À noite, no
último dia da minha permanência em Wilno, uma irmã, já idosa, desvendou-me o
estado da sua alma. Disse que já há alguns anos sofria interiormente, que lhe
parecia que todas as suas confissões eram mal feitas e que tinha dúvidas sobre
o perdão de Nosso Senhor. Perguntei-lhe se, alguma vez, tinha falado disso ao
confessor. Respondeu-me: “Já, várias vezes tenho falado disso aos confessores –
e eles sempre me dizem que eu fiquei tranquila e, no entanto, sofro muito e
nada me traz alivio e sempre me parece que Deus não me perdoou”. – Respondi a
ela: “A irmã deve ser obediente ao confessor e ficar inteiramente tranquila,
porque com certeza se trata de tentação”. Ela, no entanto, suplicava-me com
lágrimas nos olhos que eu perguntasse a Nosso Senhor se lhe havia perdoado e se
suas confissões eram boas ou não. Respondi-lhe energicamente: “A irmã mesma
pergunte, se não confia nos confessores”. Mas ela pegou-me pela mão e não
queria soltar. Pedia que eu rezasse por ela e transmitisse para ela o que Nosso
Senhor dela me dissesse. Chorando amargamente, retinha-me, dizendo: “Eu sei que
Jesus fala com a irmã”. Não podendo desprender-me dela, porque me segurava pela
mão, prometi-lhe que rezaria por ela. À noite, durante a benção, ouvi na alma
estas palavras: Diz-lhe que mais fere o
Meu Coração a sua incredulidade do que os pecados que cometeu. – Quando lhe
falei disso, chorou como uma criança e uma grande alegria encheu a sua alma.
Compreendi que Deus desejava consolar essa alma por meu intermédio e, embora
isso me custasse muito, cumpri o desejo de Deus. Editora Apostolado da Divina
Misericórdia. [Diário de Santa Faustina nº 628]. Jesus eu confio em Vós!
Graças e louvores
se deem a todo o momento ao Santíssimo e Diviníssimo Sacramento (3x). Glória ao
Pai ao Filho e ao Espírito Santo. Assim como era no princípio, agora e sempre e
por todos os séculos dos séculos. Amém.
Meu Deus! Eu creio,
adoro, espero e amo-Vos; peço-Vos perdão para os que não creem, não adoram, não
esperam e não Vos amam" (3 vezes)
Oração das almas abandonadas
“Ó almas santas e benditas do purgatório! Ó almas que passastes pelos sofrimentos e angústias da morte! Ó almas dos afogados, queimados, torturados e fuzilados na guerra! Ó almas dos meus parentes e amigos falecidos! Ó alma dos assassinados, encarcerados e injustiçados! Ó almas dos escravos e dos pagãos bem-intencionados!
Ó almas esquecidas e abandonadas! Ó almas santas e benditas do purgatório que estais sofrendo e penando para alcançardes a purificação completa para depois entrar na vida eterna! Almas santas e benditas, eu rogo e intercedo por vós diante de Jesus Cristo, o Salvador.
Ó Jesus Cristo, pelo vosso suor de sangue, pela coroa de espinhos, pelos pregos nas mãos e nos pés, pelo golpe de lança em vosso coração, pelo último suspiro na cruz, aliviar as dores e abreviar as penas das almas santas e benditas do purgatório. E vós, almas santas e benditas, vinde em nosso auxílio, socorrei-nos em nossas angústias.
Pelo sangue de Cristo derramado na cruz, lançai-me de Deus Pai, a graça de que tanto necessito. Por Maria, a Mãe das dores e Nossa Senhora do Monte Carmelo, a qual prometeu socorrer almas e livrá-las do fogo do purgatório e atender as suas súplicas, alcançai-me a graça de que necessito (pensar na graça). Amém. ”
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