segunda-feira, 13 de abril de 2020

Oitava da Páscoa e 4º dia da novena a Divina Misericórdia.

21.11.1936. Jesus,Vós vedes que não estou gravemente doente, em com boa saúde. Derramais em minha alma o entusiasmo para a ação, mas não tenho forças. Arde em mim o fogo do Vosso amor e o que eu não conseguir com a força física será compensado pelo amor. Editora Apostolado da Divina Misericórdia. [Diário de Santa Faustina nº 760]. Jesus eu confio em Vós!
Oração à Divina Misericórdia (oração inicial de todos os dias).
Ó Deus de grande misericórdia, bondade infinita, eis que hoje a Humanidade toda clama do abismo de sua miséria à Vossa Misericórdia, à Vossa compaixão, ó Deus, e clama com a potente voz da sua miséria. Ó Deus clemente, não rejeiteis dos exilados desta Terra. Ó Senhor, bondade inconcebível, que conheceis profundamente a nossa miséria e sabeis que, com nossas próprias forças, não temos condições de nos elevar até Vós, por isso Vos suplicamos: adiantai-Vos ao nosso pedido com a Vossa graça e aumentai em nós sem cessar a Vossa misericórdia, a fim de que possamos cumprir fielmente a Vossa santa vontade durante toda a nossa vida e na hora de nossa morte. Que o poder da Vossa misericórdia nos defenda dos ataques dos inimigos da nossa salvação, para que aguardemos com confiança, como Vossos filhos, a Vossa última vinda, dia que somente Vós conheceis. E esperamos alcançar tudo o que Jesus prometeu, apesar de toda a nossa miséria, porque Jesus é a nossa Confiança; pelo Seu Coração misericordioso, como por uma porta aberta, entraremos no Céu. [Diário 1570].

QUARTO DIA
Palavras de Jesus: Hoje, traze-Me os pagãos e aqueles que ainda não Me conhecem e nos quais pensei na minha amarga Paixão. O seu futuro zelo consolou o meu Coração. Mergulha-os no mar da Minha misericórdia. [Diário 1216]. Jesus eu confio em Vós!

Oração de Santa Faustina: Misericordiosíssimo Jesus, que sois a luz de todo o mundo, aceitai na mansão do vosso compassivo Coração as almas dos pagãos que ainda não Vos conhecem. Que os raios da vossa graça os iluminem para que também eles, juntamente conosco, glorifiquem as maravilhas da Vossa misericórdia e não os deixeis sair da mansão do vosso compassivo Coração.
Eterno Pai, olhai com misericórdia para as almas dos pagãos e daqueles que ainda não Vos conhecem e que estão encerrados no Coração compassivo de Jesus. Atraí-as à luz do Evangelho. Essas almas não sabem que grande felicidade é amar-Vos. Fazei com que também elas glorifiquem a riqueza da Vossa misericórdia, por toda a eternidade. Amém. [Diário 1217]

Terço da Misericórdia (todos os dias)Iniciar rezando um Pai nosso, uma Ave Maria e o Credo.
Nas contas grandes (do Pai Nosso) reza-se: Eterno Pai, eu vos ofereço o Corpo e Sangue, Alma e Divindade de vosso diletíssimo Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e do mundo inteiro.
Nas contas pequenas (da Ave Maria) reza-se: Pela sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro.
No final do terço repetir três vezes: Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro. Amém

Oração à Mãe de Deus (oração final de todos os dias)
Maria, minha Mãe e Senhora, entrego-Vos a minha alma e o meu corpo, a minha vida e a minha morte e tudo o que vier depois dela. Deposito tudo em Vossas mãos, ó minha Mãe. Cobri a minha alma com o Vosso manto virginal e concedei-me a graça da pureza do coração, da alma e do corpo. Defendei-me com o Vosso poder de todos os inimigos, especialmente daqueles que escondem a própria maldade com a máscara da virtude. Fortalecei minha alma, que a dor não a quebrante. Ó Mãe da Graça, ensinai-me a viver com Deus! Amém.

Pelas almas do Purgatório: "Misericordiosíssimo Jesus, que disseste que quereis misericórdia, eis que estou trazendo à morada do vosso compassivo Coração, as almas do purgatório, almas que vos são mui queridas e que, no entanto devem reparar a vossa justiça; que as torrentes de sangue e a água que brotaram do vosso Coração apaguem as chamas do fogo do purgatório, para que também ali seja glorificado o poder da vossa misericórdia". Amém

Dai-lhe Senhor a alma de (diz o nome) o descanso eterno e que a luz perpetua a ilumine. Que a alma de (diz o nome) e de todos os fieis defuntos pela Misericórdia de Deus, descansem em paz.
Novena "Almas Aflitas"
Segunda-feira, dia dedicado as Almas do Purgatório.
"Pai Eterno, eu vos ofereço o sangue de nosso Senhor Jesus Cristo, intercedei pelas almas aflitas.
E vós, almas aflitas, ide perante a Deus e pedi a graça que necessito (fazer o pedido)". Rezar: Pai Nosso, Ave Maria e o Glória.

“Dai Senhor as almas o descanso eterno e que a luz perpétua as ilumine, Descansem em paz. Amém”.
Mensagem Urbi et Orbi 2020 do Papa Francisco neste Domingo de Ressurreição
Vaticano, 12 Abr. 20 / 09:09 am (ACI).- O Papa Francisco se dirigiu aos fiéis da cidade de Roma e do mundo com a tradicional mensagem pascal prévia à Bênção “Urbi et Orbi” (à cidade de Roma e ao mundo) que este Domingo de Páscoa, 12 de abril, excepcionalmente o Pontífice ofereceu desde o interior da Basílica de São Pedro.

Em sua mensagem, o Santo Padre assinalou que “hoje penso sobre tudo nos que foram afetados diretamente pelo coronavírus: os doentes, os que hão falecido e as famílias que choram pela morte de seus seres queridos, e que em alguns casos nem sequer puderam lhes dar o último adeus”.

O Papa pediu que Cristo ressuscitado “ilumine a quem tem responsabilidades nos conflitos, para que tenham a valentia de aderir à chamada por um alto o fogo global e imediato em todos os rincões do mundo. Não é este o momento para seguir fabricando e vendendo armas, gastando elevadas somas de dinheiro que poderiam usar-se para cuidar pessoas e salvar vistas”.
A seguir, a mensagem do Papa na íntegra:

Queridos irmãos e irmãs, feliz Páscoa!

Hoje ecoa em todo o mundo o anúncio da Igreja: «Jesus Cristo ressuscitou»; «ressuscitou verdadeiramente»!

Como uma nova chama, se acendeu esta Boa Nova na noite: a noite dum mundo já a braços com desafios epocais e agora oprimido pela pandemia, que coloca a dura prova a nossa grande família humana. Nesta noite, ressoou a voz da Igreja: «Cristo, minha esperança, ressuscitou!» (Sequência da Páscoa).

É um «contágio» diferente, que se transmite de coração a coração, porque todo o coração humano aguarda esta Boa Nova. É o contágio da esperança: «Cristo, minha esperança, ressuscitou!»

Não se trata duma fórmula mágica, que faça desvanecerem-se os problemas. Não! A ressurreição de Cristo não é isso. Mas é a vitória do amor sobre a raiz do mal, uma vitória que não «salta» por cima do sofrimento e da morte, mas atravessa-os abrindo uma estrada no abismo, transformando o mal em bem: marca exclusiva do poder de Deus.

O Ressuscitado é o Crucificado; e não outra pessoa. Indeléveis no seu corpo glorioso, traz as chagas: feridas que se tornaram frestas de esperança. Para Ele, voltamos o nosso olhar para que sare as feridas da humanidade atribulada.

Hoje penso sobretudo em quantos foram atingidos diretamente pelo coronavírus: os doentes, os que morreram e os familiares que choram a partida dos seus queridos e por vezes sem conseguir sequer dizer-lhes o último adeus.

O Senhor da vida acolha junto de Si no seu Reino os falecidos e dê conforto e esperança a quem ainda está na prova, especialmente aos idosos e às pessoas sem ninguém. Não deixe faltar a sua

consolação e os auxílios necessários a quem se encontra em condições de particular vulnerabilidade, como aqueles que trabalham nas casas de cura ou vivem nos quartéis e nas prisões.

Para muitos, é uma Páscoa de solidão, vivida entre lutos e tantos incómodos que a pandemia está a causar, desde os sofrimentos físicos até aos problemas econômicos.

Esta epidemia não nos privou apenas dos afetos, mas também da possibilidade de recorrer pessoalmente à consolação que brota dos Sacramentos, especialmente da Eucaristia e da Reconciliação. Em muitos países, não foi possível aceder a eles, mas o Senhor não nos deixou sozinhos! Permanecendo unidos na oração, temos a certeza de que Ele colocou sobre nós a sua mão (cf. Sal 139/138, 5), repetindo a cada um com veemência: Não tenhas medo! «Ressuscitei e estou contigo para sempre» (cf. Missal Romano).

Jesus, nossa Páscoa, dê força e esperança aos médicos e enfermeiros, que por todo o lado oferecem um testemunho de solicitude e amor ao próximo até ao extremo das forças e, por vezes, até ao sacrifício da própria saúde. Para eles, bem como para quantos trabalham assiduamente para garantir os serviços essenciais necessários à convivência civil, para as forças da ordem e os militares que em muitos países contribuíram para aliviar as dificuldades e tribulações da população, vai a nossa saudação afetuosa juntamente com a nossa gratidão.

Nestas semanas, alterou-se improvisamente a vida de milhões de pessoas. Para muitos, ficar em casa foi uma ocasião para refletir, parar os ritmos frenéticos da vida, permanecer com os próprios familiares e desfrutar da sua companhia. Mas, para muitos outros, é também um momento de preocupação pelo futuro que se apresenta incerto, pelo emprego que se corre o risco de perder e pelas outras consequências que acarreta a atual crise. Encorajo todas as pessoas que detêm responsabilidades políticas a trabalhar ativamente em prol do bem comum dos cidadãos, fornecendo os meios e instrumentos necessários para permitir a todos que levem uma vida digna e favorecer – logo que as circunstâncias o permitam – a retoma das atividades diárias habituais. 

Este não é tempo para a indiferença, porque o mundo inteiro está a sofrer e deve sentir-se unido ao enfrentar a pandemia. Jesus ressuscitado dê esperança a todos os pobres, a quantos vivem nas periferias, aos refugiados e aos sem abrigo. Não sejam deixados sozinhos estes irmãos e irmãs

mais frágeis, que povoam as cidades e as periferias de todas as partes do mundo. Não lhes deixemos faltar os bens de primeira necessidade, mais difíceis de encontrar agora que muitas atividades estão encerradas, bem como os medicamentos e sobretudo a possibilidade duma assistência sanitária adequada. Em consideração das presentes circunstâncias, sejam abrandadas também as sanções internacionais que impedem os países visados de proporcionar apoio adequado aos seus cidadãos e seja permitido a todos os Estados acudir às maiores necessidades do momento atual, reduzindo – se não mesmo perdoando – a dívida que pesa sobre os orçamentos dos mais pobres.

Este não é tempo para egoísmos, pois o desafio que enfrentamos nos une a todos e não faz distinção de pessoas. Dentre as muitas áreas do mundo afetadas pelo coronavírus, penso de modo

especial na Europa. Depois da II Guerra Mundial, este Continente pôde ressurgir graças a um espírito concreto de solidariedade, que lhe permitiu superar as rivalidades do passado. É muito urgente, sobretudo nas circunstâncias presentes, que tais rivalidades não retomem vigor; antes, pelo contrário, todos se reconheçam como parte duma única família e se apoiem mutuamente. Hoje, à sua frente, a União Europeia tem um desafio epocal, de que dependerá não apenas o futuro dela, mas também o do mundo inteiro. Não se perca esta ocasião para dar nova prova de solidariedade, inclusive recorrendo a soluções inovadoras. Como alternativa, resta apenas o egoísmo dos interesses particulares e a tentação dum regresso ao passado, com o risco de colocar a dura prova a convivência pacífica e o progresso das próximas gerações.

Este não é tempo para divisões. Cristo, nossa paz, ilumine a quantos têm responsabilidades nos conflitos, para que tenham a coragem de aderir ao apelo a um cessar-fogo global e imediato em todos os cantos do mundo. Este não é tempo para continuar a fabricar e comercializar armas, gastando somas enormes que deveriam ser usadas para cuidar das pessoas e salvar vidas. Ao contrário, seja o tempo em que finalmente se ponha termo à longa guerra que ensanguentou a amada Síria, ao conflito no Iémen e às tensões no Iraque, bem como no Líbano. Seja este o tempo em que retomem o diálogo israelitas e palestinenses para encontrar uma solução estável e duradoura que permita a ambos os povos viverem em paz. Cessem os sofrimentos da população que vive nas regiões orientais da Ucrânia. Ponha-se termo aos ataques terroristas perpetrados contra tantas pessoas inocentes em vários países da África.

Este não é tempo para o esquecimento. A crise que estamos a enfrentar não nos faça esquecer muitas outras emergências que acarretam sofrimentos a tantas pessoas. Que o Senhor da vida Se mostre próximo das populações da Ásia e da África que estão a atravessar graves crises humanitárias, como na Região de Cabo Delgado, no norte de Moçambique. Acalente o coração das inúmeras pessoas refugiadas e deslocadas por causa de guerras, seca e carestia. Proteja os inúmeros migrantes e refugiados, muitos deles crianças, que vivem em condições insuportáveis, especialmente na Líbia e na fronteira entre a Grécia e a Turquia. E não quero esquecer a ilha de Lesbos. Faça com que na Venezuela se chegue a soluções concretas e imediatas, destinadas a permitir a ajuda internacional à população que sofre por causa da grave conjuntura política, socioeconómica e sanitária.

Queridos irmãos e irmãs,

Verdadeiramente palavras como indiferença, egoísmo, divisão, esquecimento não são as que queremos ouvir neste tempo. Mais, queremos bani-las de todos os tempos! Aquelas parecem prevalecer quando em nós vencem o medo e a morte, isto é, quando não deixamos o Senhor Jesus vencer no nosso coração e na nossa vida. Ele, que já derrotou a morte abrindo-nos a senda da salvação eterna, dissipe as trevas da nossa pobre humanidade e introduza-nos no seu dia glorioso, que não conhece ocaso.

Com estas reflexões, gostaria de vos desejar a todos uma Páscoa feliz.

Fonte:https://www.acidigital.com/noticias/mensagem-urbi-et-orbi-2020-do-papa-francisco-neste-domingo-de-ressurreicao-45048

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