E, assim
passaram-se as festas do Natal. Nada consegue apaziguar a saudade da minha
alma. Anseio por Vós, ó meu Criador e eterno Deus! Nem as solenidades, nem os
belos cantos, aquietam minha alma, mas despertam em mim uma saudade cada vez
maior. Só de me lembrar de Vosso Nome, o meu espírito anseia por Vós, Senhor. Editora
Apostolado da Divina Misericórdia. [Diário de Santa Faustina nº 850]. Jesus eu
confio em Vós!
"O mal, certamente, deve ser rejeitado, mas os malvados são pessoas com as quais é preciso ter paciência. Não se trata daquela tolerância hipócrita que oculta ambiguidade, mas da justiça mitigada pela misericórdia. Se Jesus veio buscar os pecadores mais que os justos, curar os enfermos antes ainda que os saudáveis, também a ação de nós, seus discípulos, deve ser dirigida para não eliminar os malvados, mas para salvá-los."
Esperar o momento da colheita
Na Parábola, Jesus conta que no campo onde foi semeado um bom trigo, surgem ervas daninhas. "Entre nós - disse o Papa saindo do texto escrito - podemos dizer que também hoje o solo é devastado por tantos herbicidas e pesticidas, que também fazem mal quer às ervas, como à terra e à saúde. Mas isso, entre parênteses", observou.
Os servidores então - continuou Francisco - foram até o proprietário perguntar de onde veio o joio: “Foi o inimigo que fez isso”, respondeu. Os servidores quiseram imediatamente limpar o campo, mas foram advertidos pelo proprietário de que havia o risco de também o trigo ser arrancado junto com as ervas daninhas. Assim, “é preciso esperar o momento da colheita: somente então serão separadas e o joio será queimado.”
Joio e trigo representam nós, seres humanos: podemos seguir Deus ou o diabo
O Papa explica que esta é "uma história de bom senso. Pode-se ler nesta parábola uma visão da história. Ao lado de Deus - o dono do campo - que semeia sempre e somente boa semente, há um adversário, que espalha o joio para impedir o crescimento do trigo”:
O proprietário age abertamente, à luz do sol, e seu objetivo é uma boa colheita; o outro, o adversário, no entanto, tira proveito da escuridão da noite e trabalha por inveja, por hostilidade, para arruinar tudo. O adversário tem um nome, o adversário ao qual se refere Jesus tem um nome: é o diabo, o opositor por excelência de Deus. Sua intenção é atrapalhar a obra da salvação, fazer com que o Reino de Deus seja obstaculizado por operários iníquos, semeadores de escândalos. De fato, a boa semente e o joio representam não o bem e o mal abstratamente, não, mas nós seres humanos, que podemos seguir a Deus ou ao diabo.
Tantas vezes, observou o Papa, ouvimos que uma família vivia em paz, depois começaram as guerras, as invejas. Um bairro vivia em paz, depois começaram coisas ruins:
“E nós nos acostumamos a dizer: "Eh, alguém veio ali semear cizânia", ou "esta pessoa da família, com as fofocas, semeia cizânia". É sempre semear o mal que destrói. E isso é sempre o diabo que faz, ou a nossa tentação, quando caímos na tentação de fofocar para destruir os outros”
Suportar perseguições e hostilidades, tendo paciência com os maus
A intenção dos servidores – diz Francisco - é eliminar imediatamente o mal, isto é, as pessoas más, “mas o proprietário é mais sábio, vê mais longe: eles devem saber esperar, porque suportar as perseguições e as hostilidades faz parte da vocação cristã”:
O mal, certamente, deve ser rejeitado, mas os malvados são pessoas com as quais é preciso ter paciência. Não se trata daquela tolerância hipócrita que oculta ambiguidade, mas da justiça mitigada pela misericórdia. Se Jesus veio buscar os pecadores mais que os justos, curar os enfermos antes ainda que os saudáveis, também a nossa ação, seus discípulos, deve ser dirigida para não eliminar os malvados, mas para salvá-los. E nisso, a paciência.
“Suportar as perseguições e as hostilidades faz parte da vocação cristã”
Reconhecer o bem que cresce silenciosamente no campo da Igreja e da história
“Os servidores querem um campo sem ervas daninhas, o proprietário um bom trigo”, observa o Pontífice. Assim, o Evangelho do dia “apresenta duas maneiras de agir e viver a história: por um lado, o olhar do patrão, que vê longe; por outro, o olhar dos servidores, que veem o problema”:
O Senhor nos convida a assumir seu próprio olhar, o que se fixa no bom trigo, que sabe protegê-lo mesmo entre as ervas daninhas. Aqueles que buscam os limites e defeitos de outros não colaboram bem com Deus, mas sim aqueles que sabem reconhecer o bem que cresce silenciosamente no campo da Igreja e da história, cultivando-o até a maturação. E então será Deus, e somente Ele, a recompensar os bons e punir os maus.
“Será Deus, e somente Ele, a recompensar os bons e punir os maus.”
Que a Virgem Maria - disse o Santo Padre ao concluir - nos ajude a entender e imitar a paciência de Deus, que deseja que nenhum de seus filhos se perca, a quem Ele ama com o amor do Pai.
Fonte:https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2020-07/papa-francisco-angelus-19-julho-2020.html
Esperar o momento da colheita
Na Parábola, Jesus conta que no campo onde foi semeado um bom trigo, surgem ervas daninhas. "Entre nós - disse o Papa saindo do texto escrito - podemos dizer que também hoje o solo é devastado por tantos herbicidas e pesticidas, que também fazem mal quer às ervas, como à terra e à saúde. Mas isso, entre parênteses", observou.
Os servidores então - continuou Francisco - foram até o proprietário perguntar de onde veio o joio: “Foi o inimigo que fez isso”, respondeu. Os servidores quiseram imediatamente limpar o campo, mas foram advertidos pelo proprietário de que havia o risco de também o trigo ser arrancado junto com as ervas daninhas. Assim, “é preciso esperar o momento da colheita: somente então serão separadas e o joio será queimado.”
Joio e trigo representam nós, seres humanos: podemos seguir Deus ou o diabo
O Papa explica que esta é "uma história de bom senso. Pode-se ler nesta parábola uma visão da história. Ao lado de Deus - o dono do campo - que semeia sempre e somente boa semente, há um adversário, que espalha o joio para impedir o crescimento do trigo”:
O proprietário age abertamente, à luz do sol, e seu objetivo é uma boa colheita; o outro, o adversário, no entanto, tira proveito da escuridão da noite e trabalha por inveja, por hostilidade, para arruinar tudo. O adversário tem um nome, o adversário ao qual se refere Jesus tem um nome: é o diabo, o opositor por excelência de Deus. Sua intenção é atrapalhar a obra da salvação, fazer com que o Reino de Deus seja obstaculizado por operários iníquos, semeadores de escândalos. De fato, a boa semente e o joio representam não o bem e o mal abstratamente, não, mas nós seres humanos, que podemos seguir a Deus ou ao diabo.
Tantas vezes, observou o Papa, ouvimos que uma família vivia em paz, depois começaram as guerras, as invejas. Um bairro vivia em paz, depois começaram coisas ruins:
“E nós nos acostumamos a dizer: "Eh, alguém veio ali semear cizânia", ou "esta pessoa da família, com as fofocas, semeia cizânia". É sempre semear o mal que destrói. E isso é sempre o diabo que faz, ou a nossa tentação, quando caímos na tentação de fofocar para destruir os outros”
Suportar perseguições e hostilidades, tendo paciência com os maus
A intenção dos servidores – diz Francisco - é eliminar imediatamente o mal, isto é, as pessoas más, “mas o proprietário é mais sábio, vê mais longe: eles devem saber esperar, porque suportar as perseguições e as hostilidades faz parte da vocação cristã”:
O mal, certamente, deve ser rejeitado, mas os malvados são pessoas com as quais é preciso ter paciência. Não se trata daquela tolerância hipócrita que oculta ambiguidade, mas da justiça mitigada pela misericórdia. Se Jesus veio buscar os pecadores mais que os justos, curar os enfermos antes ainda que os saudáveis, também a nossa ação, seus discípulos, deve ser dirigida para não eliminar os malvados, mas para salvá-los. E nisso, a paciência.
“Suportar as perseguições e as hostilidades faz parte da vocação cristã”
Reconhecer o bem que cresce silenciosamente no campo da Igreja e da história
“Os servidores querem um campo sem ervas daninhas, o proprietário um bom trigo”, observa o Pontífice. Assim, o Evangelho do dia “apresenta duas maneiras de agir e viver a história: por um lado, o olhar do patrão, que vê longe; por outro, o olhar dos servidores, que veem o problema”:
O Senhor nos convida a assumir seu próprio olhar, o que se fixa no bom trigo, que sabe protegê-lo mesmo entre as ervas daninhas. Aqueles que buscam os limites e defeitos de outros não colaboram bem com Deus, mas sim aqueles que sabem reconhecer o bem que cresce silenciosamente no campo da Igreja e da história, cultivando-o até a maturação. E então será Deus, e somente Ele, a recompensar os bons e punir os maus.
“Será Deus, e somente Ele, a recompensar os bons e punir os maus.”
Que a Virgem Maria - disse o Santo Padre ao concluir - nos ajude a entender e imitar a paciência de Deus, que deseja que nenhum de seus filhos se perca, a quem Ele ama com o amor do Pai.
Fonte:https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2020-07/papa-francisco-angelus-19-julho-2020.html
SANTO DE HOJE SÃO APOLINÁRIO
Santo Apolinário, lutou contra as tentações e suportou até mesmo as torturas como confessor.Neste mesmo dia em que comemoramos a dedicação da Basílica de Santa Maria Maior em Roma, lembramos com alegria da vida de santidade do mais antigo Bispo de Ravena: Santo Apolinário.
Nascido no Séc. I numa família pagã, foi convertido por Deus em Roma, através da pregação do apóstolo São Pedro.
No tempo de Apolinário o paganismo e sincretismo estavam dominando todo o Império e, por isso, todo evangelizador corria grandes riscos de vida. Com a missão indicando a evangelização do Norte da Itália, foi ele edificar a Igreja de Ravena, a qual tornou-se na Itália, depois de Roma, pólo do Cristianismo.
Por causa de Jesus Cristo e do Seu Reino, lutou contra as tentações, permaneceu fiel, com coragem sofreu e suportou até mesmo as torturas como confessor e, mais tarde, o martírio. Conta-nos a história que diante do Édito de Milão em 313, a Igreja Católica adquiriu liberdade religiosa e com isso pôde livremente evangelizar o Império Romano, assim como venerar seus santos; é deste período que encontramos em Ravena grande devoção ao Santo Bispo do qual celebramos hoje, herói da nossa fé.
Santo Apolinário, rogai por nós!
Fonte:https://santo.cancaonova.com/santo/santo-apolinario-bispo-de-ravena/
Novena "Almas Aflitas"
Segunda-feira, dia dedicado as Almas do Purgatório.
Segunda-feira, dia dedicado as Almas do Purgatório.
"Pai Eterno, eu vos ofereço o sangue de nosso Senhor Jesus Cristo, intercedei pelas almas aflitas.
E vós, almas aflitas, ide perante a Deus e pedi a graça que necessito (fazer o pedido)". Rezar: Pai Nosso, Ave Maria e o Glória.
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