“Ó meu
Deus, quanta pena tenho das pessoas que não creem na vida eterna, como rezo por
elas para que também elas sejam envolvidas pelo raio da misericórdia e mereçam
o abraço paterno de Deus”. [Diário 780]. Jesus eu confio em Vós!
MORRE PARA RESSUSCITAR - PARTE II
Sobre a natureza e a duração dessa
purificação formaram-se as crenças populares e concepções figurativas muito
imaginativas, sobretudo com o espetáculo de penas terríveis. A purificação
depois da vida terrena só pode ser obra de amor, da parte de Deus e da parte do
homem. Deus, para se doar ao homem de maneira total, remove todo obstáculo para
dilatar a capacidade de acolhimento por parte do homem.
Com fundamento bíblico, a Igreja tem como
artigo de fé que existe tal purificação. O que o magistério autêntico formulou
é muito sóbrio porém: quem sai desta vida não completamente purificado, deve
ser purificado no purgatório. Por outra parte, pelo intercâmbio vital da
comunhão dos santos, cada fiel, e com maior eficácia a comunidade, tem um real
poder de intervir junto de Deus com uma ajuda de sufrágio em favor dos
defuntos. Para estes irmãos, que ainda depois da morte estão se purificando, a
Igreja oferece seus sufrágios, uma vez que há a comunicação de bens espirituais
entre a Igreja a peregrina e a Igreja padecente ou purificante.
O purgatório é a afirmação da dignidade do
homem, garantia que na vida eterna ele não terá em si nada que ofusque, por
pouco que seja, sua beleza e sua felicidade, porque terá atingido a perfeita
inocência que o torna uma criatura sumamente amável a Deus infinitamente santo.
Ao mesmo tempo é um aguilhão para o homem em sua caminhada para procurar, como
os peregrinos em busca dos santuários, uma purificação que cresça de dia para
dia, a fim de que seja manifestado ao Pai o amor que Jesus nos ensinou e
comunicou e que o Espírito reaviva com sua graça.
Do livro "O caminho do Senhor - Catecismo para adultos".
Editora Santuário,p. 488-489.
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