sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

O meu coração palpitou de grande alegria ao ver a bondade de Deus.

No dia  seguinte, novamente vi a mesma coisa que da primeira vez e ousei dizer estas palavras: “Jesus, quão grande é a Vossa misericórdia”. – No terceiro dia repetiu-se novamente o mesmo olhar para todas as irmãs com grande bondade, com exceção dessas três. Então, criei coragem e, incitada pelo amor ao próximo, disse ao Senhor: “Vós sois a própria Misericórdia, como Vós mesmo me dissestes, por isso Vos suplico, pelo poder dessa Misericórdia, voltai o Vosso olhar bondoso também para essas três irmãs e, se isso não estiver de acordo com a Vossa sabedoria, peço-Vos uma troca: que o Vosso olhar bondoso, que se dirige para a minha alma seja para elas, e o olhar severo para as almas delas, seja para mim”. – Então, Jesus disse-me estas palavras: Minha filha, pelo teu sincero e generoso amor, concedo-lhes muitas graças, embora elas não Me peçam, faço isto por causa da promessa que fiz a ti. – E, nesse momento, envolveu com um olhar misericordioso também essas três irmãs. O meu coração palpitou de grande alegria ao ver a bondade de Deus. Editora Apostolado da Divina Misericórdia. [Diário de Santa Faustina nº 383]. Jesus eu confio em Vós!
ORAÇÃO DO PAPA SÃO JOÃO PAULO II 
 NA CAPELA DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO
Basílica Vaticana
Quarta-feira, 2 de Dezembro de 1981 
1. "Senhor, ficai conosco"
Estas palavras pronunciaram-nas pela primeira vez os discípulos de Emaús. Em seguida, no decurso dos séculos pronunciaram-nas, vezes infinitas, os lábios de tantos discípulos e confessores vossos, ó Cristo.

As mesmas palavras pronuncio eu hoje como Bispo de Roma e primeiro servo deste templo, que surgiu no lugar do martírio de São Pedro.

Pronuncio-as para convidar-vos, Cristo, na Vossa presença eucarística, a acolher a quotidiana adoração, prolongada pelo dia inteiro, neste templo, nesta basílica e nesta capela.

Ficai connosco hoje e ficai, daqui em diante, todos os dias, conforme o desejo do meu coração, que satisfaz o apelo de tantos corações de várias partes, por vezes afastadas, e sobretudo de tantos que habitam nesta Sé Apostólica.

Ficai! a fim de podermos encontrar-nos convosco na prece de adoração e de ação de graças, na prece de expiação e de súplica, a que são convidados todos os visitantes desta basílica.

Ficai! Vós que estais ao mesmo tempo coberto no mistério eucarístico da fé e juntamente descoberto sob as espécies do pão e do vinho, as quais tomastes neste Sacramento. Ficai! para que se reconfirme incessantemente a Vossa presença neste templo, e todos aqueles que nele entram notem que ele é a Vossa casa, "o tabernáculo de Deus entre os homens" (Apoc 21, 3) e, visitando esta basílica, encontrem nela a fonte mesma "de vida e de santidade que brota do Vosso coração eucarístico".

2. Damos início a esta adoração perpétua, quotidiana, do Santíssimo Sacramento no princípio do Advento do Ano do Senhor de 1981, ano em que foram celebrados jubileus e aniversários importantes para a Igreja, ano de relevantes acontecimentos.

Tudo isto se realizou e se realiza entre a Vossa primeira e Vossa segunda Vinda.

A Eucaristia é o testemunho sacramental da Vossa primeira Vinda, com a qual foram reconfirmadas as palavras dos profetas e satisfeitas as expectativas. Deixastes-nos, ó Senhor, o Vosso Corpo e o Vosso Sangue sob as espécies do pão e do vinho para que afirmem a sucedida redenção do mundo — a fim de que o Vosso Mistério Pascal atinja todos os homens; como sacramento da Vida e da Salvação. A Eucaristia é, ao mesmo tempo, constante prenúncio da Vossa segunda Vinda e o sinal do Advento definitivo e ao mesmo tempo da expectativa de toda a Igreja:
"Anuciamos, Senhor, a Vossa morte, proclamamos a Vossa ressurreição: Vinde, Senhor Jesus".

Desejamos cada dia e cada hora adorar-Vos, escondido sob as espécies do pão e do vinho, para renovar a esperança da "chamada para a glória" (cf. 1 Ped 5, 10), cujo início Vós constituístes, com o Vosso corpo glorificado, "à direita do Pai".

3. Um dia, Senhor, perguntastes a Pedro: "Amas-Me?".

Perguntaste-lo por não menos de três vezes — e por três vezes respondeu o Apóstolo: "Senhor, Vós sabeis que Vos amo" (Jo 21, 15-17).

A resposta de Pedro, sobre cujo sepulcro foi erguida esta basílica, exprima-se mediante esta adoração de cada dia e do dia inteiro, que hoje iniciámos.

O indigno sucessor de Pedro na Sé romana — e todos aqueles que participam na adoração da Vossa Presença Eucarística — atestem mediante cada visita sua e façam de novo ressoar aqui a verdade encerrada nas palavras do Apóstolo:
"Senhor, Vós sabeis tudo, Vós bem sabeis que Vos amo".
Fonte: https://w2.vatican.va/content/john-paul-ii/pt/prayers/documents/hf_jp-ii_19811202_santissimo.html
SÃO JOÃO DA CRUZ, PRESBÍTERO E DOUTOR DA IGREJA -  Memória
Nasceu em Fontíveros (Espanha), cerca do ano de 1542. Depois de algum tempo passado na Ordem dos Carmelitas, tornou-se a partir de 1568 o primeiro dos  frades na reforma de sua Ordem, persuadido por Santa Teresa de Jesus, tendo por isso suportado inúmeros sofrimentos e trabalhos. Morreu em Úbeda, no ano de 1591, com grande fama de santidade e sabedoria, de que dão testemunho as obras espirituais que escreveu.

Oração: Ó Deus, que inspiraste ao presbítero São João da Cruz extraordinário amor pelo Cristo e total desapego de si mesmo, fazei que, imitando sempre o seu exemplo, cheguemos à contemplação da vossa glória. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

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