Especialmente agora, quando estou aqui neste hospital, sinto essa união interior com os agonizantes, que no inicio da agonia pedem as minhas orações. Deus me deu uma misteriosa união com os agonizantes. Agora, isso sucede com mais frequência e, por isso, tenho a possibilidade de comprovar até a hora em que começa a agonia.
Hoje, às onze horas da noite, fui, de repente, despertada e senti claramente que estava junto de mim um espírito pedindo oração; há uma espécie de força que me obriga a rezar. A minha visão é puramente espiritual, através de uma repentina luz, que Deus me concede nesse momento. Rezo até me sentir tranquila na alma, e nem sempre levo o mesmo tempo. Sucede às vezes que rezo uma Ave-Maria – e já fico tranquila, então, recito o salmo De profundis e nada mais rezo. Outras vezes, acontece que recito todo este Terço e só então me encontro em paz. E aqui também verifiquei que, se me sinto impelida à oração por mais tempo, ou seja, sinto a inquietação interior, essa alma encontra-se em maiores lutas, numa agonia mais longa.
Oração de São José pelos agonizantes
Oh! São José, pai adotivo de Jesus Cristo e verdadeiro esposo da virgem Maria, rogai por nós e por todos os agonizantes deste dia (desta noite).
Oração pelos moribundos
Eterno Pai, pelo amor que tendes a São José, escolhido por vós para ser o vosso representante na terra, tende misericórdia de nós e dos pobres moribundos.
Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória.
Eterno Filho, pelo amor que tens a São José, vosso guarda fidelíssimo, tende misericórdia de nós e dos pobres moribundos.
Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória.
Eterno Espírito Santo, pelo amor que tendes a São José, zelosíssimo guarda da Santíssima Virgem Maria, Vossa amada Esposa, tende misericórdia de nós e dos pobres moribundos.
Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória.
Roque González de Santa Cruz nasceu em 1576 na cidade de Assunção (Paraguai). Era já sacerdote quando entrou na Companhia de Jesus em 1609, e durante quase vinte anos procurou civilizar os índios que habitavam nas florestas daquelas regiões, agrupando-os nas “Reduções” e instruindo-os na fé e nos costumes cristãos. Foi morto traiçoeiramente pela fé, a 15 de novembro de 1628, juntamente com Afonso Rodríguez, espanhol. Dois dias mais tarde, em outra “Redução”, sofreu cruel martírio João del Castillo, também espanhol, que tinha sido ardente defensor dos índios contra os seus opressores. Estes três sacerdotes jesuítas, martirizados na região que hoje é diocese de Santo Ângelo, foram canonizados pelo São Papa João Paulo II em 1988.
OREMOS: Senhor, que a vossa palavra cresça nas terras onde os vossos mártires a semearam e seja multiplicada em frutos de justiça e de paz. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.




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