quarta-feira, 1 de abril de 2020

Momento da confissão.

continuação de ontem.......
Eu, por meu lado, estou inteiramente de acordo com a Vossa vontade. Fazei de mim o que Vos aprouver, Senhor, dai-me apenas a graça de Vos amar cada vez mais; é isso que me é mais caro, nada desejo além de Vós – Amor eterno. Não importa por quais caminhos me conduzireis – dolorosos ou gozosos. Eu desejo amar-Vos em cada momento da minha vida. Se me mandardes ir, Jesus, para cumpri a Vossa vontade – irei. Se me mandardes ficar – ficarei. Não importa o que terei que sofrer, numa hipótese ou na outra. Editora Apostolado da Divina Misericórdia. [Diário de Santa Faustina nº 751]. Jesus eu confio em Vós!
Que cada dia deste novo mês seja de grandes realizações e aprendizados. Que a alegria que vem do céu transborde todo o nosso ser. Gratidão por todos os milagres, surpresas maravilhosas, soluções divinas e inúmeros feitos que serão derramados pelo Senhor na nossa vida, durante este novo mês. Amém.
Você tem dúvidas sobre a Confissão? 
O Papa Francisco responde
A Confissão é uma grande e maravilhosa oportunidade de curar a alma e o coração
Em uma das suas catequeses, o Papa falou precisamente da confissão, um sacramento muitas vezes considerado “fora de moda” e cada vez menos praticado. No entanto, ela é um meio concreto para viver uma experiência da misericórdia do Deus vivo, que liberta o nosso coração do peso do pecado que nos oprime.

Deixemo-nos ensinar pelo Santo Padre, que responde de maneira muito simples e direta a várias objeções que costumamos colocar ao sacramento da Reconciliação.

Os trechos a seguir são palavras do Papa Francisco. O texto completo pode ser lido no site. Aqui, apenas colocamos alguns títulos, para que identifiquemos melhor seu conteúdo.

Para que serve o sacramento da Confissão?
O Sacramento da Reconciliação é um Sacramento de cura. Quando me confesso é para me curar, para curar a minha alma, o meu coração e algo de mal que cometi. O ícone bíblico que melhor os exprime, no seu vínculo profundo, é o episódio do perdão e da cura do paralítico, onde o Senhor Jesus se revela médico das almas e, ao mesmo tempo, dos corpos (cf. Mc 2, 1-12; Mt 9, 1-8; Lc 5, 17-26).

A celebração deste sacramento é um ato eclesial?
Ao longo do tempo, a celebração deste Sacramento passou de uma forma pública — porque no início era feita publicamente — para a pessoal, para a forma reservada da Confissão. Contudo, isto não deve fazer-nos perder a matriz eclesial, que constitui o contexto vital.

Com efeito, a comunidade cristã é o lugar onde o Espírito se torna presente, que renova os corações no amor de Deus, fazendo de todos os irmãos um só em Cristo Jesus. Eis, então, por que motivo não é suficiente pedir perdão ao Senhor na nossa mente e no nosso coração, mas é necessário confessar humilde e confiadamente os nossos pecados ao ministro da Igreja.

Por que precisamos nos confessar na frente de um padre?
Na celebração deste Sacramento, o sacerdote não representa apenas Deus, mas toda a comunidade, que se reconhece na fragilidade de cada um dos seus membros, que ouve comovida o seu arrependimento, que se reconcilia com eles, os anima e acompanha ao longo do caminho de conversão e de amadurecimento humano e cristão.

Podemos dizer: eu só me confesso com Deus. Sim, podes dizer a Deus “perdoa-me”, e confessar os teus pecados, mas os nossos pecados são cometidos também contra os irmãos, contra a Igreja. Por isso, é necessário pedir perdão à Igreja, aos irmãos, na pessoa do sacerdote.

Eu sinto vergonha de me confessar, o que faço?
“Mas padre, eu tenho vergonha…”. Até a vergonha é boa, é saudável sentir um pouco de vergonha, porque envergonhar-se é bom. Quando uma pessoa não se envergonha, no meu país dizemos que é um “sem-vergonha”: um “sin verguenza”. Mas até a vergonha faz bem, porque nos torna mais humildes, e o sacerdote recebe com amor e com ternura esta confissão e, em nome de Deus, perdoa.

A confissão também é um momento de desabafo humano?
Até do ponto de vista humano, para desabafar, é bom falar com o irmão e dizer ao sacerdote estas coisas, que pesam muito no nosso coração. E assim sentimos que desabafamos diante de Deus, com a Igreja e com o irmão.

Não tenhais medo da Confissão! Quando estamos em fila para nos confessarmos, sentimos tudo isto, também a vergonha, mas depois quando termina a Confissão sentimo-nos livres, grandes, bons, perdoados, puros e felizes. Esta é a beleza da Confissão!

Uma pergunta do Papa também para quem está lendo este texto:
Gostaria de vos perguntar — mas não o digais em voz alta; cada um responda no seu coração: quando foi a última vez que te confessaste? Cada um pense nisto… Há dois dias, duas semanas, dois anos, vinte anos, quarenta anos? Cada um faça as contas, mas cada um diga: quando foi a última vez que me confessei? E se já passou muito tempo, não perca nem sequer um dia; vai, que o sacerdote será bom contigo. É Jesus que está ali presente, e é mais bondoso que os sacerdotes, Jesus receber-te-á com muito amor. Sê corajoso e vai confessar-te!
Fonte:https://pt.aleteia.org/2017/02/21/voce-tem-duvidas-sobre-a-confissao-o-papa-francisco-responde/
O Papa recorda como receber o perdão sem o sacerdote 
 20 de março de 2020
Pessoas em fim de vida sem capelães, famílias fechadas em casa e impossibilitadas de ir a um sacerdote: na homilia na Casa Santa Marta, Francisco cita o Catecismo e a “contrição” que perdoa os pecados na expectativa da confissão.

A salus animarum, a salvação das almas é a lei suprema da Igreja, o critério interpretativo fundamental para determinar o que é justo. É por isso que a Igreja sempre procura, de todos os modos, oferecer a possibilidade de se reconciliar com Deus a todos aqueles que o desejam, que estão em busca, esperando ou que, de alguma forma, se dão conta de sua condição e sentem a necessidade de serem acolhidos, amados e perdoados. Nestes tempos de emergência devido à pandemia, com pessoas gravemente doentes e isoladas nas unidades de terapia intensiva, bem como para as famílias que são solicitadas a permanecerem em casa para evitar a difusão do contágio, é útil lembrar a todos a riqueza da tradição. Foi o que fez o Papa Francisco durante a homilia da missa na Santa Marta na sexta-feira, 20 de março.

Eu sei que muitos de vocês se confessam para a Páscoa a fim de se reconciliar com Deus”, disse o Papa. “Mas muitos me dirão hoje: “Mas, padre, onde posso encontrar um sacerdote, um confessor? Não se pode sair de casa! E eu quero fazer as pazes com o Senhor, quero que Ele me abrace, que o meu pai me abrace. O que posso fazer se não encontro um sacerdote?” Você faz o que diz o Catecismo”.

É muito claro: se você não encontra um sacerdote para se confessar”, explicou o Papa, “fale com Deus, ele é seu Pai. Diga-lhe a verdade: “Senhor, eu fiz isso e aquilo. Perdoa-me”. “Peça-lhe perdão de todo o coração, com o Ato de Contrição e prometa-lhe: “Depois, eu vou me confessar, mas perdoa-me agora”. E logo você retornará à graça de Deus. Você mesmo pode se aproximar, como o Catecismo nos ensina, do perdão de Deus sem ter um sacerdote. Pensem nisso: este é o momento! E este é o momento certo, o momento oportuno. Um Ato de Contrição bem feito e a nossa alma se tornará branca como a neve”.

O Papa Francisco se refere aos números 1451 e 1452 do Catecismo da Igreja Católica, promulgado por São João Paulo II e redigido sob a orientação de Joseph Ratzinger, naquela época prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé. O Catecismo, citando o Concílio de Trento, ensina que entre os atos do penitente, a “contrição” ocupa o primeiro lugar. Ela é «uma dor da alma e uma reprovação do pecado cometido, com o propósito de não mais pecar no futuro».

«Quando procedente do amor de Deus, amado sobre todas as coisas, a contrição é dita «perfeita» (contrição de caridade)», afirma o Catecismo. «Uma tal contrição perdoa as faltas veniais: obtém igualmente o perdão dos pecados mortais, se incluir o propósito firme de recorrer, logo que possível, à confissão sacramental». Portanto, na expectativa de ser absolvido por um sacerdote assim que as circunstâncias permitirem, é possível ser perdoado imediatamente com esse ato. Isso já tinha sido afirmado também pelo Concílio de Trento, no capítulo 4 da Doctrina de sacramento Paenitentiae, onde se afirma que a contrição acompanhada pela intenção de se confessar «reconcilia o homem com Deus, mesmo antes que esse sacramento seja realmente recebido».
Fonte:https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2020-03/papa-francisco-recorda-como-receber-perdao-sem-sacerdote.html

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