quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

Ano Jubilar - salve 2025 - Peregrinos de Esperança.

J.M.J. Em honra da Santíssima Trindade

Pedi à madre superiora para fazer um jejum de quarenta dias alimentando-me apenas uma vez por dia com uma fatia de pão e um copo d´água. A madre superiora não concordou com os quarenta dias permitindo-me apenas sete dias de acordo com o parecer do confessor. “Não posso afastar a irmã inteiramente das tarefas, por causa das irmãs que poderiam perceber alguma coisa; concedo-lhe a permissão de se entregar à oração e às anotações de algumas dessas coisas, mas terei mais dificuldade em justifica-la no que diz respeito ao jejum, pois quanto a isso não posso realmente arranjar algum pretexto”. E concluiu: “A irmã pode ir, que talvez me sobrevenha alguma luz”. – No domingo de manhã, compreendi interiormente que, quando a madre superiora me destinara para a portaria durante a refeição, estava pensando em me dar uma possibilidade de jejuar. De manhã, não estive no café, mas depois, fui ter com a madre superiora e disse que, se eu ficasse na portaria seria muito fácil não chamar a atenção sobre mim – a madre me respondeu: “Quando eu marquei a irmã para esta obrigação, estava pensando nisso”. Agora compreendi que eu tinha sentido interiormente esse mesmo pensamento. Editora Apostolado da Divina Misericórdia. [Diário de Santa Faustina nº 530]. Jesus eu confio em Vós!

Tem início o Jubileu da esperança: tempo de misericórdia e perdão
Com o rito solene da abertura da Porta Santa da Basílica de São Pedro, o Papa Francisco inaugurou o Jubileu de 2025, o "Jubileu da esperança". Na sequência, o Santo Padre presidiu à celebração da Santa Missa na noite de Natal do Senhor, no interior da Basílica.
Bianca Fraccalvieri - Vatican News

“Ancorados em Cristo, cruzamos o limiar deste templo santo e entramos no tempo da misericórdia e do perdão, para que a cada homem e a cada mulher seja aberto o caminho da esperança que não desilude.” 

Com esta oração, o Papa Francisco abriu a Porta Santa da Basílica de São Pedro, inaugurando o 28º Jubileu da história da Igreja Católica.

A abertura da Porta Santa foi precedida por um momento de preparação, com a proclamação das profecias bíblicas do nascimento do Salvador.

Ao abrir-se da porta, o Santo Padre em silêncio deteve-se em oração, enquanto soavam os sinos da Basílica. O Pontífice foi o primeiro a atravessá-la, seguido por ministros, 54 representes do povo de Deus provenientes dos cinco continentes e alguns concelebrantes, que se dirigiram ao Altar da Confissão para dar prosseguimento à celebração eucarística enquanto se entoava o hino do Jubileu, intitulado “Peregrinos de esperança”.

Depois da leitura da calenda, a imagem do Menino Jesus foi desvendada, e após as flores oferecidas por algumas crianças, incensada.

Papa carrega o Menino Jesus
Há esperança para você!
Em sua homilia, o Papa leu o anúncio contido no Evangelho de Lucas: “Hoje, na cidade de David, nasceu-vos um Salvador, que é o Messias Senhor”.  

“É esta a nossa esperança. Deus é o Emanuel, é Deus conosco. (...) A esperança não está morta, a esperança está viva e envolve a nossa vida para sempre!”

Deus perdoa sempre e tudo, recordou o Pontífice. Com a abertura da Porta Santa, afirmou, a porta da esperança foi escancarada para o mundo e Deus diz a cada um: “Há esperança também para você!”. E há esperança para todas as situações de desolação: "E há tantas desolações neste tempo. Pensemos nas guerras, nas crianças metralhadas, nas bombas nas escolas ou nos hospitais".

O Evangelho relata que os pastores, tendo recebido o anúncio do anjo, «foram apressadamente» (Lc 2, 16). Para Francisco, esta é a indicação para reencontrar a esperança: apressadamente. 

“Apressadamente, vamos ver o Senhor que nasceu para nós, para podermos então traduzir a esperança nas situações da nossa vida. Porque a esperança cristã não é um "final feliz de um filme" que deve ser aguardado passivamente: é a promessa do Senhor a ser acolhida aqui e agora, nesta terra que sofre e geme.”


Papa reza diante do presépio
Não nos detenhamos na mediocridade e na preguiça, exortou o Pontífice. Devemos nos indignar com as coisas que não estão bem e ter a coragem de as mudar; devemos ser “sonhadores que nunca se cansam”.

A esperança não tolera a indolência dos sedentários e a preguiça dos que se acomodaram no seu próprio conforto; não admite a falsa prudência dos que não se arriscam por medo e o calculismo dos que só pensam em si próprios; é incompatível com a vida tranquila dos que não levantam a voz contra o mal e contra as injustiças cometidas diretamente sobre os mais pobres. 

Pelo contrário, a esperança cristã exige de nós a audácia de antecipar hoje essa promessa, através da nossa responsabilidade e compaixão. "E aqui, talvez, nos fará bem nos perguntas sobre a própria compaixão: eu tenho compaixão? Sei 'sentir com'? Pensemos nisso."

É tempo de esperança!
“Irmãos e irmãs, este é o Jubileu, este é o tempo da esperança!”

É tempo de transformação para a nossa mãe Terra, desfigurada pela lógica do lucro; para os países mais pobres, sobrecarregados de dívidas injustas; para todos aqueles que são prisioneiros de antigas e novas escravidões; para os lugares profanados pela guerra e pela violência.

“Nesta noite, irmã, irmão, é para você que se abre a ‘porta santa’ do coração de Deus. Jesus, Deus-conosco, nasce para você, para nós, para cada homem e mulher. E com Ele a alegria floresce, com Ele a vida muda, com Ele a esperança não desilude.”
FONTE:https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2024-12/papa-francisco-missa-natal-porta-santa-jubileu-2025.html
TODA QUARTA FEIRA É DEDICADA A SÃO JOSÉ
Oração a São José (S. Francisco de Sales)

Glorioso São José, esposo de Maria concede-nos a tua proteção paternal, nós te suplicamos pelo Coração de Jesus e pelo Coração Imaculado de Maria. Tu cujo poder se estende a todas as nossas necessidades e sabes tornar possíveis as coisas impossíveis, abre os teus olhos de pai pelos interesses dos teus filhos. Nas dificuldades e sofrimentos que nos esmagam, recorremos a ti com confiança. Digna-te a tomar sob a tua conduta caridosa este assunto importante e difícil, causa da nossa inquietação... (mencionar a necessidade). Faz com que a feliz resolução seja para a melhor glória de Deus e para o bem dos seus fieis servidores. Ó tu amável São José, que nunca em vão invocamos, tu cujo crédito é tão poderoso junto de Deus que até se pode dizer: «No Céu, São José manda mais do que suplica», terno pai, reza por nós a Jesus, reza por nós a Maria. Sê nosso advogado junto deste Divino Filho do qual tu foste aqui em baixo o pai adoptivo tão atento, tão amável e protetor fiel. Sê nosso advogado junto de Maria, da qual foste esposo amantíssimo e tão ternamente amado. Acrescenta a todas as tuas glórias a de ganhar a causa difícil que nós te confiamos. Nós cremos, sim, nós cremos que podes satisfazer os nossos desejos livrando-nos das tristezas que nos abatem e das amarguras que assolam a nossa alma. Além disso temos a confiança firme que nada negligenciarás em favor dos aflitos que te imploram. Humildemente prostrados a teus pés, bom São José, nós te suplicamos, tem piedade dos nossos gemidos e das nossas lágrimas. Cobre-nos com o manto das tuas misericórdias e abençoa-nos. Amém.   

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