19.11.[1937]. Hoje, após a santa Comunhão, Jesus me disse quanto desejava vir ao coração dos homens,-Desejo unir-Me com as almas humanas; a Minha delícia é unir-Me com elas. Fica sabendo, Minha filha, que quando venho pela santa Comunhão ao coração do homem, tenho as mãos cheias de toda espécie de graças e desejo entrega-las às almas, mas elas nem Me dão atenção; deixam – Me sozinho, e se ocupam com outras coisas, OH! quão triste fico por não reconhecerem o amor! Procedem Comigo como com alguma coisa morta.- Respondi a Jesus: “ Tesouro do meu coração, objeto único do meu amor e toda a delícia da minha alma, desejo adorar-Vos no meu coração, como sois adorado no trono da Vossa glória eterna! O meu amor deseja recompensar-Vos, ao menos em parte, pela tibieza de um tão grande número de almas. Ó Jesus, eis o meu coração que é para Vós uma morada. À qual nada tem acesso: Vós descansais nele, como num belo jardim, Ó meu Jesus, até logo, já tenho que ir trabalhar, mas provarei o meu amor para Convosco pelo sacrifício, nada deixarei passar nem permitirei que me escape alguma ocasião para isso”. Editora Apostolado da Divina Misericórdia. [Diário de Santa Faustina nº 1385]. Jesus eu confio em Vós.
ORAÇÃO PARA COMEÇAR O SEU MOMENTO DE ADORAÇÃO
Antes de iniciarmos as preces e pedidos, façamos a seguinte oração:
“Meu Senhor Jesus Cristo, que por amor aos homens ficais dia e noite nesse sacramento, todo cheio de misericórdia e amor, esperando, chamando e acolhendo todos os que vêm visitar-Vos, eu creio que estais presente no sacramento do altar.
Adoro-Vos do abismo do meu nada e dou-Vos graças por todos os Vossos benefícios, especialmente por Vos terdes dado a mim neste sacramento, por me terdes concedido por advogada Maria, Vossa Mãe Santíssima, e, finalmente, por me haverdes chamado para Vos visitar nessa igreja.
Saúdo, hoje, Vosso coração amantíssimo. Primeiro, em agradecimento pelo grande dom de Vós mesmos; segundo, em reparação pelas injúrias que Tendes recebido neste sacramento.
Meu Jesus, amo-Vos de todo o meu coração. Arrependo-me de, no passado, ter ofendido tantas vezes Vossa bondade infinita. Proponho, com Vossa graça, não mais Vos ofender no futuro. Nesta hora, miserável como sou, consagro-me todo a Vós, dou e entrego-Vos minha vontade, meus afetos, meus desejos e tudo o que me pertence. Daqui em diante, fazei de mim e de tudo o que sou eu o que Vos aprouver.
Suscitai em nós a fome e a sede do Vosso alimento eucarístico, para que, saboreando este pão celeste, possamos gozar da verdadeira vida, agora e sempre. Amém.”
Santo do dia de hoje os sete fundadores da
Ordem dos Servos de Maria
Oração: “Ó Deus, que despertastes no coração desses sete homens as virtudes da humildade, da caridade, da oração, do serviço e do amor à Virgem Maria, dai também a nós, por intercessão dos sete fundadores, a graça de crescermos nas virtudes cristãs para que a tua glória brilhe no mundo. Por Nosso senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo, amém.”
Quem foi João?
A biografia do apóstolo João
João era filho de Zebedeu e provavelmente de Salomé (Marcos 1:19; 16:1,2; Mateus 27:56). Seu irmão, Tiago, também pertenceu ao grupo dos doze discípulos de Jesus. Possivelmente Tiago era mais velho do que João, visto que ele sempre é citado primeiro (Mateus 10:2-4). O apóstolo João era pescador de profissão. Seu pai foi um homem próspero no ramo da pesca, pois tinha alguns empregados (Marcos 1:20).
A tradição cristã associa Salomé como sendo irmã de Maria, mãe de Jesus (cf. Mateus 27:56; João 19:25). Se essa afirmação estiver correta, então o apóstolo João era primo do Senhor Jesus.
Antes de se tornar um dos discípulos de Jesus, o apóstolo João era um seguidor de João Batista (João 1:35-37). João teve um primeiro encontro com Jesus, e depois de um pequeno intervalo de tempo, se tornou um de seus discípulos regular (Marcos 1:16ss; Lucas 5:10).
A personalidade e caráter do apóstolo João
Alguns acontecimentos registrados nos Evangelhos nos ajudam a entender um pouco sobre como era a personalidade e caráter do apóstolo João. Em certa ocasião Jesus chamou João e Tiago de “filhos do trovão” (Marcos 3:17).
Muito provavelmente essa designação apontava para a natureza explosiva dos dois irmãos. Isso indica que normalmente eles eram homens de emoções controladas, mas em determinadas situações a ira logo os ascendia.
Um exemplo disto pode ser visto quando os habitantes de uma vila samaritana se recusaram a hospedar Jesus. Naquela ocasião os dois irmãos logo disseram: “Senhor, queres que mandemos descer fogo do céu para os consumir?” (Lucas 9:54).
Ao mesmo tempo em que tal declaração aponta para um temperamento forte, ela também indica o profundo amor e a grande fidelidade que o apóstolo João e seu irmão nutriam pelo Senhor Jesus. Em dada ocasião, talvez devido à influência de sua mãe, João e Tiago deixaram transparecer certo egoísmo ao pedirem que Jesus lhes concedessem lugares privilegiados em seu reino (Marcos 10:37; cf. Mateus 20:20).
João, o discípulo a quem Jesus amava
No Evangelho de João existem referências acerca de um discípulo a quem Jesus amava (João 13:23; 19:26; 20:2; 21:7,20). É amplamente aceito que tais referências designam o próprio apóstolo João.
Isso significa que ninguém conhecia Jesus mais do que João. Ele caminhou com Jesus diariamente, e na grande noite da instituição Ceia do Senhor, na celebração da última Páscoa, foi ele quem se reclinou sobre o peito de Jesus e lhe perguntou pessoalmente sobre a identidade do traidor (João 13:23).
O apóstolo João também esteve presente em três importantes ocasiões do ministério de Jesus. Nessas ocasiões ele estava acompanhado de Simão Pedro e Tiago:
Quando Jesus ressuscitou a filha de Jairo (Marcos 5:37).
Na ocasião da transfiguração (Marcos 9:2).
Durante o período em que Jesus esteve no Getsêmani (Marcos 14:33).
Além disso, o evangelista Lucas também nos informa que João e Pedro foram as duas pessoas encarregadas por Jesus de cuidar dos preparativos para a refeição da Páscoa (Lucas 22:8).
No momento da crucificação, o apóstolo João é o discípulo que aparece mais próximo de Jesus no Calvário. Ele também recebeu de Jesus a incumbência de cuidar de Maria (João 19:26,27). Depois, foi ele quem correu juntamente com Pedro ao túmulo de Jesus na manhã da ressurreição (João 20:8).
O ministério apostólico de João
Depois da ascensão de Jesus ao céu, o apóstolo João é mencionado com destaque na Igreja Primitiva. No livro de Atos, ele frequentemente é citado na companhia de Pedro (Atos 3:1; 4:19; 8:14).
O apóstolo João foi um dos principais líderes da igreja em Jerusalém (Atos 15:6; Gálatas 2:9). A tradição cristã atribui ao apóstolo João a autoria de cinco livros do Novo Testamento. São eles: o Quarto Evangelho (Evangelho de João), três Epístolas (1,2 e 3 João) e o livro do Apocalipse.
É verdade que existem algumas criticas que tentam contestar a autoria por parte de João de algumas destas obras. O quarto Evangelho e o livro do Apocalipse são os principais alvos dessas críticas. Todavia, as evidências apontam de forma muito mais contundente para a verdade de que realmente foi o apóstolo João quem escreveu todos os cinco livros.
A morte do apóstolo João
Não é possível afirmar com certeza por quanto tempo o apóstolo João permaneceu em Jerusalém. Mas provavelmente o apóstolo deixou a Palestina no início da Guerra Judaica, antes de 69 d.C.. Nesse tempo ele se mudou para a Ásia Menor.
A tradição cristã desde muito cedo afirma que João viveu por muitos anos na cidade de Éfeso. Foi em Éfeso que ele teria escrito suas obras literárias, com exceção do livro do Apocalipse.
Em algum momento durante o reinado do imperador romano Domiciano (81-96 d.C.), o apóstolo João foi banido para a Ilha de Patmos. Foi em Patmos que ele recebeu as divinas revelações registradas no livro do Apocalipse. Saiba mais sobre quem escreveu o Apocalipse.
Com a ascensão do imperador Marco Nerva em Roma (96-98 d.C.), o apóstolo João foi liberado para retornar a Éfeso. Nessa época provavelmente ela já tinha cerca de 90 anos de idade. A tradição afirma que o apóstolo João morreu durante o começo do governo de Trajano, isto é, depois de 98 d.C., com idade bastante avançada.
Algumas antigas críticas também já tentaram afirmar que o apóstolo João não é o mesmo João influente em Éfeso. Isso indicaria que então ele não foi o autor dos livros do Novo Testamento. Tais críticas alegam que o apóstolo João morreu à espada juntamente com seu irmão Tiago por ordem de Herodes Agripa I, ainda nos primeiros anos da Igreja Primitiva, em aproximadamente 44 d.C.
No entanto, tais críticas não se sustentam quando contrapostas às abundantes evidências apresentadas pelas antigas tradições cristãs registradas nos escritos patrísticos. Na verdade a maioria dos estudiosos aceita que a residência e influência do apóstolo João em Éfeso é uma das histórias mais claras e sólidas documentadas nos primeiros anos da Igreja.
Portanto, existem provas suficientes para se acreditar que o apóstolo João realmente morreu em Éfeso. Antes disso, mesmo com a idade avançada, ele continuou exercendo ativamente seu ministério. Ele foi o bispo-chefe das igrejas localizadas na região de Éfeso, e combateu as perigosas heresias (especialmente o gnosticismo) que ameaçavam a pregação do Evangelho.
Alguns escritos afirmam que o apóstolo João morreu com idade tão avançada, que em seus últimos dias ele tinha de ser carregado para as reuniões cristãs. Curiosamente seu irmão Tiago foi o primeiro apóstolo a sofrer martírio (Atos 12:2), enquanto que João foi o último dos apóstolos a deixar a terra e chegar ao céu.
FONTE:https://estiloadoracao.com/apostolo-joao/
Daniel Conegero Daniel Conegero
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