terça-feira, 30 de março de 2021

Terça feira santa. Acompanhemos as redes sociais as missas diárias, terços e orações.


 Hoje conversei com o frei, que me recomendou muita cautela a respeito das repentinas aparições de Nosso Senhor. Enquanto ele falava da misericórdia de Deus, uma espécie de força e poder entrou no meu coração. Meu Deus, desejo tanto contar tudo, mas não consigo. Diz-me o padre que Nosso Senhor é muito generoso em doar-se à alma, e por outro lado é como que avaro. [Disse-me o padre:] “ Embora seja grande a generosidade de Deus, tenha cuidado, porque essas repentinas aparições despertam suspeitas, ainda que eu não note nada de errado, nem algo você poderá conversar sobre esses assuntos”. Editora Apostolado da Divina Misericórdia. [Diário de Santa Faustina nº 1068]. Jesus eu confio em Vós.

Há uma só morte que resgata o mundo e uma só ressurreição dos mortos
O desígnio de nosso Deus e Salvador em relação ao homem consiste em levantá-lo de sua queda e fazê-lo voltar, do estado de inimizade ocasionado por sua desobediência, à intimidade divina. A vinda de Cristo na carne, os exemplos de sua vida apresentados pelo Evangelho, a paixão, a cruz, o sepultamento e a ressurreição não tiveram outro fim senão salvar o homem, para que, imitando a Cristo, ele recuperasse a primitiva adoção filial.
Portanto, para atingir a perfeição, é necessário imitar a Cristo, não só nos exemplos de mansidão, humildade e paciência que ele nos deu durante a sua vida, mas também imitá-lo em sua morte, como diz São Paulo, o imitador de Cristo: Tornando-me semelhante a ele na sua morte, para ver se alcanço a ressurreição dentre os mortos (Fl 3,10).
Mas como poderemos assemelhar-nos a Cristo em sua morte? Sepultando-nos com ele por meio do batismo. Em que consiste este sepultamento e qual é o fruto dessa imitação? Em primeiro lugar, é preciso romper com a vida passada. Mas ninguém pode conseguir isto se não nascer de novo, conforme a palavra do Senhor, porque o renascimento, como a própria palavra indica, é o começo de uma vida nova. Por isso, antes de começar esta vida nova, é preciso pôr fim à antiga. Assim como, no estádio, os que chegam ao fim da primeira parte da corrida, costumam fazer uma pequena pausa e descansar um pouco, antes de iniciar o retorno, do mesmo modo, era necessário que nesta mudança de vida interviesse a morte, pondo fim ao passado para começar um novo caminho.
E como imitar a Cristo na sua descida à mansão dos mortos? Imitando no batismo o seu sepultamento. Porque os corpos dos batizados ficam, de certo modo, sepultados nas águas. O batismo simboliza, pois, a deposição das obras da carne, segundo as palavras do Apóstolo: Vós também recebestes uma circuncisão, não feita por mão humana, mas uma circuncisão que é de Cristo, pela qual renunciais ao corpo perecível. Com Cristo fostes sepultados no batismo (Cl 2,11-12). Ora, o batismo, por assim dizer, lava a alma das manchas contraídas por causa das tendências carnais, conforme está escrito: Lavai-me e mais branco do que a neve ficarei (Sl 50,9). Por isso, reconhecemos um só batismo de salvação, já que é uma só a morte que resgata o mundo e uma só a ressurreição dos mortos, das quais o batismo é figura.

Responsório - Rm 6,3.5.4a
R.  Batizados em Cristo Jesus,
em sua morte nós fomos imersos.
* Se com ele nós somos um só,
por morte que é como a sua,
com ele seremos um só, por ressurreição como a sua.
V.  No batismo nós fomos, irmãos,
sepultados com ele na morte.
* Se com ele. 

Oração: Deus eterno e todo-poderoso, dai-nos celebrar de tal modo os mistérios da paixão do Senhor, que possamos alcançar vosso perdão. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. 

Fonte: Liturgia das horas.
O que o Papa diz sobre a Semana Santa? 
Em 18 DE MARÇO 2021
A Semana Santa é uma grande história de amor, que não conhece obstáculos e nos dá a certeza de que nunca seremos abandonados nas provações da vida. Fala de misericórdia e até onde o amor de Deus por seus filhos pode chegar.

Tudo isso tem fundamento nas palavras do Papa Francisco, já proferidas em várias oportunidades, desde o início do seu Pontificado. “Deus se oferece verdadeiramente todo por cada um de nós”, disse Francisco, aos fiéis antes da Semana Santa, no ano de 2016. Ele também já teve a oportunidade de explicar em detalhes cada um dos dias do Tríduo Pascal.

Na Quinta-feira Santa, Jesus institui a Eucaristia e para fazer com que seus discípulos compreendam o amor que o anima, lava seus pés. Ele dá o exemplo e mostra que a Eucaristia é amor que se faz serviço. "É a presença sublime de Cristo que deseja alimentar cada um de nós".

Na Sexta-feira Santa, é o "momento culminante do amor". A morte de Jesus, que na cruz se abandona ao Pai para oferecer salvação a todos.

No Sábado Santo, contempla-se o dia do silêncio de Deus, que "fala sobre o amor e a solidariedade com os abandonados". Francisco apontou que neste dia, o amor, se transforma em espera pela vida que vem no domingo da ressurreição.
fonte:https://www.a12.com/redacaoa12/santo-padre/o-que-o-papa-diz-sobre-a-semana-santa
ORAÇÃO PELA IGREJA E PELA FAMÍLIA
Senhor Deus, do alto do céu, olhai a Vossa Igreja e olhai para a nossa família,que é uma pequena igreja,e concedei-lhe o dom da Vossa paz,de Vosso amor, de Vosso socorro.

Enchei-nos de Vosso Espírito Santo, para que nos amemos uns aos outros, mantendo-nos num mesmo espírito pelos vínculos da paz e da caridade, para que formemos um só corpo.

Que tenhamos uma mesma fé, como nós fomos chamados a uma mesma esperança por nossa vocação, para chegarmos, juntos, ao perfeito amor em Jesus Cristo. Amém.

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