sábado, 13 de janeiro de 2024

Tudo por Jesus, nada sem Maria. Amém.

 

Durante uma adoração, Jesus exigiu de mim que eu me oferecesse a Ele em oblação para um certo sofrimento, que devia servir de reparação na causa de Deus, não somente dos pecados do mundo em geral, mas, em particular, pelas faltas cometidas nesta Casa. Imediatamente disse que sim, que estava pronta. Jesus deu-me então a conhecer o que que eu teria de sofrer, passando diante dos olhos da minha alma, um por um, todos esses padecimentos. Primeiro eram as minhas intenções que não seriam reconhecidas, depois de diversas suspeitas e desconfianças, todo o tipo de humilhações e contrariedades. Não estou mencionando tudo aqui. Tudo apresentou-se aos olhos da minha como uma tempestade escura da qual logo deviam cair raios, esperando apenas o meu consentimento. Por um momento, apavorou-se a minha natureza. Mas, logo tocou a sineta para o almoço. Saí da capela tremendo e indecisa. Mas esse sacrifício permanecia continuamente diante de mim, já que nem tinha decidido aceitá-lo, nem o negara ao Senhor. Queria sujeitar-me à Sua vontade. Se o próprio Jesus me impusesse esse sacrifício, estaria de imediato pronta. Mas Jesus deu-me a conhecer que eu mesma devia dar o meu consentimento voluntário e aceitá-lo com plena consciência, pois de outra forma não teria nenhum valor. Todo o seu poder consistia no meu ato espontâneo diante d`Ele e ao mesmo tempo o Senhor deu-me a conhecer que isso estava ao meu alcance. Podia fazê-lo, mas também (podia) não o fazer. E imediatamente respondi: ¨Jesus, aceito tudo que quiserdes me enviar, confio na Vossa bondade. ¨ Imediatamente percebi que por esse ato tinha prestado grande glória a Deus. Contudo, armei-me de paciência. Quando saí da capela, logo enfrentei a realidade. Não quero descrever o sofrimento em detalhes, mas havia tanto quanto eu podia carregar, não suportaria nem uma gota a mais. Editora Apostolado da Divina Misericórdia. [Diário de Santa Faustina nº 190]. Jesus eu confio em Vós!

Alguns minutos em companhia do 
Sagrado Coração de Maria 
Oh! Coração Imaculado de Maria, generoso e magnânimo como de Rainha, amoroso e compassivo como de Mãe! Ouvi os suspiros do último de vossos filhos que confiante  deposita em Vós os sentimentos e aspirações de sua alma. Graças, Coração bondosíssimo.

Vós sois manancial das divinas bençãos; de Vos tenho recebido favores sem número. 
E quantas vezes, sem dar me conta disso! Quando Jesus me redimia no Calvário, ali estavas Vós, juntando vossa compaixão a suas dores, e vossas lágrimas a torrente de seu sangue redentor. 

Tenho minhas delicias junto ao sacrário na Santa Eucaristia; mas esse pão de anjos é fruto de vosso sangue e vosso amor. Oh! Coração dulcíssimo de minha Mãe! Vós sois o canal assinalado por Deus mesmo para distribuir todas as suas graças aos homens. De Vós recebo aquela inspiração..., aquela força para vencer..., aquele consolo em minha aflição.

De Vós me vem aquela luz que me mostrou o abismo a que eu corria..., aquela graça que me moveu a dor de meus pecados... aquele perigo evitado..., aquela saúde recobrada.., me vieram de Vós. 

Não tem número vossos favores! Graças, Coração dulcíssimo, graças!

E Vós, Coração compassivo, receba de mim hoje, o amor, a piedade, a alegria de vos ter como minha Mãe e Senhora, a medianeira de milagres na nossa vida. 

Que doce é, Maria, gozar de vosso amor!
Que lindo e que terno vosso grande Coração! 

E que bem se estamos a vosso lado! mas tenho que ir: me chamam nossas obrigações. 
Coração amantíssimo de minha Mãe! Me vou, mas quero deixar meu coração aqui a vosso lado, encerrado em vosso seio amoroso... Ao longo do dia voltarão a Vós minha lembrança e os afetos de minha alma... quanto antes possa voltarei com algum pequeno obsequio praticado em vossa honra, com algum pequeno sacrifício amorosamente aceito em reparação das injúrias que vos fazem. 

Oh! Coração de minha terna Mãe, até breve! Fazei que sinta durante o dia vossa proteção e vosso amor. Agora, recebei tudo o do último de vossos filhos... 

Tudo por Jesus, nada sem Maria. Amém. 

Santo Hilário de Poitiers, 
mesmo exilado não deixou de evangelizar

Um dos santos padres da Igreja de Cristo, ele nasceu no ano de 315, em Poitiers, na França. Buscava a felicidade; mas sua família, pagã, vivia segundo a filosofia hedonista, ligada ao povo grego-romano; ou seja, felicidade como sinônimo de prazeres, com puro bem-estar. Então, aquele jovem dado aos estudos, se perguntava quanto ao fim último do ser humano; não podia acabar tudo ali com a morte; foi perseguindo a verdade.

O Espírito Santo foi agindo até ele conhecer as Sagradas Escrituras. O Antigo Testamento o levou proclamar o Deus uno, que merece toda a adoração. Passando para o Novo Testamento, Santo Hilário foi evangelizado e, numa busca constante, ele se viu necessitado do santo batismo, entrar para Igreja de Cristo e se fazer membro deste Corpo Místico. Em 345, foi batizado. Não demorou muito já era sacerdote e, depois, ordenado bispo para o povo de Poitiers.

Ele sofria com as heresias do arianismo. Santo Hilário, pela sua pregação e seus escritos, foi chamado “O Atanásio do Ocidente”, porque ele combateu o Arianismo do Oriente. No tempo em que o imperador Constâncio começou a apoiar esta heresia, Santo Hilário não teve medo das autoridades. Se era para o bem do povo, ele anunciava com ousadia até ser exilado, mas não deixou de evangelizar nem mesmo na cadeia. Por conselho, o próprio imperador o assumiu de volta em 360, porque os conselheiros sabiam da grande influência desse santo bispo que não ficava apenas em Poitiers, mas percorria toda a França.

Ele voltou, convocou um Concílio em Paris, participou de tantos outros conselhos no ocidente, mas sempre defendendo essa verdade que é Jesus Cristo, verdadeiro Deus, verdadeiro homem.

Santo Hilário de Poitiers foi se consumindo por essa verdade. Pelos seus escritos que chegam até o tempo de hoje, percebe-se este amor por Jesus Cristo. Não só numa busca pessoal, mas de promover a salvação dos outros. No século IV, ele partiu para a glória.
Santo Hilário de Poitiers, rogai por nós!

OREMOS: Ó Senhor Deus, confesso minha crença na Santíssima Trindade. Vós sois Pai, Vós sois Filho, vós sois Espírito Santo. Dai-nos a graça de Vos sentir presente no mais íntimo de nossos corações. Nós vos louvamos, Senhor. Amém.

Nenhum comentário:

Postar um comentário