sábado, 5 de fevereiro de 2022

Primeiro sábado do segundo mês. Homens na Bíblia: Jó.

Ó dias triviais e cheios de monotonia, olho para vós com um olhar solene e festivo! Oh! como é grandioso e solene o tempo que nos dá ocasião de colher méritos para o céu eterno. Compreendo agora como o aproveitaram os santos. Editora Apostolado da Divina Misericórdia. [Diário de Santa Faustina nº 1373]. Jesus eu confio em Vós.

Ato de Consagração e Desagravo 
Virgem Santíssima e Mãe nossa querida, ao mostrardes o Vosso Coração cercado de espinhos, símbolo das blasfêmias e ingratidões com que os homens ingratos pagam as finezas do vosso amor, pedistes que vos consolássemos e desagravássemos. 
Como filhos vos queremos amar e consolar sempre; mas hoje especialmente, ao ouvir as vossas amargas queixas, desejamos desagravar o vosso doloroso e Imaculado Coração que a maldade dos homens fere com os duros espinhos dos seus pecados. 
De modo especial vos queremos desagravar das injúrias sacrilegamente proferidas contra a vossa Conceição Imaculada e Santa Virgindade. Muitos, Senhora, negam que sejais Mãe de Deus e nem vos querem aceitar como terna mãe dos homens. Outros, não vos podendo ultrajar diretamente, descarregam nas vossas sagradas imagens a sua cólera satânica. Nem faltam também aqueles que procuram infundir nos corações, sobretudo nas crianças inocentes, que são o vosso encanto, indiferença, desprezo e até ódio contra Vós.
Virgem Santíssima, aqui prostrados aos vossos pés, vos mostramos a pena que sentimos por todas estas ofensas e prometemos reparar com os nossos sacrifícios e orações tantos pecados e ofensas destes vossos filhos ingratos. 
Reconhecendo que também nós, nem sempre correspondemos às vossas predileções, nem vos honramos e amamos como Mãe, mas antes entristecemos o vosso Coração e o do vosso divino Filho, suplicamos para os nossos pecados misericordioso perdão. Queremos ainda pedir-vos, Senhora, compaixão, proteção e bênção para todos os povos. Reconduzi-nos ao seio da verdadeira Igreja e sede a sua salvação, como prometestes nas vossas aparições em Fátima. 

Para todos quantos são vossos filhos e particularmente para nós, que queremos amar-vos como mãe muito querida e nos consagrarmos inteiramente ao vosso Coração Imaculado, seja-nos ele o refúgio nas angústias e tentações da vida e o caminho que nos conduza até Deus, que esperamos gozar eternamente no Céu. Amém.

Consagração: Ó  minha Senhora, ó minha Mãe, Eu me ofereço todo a vós E, em prova da minha devoção para convosco, Vos consagro, neste dia, os  meus olhos, meu ouvidos, minha boca, meu coração e, inteiramente, todo o meu ser: e por assim sou vosso, Ó incomparável Mãe, Guardai-me, defendei-me Como coisa e propriedade vossa. Amém.
SANTO DO DIA: Santa Águeda, virgem e mártir
Foi martirizada em Catânia, na Sicília, provavelmente na perseguição de Décio. O seu culto propagou-se desde a Antiguidade por toda a Igreja e seu nome foi incluído no Cânon romano.

Oração: Ó Deus, que Santa Águeda, virgem e mártir, agradável ao vosso coração pelo mérito da castidade e pela força do martírio, implore vosso perdão em nosso favor. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

A História de Jó na Bíblia Quem foi Jó?
Jó foi um homem muito rico que viveu na terra de Uz. A localização dessa cidade é incerta, porém uma das possibilidades mais aceitas entre os estudiosos é a de que Uz ficava em uma região a leste de Judá e, talvez, fronteiriça com o deserto, porém era uma terra propícia para a criação de gado e agricultura (Jó 1:3,14).

A Bíblia nos diz que Jó era íntegro, reto e temente a Deus. A prova da fidelidade de Jó pode ser vista na afirmação de que ele “desviava-se do mal” (Jó 1:1). O próprio Deus testemunhou que Jó era o homem mais piedoso e correto que viveu na terra em sua geração.

Jó, inicialmente, tinha sete filhos e três filhas, porém no total ele foi pai de vinte filhos, pois os primeiros dez filhos morreram durante o período de intenso sofrimento a qual ele foi submetido, mas depois Deus lhe concedeu que fosse pai de outros dez filhos.

Jó era casado, apesar da Bíblia não revelar o nome de sua esposa. Segundo o texto bíblico, a família de Jó provavelmente era bastante unida, pois seus filhos visitavam uns aos outros em suas casas e faziam banquetes onde se confraternizavam (Jó 1:4).

Jó era um pai que se preocupava com o bem-estar dos seus filhos, e continuamente buscava e orava a Deus de madrugada, consagrando seus filhos ao Senhor e oferecendo sacrifícios em nome deles (Jó 1:5).

Em que época ocorreu a história de Jó?
Essa pergunta é muito difícil de responder, pois não há como determinar com certeza quem foi o autor do livro que traz seu nome, nem mesmo a data em que foi escrito. Existe uma referência a Jó no livro do profeta Ezequiel, onde ele o menciona ao lado de Daniel e Noé.

Existe alguma possibilidade do Daniel mencionado por Ezequiel não ser o profeta Daniel, mas sim um heroico rei mencionado num texto ugarítico que viveu numa época muito remota. Se for este o caso, então Jó viveu em uma data tão recuada quanto os outros dois personagens.

A melhor probabilidade é a de que Jó tenha vivido na era patriarcal, pelo menos é isto o que alguns detalhes biográficos sobre ele parecem sugerir, como por exemplo, o fato d’ele ter vivido cerca de dois séculos (Jó 42:16) e o papel que desempenhava semelhante ao de Abraão como sacerdote da família (Jó 1:5; cf. Gn 15:9,10).

A riqueza de Jó
Jó possuía grande riqueza, e desfrutava de alta posição social. Algumas lendas antigas sugerem que Jó tenha sido um rei, porém não existe qualquer fundamentação para tal sugestão e devemos rejeitá-la. Além do mais, se Jó fosse um rei provavelmente o relato bíblico nos informaria, visto que o texto se preocupou em fornecer detalhes acerca da riqueza que Jó possuía.

A Bíblia nos diz que Jó era proprietário de sete mil ovelhas, três mil camelos, quinhentas juntas de bois e quinhentas jumentas. Uma quantidade tão grande de gado na época em Jó viveu, certamente representava um imponente patrimônio.

Para cuidar de tantas propriedades, Jó contava com um número muito grande de servos a seu serviço, de modo que, somando tudo, Jó era o homem mais rico do oriente (Jó 1:3).

O sofrimento e a paciência de Jó 
Segundo o texto bíblico, num certo dia houve uma reunião nas regiões celestiais, e os filhos de Deus foram se apresentar perante o Senhor. A melhor interpretação sobre a expressão “filhos de Deus” nesse texto é a de que se trata dos anjos.

No entanto, no meio deles também estava Satanás, que havia vindo “de rodear a terra e passear por ela” (Jó 1:7). Então Deus perguntou se Satanás havia observado Jó. Perceba que foi Deus quem iniciou a conversa sobre Jó, ou seja, não foi Satanás que escolheu Jó para o teste de sofrimento a qual foi submetido, mas o próprio Deus.

Diante do testemunho dado por Deus da fidelidade de Jó, Satanás sugere que toda sua integridade se devia ao fato de Jó ser abençoado por Deus e possuir tantos bens quanto desejava.

Em outras palavras, Satanás estava acusando Jó de ser uma pessoa interesseira, de modo que sua fidelidade estava condicionada aos bens que Deus havia lhe concedido possuir, e que se caso tudo aquilo lhe fosse tirado, certamente Jó blasfemaria contra Deus.

Então o Senhor permitiu que Satanás submetesse Jó a um teste, podendo tocar em tudo o que possuía, exceto em sua vida (Jó 1:12).

Com a permissão de Deus, Jó perdeu todos os seus gados, e seus servos foram mortos a fio de espada (Jó 1:13-17). Como se não bastasse tudo isso, seus filhos que estavam todos reunidos na casa de seu primogênito morreram, quando um grande vento soprou sobre a casa em que estavam e a casa caiu sobre eles.

Diante de tanto sofrimento, Jó rasgou suas vestes, rapou sua cabeça, lançou-se sobre a terra e adorou. É nessa hora que ele diz as conhecidas palavras “Nu sai do ventre de minha mãe e nu voltarei; o Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor” (Jó 1:21).

A doença de Jó
Mais uma vez os filhos de Deus se apresentaram perante Deus, e no meio deles estava Satanás. Novamente o Senhor perguntou a ele sobre Jó, e dessa vez ele afirmou que Jó não havia blasfemado contra Deus, pois ainda desfrutava de saúde. Então, Deus permitiu que Satanás tocasse na saúde de Jó, de forma que só não poderia matá-lo (Jó 2:1-6).

Assim, Jó foi acometido de uma terrível enfermidade. Não é possível sabermos que tipo de doença castigou Jó. Alguns estudiosos sugerem a elefantíase, eritema e varíola. A grande dificuldade em determinar o tipo da doença se dá pelo fato de que a descrição dos sintomas é apresentada em um texto poético.

Seja como for, o que sabemos é que Jó foi ferido com “feridas malignas desde a planta do pé ao alto da cabeça” (Jó 2:7), apesar de essa descrição poder representar apenas um estágio da doença. A Bíblia também nos diz que Jó usava cacos para poder se raspar.

O comportamento da mulher de Jó
Ao ver o marido imerso em tanto sofrimento, a mulher de Jó o aconselhou a apressar o fim inevitável e a amaldiçoar a Deus. Obviamente ela não sabia que a vida de Jó estava preservada por Deus, e fatalmente compartilhava da opinião comum de que tudo aquilo era um castigo divino.

A resposta de Jó para sua mulher foi que a de que ela estava falando como “qualquer doida”. O termo hebraico traduzido como “doida” possui um sentido de infidelidade e apostasia, ou seja, Jó lhe disse que ela estava falando como uma pessoa infiel diante de um Deus que, assim como derramou sobre eles o bem, também poderia derramar aquele mal temporal sem com isto ser injusto.

Os amigos de Jó
Segundo o texto bíblico, Jó foi visitado por três amigos, Elifaz, Bildade e Zofar. Estes amigos também eram sábios e ricos, e pertenciam a uma posição social semelhante à de Jó. Os três homens foram ter com Jó para consolá-lo.

A situação de Jó era tão complicada que num primeiro momento seus amigos não o reconheceram de longe. Então eles se compadeceram e choraram, rasgaram cada um o seu manto, e lançaram pó sobre a cabeça. Eles ficaram com Jó durante sete dias e sete noites sem dizer uma única palavra, tamanho era o sofrimento.

Depois que o silêncio foi rompido por Jó (Jó 3), iniciou-se uma longa e formal discussão entre ele seus amigos. Com base nessa discussão, podemos perceber que os amigos de Jó começaram a estabelecer uma sequência de discursos com o raciocínio de causa e efeito, onde basicamente acusaram Jó de ser o culpado por todo aquele sofrimento.

Assim, em poucas palavras, podemos dizer que os amigos de Jó o acusaram ser um adúltero, ladrão, alguém sem hospitalidade e louco. Por fim, eles o exortaram a se arrepender. Nos discursos dos amigos de Jó podemos perceber toda a insensatez da sabedoria humana (Jó 4-31).

Após as acusações dos amigos de Jó e de sua tentativa de justificar-se, um jovem chamado Eliú, nome comum aos hebreus, chamou a atenção para o papel disciplinador do sofrimento (Jó 32-37), de modo que o homem não é capaz de compreender tudo o que Deus faz.

Deus responde a Jó
Depois da grande discussão de Jó com seus amigos, o Senhor, do meio de um redemoinho, falou com Jó. Deus não respondeu as indagações feitas por Jó enquanto debatia com seus amigos, ao contrário, Deus lhe fez setenta perguntas retóricas, onde toda Sua sabedoria e soberania fizeram com que Jó percebesse sua ignorância.

Jó então entendeu que lhe bastava apenas confiar em Deus, pois Ele tudo pode, e “nenhum de Seus planos pode ser frustrado” (Jó 42:2). Deus é o Senhor de tudo, Ele governa o universo e não necessita que ninguém lhe aconselhe de nada. Tudo o que Ele faz é mediante a Sua soberana vontade.

Deus também repreendeu os três amigos de Jó, dizendo que eles agiram com loucura, e o que tinham falado durante a discussão com Jó não havia sido reto. Então o Senhor ordenou que eles fossem ter com Jó e oferecesse holocausto, e que pela oração de Jó eles não seriam castigados pela loucura que demonstraram (Jó 42:7-9).

Deus restaura Jó
A Bíblia diz que quando Jó orava por seus amigos, o Senhor mudou a sua sorte, e lhe deu o dobro de tudo o que antes havia possuído. Assim, Jó veio a ter quatorze mil ovelhas, seis mil camelos, mil juntas de bois e mil jumentas.

Jó também teve outros dez filhos, sendo sete homens e três mulheres. As filhas de Jó se chamavam Jemima, Quezia e Quéren-Hapuque, e foram as mais formosas mulheres em todo o Oriente.

Depois de tudo o que ocorreu, Jó viveu 140 anos, e viu até sua quarta geração (Jó 42:16). Muito abençoado por Deus, Jó morreu com uma idade muito avançada. Tiago, em sua epístola, se referiu a Jó como um exemplo de paciência em suportar as aflições que lhe atingiram (Tg 5:11).
FONTE:https://estiloadoracao.com/historia-de-jo-na-biblia/
Daniel Conegero Daniel Conegero

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