domingo, 23 de novembro de 2025

Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo.

                                    

Ó Jesus dulcíssimo, que Vos dignastes permitir a mim, miserável, o conhecimento dessa Vossa insondável misericórdia; ó Jesus dulcíssimo que tão amavelmente me pedistes que eu falasse ao mundo inteiro dessa Vossa inconcebível misericórdia, eis que tomo hoje nas minhas mãos os dois raios que jorraram do Vosso misericordioso Coração – isto é, o Sangue e a Água – e espalho-os por todo o globo terrestre, para que cada alma alcance a Vossa misericórdia, e recebendo-a, Vos glorifique por todos os séculos. Ó Jesus dulcíssimo, que Vos dignastes em Vossa inconcebível bondade unir o meu miserável coração com o Vosso misericordiosíssimo Coração, eis que glorifico a Deus nosso Pai com o Vosso próprio Coração, de tal maneira como nenhuma alma ainda O glorificou. Editora Apostolado da Divina Misericórdia. [Diário de Santa Faustina nº 836]. Jesus eu confio em Vós!

                               

EVANGELHO – Lucas 23,35-43

Naquele tempo,

os chefes dos judeus zombavam de Jesus, dizendo:

«Salvou os outros: salve-Se a Si mesmo,

se é o Messias de Deus, o Eleito».

Também os soldados troçavam d’Ele;

aproximando-se para Lhe oferecerem vinagre, diziam:

«Se és o Rei dos judeus, salva-Te a Ti mesmo».

Por cima d’Ele havia um letreiro:

«Este é o Rei dos judeus».

Entretanto, um dos malfeitores que tinham sido crucificados

insultava-O, dizendo:

«Não és Tu o Messias?

Salva-Te a Ti mesmo e a nós também».

Mas o outro, tomando a palavra, repreendeu-o:

«Não temes a Deus,

tu que sofres o mesmo suplício?

Quanto a nós, fez-se justiça,

pois recebemos o castigo das nossas más ações.

Mas Ele nada praticou de condenável».

E acrescentou:

«Jesus, lembra-Te de Mim, quando vieres com a tua realeza».

Jesus respondeu-lhe:

«Em verdade te digo: Hoje estarás comigo no Paraíso».

Palavra da Salvação. Glória a Vós Senhor.

Prefacio da Missa dos Defuntos
Outra joia da Liturgia é o prefácio dos defuntos. Uma lição, uma lembrança de nossa imortalidade e ressurreição futura. Não é muito antigo. Vamos meditá-lo:

“Verdadeiramente é digno e justo, racional e salutar que sempre e em todos os lugares vos demos graças, Senhor, Santo Pai Onipotente, Eterno Deus, por meio de Nosso Senhor Jesus Cristo, em quem nos concedestes a esperança da feliz ressurreição; de sorte que, conquanto a condição certa da nossa morte nos entristeça, fiquemos consolados com a esperança da imortalidade futura. Pois para vossos fiéis, Senhor, a vida muda-se, não se acaba, e desfeita esta morada terrena, adquire-se a habitação eterna nos céus. E por isso, com os Anjos e Arcanjos, com os Tronos e as Dominações, e com a Milícia celeste, cantamos o hino da vossa glória, dizendo sem cessar: Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus dos Exércitos. O céu e a terra estão cheios da vossa glória. Hosana no alto dos céus”

Eis o belo Prefácio dos defuntos. Fala-nos da esperança da ressurreição futura. Estamos tristes neste mundo porque nossa condição de pobres mortais, sujeitos a deixar esta vida pela morte. Todavia, temos a promessa da imortalidade. Não morreremos de todo. A morte para o cristão é vida. Nas catacumbas escreviam nas lages sepulcrais às vezes uma palavra só: — Vixit! Viveu! É a ideia do Prefácio. A vida do cristão é a mesma. Aqui a vida na graça, e depois a vida na glória. Muda-se apenas a condição da mesma vida. Vita mutatur, non tollitur, diz o Prefacio — a vida se muda, mas não se acaba.

Que lição confortadora!

Diz o Apóstolo que não temos neste mundo morada permanente. Non habemus hic manentem civitatem. — Não pertencemos a este mundo. A Igreja nos chama viatores, caminhantes. Vamos para a casa de nossa eternidade. É o que nos recorda o Prefácio dos defuntos. Desfaz-se nossa morada terrena, pobre e miserável, e adquirimos uma eterna morada no céu!

A Liturgia dos mortos é pois uma continua lembrança aos vivos da morte e do Juízo, um despertar da nossa fé na imortalidade da alma e na vida futura, um brado para que estejamos vigilantes, porque na hora que menos pensarmos, virá o Filho do Homem. É, principalmente, um incentivo para que não nos esqueçamos de nossos mortos queridos.

Fonte:https://rumoasantidade.com.br/tenhamos-compaixao-pobres-almas/25-novembro-missa-defuntos/

Clemente foi o terceiro sucessor imediato do Apóstolo São Pedro no comando da Igreja em Roma. Santo Irineu escreveu sobre ele no ano 180: “Ele viu os apóstolos e conversou com eles, ouviu a voz da pregação deles e teve a tradição deles diante dos olhos”. Santo Ireneu também nos informa que o Papa Clemente é o autor de uma carta muito importante, que foi escrita pela Igreja de Roma à Igreja da cidade de Corinto.
Oração: “Deus de toda carne, que dais a morte e a vida, que abateis a insolência dos orgulhosos e frustrais as maquinações dos povos, vinde em nosso auxílio, ó Mestre. Matai a fome dos indigentes e libertai aqueles que entre nós sucumbiram. Deus bom e misericordioso, esquecei nossos pecados, erros e quedas; não leveis em conta as faltas dos vossos servos e servas. Dai-nos a concórdia e a paz, não só para nós, mas também para todos os habitantes da terra.
É de vós que os nossos príncipes e os que no mundo nos governam recebem o poder: dai-lhes saúde, paz, concórdia e estabilidade; dirigi os seus propósitos pela senda do bem. Só vós podeis fazer tudo isso e conceder-nos ainda maiores benefícios. Nós o proclamamos em nome do sumo sacerdote das nossas almas, Jesus Cristo, por quem vos seja dada honra e glória, agora e por todos os séculos dos séculos. Amém.

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