Cracóvia, 25.10.35
Propósito do retiro:
Nada fazer sem a autorização do confessor e a permissão dos superiores; em tudo, especialmente nessas inspirações e exigências do Senhor.
Passar todos os momentos livres com o Hóspede Divino no meu interior; cuidar do silêncio interior e exterior, para que Jesus possa descansar no meu coração.
O meu mais agradável descanso deve estar na ajuda e no serviço prestado as irmãs. Esquecer-me de mim mesma e pensar em que posso ser agradável às irmãs. Não me justificar nem me desculpar de qualquer observação que me for feita, permitir que me julguem como quiserem.
Tenho um único Confidente, a quem confidencio tudo, e Ele é Jesus – Eucaristia; e, no Seu lugar – o confessor.
Em todos os sofrimentos da alma ou do corpo, trevas ou abandonos, eu me calarei como uma pomba, sem me queixar.
Aniquilar-me a cada momento, como sacrifício a Seus pés, suplicando misericórdia para as pobres almas. Editora Apostolado da Divina Misericórdia. [Diário de Santa Faustina nº 504]. Jesus eu confio em Vós!
"Santo Anjo do Senhor, meu zeloso guardador, se a ti me confiou a piedade divina, sempre me rege, me guarda, me governa me ilumina". Amém
“Salvai por vosso filho a nós, no amor; ungidos sejamos pelos anjos; por Deus trino, protegidos!” Amém
“Anjo do Senhor – que por ordem da piedosa providência Divina, sois meu guardião – guardai-me neste dia (tarde ou noite); iluminai meu entendimento; dirigi meus afetos; governai meus sentimentos para que eu jamais ofenda ao Deus e Senhor. Amém.”
Santos Anjos da Guarda, rogai por nós!
SANTA JOANA FRANCISCA DE CHANTAL, RELIGIOSA
Nasceu em Dijon (França) no ano 1572. Casou com o barão de Chantal, e foi mãe de seis filhos, a quem educou esmeradamente. Tendo falecido o marido, levou, sob a direção de S. Francisco de Sales, uma admirável vida de perfeição, exercendo especialmente a caridade para com os pobres e os enfermos. Fundou o Instituto da Visitação, que governou sabiamente. Morreu em 1641.
ORAÇÃO: Senhor, que destes a Santa Joana Francisca a graça de atingir a santidade através de diferentes estados de vida, concedei-nos, por sua intercessão, que, vivendo fielmente a nossa vocação, demos sempre testemunho da vossa luz. Por Nosso Senhor.
Liturgia das Horas
Das Memórias de Santa Joana Francisca, escritas por uma Religiosa sua secretária
(De Françoise-Madeleine de Chaugy, Mémoires sur la vie et les vertus de Sainte J. F. de Chantal, III, 3, ed. 3ª, Paris 1853, pp. 306-307). (Sec. XVII)
O amor é mais forte que a morte
Certo dia, a bem-aventurada Joana disse estas fervorosas palavras, que foram imediatamente escritas com toda a fidelidade: «Filhas caríssimas: muitos dos nossos Santos Padres e colunas da Igreja não sofreram o martírio; porque julgais que isto aconteceu?». Depois de cada uma de nós ter dado a sua resposta, a bem-aventurada Madre disse: «Eu creio que isto aconteceu assim porque há outro martírio, o martírio de amor, com que Deus, conservando a vida de seus servos e servas para que continuem a trabalhar para sua glória, os faz ao mesmo tempo mártires e confessores. Creio que as Filhas da Visitação são chamadas a este martírio e que, por disposição divina, algumas delas o conseguirão se o desejarem ardentemente».
Uma irmã perguntou como se realizava tal martírio. Joana respondeu: «Sede totalmente fiéis a Deus e experimentá-lo-eis. O amor divino lança a sua espada até ao mais íntimo e secreto das nossas almas e chega até nos separar de nós mesmos. Conheci uma alma a quem o amor separou de tudo quanto lhe agradava, como se um golpe dado pela espada do tirano lhe tivesse separado o espírito do corpo».
Percebemos que ela estava a falar de si mesma. Ao perguntar-lhe outra irmã sobre a duração deste martírio, ela respondeu: «Desde o momento em que nos entregamos a Deus sem reservas, até ao fim da vida. Mas isto faz Deus só com os corações magnânimos que, renunciando completamente a si mesmos, são fiéis ao amor; aos fracos e inconstantes no amor, não os leva o Senhor pelo caminho do martírio e deixa-os continuar a sua vida medíocre para que não se afastem d’Ele, porque nunca força a nossa vontade livre».
Por último, perguntamos-lhe com insistência se este martírio do amor poderia igualar o do corpo. Santa Joana respondeu: «Não nos preocupemos com a questão da igualdade. Mas eu creio que não tem menor mérito, pois o amor é forte como a morte, e os mártires de amor sofrem dores mil vezes mais agudas, conservando a vida para cumprir a vontade de Deus, do que se tivessem de dar mil vidas para testemunhar a sua fé, a sua caridade e a sua fidelidade».
Fonte:http://www.liturgia.pt/santos/santo_v.php?cod_santo=212
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