quinta-feira, 18 de agosto de 2022

Louvarei grandemente ao Senhor com a minha boca.


     Quando entrei por um momento na capela, o Senhor me fez conhecer que, entre as almas eleitas, há algumas eleitas de modo particular, aquelas que chama a uma santidade superior, a uma união excepcional Consigo. São almas seráficas, das quais Deus exige que O amem com um amor maior, mais que o das outras almas. Embora todas vivam no mesmo convento, algumas vezes, exige, em particular, de uma alma um maior grau de amor. Uma alma assim compreende esse chamado, porque Deus lhe dá a conhece-lo interiormente e, no entanto, pode segui-lo ou não: depende dela ser fiel aos impulsos de Espírito Santo, ou resistir. No entanto, sei que existe um lugar no purgatório em que as almas pagarão a Deus por essa espécie de faltas; é o tormento mais doloroso de todos os tormentos. A alma especialmente assinalada por Deus se distinguirá em toda parte, tanto no céu, como no purgatório ou no inferno. No céu se distinguirá das outras almas por uma maior glória e esplendor, por um mais profundo conhecimento de Deus; no purgatório – por uma dor mais profunda, porque conhece mais profundamente e deseja mais ardentemente a Deus; no inferno – sofrerá mais que as outras almas, porque conhece mais profundamente  Aquele a quem perdeu. Esse estigma de amor exclusivo de Deus nunca se apagará nela. Editora Apostolado da Divina Misericórdia. [Diário de Santa Faustina nº 1556]. Jesus eu confio em Vós. 
Adoro-Vos do abismo do meu nada e dou-­Vos graças por todos os Vossos benefícios, especialmente por Vos terdes dado a mim neste sacramento, por me terdes concedido por advogada Maria, Vossa Mãe Santíssima, e, finalmente, por me haverdes chamado para Vos visitar nessa igreja.

Saúdo, hoje, Vosso coração amantíssimo. Primeiro, em agradecimento pelo grande dom de Vós mesmos; segundo, em reparação pelas injúrias que Tendes recebido neste sacramento.

Meu Jesus, amo-­Vos de todo o meu coração. Arrependo-­me de, no passado, ter ofendido tantas vezes Vossa bondade infinita. Proponho, com Vossa graça, não mais Vos ofender no futuro. Nesta hora, miserável como sou, consagro-­me todo a Vós, dou e entrego-Vos minha vontade, meus afetos, meus desejos e tudo o que me pertence. Daqui em diante, fazei de mim e de tudo o que sou eu o que Vos aprouver.

Somente Vos peço e quero Vosso amor, a perseverança final e o perfeito cumprimento da Vossa vontade.

Recomendo-Vos as almas do purgatório, especialmente as mais devotas do Santíssimo Sacramento e da Virgem Maria. Recomendo-­Vos também todos os pobres pecadores. 

Ó Jesus, Pão vivo descido do Céu, como é grande Vossa bondade! 
Aumentai sempre mais a nossa fé em Vós, Senhor sacramentado! Ardendo de amor por Vós, fazei com que, nos perigos, nas angústias e nas necessidades, só em Vós encontremos auxílio e consolação, ó divino Prisioneiro dos nossos tabernáculos, ó fonte inesgotável de todas as graças.

Suscitai em nós a fome e a sede do Vosso alimento eucarístico, para que, saboreando este pão celeste, possamos gozar da verdadeira vida, agora e sempre. Amém.

Louvarei grandemente ao Senhor com a minha boca; louvá-lo-ei entre a multidão.

Louvarei o nome de Deus com cânticos e proclamarei sua grandeza com ações de graças.

Entrem por suas portas com ações de graças e em seus átrios com louvor; deem-lhe graças e bendigam o seu nome. 
“Por tudo cordialmente agradecemos, filial amor, ó Mãe, te oferecemos. O que faríamos se com tanto ardor, não nos cuidasse teu materno amor?
De grandes aflições nos libertaste, com fiel amor a ti nos cativaste. Eternamente quero graças dar e sem reservas a ti me consagrar” (Pe. José Kentenich).

Ó minha Senhora, ó minha Mãe, eu me ofereço todo a Vós, e em prova de minha devoção para convosco, eu vos consagro neste dia meus olhos, meus ouvidos, minha boca, meu coração e inteiramente todo o meu ser. E como assim sou vosso, ó incomparável Mãe, guardai-me e, defendei-me como coisa e propriedade vossa. Amém.

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