“Em tudo submeto-me a Deus com confiança inabalável.” [Diário de Santa Faustina nº 1400]. Jesus eu confio em Vós!
Em verdade Te dizemos: Coração de Jesus, em Ti confiamos! Em Ti confiamos... Em Ti confiamos... Cura nossos doentes.... (nomeiam-se os doentes). Remedeia nossos males.... (expressam-se). Olha nossas necessidades.... (expõem-se). E todo remédio de Ti esperamos... Porque em Ti confiamos, porque Tu nos amas... Pedimos-Te esta confiança por Tua Mãe e pelo Teu amor.
Por se tratar de um dia especial, o Papa Francisco presidiu a oração do Ângelus nesta quinta-feira, 8 de dezembro de 2016, por ocasião da
Solenidade da Imaculada Conceição da Maria.
Solenidade da Imaculada Conceição da Maria.
Antes de rezar com milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro, Papa Francisco recordou que Jesus nasceu de Maria, a qual não conheceu o pecado, e convidou a dar um ‘sim’ incondicional a Deus, porque se não se fecha “a porta ao bem”.
Como é habitual, o Papa comentou as leituras da liturgia do dia que “apresentam duas passagens cruciais na história das relações entre o homem e Deus: podemos dizer que nos levam às origens do bem e do mal”.
Por um lado, “o livro do Gênesis nos mostra o ‘não’ das origens, quando o homem preferiu olhar para si mesmo, em vez do seu Criador, quis fazer por conta própria, escolheu ser autossuficiente”.
“Mas, assim fazendo, saindo da comunhão com Deus, perdeu a si mesmo e começou a ter medo, a se esconder e a acusar quem estava perto. Isto faz o pecado”, assegurou.
Entretanto, “o Senhor não deixa o homem à mercê do seu mal; imediatamente o procura e faz uma pergunta cheia de apreensão: ‘Onde você está?’. É a pergunta de um pai ou de uma mãe que procura o filho perdido”, acrescentou. Francisco recordou que isto “o Senhor faz com tanta paciência”.
“A segunda passagem crucial, narrada hoje no Evangelho, é quando Deus vem habitar entre nós, se faz homem como nós. E isso só foi possível por meio de um grande ‘Sim’, o de Maria no momento da Anunciação”.
“Através deste ‘sim’, Jesus começou o seu caminho nas estradas da humanidade; começou em Maria, transcorrendo os primeiros meses de vida no útero da mãe: não apareceu já adulto e forte, mas seguiu todo o percurso de um ser humano”.
Portanto, “se fez em tudo igual a nós, exceto uma coisa: o pecado. Por isso, escolheu Maria, a única criatura sem pecado, imaculada”.
Francisco explicou que Maria é “cheia de graça”, ou seja, cumulada de graça. Isso significa que “nela, ‘imediatamente’ cheia de graça, não há lugar para o pecado”.
“Seu sim é um ‘sim’ pleno, sem condições. E como o ‘não’ das origens tinha fechado a passagem do homem a Deus, agora o ‘sim’ de Maria abriu o caminho a Deus entre nós”.
“É o ‘sim’ mais importante da história, o ‘sim’ humilde que derrota o ‘não’ do soberbo das origens, o ‘sim’ fiel que cura a desobediência”.
O Pontífice explicou aos fiéis que “também para cada um existe uma história de salvação feita de um ‘sim’ e de um ‘não’ a Deus”.
“Às vezes, somos especialistas nos ‘sim’ à metade: somos bons em fingir de não entender bem o que Deus quer e o que a consciência sugere”.
“Somos também astutos – continuou – para não dizer um não verdadeiro a Deus e dizemos: ‘eu não posso’, ‘não hoje, mas amanhã’, ‘amanhã serei melhor, amanhã eu vou rezar, vou fazer o bem, amanhã’”.
“Assim, no entanto, fechamos a porta ao bem, e o mal aproveita desta falta de ‘sim’”.
Pelo contrário, “cada ‘sim’ pleno a Deus dá origem a uma história nova: dizer sim a Deus é verdadeiramente ‘original’, não o pecado, que nos torna velhos dentro, nos envelhece por dentro”.
“Cada ‘sim’ a Deus origina histórias de salvação para nós e para outros”, acrescentou o Papa.
Francisco concluiu afirmando: “Neste caminho do Advento, Deus quer nos visitar e espera o nosso ‘sim’, com o qual dizemos a ele: ‘Creio em Ti, espero em Ti, eu te amo; faça-se em mim segundo a tua vontade de bem’”.
Fonte:http://www.acidigital.com/noticias/papa-francisco-na-solenidade-da-imaculada-se-damos-um-sim-ao-senhor-ele-vem-ate-nos-69889/
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