Disse Jesus:__ Sou três vezes Santo e abomino o menor pecado. Não posso amar uma alma manchada pelo pecado, mas, quando se arrepende, não há limites para a Minha generosidade com ela. A Minha misericórdia a envolve e justifica. Com a Minha misericórdia persigo os pecadores em todos os seus caminhos, e o Meu Coração se alegra quando eles voltam a Mim. Esqueço as amarguras com que alimentaram o Meu Coração e alegro-Me com a volta deles.
Diz aos pecadores que ninguem escapará ao Meu braço. Se fogem do Meu misericórdioso Coração, hão-de cair nas mãos da Minha justiça. Diz aos pecadores que sempre espero por eles, presto atenção ao pulsar do coração deles, para ver quanto baterá por Mim. Escreve que falo a eles pelos remorsos da conciência, pelos malogros e sofrimentos, pelas tempestades e raios; falo pela voz da Igreja e, se menosprezarem todas as Minhas graças, começarei a Me zangar com eles, deixando-os a si mesmos, e dou-lhes o que desejam. [ Diário 1728 ]. Jesus eu confio em Vós!
PAPA FRANCISCO: QUARESMA
TEMPO
DE CONVERSÃO E RENOVAÇÃO
PESSOAL – 05/03/2014
O Papa Francisco
encontrou-se com os fiéis e peregrinos de todas as
partes do mundo na Praça São Pedro para a tradicional audiência geral das
quartas-feiras. Mais de 30 mil os presentes numa manhã de sol.
Na sua catequese, lida em
italiano, o Papa iniciou recordando que, hoje, Quarta-feira de Cinzas, tem
início a Quaresma, quarenta dias que nos conduzirá ao Tríduo Pascal, memória da
paixão, morte e ressurreição do Senhor, coração do mistério da nossa salvação.
A Quaresma, disse o Papa,
é um tempo “forte”, um ponto de reviravolta que pode favorecer em cada um de
nós a mudança, a conversão, para sair dos costumes cansados e do preguiçoso
vício do mal que nos engana.
“No tempo quaresmal a
Igreja nos dirige dois importantes convites: ter uma consciência mais viva da
obra redentora de Cristo; e viver com mais compromisso o próprio Batismo”.
Viver profundamente o
Batismo – disse o Papa – significa não nos acostumarmos às situações de
degradação e de miséria que encontramos caminhando pelas ruas de nossas cidades
e de nossos países.
“Há o risco de aceitarmos
passivamente certos comportamentos e de não nos surpreendermos diante das
tristes realidades que nos circundam. Acostumamo-nos à violência, como se fosse
uma notícia cotidiana normal; acostumamo-nos a irmãos e irmãs que dormem pelas
ruas, que não têm um teto para se abrigar. Acostumamo-nos aos refugiados em
busca de liberdade e dignidade, que não são acolhidos como deveriam ser.
Acostumamo-nos a viver em uma sociedade que pretende deixar Deus de lado, na
qual os pais não ensinam mais aos filhos a rezar nem a fazer o sinal da cruz.
Este vício de comportamentos não cristãos e de comodidades nos anestesia o
coração!”
O Papa perguntou então
aos presentes, dirigindo-se aos pais e avós, se eles ensinam seus filhos e
netos a rezar e a fazer o Sinal da Cruz. Se ensinam suas crianças a se
dirigirem a Deus com a oração do Pai-Nosso e a Nossa Senhora com a oração da
Ave-Maria. Uma pergunta que pediu que respondessem em silêncio, no coração.
A Quaresma, continuou o
Papa deve ser vivida como tempo de conversão, de renovação pessoal e
comunitária através da aproximação a Deus e da adesão confiante ao Evangelho.
Por isso a Quaresma é momento favorável para converter-se ao amor ao próximo.
Demos graças a Deus pelo
mistério de seu amor crucificado – disse ainda o Papa recordando os elementos
essenciais para viver o tempo da Quaresma: fé autêntica, conversão e abertura
de coração aos irmãos.
O Papa concluiu invocando
com particular confiança a proteção e a ajuda de Nossa Senhora neste caminho, a
nos acompanhar nos dias de oração intensa e de penitência, para chegar a
celebrar, purificados e renovados no espírito, o grande mistério da Páscoa de
seu Filho.
Por Rádio Vaticano
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