Durante
uma adoração, Jesus exigiu de mim que eu me oferecesse a Ele em oblação para um
certo sofrimento, que devia servir de reparação na causa de Deus, não somente
dos pecados do mundo em geral, mas, em particular, pelas faltas cometidas nesta
Casa. Imediatamente disse que sim, que estava pronta. Jesus deu-me então a
conhecer o que que eu teria de sofrer, passando diante dos olhos da minha alma,
um por um, todos esses padecimentos. Primeiro eram as minhas intenções que não
seriam reconhecidas, depois de diversas suspeitas e desconfianças, todo o tipo
de humilhações e contrariedades. Não estou mencionando tudo aqui. Tudo
apresentou-se aos olhos da minha como uma tempestade escura da qual logo deviam
cair raios, esperando apenas o meu consentimento. Por um momento, apavorou-se a
minha natureza. Mas, logo tocou a sineta para o almoço. Saí da capela tremendo
e indecisa. Mas esse sacrifício permanecia continuamente diante de mim, já que
nem tinha decidido aceitá-lo, nem o negara ao Senhor. Queria sujeitar-me à Sua
vontade. Se o próprio Jesus me impusesse esse sacrifício, estaria de imediato
pronta. Mas Jesus deu-me a conhecer que eu mesma devia dar o meu consentimento
voluntário e aceitá-lo com plena consciência, pois de outra forma não teria
nenhum valor. Todo o seu poder consistia no meu ato espontâneo diante d`Ele e
ao mesmo tempo o Senhor deu-me a conhecer que isso estava ao meu alcance. Podia
fazê-lo, mas também (podia) não o fazer. E imediatamente respondi: ¨Jesus,
aceito tudo que quiserdes me enviar, confio na Vossa bondade. ¨ Imediatamente
percebi que por esse ato tinha prestado grande glória a Deus. Contudo, armei-me
de paciência. Quando saí da capela, logo enfrentei a realidade. Não quero
descrever o sofrimento em detalhes, mas havia tanto quanto eu podia carregar,
não suportaria nem uma gota a mais. Editora
Apostolado da Divina Misericórdia. [Diário de Santa Faustina nº 190]. Jesus eu
confio em Vós!
Tudo por Jesus, nada sem Maria. Amém.
mesmo exilado não deixou de evangelizar
Um dos santos padres da Igreja de Cristo, ele nasceu no ano de 315, em Poitiers, na França. Buscava a felicidade; mas sua família, pagã, vivia segundo a filosofia hedonista, ligada ao povo grego-romano; ou seja, felicidade como sinônimo de prazeres, com puro bem-estar. Então, aquele jovem dado aos estudos, se perguntava quanto ao fim último do ser humano; não podia acabar tudo ali com a morte; foi perseguindo a verdade.
O Espírito Santo foi agindo até ele conhecer as Sagradas Escrituras. O Antigo Testamento o levou proclamar o Deus uno, que merece toda a adoração. Passando para o Novo Testamento, Santo Hilário foi evangelizado e, numa busca constante, ele se viu necessitado do santo batismo, entrar para Igreja de Cristo e se fazer membro deste Corpo Místico. Em 345, foi batizado. Não demorou muito já era sacerdote e, depois, ordenado bispo para o povo de Poitiers.
Ele sofria com as heresias do arianismo. Santo Hilário, pela sua pregação e seus escritos, foi chamado “O Atanásio do Ocidente”, porque ele combateu o Arianismo do Oriente. No tempo em que o imperador Constâncio começou a apoiar esta heresia, Santo Hilário não teve medo das autoridades. Se era para o bem do povo, ele anunciava com ousadia até ser exilado, mas não deixou de evangelizar nem mesmo na cadeia. Por conselho, o próprio imperador o assumiu de volta em 360, porque os conselheiros sabiam da grande influência desse santo bispo que não ficava apenas em Poitiers, mas percorria toda a França.
Ele voltou, convocou um Concílio em Paris, participou de tantos outros conselhos no ocidente, mas sempre defendendo essa verdade que é Jesus Cristo, verdadeiro Deus, verdadeiro homem.
Santo Hilário de Poitiers foi se consumindo por essa verdade. Pelos seus escritos que chegam até o tempo de hoje, percebe-se este amor por Jesus Cristo. Não só numa busca pessoal, mas de promover a salvação dos outros. No século IV, ele partiu para a glória.
Santo Hilário de Poitiers, rogai por nós!
OREMOS: Ó Senhor Deus, confesso minha crença na Santíssima Trindade. Vós sois Pai, Vós sois Filho, vós sois Espírito Santo. Dai-nos a graça de Vos sentir presente no mais íntimo de nossos corações. Nós vos louvamos, Senhor. Amém.
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