sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Mãe de Deus, nossa vida pertence-te. Somos teus!

Não julgar nunca a ninguém, ser indulgente com os outros, e severa para comigo mesma. Tudo referir a Deus e, aos meus próprios olhos, sentir-me o que sou: a maior miséria e o nada. Nos sofrimentos, comportar-me com paciência e calma, sabendo que com o tempo tudo passará.” [Diário 253]. Tudo por Jesus nada sem Maria.
"Mãe de Deus, nossa vida pertence-te. Somos teus!”
Hoje, dia 18 o Movimento Apostólico de Schoenstatt renova a Aliança de Amor com a Mãe de Deus.
Quando selamos esta Aliança decidimo-nos a percorrer o caminho com Maria. Sabemos que em sua mão chegaremos seguros a Deus.
CONSAGRAÇÃO A NOSSA SENHORA

Ó minha Senhora, ó minha Mãe, eu me ofereço toda a Vós, e em prova de minha devoção para convosco, eu vos consagro neste dia meus olhos, meus ouvidos, minha boca, meu coração e inteiramente todo o meu ser.
E porque assim sou vossa, ó incomparável Mãe, guardai-me, defendei-me como coisa e propriedade vossa. Amém.
CONFIO
Confio em teu poder, e em tua bondade, em ti confio com filialidade.Confio cegamente em toda a situação, Mãe, no teu Filho e na tua proteção. (3x)

Pe. José Kentenich – Fundador da Obra Internacional de Schoenstatt
Deus chama à vida um profeta de Maria
Em 18 de novembro de 1885, em Gymnich, perto de Colônia, na Alemanha, nasce o Servo de Deus, Padre José Kentenich, Fundador da Obra Internacional de Schoenstatt.
Desde antes de seu nascimento, sua mãe o consagra a Maria. Aos nove anos de idade ele faz a sua consagração pessoal, colocando-se inteiramente ao dispor de Nossa Senhora.
Ainda adolescente, sente o chamado à vida sacerdotal. Em 8 de julho de 1910 é ordenado. Sente-se impelido a anunciar Deus como Pai atuante e presente na vida de cada ser humano. Ajudar o homem, por meio de uma autêntica devoção mariana a restaurar sua dignidade e conquistar sempre mais sua liberdade, como filho de Deus resgatado por um alto preço.
Como jovem sacerdote atua como professor e diretor espiritual no Seminário dos Padres Pallottinos, em Schoenstatt.
Sua pedagogia gera uma confiança extraordinária que une os alunos e os conduz organicamente ao mundo sobrenatural. Indica-lhes constantemente a Maria, como modelo do verdadeiro relacionamento com Deus e da dedicação ao próximo.
Atento aos sinais de Deus
uma das características principais é conservar sempre “a mão no pulso do tempo e o ouvido no coração de Deus”.
Seguindo os sinais indicados pela Divina Providência, em 18 de outubro de 1914, em meio a I Guerra Mundial, com seus alunos, sela a Aliança de Amor com Maria, suplicando-lhe que torne a pequena Capelinha do seminário, um Santuário de Graças e um centro de renovação religioso e moral para a Alemanha e o mundo.
Alguns desses alunos são chamados como soldados para a guerra e oferecem a própria vida a Deus, em holocausto pela frutuosidade da Obra que iniciaram com o Pe. José Kentenich. Após a guerra muitas pessoas chegam a Schoenstatt atraídas pela espiritualidade que conheceram nos campos de batalha. A Obra se expande além dos muros do seminário em grupos de famílias, sacerdotes, Irmãs, homens, mulheres e jovens.
No decorrer da segunda guerra mundial a Obra é perseguida pelos nazistas. Pe. Kentenich é preso e detido por mais de três anos no Campo de Concentração de Dachau. Nesse local, em meio a grande perigo de vida, continua a edificar sua Fundação por meio de conferências e correspondências irregulares. Sob a proteção da Mãe e Rainha Três Vezes Admirável de Schoenstatt, nesse “inferno de Dachau”, realiza a Fundação de dois Institutos Seculares: dos Irmãos de Maria de Schoenstatt e das Famílias de Schoenstatt. É liberado do Campo de Concentração em 1945, e logo inicia as viagens mundiais, aos países onde sua Obra estava se edificando. Por dez vezes visitou o Brasil.
Inquebrantável e fiel amor à Igreja
Por determinação eclesiástica, permanece afastado de sua Fundação de 1951 a 1965. Em obediência à Igreja, aceita seu exílio como uma forma especial de imitação a Jesus. Jamais diz algo negativo contra a hierarquia eclesiástica, que ainda não compreende seu modo de pensar e seu método pedagógico.
Amadurecido pela cruz, torna-se pai para muitos. Anuncia e vive a confiança heroica no poder de Maria e no amor misericordioso de Deus Pai. Sua vida é um serviço à Igreja que tanto amou.
No encerramento do Concílio Vaticano II, Padre Kentenich é recebido em audiência pelo Papa Paulo VI. O Papa manifesta a ele e a Obra por ele fundada seu reconhecimento. Pe. Kentenich coloca, mais uma vez, sua Fundação inteiramente ao dispor da Igreja e continua servindo-a de modo humilde, obediente e fiel.
Retorno à casa do Pai
Em 15 de setembro de 1968, festa de Nossa Senhora das Dores, logo após celebrar a Santa Missa, na Igreja da Santíssima Trindade, no Monte Schoenstatt, devolve sua vida a Deus.
Falece em fama de santidade.
O processo pela sua canonização inicia-se no dia 10 de fevereiro de 1975 e são milhares os que a ele recorrem alcançando auxílio em suas necessidades.
A seu respeito, o Papa João Paulo II diz à Família de Schoenstatt, na celebração do centenário do Fundador: “Uma sincera devoção a Maria faz crescer um frutífero amor à Igreja. A vida de vosso Fundador é testemunha desta verdade”. (20.9.1985)
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Referências Bibliográficas:
· Schoenstatt. Irmãs de Maria de, Novena da Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt, 2001, 99º ed., Berto Artes Gráficas

Um comentário:

  1. Parabéns Angela por este blog feito com tanto capricho!
    Pertenço ao Santuário Arquidiocesano da Divina Misericórdia (Rio de Janeiro) e fico feliz de ver muitas passagens do Diário de Sta. Faustina aqui corretamente copiadas!
    Aproveitopara convidá-la a participar do ICongresso Continental da Divina Misericórdia que vai acontecer em agosto de 2016 em Aparecida do Norte/SP. Veja aqui: http://www.accom2016.org/br/
    No site do Santuário você pode deixar um recado para mim:
    http://www.santuariodamisericordiarj.org.br/
    Deus te abençoe, Marita.

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