Nessa união com o Senhor nada me perturba, nem a conversa com o próximo, nem qualquer obrigação. Ainda que eu tenha que resolver os assuntos mais importantes, coisa alguma me perturba. O meu espirito está com Deus, o meu interior está cheio de Deus, e portanto não O procuro fora de mim. Ele, o Senhor, penetra a minha alma como o raio de sol atravessa o vidro puro. Nem com minha mãe, quando eu estava encerrada em seu ventre, eu estava tão unida como estou com meu Deus. Ali havia a inconsciência e aqui, a plenitude da realidade e a consciência da união. Minhas visões são puramente interiores; e quanto melhor as compriendo, tanto menos as sei expressar em palavras.            [ Diário 883 ].
         Oh! como é belo o mundo do espirito! E tão real que em comparação com ele, a vida exterior não passa de pura ilusão e fragilidade. [ Diário 884 ].