quarta-feira, 24 de março de 2021

Papa Francisco: Quem quiser ver Jesus, olhe para a cruz.

 

Fiz uma hora de adoração em ação de graças pelas graças que me foram concedidas e por toda aquela doença; a doença é também uma grande graça. Estive doente quatro meses, mas não me lembro de ter perdido um minuto desse tempo. Tudo foi por Deus e pelas almas. Desejo ser-Lhe fiel em toda parte. 

Durante essa adoração conheci toda a proteção e a bondade com que Jesus envolvia-me e defendia-me de todo o mal. Especialmente agradeço-Vos, Jesus, por me terdes visitado no meu isolamento e Vos agradeço por terdes inspirado as minhas superioras que me enviaram para fazer esse tratamento. Concedei-lhes, Jesus, a Vossa bênção onipotente e recompensai todos os prejuízos que tiveram por mim. Editora Apostolado da Divina Misericórdia. [Diário de Santa Faustina nº 1062]. Jesus eu confio em Vós.


Neste ano dedicado a São José, que é o santo esposo de Nossa Senhora, Pai adotivo de Jesus e Padroeiro da Igreja, rezemos com devoção:

Ó São José, esposo da Virgem Mãe de Deus, a mais gloriosa advogada de todos os que estão em perigo ou em sua derradeira agonia e a mais fiel protetora de todos os servos de Maria, vossa amada esposa! Na presença de Jesus e Maria, a partir deste momento, eu vos escolho como meu poderoso patrono e advogado, a fim de que obter a graça de uma morte feliz. Decido firmemente e pretendo nunca vos abandonar, nem dizer ou fazer qualquer coisa contra a vossa honra. Recebei-me, portanto, como vosso servo constante e recomendai-me à proteção constante de Maria, vossa amada esposa, e às eternas misericórdias de Jesus, meu Salvador. Ajudai-me em todas as ações da minha vida. Agora ofereço-me à glória maior e eterna de Jesus e Maria, bem como à vossa. Amém.

O Papa Francisco: quem quiser ver Jesus, olhe para a cruz
No Angelus deste domingo dia 21/03/2021, o Papa recordou "a grande responsabilidade de nós cristãos e de nossas comunidades". Nós também", frisou o Pontífice, "devemos responder com o testemunho de uma vida que se doa no serviço". "Enquanto a semente morre, é o momento em que a vida brota".
Silvonei José – Vatican News

"Ainda hoje muitas pessoas, muitas vezes sem dizer isso, de forma implícita, gostariam de "ver Jesus", encontrá-lo, conhecê-lo. Disso compreendemos a grande responsabilidade de nós cristãos e de nossas comunidades. Também nós devemos responder com o testemunho de uma vida que se doa no serviço. Uma vida que toma sobre si o estilo de Deus: proximidade, compaixão, ternura e se doa no serviço. Trata-se de plantar sementes de amor, não com palavras que voam para longe, mas com exemplos concretos, simples e corajosos": foi o que disse o Papa Francisco. 

"Não com condenações teóricas, mas com gestos de amor". Então o Senhor, com sua graça, nos faz dar frutos, mesmo quando o terreno é árido por causa de incompreensões, dificuldades ou perseguições ou pretensões de moralismos clericais: este é um terreno árido. Precisamente, então na provação e na solidão, enquanto a semente morre, é o momento – enfatiza o Papa - no qual a vida brota, para produzir frutos maduros em seu próprio tempo.

É neste entrelaçamento de morte e vida – continuou o Papa - que podemos experimentar a alegria e a verdadeira fecundidade do amor que sempre se doa no estilo de Deus.

Para todo homem que quer procurar, Jesus "é a semente escondida pronta para morrer a fim de dar muitos frutos": o Papa Francisco ilustra com estas palavras o Evangelho em que São João relata um episódio ocorrido nos últimos dias da vida de Jesus, pouco antes de Sua Paixão. Enquanto se encontra em Jerusalém para a festa da Páscoa, alguns gregos expressam o desejo de vê-lo. Eles se aproximam do apóstolo Felipe e lhe dizem: "Queremos ver Jesus".

A cruz expressa o amor
No pedido daqueles gregos", diz o Pontífice, "podemos discernir o pedido que tantos homens e mulheres, de todos os lugares e de todas as épocas, dirigem à Igreja". Jesus responde ao pedido dos gregos com estas palavras: "Chegou a hora de o Filho do Homem ser glorificado". [...] Se o grão de trigo cai na terra e não morre, permanece sozinho; mas se morre, dá muito fruto". Para conhecer e compreender Cristo, explica Francisco, deve-se olhar "o grão de trigo que morre na terra", deve-se olhar para a cruz.

Faz-nos pensar no sinal da cruz, - continuou o Papa - que ao longo dos séculos se tornou o emblema por excelência dos cristãos. Aqueles que querem "ver Jesus" hoje, talvez vindo de países e culturas onde o cristianismo é pouco conhecido, o que eles veem antes de tudo? Qual é o sinal mais comum que eles encontram? O crucifixo. Nas igrejas, nos lares dos cristãos, até mesmo usado em seu próprio corpo. O importante é que o sinal seja coerente com o Evangelho: a cruz não pode deixar de expressar o amor, o serviço, o dom de si sem reservas: só assim é verdadeiramente a "árvore da vida", da vida superabundante.

Que a Virgem Maria – concluiu Francisco - nos ajude a seguir Jesus, a caminhar fortes e felizes no caminho do serviço, para que o amor de Cristo possa brilhar em todas as nossas atitudes e se torne cada vez mais o estilo de nossa vida diária.
fonte:https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2021-03/o-papa-francisco-quem-quiser-ver-jesus-olhe-para-a-cruz-angelus.html

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