No dia seguinte, novamente vi a mesma coisa que da primeira vez e ousei dizer estas palavras: “Jesus, quão grande é a Vossa misericórdia”. – No terceiro dia repetiu-se novamente o mesmo olhar para todas as irmãs com grande bondade, com exceção dessas três. Então, criei coragem e, incitada pelo amor ao próximo, disse ao Senhor: “Vós sois a própria Misericórdia, como Vós mesmo me dissestes, por isso Vos suplico, pelo poder dessa Misericórdia, voltai o Vosso olhar bondoso também para essas três irmãs e, se isso não estiver de acordo com a Vossa sabedoria, peço-Vos uma troca: que o Vosso olhar bondoso, que se dirige para a minha alma seja para elas, e o olhar severo para as almas delas, seja para mim”. – Então, Jesus disse-me estas palavras: Minha filha, pelo teu sincero e generoso amor, concedo-lhes muitas graças, embora elas não Me peçam, faço isto por causa da promessa que fiz a ti. – E, nesse momento, envolveu com um olhar misericordioso também essas três irmãs. O meu coração palpitou de grande alegria ao ver a bondade de Deus. Editora Apostolado da Divina Misericórdia. [Diário de Santa Faustina nº 383]. Jesus eu confio em Vós!
As mesmas palavras pronuncio eu hoje como Bispo de Roma e primeiro servo deste templo, que surgiu no lugar do martírio de São Pedro.
Pronuncio-as para convidar-vos, Cristo, na Vossa presença eucarística, a acolher a quotidiana adoração, prolongada pelo dia inteiro, neste templo, nesta basílica e nesta capela.
Ficai connosco hoje e ficai, daqui em diante, todos os dias, conforme o desejo do meu coração, que satisfaz o apelo de tantos corações de várias partes, por vezes afastadas, e sobretudo de tantos que habitam nesta Sé Apostólica.
Ficai! a fim de podermos encontrar-nos convosco na prece de adoração e de ação de graças, na prece de expiação e de súplica, a que são convidados todos os visitantes desta basílica.
Ficai! Vós que estais ao mesmo tempo coberto no mistério eucarístico da fé e juntamente descoberto sob as espécies do pão e do vinho, as quais tomastes neste Sacramento. Ficai! para que se reconfirme incessantemente a Vossa presença neste templo, e todos aqueles que nele entram notem que ele é a Vossa casa, "o tabernáculo de Deus entre os homens" (Apoc 21, 3) e, visitando esta basílica, encontrem nela a fonte mesma "de vida e de santidade que brota do Vosso coração eucarístico".
2. Damos início a esta adoração perpétua, quotidiana, do Santíssimo Sacramento no princípio do Advento do Ano do Senhor de 1981, ano em que foram celebrados jubileus e aniversários importantes para a Igreja, ano de relevantes acontecimentos.
Tudo isto se realizou e se realiza entre a Vossa primeira e Vossa segunda Vinda.
A Eucaristia é o testemunho sacramental da Vossa primeira Vinda, com a qual foram reconfirmadas as palavras dos profetas e satisfeitas as expectativas. Deixastes-nos, ó Senhor, o Vosso Corpo e o Vosso Sangue sob as espécies do pão e do vinho para que afirmem a sucedida redenção do mundo — a fim de que o Vosso Mistério Pascal atinja todos os homens; como sacramento da Vida e da Salvação. A Eucaristia é, ao mesmo tempo, constante prenúncio da Vossa segunda Vinda e o sinal do Advento definitivo e ao mesmo tempo da expectativa de toda a Igreja:
Desejamos cada dia e cada hora adorar-Vos, escondido sob as espécies do pão e do vinho, para renovar a esperança da "chamada para a glória" (cf. 1 Ped 5, 10), cujo início Vós constituístes, com o Vosso corpo glorificado, "à direita do Pai".
3. Um dia, Senhor, perguntastes a Pedro: "Amas-Me?".
Perguntaste-lo por não menos de três vezes — e por três vezes respondeu o Apóstolo: "Senhor, Vós sabeis que Vos amo" (Jo 21, 15-17).
A resposta de Pedro, sobre cujo sepulcro foi erguida esta basílica, exprima-se mediante esta adoração de cada dia e do dia inteiro, que hoje iniciámos.
O indigno sucessor de Pedro na Sé romana — e todos aqueles que participam na adoração da Vossa Presença Eucarística — atestem mediante cada visita sua e façam de novo ressoar aqui a verdade encerrada nas palavras do Apóstolo:
Oração: Ó Deus, que inspiraste ao presbítero São João da Cruz extraordinário amor pelo Cristo e total desapego de si mesmo, fazei que, imitando sempre o seu exemplo, cheguemos à contemplação da vossa glória. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
ORAÇÃO DO PAPA SÃO JOÃO PAULO II
NA CAPELA DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO
Basílica Vaticana
Quarta-feira, 2 de Dezembro de 1981
1. "Senhor, ficai conosco"
Estas palavras pronunciaram-nas pela primeira vez os discípulos de Emaús. Em seguida, no decurso dos séculos pronunciaram-nas, vezes infinitas, os lábios de tantos discípulos e confessores vossos, ó Cristo.
As mesmas palavras pronuncio eu hoje como Bispo de Roma e primeiro servo deste templo, que surgiu no lugar do martírio de São Pedro.
Pronuncio-as para convidar-vos, Cristo, na Vossa presença eucarística, a acolher a quotidiana adoração, prolongada pelo dia inteiro, neste templo, nesta basílica e nesta capela.
Ficai connosco hoje e ficai, daqui em diante, todos os dias, conforme o desejo do meu coração, que satisfaz o apelo de tantos corações de várias partes, por vezes afastadas, e sobretudo de tantos que habitam nesta Sé Apostólica.
Ficai! a fim de podermos encontrar-nos convosco na prece de adoração e de ação de graças, na prece de expiação e de súplica, a que são convidados todos os visitantes desta basílica.
Ficai! Vós que estais ao mesmo tempo coberto no mistério eucarístico da fé e juntamente descoberto sob as espécies do pão e do vinho, as quais tomastes neste Sacramento. Ficai! para que se reconfirme incessantemente a Vossa presença neste templo, e todos aqueles que nele entram notem que ele é a Vossa casa, "o tabernáculo de Deus entre os homens" (Apoc 21, 3) e, visitando esta basílica, encontrem nela a fonte mesma "de vida e de santidade que brota do Vosso coração eucarístico".
2. Damos início a esta adoração perpétua, quotidiana, do Santíssimo Sacramento no princípio do Advento do Ano do Senhor de 1981, ano em que foram celebrados jubileus e aniversários importantes para a Igreja, ano de relevantes acontecimentos.
Tudo isto se realizou e se realiza entre a Vossa primeira e Vossa segunda Vinda.
A Eucaristia é o testemunho sacramental da Vossa primeira Vinda, com a qual foram reconfirmadas as palavras dos profetas e satisfeitas as expectativas. Deixastes-nos, ó Senhor, o Vosso Corpo e o Vosso Sangue sob as espécies do pão e do vinho para que afirmem a sucedida redenção do mundo — a fim de que o Vosso Mistério Pascal atinja todos os homens; como sacramento da Vida e da Salvação. A Eucaristia é, ao mesmo tempo, constante prenúncio da Vossa segunda Vinda e o sinal do Advento definitivo e ao mesmo tempo da expectativa de toda a Igreja:
"Anuciamos, Senhor, a Vossa morte, proclamamos a Vossa ressurreição: Vinde, Senhor Jesus".
Desejamos cada dia e cada hora adorar-Vos, escondido sob as espécies do pão e do vinho, para renovar a esperança da "chamada para a glória" (cf. 1 Ped 5, 10), cujo início Vós constituístes, com o Vosso corpo glorificado, "à direita do Pai".
3. Um dia, Senhor, perguntastes a Pedro: "Amas-Me?".
Perguntaste-lo por não menos de três vezes — e por três vezes respondeu o Apóstolo: "Senhor, Vós sabeis que Vos amo" (Jo 21, 15-17).
A resposta de Pedro, sobre cujo sepulcro foi erguida esta basílica, exprima-se mediante esta adoração de cada dia e do dia inteiro, que hoje iniciámos.
O indigno sucessor de Pedro na Sé romana — e todos aqueles que participam na adoração da Vossa Presença Eucarística — atestem mediante cada visita sua e façam de novo ressoar aqui a verdade encerrada nas palavras do Apóstolo:
"Senhor, Vós sabeis tudo, Vós bem sabeis que Vos amo".
Fonte: https://w2.vatican.va/content/john-paul-ii/pt/prayers/documents/hf_jp-ii_19811202_santissimo.html
SÃO JOÃO DA CRUZ, PRESBÍTERO E DOUTOR DA IGREJA - Memória
Nasceu em Fontíveros (Espanha), cerca do ano de 1542. Depois de algum tempo passado na Ordem dos Carmelitas, tornou-se a partir de 1568 o primeiro dos frades na reforma de sua Ordem, persuadido por Santa Teresa de Jesus, tendo por isso suportado inúmeros sofrimentos e trabalhos. Morreu em Úbeda, no ano de 1591, com grande fama de santidade e sabedoria, de que dão testemunho as obras espirituais que escreveu.Oração: Ó Deus, que inspiraste ao presbítero São João da Cruz extraordinário amor pelo Cristo e total desapego de si mesmo, fazei que, imitando sempre o seu exemplo, cheguemos à contemplação da vossa glória. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
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