domingo, 2 de abril de 2023

Domingo de Ramos e paixão do Senhor.

                                        

 + Durante  a devoção de junho, o Senhor disse: Minha filha, em teu coração estabeleci a Minha predileção Quando fiquei no Santíssimo Sacramento na quinta-feira santa, tiveste grande peso na Minha mente. Editora Apostolado da Divina Misericórdia. [Diário de Santa Faustina nº 1774]. Jesus eu confio em Vós.

                                           

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele tempo,

um dos doze, chamado Judas Iscariotes,

foi ter com os príncipes dos sacerdotes e disse-lhes:

R «Que estais dispostos a dar-me para vos entregar Jesus?»

N Eles garantiram-lhe trinta moedas de prata.

E a partir de então,

Judas procurava uma oportunidade para O entregar.

No primeiro dia dos Ázimos,

os discípulos foram ter com Jesus e perguntaram-Lhe:

R «Onde queres que façamos os preparativos

para comer a Páscoa?»

N Ele respondeu:

J «Ide à cidade, a casa de tal pessoa, e dizei-lhe:

‘O Mestre manda dizer:

O meu tempo está próximo.

É em tua casa que eu quero celebrar a Páscoa

com os meus discípulos’».

N Os discípulos fizeram como Jesus lhes tinha mandado,

e prepararam a Páscoa.


N Ao cair da noite, sentou-Se à mesa com os Doze.

Enquanto comiam, declarou:

J «Em verdade vos digo:

Um de vós há-de entregar-Me».

N Profundamente entristecidos,

começou cada um a perguntar-Lhe:

R «Serei eu, Senhor?»

N Jesus respondeu:

J «Aquele que meteu comigo a mão no prato

é que há-de entregar-Me.

O Filho do homem vai partir,

como está escrito acerca d’Ele.

Mas ai daquele por quem o Filho do homem vai ser entregue!

Melhor seria para esse homem não ter nascido».

N Judas, que O ia entregar, tomou a palavra e perguntou:

R «Serei eu, Mestre?»

N Respondeu Jesus:

J «Tu o disseste».


N Enquanto comiam,

Jesus tomou o pão, recitou a bênção,

partiu-o e deu-o aos discípulos, dizendo:

J «Tomai e comei: Isto é o meu Corpo».

N Tomou em seguida um cálice,

deu graças e entregou-lho, dizendo:

J «Bebei dele todos,

porque este é o meu Sangue, o Sangue da aliança,

derramado pela multidão,

para remissão dos pecados.

Eu vos digo que não beberei mais deste fruto da videira,

até ao dia em que beberei convosco

o vinho novo no reino de meu Pai».


N Cantaram os salmos

e seguiram para o Monte das Oliveiras.


N Então, Jesus disse-lhes:

J «Todos vós, esta noite, vos escandalizareis por minha causa,

como está escrito:

‘Ferirei o pastor e dispersar-se-ão as ovelhas do rebanho’.

Mas, depois de ressuscitar,

preceder-vos-ei a caminho da Galileia».

N Pedro interveio, dizendo:

R «Ainda que todos se escandalizem por tua causa,

eu não me escandalizarei».

N Jesus respondeu-lhe:

J «Em verdade te digo:

Esta mesma noite, antes do galo cantar,

Me negarás três vezes».

N Pedro disse-lhe:

R «Ainda que tenha de morrer contigo, não Te negarei».

N E o mesmo disseram todos os discípulos.


N Então, Jesus chegou com eles a uma propriedade,

chamada Getsémani

e disse aos discípulos:

J «Ficai aqui, enquanto Eu vou além orar».

N E, tomando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu,

começou a entristecer-Se e a angustiar-Se.

Disse-lhes então:

J «A minha alma está numa tristeza de morte.

Ficai aqui e vigiai comigo».

N E adiantando-Se um pouco mais, caiu com o rosto por terra,

enquanto orava e dizia:

J «Meu Pai, se é possível, passe de Mim este cálice.

Todavia, não se faça como Eu quero,

mas como Tu queres».

N Depois, foi ter com os discípulos,

encontrou-os a dormir e disse a Pedro:

J «Nem sequer pudestes vigiar uma hora comigo!

Vigiai e orai, para não cairdes em tentação.

O espírito está pronto, mas a carne é fraca».


N De novo Se afastou, pela Segunda vez, e orou, dizendo:

J «Meu Pai,

se este cálice não pode passar sem que Eu o beba,

faça-se a tua vontade».

N Voltou novamente e encontrou-os a dormir,

pois os seus olhos estavam pesados de sono.

Deixou-os e foi de novo orar, pela terceira vez,

repetindo as mesmas palavras.

Veio então ao encontro dos discípulos e disse-lhes:

J «Dormi agora e descansai.

Chegou a hora em que o Filho do homem

vai ser entregue às mãos dos pecadores.

Levantai-vos, vamos.

Aproxima-se aquele que Me vai entregar».

N Ainda Jesus estava a falar,

quando chegou Judas, um dos Doze,

e com ele uma grande multidão, com espadas e varapaus,

enviada pelos príncipes dos sacerdotes

e pelos anciãos do povo.

O traidor tinha-lhes dado este sinal:

R «Aquele que eu beijar, é esse mesmo. Prendei-O».

N Aproximou-se imediatamente de Jesus e disse-Lhe:

R «Salve, Mestre!».

N E beijou-O.

Jesus respondeu-lhe:

J «Amigo, a que vieste?».

N Então avançaram, deitaram as mãos a Jesus

e prenderam-n’O.

Um dos que estavam com Jesus levou a mão à espada,

desembainhou-a e feriu um servo do sumo sacerdote,

cortando-lhe uma orelha.

Jesus disse-lhe:

J «Mete a tua espada na bainha,

pois todos os que puxarem da espada morrerão à espada.

Pensas que não posso rogar a meu Pai

que ponha já ao meu dispor mais de doze legiões de Anjos?

Mas como se cumpririam as Escrituras,

segundo as quais assim tem de acontecer?».

N Voltando-Se depois para a multidão, Jesus disse:

J «Viestes com espadas e varapaus para Me prender

como se fosse um salteador!

Eu estava todos os dias sentado no templo a ensinar

e não Me prendestes…

Mas, tudo isto aconteceu

para se cumprirem as Escrituras das profetas».

N Então todos os discípulos O abandonaram e fugiram.


N Os que tinham prendido Jesus

levaram-n’O à presença do sumo sacerdote Caifás,

onde os escribas e os anciãos se tinham reunido.

Pedro foi-O seguindo de longe,

até ao palácio do sumo sacerdote.

Aproximando-se, entrou e sentou-se com os guardas,

para ver como acabaria tudo aquilo.

Entretanto, os príncipes dos sacerdotes e todo o Sinédrio

procuravam um testemunho falso contra Jesus

para O condenarem à morte,

mas não o encontravam,

embora se tivessem apresentado muitas testemunhas falsas.

Por fim, apresentaram-se duas que disseram:

R «Este homem afirmou:

‘Posso destruir o templo de Deus

e reconstruí-lo em três dias’».

N Então, o sumo sacerdote levantou-se e disse a Jesus:

R «Não respondes nada?

Que dizes ao que depõem contra Ti?»

N Mas Jesus continuava calado.

Disse-Lhe o sumo sacerdote:

«Eu Te conjuro pelo Deus vivo,

que nos declares se és Tu o Messias, o Filho de Deus».

N Jesus respondeu-lhe:

J «Tu o disseste.

E Eu digo-vos:

vereis o Filho do homem

sentado à direita do Todo-poderoso,

vindo sobre as nuvens do céu».

N Então, o sumo sacerdote rasgou as vestes, dizendo:

R «Blasfemou.

Que necessidade temos de mais testemunhas?

Acabais de ouvir a blasfémia. Que vos parece?»

N Eles responderam:

R «É réu de morte».

N Cuspiram-Lhe então no rosto e deram-Lhe punhadas.

Outros esbofeteavam-n’O, dizendo:

R «Adivinha, Messias: quem foi que Te bateu?»


N Entretanto, Pedro estava sentado no pátio.

Uma criada aproximou-se dele e disse-lhe:

R «Tu também estavas com Jesus, o galileu».

N Mas ele negou diante de todos, dizendo:

R «Não sei o que dizes».

N Dirigindo-se para a porta,

foi visto por outra criada que disse aos circunstantes:

R «Este homem estava com Jesus de Nazaré».

N E, de novo, ele negou com juramento:

R «Não conheço tal homem».

N Pouco depois, aproximaram-se os que ali estavam

e disseram a Pedro:

R «Com certeza tu és deles, pois até a fala te denuncia».

N Começou então a dizer imprecações e a jurar:

R «Não conheço tal homem».

N E, imediatamente, um galo cantou.

Então, Pedro lembrou-se das palavras que Jesus dissera:

«Antes do galo cantar, tu Me negarás três vezes».

E, saindo, chorou amargamente.


Ao romper da manhã,

todos os príncipes dos sacerdotes e os anciãos do povo

se reuniram em conselho contra Jesus,

para Lhe darem a morte.

Depois de Lhe atarem as mãos,

levaram-n’O e entregaram-n’O ao governador Pilatos.


Então Judas, que entregara Jesus,

vendo que Ele tinha sido condenado,

tocado pelo remorso, devolveu as trinta moedas de prata

aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos, dizendo:

R «Pequei, entregando sangue inocente».

N Mas eles replicaram:

R «Que nos importa? É lá contigo».

N Então, arremessou as moedas para o santuário,

saiu dali e foi-se enforcar.

Mas os príncipes dos sacerdotes

apanharam as moedas e disseram:

R «Não se podem lançar no tesouro,

porque são preço de sangue».

N E, depois de terem deliberado,

compraram com elas o Campo do Oleiro.

Por este motivo se tem chamado àquele campo,

até ao dia de hoje, «Campo de Sangue».

Cumpriu-se então o que fora dito pelo profeta:

«Tomaram trinta moedas de prata,

preço em que foi avaliado

Aquele que os filhos de Israel avaliaram

e deram-nas pelo Campo do Oleiro,

como o Senhor me tinha ordenado».


N Entretanto, Jesus foi levado à presença do governador,

que lhe perguntou:

R «Tu és o Rei dos judeus?»

N Jesus respondeu:

J «É como dizes».

N Mas, ao ser acusado pelos príncipes dos sacerdotes

e pelos anciãos, nada respondeu.

Disse-Lhe então Pilatos:

R «Não ouves quantas acusações levantam contra Ti?»

N Mas Jesus não respondeu coisa alguma,

a ponto de o governador ficar muito admirado.


Ora, pela festa da Páscoa,

o governador costumava soltar um preso,

à escolha do povo.

Nessa altura, havia um preso famoso, chamado Barrabás.

E, quando eles se reuniram, disse-lhes:

R «Qual quereis que vos solte?»

Barrabás, ou Jesus, chamado Cristo?»

N Ele bem sabia que O tinham entregado por inveja.

Enquanto estava sentado no tribunal,

a mulher mandou-lhe dizer:

R «Não te prendas com a causa desse justo,

pois hoje sofri muito em sonhos por causa d’Ele».


N Entretanto, os príncipes dos sacerdotes e os anciãos

persuadiram a multidão a que pedisse Barrabás

e fizesse morrer Jesus.

O governador tomou a palavra e perguntou-lhes:

R «Qual dos dois quereis que vos solte?»

N Eles responderam:

R «Barrabás».

N Disse-lhes Pilatos:

R «E que hei-de fazer de Jesus, chamado Cristo?»

N Responderam todos:

R «Seja crucificado».

N Pilatos insistiu:

R «Que mal fez Ele?»

N Mas eles gritavam cada vez mais:

R «Seja crucificado».

N Pilatos insistiu:

R «Que mal fez Ele?»

N Mas eles gritavam cada vez mais:

R «Seja crucificado».

N Pilatos, vendo que não conseguia nada

e aumentava o tumulto,

mandou vir água

e lavou as mãos na presença da multidão, dizendo:

R «Estou inocente do sangue deste homem.

Isso é lá convosco».

N E todo o povo respondeu:

R «O seu sangue caia sobre nós e sobre os nossos filhos».

N Soltou-lhes então Barrabás.

E, depois de ter mandado açoitar Jesus,

entregou-lh’O para ser crucificado.

Então os soldados do governador

levaram Jesus para o pretório

e reuniram à volta d’Ele toda a coorte.

Tiraram-Lhe a roupa e envolveram-n’O num manto vermelho.

Teceram uma coroa de espinhos e puseram-Lha na cabeça

e colocaram uma cana na sua mão direita.

Ajoelhando diante d’Ele, escarneciam-n’O, dizendo:

R «Salve, rei dos judeus!»

N Depois, cuspiam-Lhe no rosto

e, pegando na cana, batiam-Lhe com ela na cabeça.

Depois de O terem escarnecido,

tiraram-Lhe o manto, vestiram-Lhe as suas roupas

e levaram-n’O para ser crucificado.


N Ao saírem,

encontraram um homem de Cirene, chamado Simão,

e requisitaram-no para levar a cruz de Jesus.

Chegados a um lugar chamado Gólgota,

que quer dizer lugar do Calvário,

deram-Lhe a beber vinho misturado com fel.

Mas Jesus, depois de o provar, não quis beber.

Depois de O terem crucificado,

repartiram entre si as suas vestes, tirando-as à sorte,

e ficaram ali sentados a guardá-l’O.

Por cima da sua cabeça puseram um letreiro,

indicando a causa da sua condenação:

«Este é Jesus, o rei dos judeus».


Foram crucificados com Ele dois salteadores,

um à direita e outro à esquerda.

Os que passavam insultavam-n’O

e abanavam a cabeça, dizendo:

R «Tu, que destruías o templo e o reedificavas em três dias,

salva-Te a Ti mesmo;

Se és Filho de Deus, desce da cruz».

N Os príncipes dos sacerdotes,

juntamente com os escribas e os anciãos,

também troçavam d’Ele, dizendo:

R «Salvou os outros e não pode salvar-Se a Si mesmo!

Se é o Rei de Israel,

desça agora da cruz e acreditaremos n’Ele.

Confiou em Deus:

Ele que O livre agora, se O ama,

porque disse: ‘Eu sou Filho de Deus’».

N Até os salteadores crucificados com Ele o insultavam.


Desde o meio-dia até às três horas da tarde,

as trevas envolveram toda a terra.

E, pelas três horas da tarde, Jesus clamou com voz forte:

J «Eli, Eli, lema sabachtani!»,

N que quer dizer:

«Meu Deus, meu Deus, porque Me abandonastes?»

Alguns dos presentes, ouvindo isto, disseram:

R «Está a chamar por Elias».

N Um deles correu a tomar uma esponja,

embebeu-a em vinagre,

pô-la na ponta duma cana e deu-Lhe a beber.

Mas os outros disseram:

R «Deixa lá. Vejamos se Elias vem salvá-l’O».

N E Jesus, clamando outra vez com voz forte, expirou.


N Então, o véu do templo rasgou-se em duas partes,

de alto a baixo;

a terra tremeu e as rochas fenderam-se.

Abriram-se os túmulos

e muitos dos corpos de santos que tinham morrido

ressuscitaram;

e, saindo do sepulcro, depois da ressurreição de Jesus,

entraram na cidade santa e apareceram a muitos.

Entretanto, o centurião e os que com ele guardavam Jesus,

ao verem o tremor de terra e o que estava a acontecer,

ficaram aterrados e disseram:

R «Este era verdadeiramente Filho de Deus».


N Estavam ali, a observar de longe, muitas mulheres

que tinham seguido Jesus desde a Galileia, para O servirem.

Entre elas encontrava-se Maria Madalena,

Maria, mãe de Tiago e de José,

e a mãe dos filhos de Zebedeu.

Ao cair da tarde,

veio um homem rico de Arimateia, chamado José,

que também se tinha tornado discípulo de Jesus.

Foi ter com Pilatos e pediu-lhe o corpo de Jesus.

E Pilatos ordenou que lho entregassem.

José tomou o corpo, envolveu-o num lençol limpo

e depositou-o no seu sepulcro novo

que tinha mandado escavar na rocha.

Depois rolou uma grande pedra para a entrada do sepulcro,

e retirou-se.

Entretanto, estavam ali Maria Madalena e a outra Maria,

sentadas em frente do sepulcro.


No dia seguinte, isto é, depois da Preparação,

os príncipes dos sacerdotes e os fariseus

foram ter com Pilatos e disseram-lhe:

R «Senhor, lembrámo-nos do que aquele impostor disse

quando ainda era vivo:

‘Depois de três dias ressuscitarei’.

Por isso, manda que o sepulcro seja mantido em segurança

até ao terceiro dia,

para que não venham os discípulos roubá-lo

e dizer ao povo: ‘Ressuscitou dos mortos’.

E a última impostura seria pior do que a primeira».

N Pilatos respondeu:

R «Tendes à vossa disposição a guarda:

ide e guardai-o como entenderdes».

N Eles foram e guardaram o sepulcro,

selando a pedra e pondo a guarda.

Palavras da Salvação. Glória a Vós Senhor.

SANTA MISSA DO DOMINGO DE RAMOS presidida pelo Papa Francisco na Basilica de São Pedro 02.04.2023.

https://m.youtube.com/watch?v=rhpTHryIFO8

Com a celebração do domingo de Ramos, iniciamos a semana maior da vida do Cristão, A SEMANA SANTA, que a graça e as luzes do espirito santo, nos oriente e ajude nessa semana. Silêncio e oração, jejum e esmola.

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