoa que vai após o filho conduzido à morte, aquela fera nos causaria compaixão. E não nos inspirará compaixão o ver Maria, que vai após o seu Cordeiro imaculado, enquanto o levam a morrer por nós? Tenhamos compaixão por ela, e procuremos também acompanhar o Filho e a Mãe, levando com paciência a cruz que nos envia o Senhor. — Pergunta São João Crisóstomo, porque nas outras penas Jesus Cristo quis ser só, mas a levar a Cruz quis ser ajudado pelo Cirineu? E responde: Ut intelligas, Christi crucem non sufficere sinne tua: Não basta para nos salvar só a cruz de Jesus Cristo, se nós não levamos com resignação até a morte também a nossa.

Minha dolorosa Mãe, pelo merecimento da dor que sentistes ao ver o vosso amado Filho levado à morte, impetrai-me a graça de levar também com paciência as cruzes que Deus me envia. Feliz de mim, se souber acompanhar-vos com a minha cruz até a morte! Vós e Jesus, sendo inocentes, levastes uma cruz muito pesada, e eu pecador, que tenho merecido o inferno, recusarei a minha? Ah, Virgem imaculada, de vós espero socorro, para sofrer com paciência as cruzes. 

Thren. 1, 2.
2. Is. 53, 2.
Meditações: Para todos os Dias e Festas do Ano: Tomo I – Santo Afonso

terça-feira, 27 de março de 2018

Terça feira santa.

Hoje, a minha alma mergulhou em Vós como no meu único tesouro. O meu amor não conhece obstáculos em dar provas de amor ao seu Amado. Editora Apostolado da Divina Misericórdia. [Diário de Santa Faustina nº 239]. Jesus eu confio em Vós!
Há uma só morte que resgata o mundo e uma só ressurreição dos mortos
O desígnio de nosso Deus e Salvador em relação ao homem consiste em levantá-lo de sua queda e fazê-lo voltar, do estado de inimizade ocasionado por sua desobediência, à intimidade divina. A vinda de Cristo na carne, os exemplos de sua vida apresentados pelo Evangelho, a paixão, a cruz, o sepultamento e a ressurreição não tiveram outro fim senão salvar o homem, para que, imitando a Cristo, ele recuperasse a primitiva adoção filial.
Portanto, para atingir a perfeição, é necessário imitar a Cristo, não só nos exemplos de mansidão, humildade e paciência que ele nos deu durante a sua vida, mas também imitá-lo em sua morte, como diz São Paulo, o imitador de Cristo: Tornando-me semelhante a ele na sua morte, para ver se alcanço a ressurreição dentre os mortos (Fl 3,10).
Mas como poderemos assemelhar-nos a Cristo em sua morte? Sepultando-nos com ele por meio do batismo. Em que consiste este sepultamento e qual é o fruto dessa imitação? Em primeiro lugar, é preciso romper com a vida passada. Mas ninguém pode conseguir isto se não nascer de novo, conforme a palavra do Senhor, porque o renascimento, como a própria palavra indica, é o começo de uma vida nova. Por isso, antes de começar esta vida nova, é preciso pôr fim à antiga. Assim como, no estádio, os que chegam ao fim da primeira parte da corrida, costumam fazer uma pequena pausa e descansar um pouco, antes de iniciar o retorno, do mesmo modo, era necessário que nesta mudança de vida interviesse a morte, pondo fim ao passado para começar um novo caminho.
E como imitar a Cristo na sua descida à mansão dos mortos? Imitando no batismo o seu sepultamento. Porque os corpos dos batizados ficam, de certo modo, sepultados nas águas. O batismo simboliza, pois, a deposição das obras da carne, segundo as palavras do Apóstolo: Vós também recebestes uma circuncisão, não feita por mão humana, mas uma circuncisão que é de Cristo, pela qual renunciais ao corpo perecível. Com Cristo fostes sepultados no batismo (Cl 2,11-12). Ora, o batismo, por assim dizer, lava a alma das manchas contraídas por causa das tendências carnais, conforme está escrito: Lavai-me e mais branco do que a neve ficarei (Sl 50,9). Por isso, reconhecemos um só batismo de salvação, já que é uma só a morte que resgata o mundo e uma só a ressurreição dos mortos, das quais o batismo é figura.

Responsório - Rm 6,3.5.4a
R.  Batizados em Cristo Jesus,
em sua morte nós fomos imersos.
* Se com ele nós somos um só,
por morte que é como a sua,
com ele seremos um só, por ressurreição como a sua.
V.  No batismo nós fomos, irmãos,
sepultados com ele na morte.
* Se com ele. 

Oração: Deus eterno e todo-poderoso, dai-nos celebrar de tal modo os mistérios da paixão do Senhor, que possamos alcançar vosso perdão. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. 
Fonte: Liturgia das horas.

segunda-feira, 26 de março de 2018

Segunda feira santa.

1933, V ano. 1 dia
União com Jesus no dia dos votos perpétuos. Ó Jesus, a partir de agora o Vosso Coração é propriedade minha e o meu coração é vossa propriedade exclusiva. Só a invocação do Vosso Nome, Jesus, já é uma delícia para o meu coração. Realmente, não conseguiria viver um só momento sem Vós, ó Jesus! Editora Apostolado da Divina Misericórdia. [Diário de Santa Faustina nº 239]. Jesus eu confio em Vós!
SEMANA SANTA TEMPO DE REFLEXÃO
“Ouve-me, Senhor, pois tua piedade é benigna,
conforme tua grande misericórdia olha para mim” (Sl 68, 17).

Celebrar a Semana Santa é celebrar a vitória de Cristo em nossa vida. Cada um de nós é convidado a recomeçar, a deixar o pecado e iniciar uma vida nova; por isso, vivamos com intensidade a Paixão de Cristo, que é uma via de dor, mas também o caminho da esperança e salvação.

Estamos no tempo oportuno para refletirmos a nossa vida e nos determinar a morrer para o pecado, assumindo uma vida nova em Cristo. “Nestes dias do Tríduo Sagrado, não nos limitemos a celebrar a Paixão do Senhor, mas entremos no mistério, façamos nossos os Seus sentimentos e as Suas atitudes. Assim, a nossa Páscoa será feliz” (Papa Francisco).

Jesus, eu confio em Vós!

Reta final da Quaresma: alguns desafios para a Semana Santa
1) Leia o Evangelho de São João inteiro.
São João é o Evangelho da Semana Santa por excelência. Leia-o do início ao fim. São apenas 25 páginas. Leia mesmo!

2) Participe em duas das três liturgias maiores desta semana.
São elas o Lava-pés na Quinta-Feira Santa, à noite; a celebração da Sexta-Feira Santa; e a Vigília Pascal, no Sábado à noite.

3) Leve consigo um amigo  para uma destas liturgias.
São liturgias poderosas! Preparem-se para conversões.

4) Na Sexta-Feira Santa, faça jejum completo.
Se não tem nenhum problema de saúde que o impeça, desafie-se a ficar sem qualquer refeição, lanchinho matutino ou vespertino, suco, calorias, desde a noite da Quinta-Feira Santa até o Sábado de manhã. Vamos experimentar tomar apenas chá ou café pela manhã. Faremos uma experiência espiritual profunda para entrar na Paixão de Cristo na Sexta-Feira Santa. Reforçando: se tiver problemas de saúde, não faça isto. Mas se estiver relativamente saudável, experimente. Toda pessoa que dispõe de alimentos deveria passar pela experiência de sentir fome durante um dia inteiro. Não diga a ninguém que está fazendo esse jejum. Que seja pessoal e privado.

5) Ofereça o seu jejum da Sexta-Feira Santa pela intenção número 1 da sua vida.
Que seja grandiosa! Reze por um milagre! Deus gosta imensamente de responder a orações gigantes, porque elas revelam a nossa humildade. Não podemos receber mérito por favores gigantes.

Uma abençoada Semana Santa a nós!
Fonte:http://www.verbodivino.org.br/Portal/index.php/8-noticias-da-igreja/115-semana-santa-tempo-de-reflexao

Novena "Almas Aflitas"
Segunda-feira, dia dedicado as Almas do Purgatório.
"Pai Eterno, eu vos ofereço o sangue de nosso Senhor Jesus Cristo, intercedei pelas almas aflitas.
E vós, almas aflitas, ide perante a Deus e pedi a graça que necessito (fazer o pedido)". Rezar: Pai Nosso, Ave Maria e o Glória.

“Dai Senhor as almas o descanso eterno e que a luz perpétua as ilumine, Descansem em paz. Amém”.

domingo, 25 de março de 2018

Domingo de Ramos

Oração durante a Santa Missa, no dia dos votos perpétuos. Jesus, depósito hoje o meu coração na pátena na qual está colocado o Vosso Coração e ofereço-me hoje juntamente Convosco a Deus Pai,Vosso e meu, como sacrifício de amor e adoração. Pai de misericórdia, olhai para o sacrifício do meu coração, mas através da Chaga do Coração, mas através da Chaga do Coração de Jesus. Editora Apostolado da Divina Misericórdia. [Diário de Santa Faustina nº 239]. Jesus eu confio em Vós!
Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo 
segundo São Marcos 
Proclamação do Evangelho de Marcos 15,1-39 

N (Narrador): Paixão de nosso Senhor Jesus Cristo segundo Marcos – 1 Logo pela manhã, os sumos sacerdotes, com os anciãos, os mestres da lei e todo o sinédrio, reuniram-se e tomaram uma decisão. Levaram Jesus amarrado e o entregaram a Pilatos. 2 E Pilatos o interrogou:

L (Leitor): Tu és o rei dos judeus?

N: Jesus respondeu:

P (Presidente): Tu o dizes.

N: 3 E os sumos sacerdotes faziam muitas acusações contra Jesus. 4 Pilatos o interrogou novamente:

L: Nada tens a responder? Vê de quanta coisa te acusam!

N: 5 Mas Jesus não respondeu mais nada, de modo que Pilatos ficou admirado. 6 Por ocasião da Páscoa, Pilatos soltava o prisioneiro que eles pedissem. 7 Havia então um preso, chamado Barrabás, entre os bandidos, que, numa revolta, tinha cometido um assassinato. 8 A multidão subiu a Pilatos e começou a pedir que ele fizesse como era costume. 9 Pilatos perguntou:

L: Vós quereis que eu solte o rei dos judeus?

N: 10 Ele bem sabia que os sumos sacerdotes haviam entregado Jesus por inveja. 11 Porém os sumos sacerdotes instigaram a multidão para que Pilatos lhes soltasse Barrabás. 12 Pilatos perguntou de novo:

L: Que quereis então que eu faça com o rei dos Judeus?

N: 13 Mas eles tornaram a gritar:

G (Grupo ou assembleia): Crucifica-o!

N: 14 Pilatos perguntou:

L: Mas que mal ele fez?

N: Eles, porém, gritaram com mais força:

G: Crucifica-o!

N: 15 Pilatos, querendo satisfazer a multidão, soltou Barrabás, mandou flagelar Jesus e o entregou para ser crucificado. 16 Então os soldados o levaram para dentro do palácio, isto é, o pretório, e convocaram toda a tropa. 17 Vestiram Jesus com um manto vermelho, teceram uma coroa de espinhos e a puseram em sua cabeça. 18 E começaram a saudá-lo:

G: Salve, rei dos judeus!

N: 19 Batiam-lhe na cabeça com uma vara. Cuspiam nele e, dobrando os joelhos, prostravam-se diante dele. 20 Depois de zombarem de Jesus, tiraram-lhe o manto vermelho, vestiram-no de novo com suas próprias roupas e o levaram para fora, a fim de crucificá-lo. 21 Os soldados obrigaram certo Simão de Cirene, pai de Alexandre e de Rufo, que voltava do campo, a carregar a cruz. 22 Levaram Jesus para o lugar chamado Gólgota, que quer dizer “Calvário”. 23 Deram-lhe vinho misturado com mirra, mas ele não o tomou. 24 Então o crucificaram e repartiram as suas roupas, tirando a sorte, para ver que parte caberia a cada um. 25 Eram nove horas da manhã quando o crucificaram. 26 E ali estava uma inscrição com o motivo de sua condenação: “O rei dos judeus”. 27 Com Jesus foram crucificados dois ladrões, um à direita e outro à esquerda. (28) 29 Os que por ali passavam o insultavam, balançando a cabeça e dizendo:

G: Ah! Tu que destróis o templo e o reconstróis em três dias, 30 salva-te a ti mesmo, descendo da cruz!

N: 31 Do mesmo modo, os sumos sacerdotes, com os mestres da lei, zombavam entre si, dizendo:

G: A outros salvou, a si mesmo não pode salvar! 32 O Messias, o rei de Israel… que desça agora da cruz, para que vejamos e acreditemos!

N: Os que foram crucificados com ele também o insultavam. 33 Quando chegou o meio-dia, houve escuridão sobre toda a terra, até as três horas da tarde. 34 Pelas três da tarde, Jesus gritou com voz forte:

P: Eloi, Eloi, lamá sabactâni?

N: Que quer dizer: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?” 35 Alguns dos que estavam ali perto, ouvindo-o, disseram:

G: Vejam, ele está chamando Elias!

N: 36 Alguém correu e embebeu uma esponja em vinagre, colocou-a na ponta de uma vara e lhe deu de beber, dizendo:

L: Deixai! Vamos ver se Elias vem tirá-lo da cruz.

N: 37 Então Jesus deu um forte grito e expirou.

Todos se ajoelham ou se inclinam por um instante.

N: 38 Nesse momento a cortina do santuário rasgou-se de alto a baixo, em duas partes. 39 Quando o oficial do exército, que estava bem em frente dele, viu como Jesus havia expirado, disse:

L: Na verdade, este homem era Filho de Deus!

N: Palavra da salvação. Glória a Vós Senhor.
VATICANO, 09 Abril de 2017 Neste Domingo de Ramos, ou Domingo da Paixão, o Papa Francisco incentivou os cristãos a seguir Jesus e a carregar a cruz com paciência, sem recusá-la.
Para seguir fielmente a Jesus, peçamos a graça de o fazer não por palavras mas com as obras, e ter a paciência de suportar a nossa cruz: não a recusar nem jogar fora, mas, com os olhos fixos n’Ele, aceitá-la e carregá-la dia após dia”.
Fonte:http://www.acidigital.com

sábado, 24 de março de 2018

Coração de Maria, perfeita imagem do Coração de Jesus, rogai por nós!

Á noite, Jesus, amanhã cedo vou fazer os votos perpétuos. Invoquei o Céu e a Terra e convoquei tudo o que existe para agradecer a Deus por essa grande e incompreensível graça e, então, ouvi as palavras: Minha filha, o teu coração é o céu para Mim. Mais um momento de oração e preciso sair, porque de toda a parte mandam a gente embora; estão preparando tudo para o dia de amanhã, a capela, o refeitório, a sala, a cozinha, e nós temos que ir dormir.Mas não é possível conciliar o sono. A felicidade tirou-me o sono. Pensava: como será no Céu, se já aqui, neste exílio. Deus enche a minha alma de tal modo? Editora Apostolado da Divina Misericórdia. [Diário de Santa Faustina nº 238]. Jesus eu confio em Vós!
Oração ao Imaculado Coração 
de Maria para pedir um favor  
Coração Imaculado de Maria!, transbordante de amor a Deus e à humanidade, e de compaixão pelos pecadores, me consagro inteiramente a Vós. 
Vos confio a salvação de minha alma. 
Que meu coração esteja sempre unido ao vosso, para que me separe do pecado, ame mais a Deus e ao próximo e alcance a vida eterna juntamente com aqueles que amo. 
Medianeira de todas as graças, e Mãe de misericórdia, recordai o tesouro infinito que vosso divino Filho tem merecido com seus sofrimentos e que nos confiou a Vós como seus filhos. 
Cheios de confiança em vosso maternal Coração, que venero e amo, recorro a Vós em minhas necessidades. 
Pelos méritos de vosso amável e Imaculado Coração e por amor ao Sagrado Coração de Jesus, obtende a graça que peço (mencionar aqui o favor que se deseja) 
Mãe amadíssima, se o que peço não for conforme à vontade de Deus, intercedei para que se conceda o que seja para a maior glória de Deus e o bem de minha alma. 
Que eu experimente a bondade maternal de vosso Coração e o poder de sua pureza intercedendo ante Jesus agora em minha vida e na hora de minha morte. Amém 

Coração de Maria, perfeita imagem do Coração de Jesus, fazei que nossos corações sejam semelhantes aos vossos. 

sexta-feira, 23 de março de 2018

Porque sou tão miserável e pequena, tenho o direito de contar com a Vossa infinita misericórdia.

Hora Santa. Nessa hora de adoração conheci todo o abismo da minha miséria; tudo o que há de bom em mim é Vosso, Senhor mas porque sou tão miserável e pequena, tenho o direito de contar com a Vossa infinita misericórdia. Editora Apostolado da Divina Misericórdia. [Diário de Santa Faustina nº 237]. Jesus eu confio em Vós!
Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.

Oração: Deus onipotente e eterno, olhai para o coração de vosso Filho diletíssimo e para os louvores e as satisfações que ele, em nome dos pecadores, vos tributa; e aos que imploram a vossa misericórdia concedei o benigno o perdão em nome do vosso mesmo Filho Jesus Cristo, que convosco vive e reina em união com o Espírito Santo, Deus por todos os séculos dos séculos. Amém.
São Turíbio de Mongrovejo, foi escolhido bispo e enviado ao Peru; era um homem apostólico
De origem espanhola, nasceu no ano de 1538. Cresceu muito bem educado dentro de uma formação cristã e humana, estudou Direito e prestou muitos serviços nessa área, sempre buscando dar testemunho cristão no ambiente em que se encontrava.

Turíbio ajudou até o rei Felipe, mas o chamado à vida dedicada ao Senhor, dentro do ministério sacerdotal, falou mais forte. Renunciou à sua profissão e, como sacerdote, foi escolhido bispo e enviado ao Peru. Era um homem apostólico.

Deparou-se com muitas injustiças: indígenas oprimidos, pobres abandonados. Então ele, no anúncio e na denúncia, passou a ser respeitado e ouvido por muitos.

Sem interesses e sem comungar com o poder opressor, ele deixou um marco para toda a América: de que o mundo precisa de santos, e isso só é possível na misericórdia, no amor, na verdade, no anúncio e na coragem de denunciar.

Depois de uma grave enfermidade, faleceu em 1606.
São Turíbio de Mongrovejo, rogai por nós!


OREMOS: Ó Deus, que aos vossos pastores associastes São Turíbio de Mogrovejo, animado de ardente caridade e da fé que vence o mundo, daí-nos, por sua intercessão, perseverar na caridade e na fé, para participarmos de sua glória. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

quinta-feira, 22 de março de 2018

Quaresma, tempo privilegiado para a oração e adoração.

Oh! como são enganosas as aparências e injustos os julgamentos! Oh! Quantas vezes a virtude sofre opressão, só porque fica silenciosa. Conviver sinceramente com aqueles que sempre ferem, exige uma grande renúncia. A gente sente que está perdendo sangue, e não se vêem as feridas. Ó Jesus, quantas destas coisas nos desvendará apenas o último dia. E que alegria, pois nenhum dos nossos esforços se perderá. Editora Apostolado da Divina Misericórdia. [Diário de Santa Faustina nº 236]. Jesus eu confio em Vós!
ORAÇÃO E ADORAÇÃO PARA O TEMPO DA QUARESMA
A Quaresma é um tempo de preparação para os mistérios da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus. É um tempo privilegiado para a oração, buscando-se nesta a força transformadora da graça de Deus e a Sua vontade para as nossas vidas. 
“Aqui estou, meu Senhor e meu Deus, perante este altar, onde vos conservais dia e noite por seu amor. Sois a fonte de todos os bens, o médico para todos os males, o tesouros de todos os pobres: aos vossos pés está hoje um pecador, de todos o mais pobre e enfermo, que implora a vossa piedade; tende compaixão de mim. Suscitai em meu coração o espírito do Jejum, caridade e oração. Que este tempo quaresmal (reta final) possa ser de conversão e  busca de Vosso reino”. 
Tende misericórdia, Senhor, tende misericórdia! Fazei que vos sigamos com amor e fé, justiça e humildade, com autodomínio, fidelidade e coragem! Que nesta quaresma possamos ir ao Vosso encontro, silenciosamente. Dai-nos um espírito puro para ver-Vos; um espírito humilde para ouvir-Vos, um espírito amoroso para servir-Vos e um espírito de  para amar-Vos. 
Ó Pai, nesta Quaresma, ouvi nossos pedidos: na mais contrita prece nos vedes reunidos. Sondais as nossas almas, na fé tão inconstante: se para vós se voltam, mudai-as quanto antes. Pecamos, na verdade, tão longe da virtude: Senhor, por vosso nome, a todos dai saúde. Fazei que nosso corpo, enfim disciplinado, o dia todo fuja da culpa e do pecado. Que o tempo da Quaresma nos leve à santidade, e assim possamos louvar a glória da Trindade.  
“Coloquemo-nos sob as salutares influências do Sol Eucarístico e tudo será renovado!” Amém!
Meu Deus! Eu creio, adoro, espero e amo-Vos; peço-Vos perdão para os que não creem, não adoram, não esperam e não Vos amam" (3 vezes)
Graças e louvores se deem a todo o momento ao Santíssimo e Diviníssimo Sacramento (3x). Glória ao Pai ao Filho e ao Espírito Santo. Assim como era no princípio, agora e sempre e por todos os séculos dos séculos. Amém.