sábado, 29 de abril de 2023

Doce Coração de Maria, sede a nossa salvação!

 

Um dia, durante a santa Missa, o Senhor me fez conhecer mais profundamente a Sua santidade e majestade, e ao mesmo tempo, reconheci a minha miséria. Eu me alegrei com esse conhecimento, e a minha alma toda ficou mergulhada na Sua misericórdia. Senti-me imensamente feliz (141). Editora Apostolado da Divina Misericórdia. [Diário de Santa Faustina nº 1801]. Jesus eu confio em Vós.

Ó Rainha do céu e da terra, ó Mãe do Senhor do mundo, ó Maria, criatura a mais sublime, a mais excelsa, a mais amável, é verdade que na terra muitos não vos amam e não vos conhecem. Mas no céu são inumeráveis os milhões de anjos e de bem-aventurados que vos amam e vos louvam continuamente. Mesmo nesta terra, quantas almas felizes há que ardem em amor por vós, e vivem enamoradas de vossa bondade! Ah! se eu também vos amasse, ó Senhora minha amabilíssima. Oh! se estivesse sempre pensando em servir-vos, em louvar-vos, em honrar-vos, e em trabalhar por ver-vos honrada por todos!

Vós agradastes tanto a Deus, com a vossa beleza, que o arrancastes, digamos assim, do seio do Eterno Pai, trazendo-o à terra para fazer-se homem e Filho vosso. E eu, miserável verme, é que não me havia de enamorar de vós? Não, minha Mãe dulcíssima, quero amar-vos, amar-vos muito e fazer todo o possível para ver-vos amada por todos. Aceitai, pois, ó Maria, o desejo que tenho de amar-vos, e vinde em meu socorro para que o possa pôr em prática. Sei que Deus olha com agrado para os que vos amam. Depois de sua glória, ele nada deseja mais do que a vossa; ele quer ver-vos honrada e amada em todos os corações. De vós, Senhora, espero a minha fortuna espiritual: obtende-me o perdão de todos os meus pecados, a santa perseverança; vinde assistir-me na hora da morte, livrar-me do purgatório, e finalmente fazei-me entrar no paraíso. Eis o que de vós espero, eu que vos amo com todo o afeto, e sobre todas as coisas depois de Deus.

(Glórias de Maria – Santo Afonso Maria de Ligório)

                                             

SANTA CATARINA DE SENA, VIRGEM, 
E DOUTORA DA IGREJA 
Nasceu em Sena(Itália), em 1347. Ainda adolescente, movida pelo desejo de perfeição, entrou na Ordem Terceira de São Domingos. Cheia de amor por Deus e pelo próximo, trabalhou incansavelmente pela paz e concórdia entre as cidades; defendeu com ardor os direitos e a liberdade do Romano Pontífice e promoveu a renovação da vida religiosa. Escreveu importantes obras de espiritualidade, cheias de boa doutrina e de inspiração celeste. Morreu em 1380.

R. Catarina, minha irmã, abre-me a porta;
co-herdeira do meu reino, diz-lhe Cristo,
minha amiga, que conheces meus mistérios,
meus segredos mais ocultos da verdade.
* Enriquecida pelo dom do meu Espírito,
purificada do pecado e toda mancha
por meu sangue derramado, aleluia.
V. Deixa a paz da oração contemplativa
e testemunha minha verdade com firmeza.
* Enriquecida.

Oração: Ó Deus, que inflamastes de amor Santa Catarina de Sena, na contemplação da paixão do Senhor e no serviço da Igreja, concedei-nos, por sua intercessão, participar do mistério de Cristo, e exultar em sua glória. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

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