Hoje, durante o jantar, no refeitório, senti o olhar
de Deus no fundo do meu coração. Uma presença tão viva envolveu a minha alma,
que por um momento, perdi a consciência de onde me encontrava. A doce presença
de Deus inundava a minha alma e às vezes não compreendia o que me diziam as
irmãs. Editora Apostolado da Divina Misericórdia. [Diário de Santa Faustina nº
1391]. Jesus eu confio em Vós.
Toda quarta é dedicada a São José
Oração à São José.
A vós São José, recorremos na nossa tribulação, e depois de ter implorado o auxílio da vossa Santíssima Esposa, cheios de confiança, solicitamos o vosso patrocínio. Por esse laço sagrado de caridade que vos uniu à Virgem Imaculada Mãe de Deus, e pelo amor paternal que tivestes para com o Menino Jesus, ardentemente vos suplicamos que lanceis um olhar benigno à herança que Jesus Cristo conquistou com o seu Sangue, e nos assistais, nas nossas necessidades, com o vosso auxílio e poder.
Protegei, oh! guarda providente da Divina Família, a raça escolhida de Jesus Cristo.
Afastai para longe de nós, oh! Pai amantíssimo, a peste do erro e do vício; assisti-nos do alto do céu, oh! nosso fortíssimo sustentáculo, na luta contra o poder das trevas; E, assim como outrora salvastes da morte a vida ameaçada, do Menino Jesus assim também defendei agora a Santa Igreja de Deus contra as ciladas dos seus inimigos e contra toda a adversidade.
Amparai a cada um de nós, com vosso constante patrocínio, a fim de que a vosso exemplo e sustentados com o vosso auxílio, possamos viver virtuosamente, piedosamente morrer, e obter no Céu a eterna bem-aventurança. Amém.
São Policarpo foi ordenado Bispo de Esmirna pelo próprio São João, o Evangelista. De caráter reto, de elevado saber, amor à Igreja e fiel à ortodoxia da fé, era respeitado por todos no Oriente.
Com a perseguição aos cristãos, o santo Bispo de 86 anos, escondeu-se até ser preso e levado para o governador, que pretendia convencê-lo de ofender a Cristo. Policarpo, porém, proferiu estas palavras: “Há oitenta e seis anos sirvo a Cristo e nenhum mal tenho recebido dele. Como poderei rejeitar Àquele a quem prestei culto e reconheço como meu Salvador”.
Condenado à morte no estádio da cidade, ele próprio subiu na fogueira e testemunhou para o povo: “Sede bendito para sempre, ó Senhor; que o Vosso Nome adorável seja glorificado por todos os séculos”. São Policarpo viveu o seu nome – poli=muitos, carpo=fruto – muitos frutos, que foram regados com suor, lágrimas e, no seu martírio no ano de 155, regado também com sangue.
Oração: Ó Deus, Pai de Bondade, faça que minha palavra console os que sofrem e que minha presença sustente os que vacilam. Faça, também, que eu seja capaz de imitar firmemente seu exemplo e que seja para meus irmãos fonte de alegria, esperança e paz. Amém.
Quem Foi Zaqueu o Publicano?
Zaqueu foi um chefe dos publicanos em Jericó que se tornou seguidor de Jesus. A história de Zaqueu na Bíblia está registrada em Lucas 19:1-10, e destaca seu arrependimento genuíno. Além disso, esse relato bíblico mostra como o Senhor Jesus se misturava com as pessoas desprezadas pela sociedade religiosa da época.
Nada se sabe sobre quem foi Zaqueu além do que é dito sobre ele no Evangelho de Lucas. Alguns estudiosos dizem que seu nome parece ser uma forma contraída de Zacarias, que significa algo como “aquele de quem Yahweh se lembra”. Outros, no entanto, sugerem que o nome Zaqueu significa “aquele que é justo”.
Quem foi Zaqueu, o publicano?
Zaqueu morava e trabalhava no distrito de Jericó. Importantes rotas comerciais passavam naquela região, que também contava com um palácio herodiano. Aliás, Herodes o Grande e seu filho Arquelau, realizaram obras significativas naquela região.
Segundo Flávio Josefo, Jericó também possuía um importante polo de produção de palmeiras e bosques de bálsamo. O unguento derivado do bálsamo de Jericó era muito desejado na época. Tudo isso significa que aquela área era uma fonte de impostos muito significativa. Jericó era uma das três principais coletorias de impostos da Palestina, e Zaqueu era um dos principais responsáveis por essa arrecadação.
Como foi dito, a Bíblia diz que ele era um “chefe dos publicanos”. Essa designação traduz o grego architelones indica que ele era um subcontratante de outros coletores. Portanto, Zaqueu tinha sob sua supervisão alguns coletores responsáveis por arrecadar os impostos indiretos para o governo romano. Isso significa que Zaqueu era um homem importante, uma pessoa proeminente em sua região. Por isso o texto bíblico completa a informação dizendo que ele era um homem rico.
O encontro de Jesus com Zaqueu
Zaqueu aparece na narrativa bíblica como alguém que estava muito desejoso de se encontrar com o Senhor Jesus. Quando ele ficou sabendo que Jesus estava passando por sua cidade, ele procurou vê-lo a qualquer custo.
Mas o problema é que Zaqueu era de baixa estatura, e por causa da multidão ele não conseguia ver o Mestre. Então, sem se importar com sua posição social, ele subiu em uma figueira sicômoro para ver Jesus passar.
Quando Jesus se aproximou de onde Zaqueu estava, logo lhe disse: “Zaqueu, desça depressa, porque hoje eu vou ficar em sua casa” (Lucas 19:5). A Bíblia diz que Zaqueu desceu depressa e recebeu Jesus prazerosamente.
É interessante notar que apesar da ansiedade de Zaqueu em querer ver Jesus, ele parece ter ficado surpreendido pelo fato de a iniciativa do contato entre eles ter partido do próprio Senhor, e não dele. Isso significa que Zaqueu desejava vê-lo, mas era Jesus quem estava buscando por ele. Além disso, Jesus não pediu permissão a Zaqueu para pousar em sua casa. Ele também não propôs uma possibilidade de encontro. Literalmente o Senhor simplesmente disse: “hoje eu vou ficar em sua casa”.
Diante da atitude de Jesus, todo o povo começou a reclamar. Eles ficaram indignados porque Jesus havia dito que visitaria a casa de Zaqueu. Os judeus odiavam os publicanos. Eles consideravam os coletores de impostos como ladrões, extorquidores e traidores. Mas Jesus havia prometido pousar justamente na casa do principal desses coletores. Jesus estava buscando um dos homens mais detestados daquela cidade!
Jesus na casa de Zaqueu
No encontro com Jesus, Zaqueu demonstrou realmente a natureza de seu arrependimento genuíno. Esse arrependimento não ficou apenas na teoria, ou se limitou a palavras vazias. Ele revelou esse arrependimento na prática ao declarar estar doando, naquela mesma hora, metade de suas possessões aos pobres. Ele não estava tentando obter a salvação através de boas obras, mas estava entregando diante de Jesus simplesmente sua oferta de ação de graças.
Mas Zaqueu não parou nesse ponto. Ele se comprometeu a devolver quadruplicada qualquer quantia que tivesse defraudado de alguém. Normalmente a Lei Mosaica exigia que numa restituição fosse acrescentado um quinto do valor a ser restituído como um tipo de juros (Levítico 6:1-5; Números 5:7). Zaqueu, no entanto, decidiu fazer ainda mais do que isso. Ele não ofereceu um quinto de acréscimo em sua restituição, mas quatro vezes mais.
Considerando o fato de ele ter doado metade de suas posses aos pobres, e declarado na presença de todos uma restituição tão generosa, parece claro que Zaqueu tinha sido desonesto ao longo de sua vida. Direta ou indiretamente, o chefe dos cobradores de impostos havia permitido uma cobrança excessiva.
Muitas pessoas se esforçam para tentar provar que Zaqueu não teria sido um extorquidor, como se Cristo não pudesse, jamais, ter olhado para um corrupto. Todavia, todo o contexto da história de Zaqueu aponta para outra direção. Naquele dia Jesus mostrou compaixão para com alguém que certamente não merecia. Sim, Jesus entrou numa casa que ninguém mais dentre o povo gostaria de entrar.
A transformação de Zaqueu
Zaqueu pôde ouvir de Jesus as doces palavras: “Hoje a salvação entrou nesta casa, porque até este homem é um filho de Abraão” (Lucas 19:9). Jesus não disse que um mero conforto, uma alegria superficial ou uma prosperidade terrena e passageira havia entrado na casa de Zaqueu. Ele foi claro ao dizer que a salvação, não menos que isto, havia entrado em sua casa. Zaqueu e as demais pessoas daquele lar estavam diante da maior bênção que poderiam receber.
Consequentemente Jesus declarou que Zaqueu era filho de Abraão. Obviamente o objetivo de Jesus não era dizer que o publicano Zaqueu era um descendente físico do grande patriarca Abraão. Mas ao dizer que ele também era um filho de Abraão, Jesus estava se referindo ao sentido espiritual. Naquele dia Zaqueu estava se juntando pela fé no Filho de Deus à verdadeira descendência de Abraão (cf. Gálatas 3:9,29).
A história de Zaqueu termina com a confirmação por parte de Jesus que de fato havia sido Ele quem encontrou o chefe dos publicanos, e não o contrário. Ele disse: “Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que estava perdido” (Lucas 19:10). Jesus buscou, encontrou e salvou Zaqueu. O Bom Pastor havia encontrado uma de suas ovelhas perdidas (Lucas 15:1-7). Poucos dias depois, Aquele a quem Zaqueu recebeu em sua casa, derramaria seu sangue e entregaria sua vida também em seu favor.
fonte:https://estiloadoracao.com/historia-de-zaqueu-na-biblia/
Daniel Conegero Daniel Conegero
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