sexta-feira, 24 de abril de 2015

Vida eterna

“Ó meu Deus, quanta pena tenho das pessoas que não creem na vida eterna, como rezo por elas para que também elas sejam envolvidas pelo raio da misericórdia e mereçam o abraço paterno de Deus”. [Diário 780]. Jesus eu confio em Vós!

MORRE PARA RESSUSCITAR - PARTE II
Sobre a natureza e a duração dessa purificação formaram-se as crenças populares e concepções figurativas muito imaginativas, sobretudo com o espetáculo de penas terríveis. A purificação depois da vida terrena só pode ser obra de amor, da parte de Deus e da parte do homem. Deus, para se doar ao homem de maneira total, remove todo obstáculo para dilatar a capacidade de acolhimento por parte do homem.
Com fundamento bíblico, a Igreja tem como artigo de fé que existe tal purificação. O que o magistério autêntico formulou é muito sóbrio porém: quem sai desta vida não completamente purificado, deve ser purificado no purgatório. Por outra parte, pelo intercâmbio vital da comunhão dos santos, cada fiel, e com maior eficácia a comunidade, tem um real poder de intervir junto de Deus com uma ajuda de sufrágio em favor dos defuntos. Para estes irmãos, que ainda depois da morte estão se purificando, a Igreja oferece seus sufrágios, uma vez que há a comunicação de bens espirituais entre a Igreja a peregrina e a Igreja padecente ou purificante.
O purgatório é a afirmação da dignidade do homem, garantia que na vida eterna ele não terá em si nada que ofusque, por pouco que seja, sua beleza e sua felicidade, porque terá atingido a perfeita inocência que o torna uma criatura sumamente amável a Deus infinitamente santo. Ao mesmo tempo é um aguilhão para o homem em sua caminhada para procurar, como os peregrinos em busca dos santuários, uma purificação que cresça de dia para dia, a fim de que seja manifestado ao Pai o amor que Jesus nos ensinou e comunicou e que o Espírito reaviva com sua graça.

Do livro "O caminho do Senhor - Catecismo para adultos". Editora Santuário,p. 488-489.

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