terça-feira, 26 de abril de 2022

Viva Jesus Misericordioso, que tanto faz por nós!!!

Hoje é a festa do ano novo. De manhã, senti-me tão mal que só a custo consegui ir à cela vizinha para receber a santa Comunhão. Não pude ir à santa Missa; sentia-me mal, de modo que rezei a ação de graças na cama. Desejava tanto ir à santa Missa e depois ir confessar-me com frei Andrasz, no entanto, sentia-me tão mal que  não podia ir nem à santa Missa nem à confissão. Por esse motivo, a minha alma sofreu muito. Depois do café, veio a irmã enfermeira com a pergunta: “Por que  a irmã não foi à santa Missa?”. – Respondi que não podia. Sacudiu a cabeça desdenhosamente e disse: “Uma festa tão grande e a irmã não foi à santa Missa”. – E saiu da minha cela. Fiquei deitada dois dias, contorcendo-me em dores; ela não veio me visitar. E, quando veio, no terceiro dia nem perguntou se eu podia me levantar, mas perguntou logo, elevando a voz: “Por que não levantou para ir à santa Missa?”- Quando fiquei sozinha, tentei levantar-me, mas novamente me senti mal e, portanto toda em paz, permaneci na cama. No entanto, o meu coração tinha muito a oferecer ao Senhor, unindo-me a Ele, em espírito, na segunda santa Missa. Depois da segunda santa Missa, veio me ver a irmã enfermeira, mas já com o termômetro – como enfermeira. Não tinha febre, mas me sentia gravemente doente, sem poder levantar-me. E agora de novo, um outro sermão, que eu não devia me entregar à doença. – Respondi-lhe que eu sabia que entre nós é considerada gravemente doente só quem já estiver agonizando. Todavia, vendo que continuava a fazer-me lições de moral, respondi que para o momento não necessitava de exortações para o zelo e fiquei novamente sozinha em minha cela. A dor apertou o meu coração, a amargura inundou-me a alma e repeti estas palavras: “Saúdo-te, ano novo, saúdo-te, cálice de amargura!” Meu Jesus, o meu coração anseia por Vós, mas a gravidade da doença não permite que eu participe  fisicamente das devoções e sou acusada de preguiçosa. O sofrimento aumentou. Depois do almoço, veio visitar-me por uns momentos a madre superiora, mas logo saiu. Eu tinha a intenção de lhe pedir que o frei Andrasz viesse à minha cela para me poder confessar, contudo, deixei de fazer esse pedido por duas razões: primeiro, para não dar motivo de murmurações, como tinha ocorrido com a santa Missa; segundo, porque nem conseguia confessar-me, pois sentia que acabaria chorando como uma criança. A seguir veio uma das irmãs e novamente chama a  minha atenção dizendo: “No fogão está o leite com manteiga”, por que a irmã não toma?” – Respondi que não havia ninguém que me servisse. Editora Apostolado da Divina Misericórdia. [Diário de Santa Faustina nº 1453]. Jesus eu confio em Vós.

Papa na Festa da Divina Misericórdia: Jesus nos quer "tecelões" de reconciliação

No ano 2000, na cerimônia de canonização de santa Faustina Kowalska, São João Paulo II dispôs que o segundo Domingo de Páscoa passasse a se chamar "Domingo da Divina Misericórdia". Em sua homilia, o Papa Francisco afirmou que Jesus procura em nós testemunhas para o mundo destas suas palavras: “A paz esteja convosco!”

Bianca Fraccalvieri – Vatican News

O Pontífice comentou o Evangelho deste II Domingo da Páscoa, quando Jesus aparece aos discípulos e mostra as suas chagas. De modo especial, se deteve sobre a saudação “A paz esteja convosco!”, que aparece três vezes neste episódio. 

Trata-se da saudação do Ressuscitado que vem ao encontro de todas as fraquezas e erros humanos, explicou o Santo Padre. Cada exclamação de Jesus corresponde a uma ação da misericórdia divina: dá alegria; desperta o perdão; e consola durante o cansaço.

A alegria é fruto de se sentir gratuitamente perdoado

Na primeira vez, os discípulos estavam a portas fechadas, poderiam ter se sentido envergonhados por terem abandonado Jesus no momento crucial da sua vida. Em vez disso, se alegraram ao vê-Lo.

Eles são distraídos de si mesmos e de seus fracassos e atraídos pelo olhar do Senhor, onde não há severidade, mas misericórdia. Cristo não se queixa do passado, mas transmite-lhes a benevolência de sempre.

“Esta é a alegria de Jesus, a alegria que também nós sentimos ao experimentar o seu perdão”, disse ainda o Papa. A experiência dos discípulos pode ser também a nossa, a desolação após uma queda, um pecado ou um fracasso. Mas ali mesmo o Senhor tudo faz para nos dar a sua paz através de uma Confissão, das palavras de uma pessoa que se aproxima, de uma consolação interior do Espírito, de um acontecimento inesperado e surpreendente.

“Sim, a alegria de Deus é uma alegria que nasce do perdão e que traz paz, uma alegria que eleva sem humilhar. (...) Porque nada pode ser como antes para quem experimenta a alegria de Deus!”

Tecelão de reconciliação

Mas ao receber a misericórdia divina, todos os fiéis tornam-se por sua vez dispensadores da mesma misericórdia que receberam. Jesus diz: “A quem perdoardes os pecados, lhes serão perdoados”.

“E hoje e sempre na Igreja, o perdão deve chegar-nos assim, através da humilde bondade de um confessor misericordioso, que sabe que não é detentor de algum poder, mas canal de misericórdia, que derrama sobre os outros o perdão do qual ele primeiro se beneficiou.”

A este ponto, o Pontífice se dirigiu diretamente aos centenas de Missionários da Misericórdia, que participam em Roma de seu II Encontro, pedindo que não "torturem" os fiéis na Confissão. "Deus perdoa tudo: não se deve fechar as portas."

“Sintamo-nos chamados a isso”, exortou Francisco, convidando cada fiel a se perguntar se é um “tecelão de reconciliação” na comunidade, na família e no trabalho.

“Jesus procura em nós testemunhas para o mundo destas suas palavras: ‘A paz esteja convosco!’”

Meu Senhor e meu Deus!

Por fim, a misericórdia divina consola durante o cansaço. A este ponto, o Papa comentou a incredulidade de Tomé, que não escandaliza Jesus; pelo contrário, o trata com benevolência, que o leva a exclamar: “Meu Senhor e meu Deus!”.

“É uma bela invocação”, afirmou o Papa, que pode ser repetida ao longo do dia, especialmente quando experimentamos dúvidas e trevas. Aliás, em Tomé está presente a história de cada fiel quando vive momentos de crise.

Nessas situações, recordou o Papa, Jesus não vem triunfante e com provas contundentes, não realiza milagres prodigiosos, mas oferece as suas feridas.

E mais: também faz descobrir as feridas dos irmãos, porque há sempre quem esteja pior. Cuidando das feridas do próximo, renasce em nós uma nova esperança.

“Quando fazemos isso, encontramos Jesus que, com os olhos de quem é provado pela vida, nos olha com misericórdia e nos repete: ‘A paz esteja convosco!’”

FONTE:https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2022-04/papa-francisco-missa-divina-misericordia.html

"Santo Anjo do Senhor, meu zeloso guardador, se a ti me confiou a piedade divina, sempre me rege, me guarda, me governa me ilumina". Amém

“Salvai por vosso filho a nós, no amor; ungidos sejamos pelos anjos; por Deus trino, protegidos!” Amém

“Anjo do Senhor – que por ordem da piedosa providência Divina, sois meu guardião – guardai-me neste dia (tarde ou noite); iluminai meu entendimento; dirigi meus afetos; governai meus sentimentos para que eu jamais ofenda ao Deus e Senhor. Amém.”

Santos Anjos da Guarda, rogai por nós!

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