domingo, 21 de agosto de 2016

Solenidade da Assunção de Nossa Senhora!

Encontrei-me num lugar enevoado, cheio de fogo e, dentro deste, uma multidão de almas sofredoras. Essas almas rezavam com muito fervor, mas sem resultado para si mesmas; apenas nós podemos ajudá-las. (...) O maior sofrimento delas era o anseio de Deus. Vi Nossa Senhora que visitava as almas no Purgatório. As almas chamam a Maria “Estrela do Mar.” Ela lhes traz alívio” [Diário 20]. Jesus eu confio em Vós! 

 Santa Missa(parte da homilia) na solenidade da ASSUNÇÃO DE MARIA celebrada pelo PAPA FRANCISCO
  Sexta-feira, 15 de agosto de 2014
 Boletim da Santa Sé

Amados irmãos e irmãs em Cristo!
Em união com toda a Igreja, celebramos a Assunção de Nossa Senhora, em corpo e alma, à glória do Paraíso. A Assunção de Maria mostra-nos o nosso destino como filhos adotivos de Deus e membros do Corpo de Cristo: como Maria, nossa Mãe, somos chamados a participar plenamente na vitória do Senhor sobre o pecado e a morte e a reinar com Ele no seu Reino eterno.
O «grande sinal» apresentado na primeira leitura – uma mulher vestida de sol e coroada de estrelas (cf. Ap 12, 1) – convida-nos a contemplar Maria, entronizada na glória junto do seu divino Filho. Convida-nos ainda a tomar consciência do futuro que, já desde agora, abre diante de nós o Senhor Ressuscitado.
Na segunda leitura de hoje, ouvimos São Paulo afirmar que Cristo é o novo Adão, cuja obediência à vontade do Pai derrubou o reino do pecado e da escravidão e inaugurou o reino da vida e da liberdade (cf. 1 Cor 15, 24-25). A verdadeira liberdade encontra-se no amoroso acolhimento da vontade do Pai. De Maria, cheia de graça, aprendemos que a liberdade cristã é algo mais do que a mera libertação do pecado; é a liberdade que abre para um novo modo espiritual de considerar as realidades terrenas, a liberdade de amar a Deus e aos nossos irmãos e irmãs com um coração puro e viver na jubilosa esperança da vinda do Reino de Cristo.
Ao celebrar esta festa, unimo-nos a toda a Igreja espalhada pelo mundo e olhamos para Maria como Mãe da nossa esperança. O seu cântico de louvor lembra-nos que Deus nunca esquece as suas promessas de misericórdia (cf. Lc 1, 54-55). Maria é a cheia de graça, porque «acreditou no cumprimento daquilo que o Senhor lhe dissera» (Lc 1, 45). N’Ela, todas as promessas divinas se demostraram verdadeiras. Entronizada na glória, mostra-nos que a nossa esperança é real e que, já desde agora, esta esperança se estende, «como uma âncora segura e firme para as nossas vidas» (Heb 6, 19), até onde Cristo está sentado na glória.
Amados irmãos e irmãs, esta esperança – a esperança oferecida pelo Evangelho – é o antídoto contra o espírito de desespero que parece crescer como um câncer no meio da sociedade, que exteriormente é rica e todavia muitas vezes experimenta amargura interior e vazio. A quantos dos nossos jovens não fez pagar o seu tributo um tal desespero! Que os jovens, que nestes dias se reúnem ao nosso redor com a sua alegria e confiança, nunca lhes vejam roubada a esperança!
Dirijamo-nos a Maria, Mãe de Deus, e imploremos a graça de viver alegres na liberdade dos filhos de Deus, usar sabiamente esta liberdade para servirmos os nossos irmãos e irmãs, e viver e atuar de tal modo que sejamos sinais de esperança, aquela esperança que encontrará a sua realização no Reino eterno, onde reinar é servir. Amém.
Fonte:http://papa.cancaonova.com/homilia-do-papa-na-coreia-na-solenidade-da-assuncao/

A Assunção de Maria aos céus, em corpo e alma. Não poderia conhecer as corrupções do túmulo. Aquela Imaculada que nunca jamais fora atingida por nenhuma espécie de corrupção. A que fora Tabernáculo Vivo da Divindade, o mais perfeito Vaso de insigne devoção que contivera o Deus perfeito e verdadeiro. E Ela subiu aos céus e mergulhou na Santíssima Trindade; na vida do Pai, em dimensões quase infinitas participando dos insondáveis atributos divinos; na luz e glória do Filho, alagada a sua Alma no conhecimento e posse de Deus e de todas as coisas; no Amor e Chama do Divino Espírito Santo, estando o seu Coração num indizível e universal amor, capaz de deliciá-La eternamente ao seio de Deus e no reinado sobre todos os anjos e santos!
Salve Rainha! Salve, Maria!
Frank Dutt, o fundador da Legião de Maria

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