domingo, 20 de novembro de 2022

Solenidade de Cristo, Rei do Universo.

                              

Primeira sexta-feira. Quando tomei nas minhas mãos o “Mensageiro do Coração Divino” e li sobre a canonização de santo André Bobola, imediatamente a minha alma foi envolvida (37) por um grande desejo de que também entre nós houvesse uma santa, e comecei a chorar como uma criança por não termos uma santa, e disse ao Senhor: “Conheço a Vossa generosidade, mas parece serdes menos generoso para conosco” – e novamente comecei a chorar como uma criança. Mas Jesus disse-me: Não chores, tu és essa santa. – Então a luz Divina inundou a minha alma e me foi dado conhecer o quanto devia sofrer. Disse ao Senhor: “ Como é que vai ser isso, pois me faláveis de uma outra congregação?”. O Senhor me respondeu: Não compete a ti saber como sucederá isso, mas ser fiel à Minha graça e fazer sempre o que estiver ao teu alcance e o que te permitir a obediência... Editora Apostolado da Divina Misericórdia. [Diário de Santa Faustina nº 1650]. Jesus eu confio em Vós.

                               

 PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas 23, 35 - 43.

— Glória a vós, Senhor! 

Naquele tempo, 35os chefes zombavam de Jesus dizendo: “A outros ele salvou. Salve-se a si mesmo, se, de fato, é o Cristo de Deus, o Escolhido!”

36Os soldados também caçoavam dele; aproximavam-se, ofereciam-lhe vinagre, 37e diziam: “Se és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo!”

38Acima dele havia um letreiro: “Este é o Rei dos Judeus”.

39Um dos malfeitores crucificados o insultava, dizendo: “Tu não és o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós!”

40Mas o outro o repreendeu, dizendo: “Nem sequer temes a Deus, tu que sofres a mesma condenação? 41Para nós, é justo, porque estamos recebendo o que merecemos; mas ele não fez nada de mal”. 42E acrescentou: “Jesus, lembra-te de mim, quando entrares no teu reinado”.

43Jesus lhe respondeu: “Em verdade eu te digo: ainda hoje estarás comigo no Paraíso”.

 Palavra da Salvação.  Glória a vós, Senhor.

Prefacio da Missa dos Defuntos
Outra joia da Liturgia é o prefácio dos defuntos. Uma lição, uma lembrança de nossa imortalidade e ressurreição futura. Não é muito antigo. Vamos meditá-lo:

“Verdadeiramente é digno e justo, racional e salutar que sempre e em todos os lugares vos demos graças, Senhor, Santo Pai Onipotente, Eterno Deus, por meio de Nosso Senhor Jesus Cristo, em quem nos concedestes a esperança da feliz ressurreição; de sorte que, conquanto a condição certa da nossa morte nos entristeça, fiquemos consolados com a esperança da imortalidade futura. Pois para vossos fiéis, Senhor, a vida muda-se, não se acaba, e desfeita esta morada terrena, adquire-se a habitação eterna nos céus. E por isso, com os Anjos e Arcanjos, com os Tronos e as Dominações, e com a Milícia celeste, cantamos o hino da vossa glória, dizendo sem cessar: Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus dos Exércitos. O céu e a terra estão cheios da vossa glória. Hosana no alto dos céus”

Eis o belo Prefácio dos defuntos. Fala-nos da esperança da ressurreição futura. Estamos tristes neste mundo porque nossa condição de pobres mortais, sujeitos a deixar esta vida pela morte. Todavia, temos a promessa da imortalidade. Não morreremos de todo. A morte para o cristão é vida. Nas catacumbas escreviam nas lages sepulcrais às vezes uma palavra só: — Vixit! Viveu! É a ideia do Prefácio. A vida do cristão é a mesma. Aqui a vida na graça, e depois a vida na glória. Muda-se apenas a condição da mesma vida. Vita mutatur, non tollitur, diz o Prefacio — a vida se muda, mas não se acaba.

Que lição confortadora!

Diz o Apóstolo que não temos neste mundo morada permanente. Non habemus hic manentem civitatem. — Não pertencemos a este mundo. A Igreja nos chama viatores, caminhantes. Vamos para a casa de nossa eternidade. É o que nos recorda o Prefácio dos defuntos. Desfaz-se nossa morada terrena, pobre e miserável, e adquirimos uma eterna morada no céu!

A Liturgia dos mortos é pois uma continua lembrança aos vivos da morte e do Juízo, um despertar da nossa fé na imortalidade da alma e na vida futura, um brado para que estejamos vigilantes, porque na hora que menos pensarmos, virá o Filho do Homem. É, principalmente, um incentivo para que não nos esqueçamos de nossos mortos queridos.

Fonte:https://rumoasantidade.com.br/tenhamos-compaixao-pobres-almas/25-novembro-missa-defuntos/

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