Ó virgem, linda flor, (95)
Já
não ficarás muito tempo neste mundo.
Oh
como é linda a tua beleza,
Tu – pura esposa Minha!
Nenhuma cifra poderá indicar
Como
é preciosa a tua flor virginal!
Teu
esplendor, por nada ofuscado,
é
corajoso, forte, invencível.
O
próprio esplendor do sol do meio-dia
parece apagado e escuro diante do coração virginal.
Não
vejo nada mais grande que a virgindade,
é
uma flor colhida do Coração de Deus.
Ó
mansa virgem, rosa perfumada,
embora
sejam muitas as cruzes aqui na terra,
o
olhar não viu, nem o pensamento do homem alcançou
a
recompensa que aguarda no céu a virgem.
Ó
virgem, lírio branco como a neve,
tu
vives toda e somente por Jesus,
e no
puro cálice do teu coração (96)
está a
morada aprazível para o próprio Deus.
Ó
virgem, ninguém cantará o teu hino,
em tua
canção se escode o amor de Deus,
os próprios
anjos não compreendem
o
que as virgens cantam a Deus.
Ó virgem, a tua
flor do paraíso
deixa à sombra todos os esplendores
deste mundo,
e
embora o mundo não possa compreender-te,
inclina com
humildade a sua fronte diante de ti.
Embora o
caminho da virgem seja repleto de espinhos,
e a
sua vida eriçada de diversas cruzes,
quem é tão
valoroso quanto ela?
Nada a
dobrará, ela é invencível.
Ó
virgem, anjo terrestre,
a
tua grandeza resplandece em toda a Igreja,
tu manténs guarda diante do sacrário
e, como um serafim, te
transformas toda em amor. Editora Apostolado da Divina Misericórdia. [Diário de
Santa Faustina nº 1735]. Jesus eu confio em Vós.
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