terça-feira, 20 de agosto de 2019

Meu Deus, obrigada por estares sempre presente na minha vida.

Cada uma procure cumprir aquelas mortificações que são prescritas para todas, mas se alguma irmã desejar alguma coisa além disso, peça a permissão da superiora. Outra mortificação comum: nenhuma irmã pode entrar na cela da outra sem especial autorização da superiora, mas a superiora deve, algumas vezes, entrar nas celas das irmãs, mesmo sem ser vista, não como uma forma de espionagem, mas no espírito de amor e de responsabilidade que tem diante de Deus. Nenhuma fechará nada à chave; a regra será a chave comum para todas. Editora Apostolado da Divina Misericórdia. [Diário de Santa Faustina nº 565]. Jesus eu confio em Vós!
“Ó Santo Anjo da Guarda, meu ser celestial e divino. Comigo cresceu e me acompanhou nos momentos mais difíceis da minha vida. Fiel companheiro que me guarda, eu te peço, me proteja nesse mundo. Ser divino, me ilumine hoje e sempre. Amém.”
HOJE FAZEMOS MEMÓRIA DE SÃO BERNARDO DE CLARAVAL
São Bernardo nasceu em 1090, no Castelo de Fontaine, região de Borgonha, França. Filho de um nobre chamado Tescelin Sorrel, o Vermelho e de Aleth de Monthbard, mulher virtuosa venerada como bem aventurada. Teve sete irmãos dentre os quais era o terceiro. Bernardo sempre se destacou pela inteligência e pela beleza física. Aos 9 anos foi para a escola canônica, e destacou-se principalmente na literatura.
A vocação de São Bernardo
Em 1112, aos 22 anos, Bernardo entra na Abadia de Cister, também em Borgonha. Esta abadia era um mosteiro cisterciense fundado por São Roberto de Molesme.
Foi então que Bernardo convenceu mais de trinta homens, irmãos, tios e vários amigos a entrarem para a ordem, causando enorme surpresa e alegria para a Abadia e para Santo Estevão Harding, abade sucessor do fundador São Roberto.
São Bernardo de Claraval
Bernardo era homem de estudo e oração, praticando com austeridade a regra do mosteiro, a mesma escrita por São Bento. Bernardo dedicava-se à oração e ao ensino da catequese. Tinha grande dom de oratória e convertia muitos com quem conversava, tanto que levou o para o mosteiro o irmão mais novo e seu pai.
Após dois anos em Cister, Bernardo foi enviado para o vale de Langres em 1115, com a missão de fundar a Abadia de Claraval, (vale claro), tornando o seu primeiro Abade, com apenas 25 anos. Em pouco tempo a Abadia ficou conhecida em toda a França e posteriormente por toda a Europa como um lugar onde se vivia a oração, o trabalho, a humildade, a caridade e a cultura profunda.
Bernardo e os monges de Claraval viviam com amor e integridade os votos de pobreza, castidade e obediência. Certa vez teve uma visão: um menino envolto numa luz divina disse a ele: fala aos outros sempre, pois serás inspirado pelo Espírito Santo e receberás a graça especial de compreender as fraquezas das pessoas e ajudá-las. Assim, Bernardo conseguiu muitas vocações para Claraval. O Mosteiro chegou a ter 700 monges, inclusive Henrique de França, irmão do Rei Luís Vll, que mais tarde foi bispo e arcebispo de Reims.
Bernardo reformou a Ordem Cisterciense e levou-a a ser o que é até hoje, quase mil anos depois. Ele mesmo fundou muitos mosteiros na Europa: 35 na França, 14 na Espanha, 10 na Inglaterra e Irlanda, 6 em Flandres, 4 na Itália, 4 na Dinamarca, 2 na Suécia e 1 na Hungria, além de muitos outros que se filiaram à Ordem. Sua Ordem chegou aos cinco continentes.
No Brasil, no Estado de Minas Gerais, existe uma cidade chamada Claraval, que nasceu ao redor de um grande mosteiro da ordem dos Cistercienses.
O falecimento
Quando estava para morrer e os monges rezando para que Deus não deixasse, ele disse:
Porque desejais reter aqui um homem tão miserável? Usai da misericórdia para comigo e deixai-me ir para Deus. Assim, São Bernardo faleceu no dia 20 de agosto de 1153, aos 63 anos de idade.
Oração de São Bernardo conhecida como "Memorare" ou "Oração de São Bernardo"

Lembrai-vos, ó puríssima Virgem Maria,
de que nunca se ouviu dizer
que algum dos que recorreram à vossa proteção,
imploraram a vossa assistência
e clamaram por vosso socorro
tenha sido por Vós desamparado.


Animado eu, pois, com igual confiança,

a Vós, ó Virgem entre todas singular,
como à Mãe recorro, de Vós me valho e,
gemendo sob o peso dos meus pecados,
me prostro aos vossos pés.


Não rejeiteis as minhas súplicas,

ó Mãe do Verbo de Deus humanado,
mas dignai-Vos de as ouvir propícia,
e de me alcançar o que vos rogo. Amém.

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