sexta-feira, 7 de abril de 2017

Primeira sexta do mês, do quarto mês.

Confissão de uma das nossas educandas.
Em determinado momento, quando uma força começou a me impelir a que eu me esforçasse a fim de conseguir a Festa da Misericórdia e a que aquela Imagem fosse pintada, não conseguia encontrar a paz. Alguma coisa atravessava o meu ser, porém, dominava-me um certo temor por ignorar se estaria me iludindo. Essas incertezas provinham sempre do exterior; pois no fundo do coração quem então me confessava, disse-me que, de fato, existem ilusões, mas parecia-me que esse sacerdote tinha medo de me ouvir em confissão. Isso era para mim um tormento. [Diário de Santa Faustina nº 74]. Jesus eu confio em Vós!
NOVE PRIMEIRAS SEXTAS-FEIRAS
Amados Leitores, a Grande promessa está contida na carta escrita em maio de 1688 por Santa Margarida Maria à Madre Saumaise onde Jesus disse: “Em uma sexta-feira, durante a Santa Comunhão, Ele falou essas palavras para sua indigna serva: Eu prometo, na excessiva misericórdia do meu Coração, que amor todo-poderoso dele concederá, a todos aqueles que comungarem em nove primeiras sextas-feiras do mês seguidas, a graça da penitência final; eles não morrerão na minha desgraça, nem sem receber os sacramentos e o meu divino Coração será o seu asilo seguro no último momento.”

As condições indispensáveis para a grande promessa do Sagrado Coração de Jesus – perseverança final e salvação eterna – são:
a) a comunhão deve ser feita na primeira sexta-feira do mês – dia escolhido por Ele – e não em outro dia. Portanto, não consta que haja a possibilidade de comungar em outro dia para cumprir a devoção, ainda que com a dispensa do sacerdote.
b) a novena de comunhão deve ser feita em nove meses consecutivos. Se houver interrupção, deve ser recomeçada.
c) deve ser feita em estado de graça e na intenção de honrar o Sagrado Coração. Portanto, não consta que seja necessária a confissão no dia ou oito dias antes, como é necessária para os primeiros cinco sábados (e Nosso Senhor disse ainda mais de oito dias, se houver motivo, para o primeiro sábado). Basta estar em estado de graça. Convém confessar, mas não é necessário.

Destaque-se que Nosso Senhor não diz que aqueles que fazem as primeiras nove sextas-feiras serão dispensado de alguma de suas obrigações ou de exercer a vigilância necessária para levar uma vida boa e vencer a tentação. Na verdade, ele promete abundantes graças para os que fazem as nove sextas-feiras a fim de que cumpram essas obrigações e possam perseverar até o fim. Finalmente, podemos observar que a prática das nove primeiras sextas-feiras é muito agradável a Nosso Senhor, dado que Ele promete tão grande recompensa, e que todos devem se esforçar para praticar a devoção das primeiras sextas-feiras.
Juntos leitores durante nove meses, estaremos rezando ao Sagrado Coração de Jesus.
Oração da Quarta Sexta-Feira: Serei seu consolo em todas as tribulações. Jesus meu, que prometestes consolo a quantos a Vós recorram em suas tribulações: vos ofereço minha comunhão do presente dia para alcançar de vosso Sagrado Coração e do Coração Imaculado de vossa Mãe Santíssima a graça de vir ao Sacrário a pedir força e consolo quantas vezes me visitem as penas. 
Oh! Jesus, oh! Maria, consolai e salvai aos que sofrem!
Fazei que nenhuma de suas dores os perda para o céu! Amém. 

Oração Final: Jesus meu, vos dou meu coração..., Consagro-vos toda minha vida..., em vossas mãos ponho a eterna sorte de minha alma... e vos peço a graça especial de fazer minhas nove primeiras sextas-feiras com todas as disposições necessárias para ser participante da maior de vossas promessas, a fim de ter a sorte de voltar um dia a ver-vos no céu. Amém.
Nasceu na França, em Reims, no ano de 1651, dentro de uma família abastada. Perdeu muito cedo seus pais, e foi ele, com este amor alimentado na oração, na vivência dos mandamentos, na vida sacramental, que educou os seus irmãos. E o carisma da educação foi brotando naquele coração chamado à vida religiosa e sacerdotal.
Estudou em Paris, e deu passos concretos de encontro às necessidades no campo da educação: cuidar e educar de maneira virtuosa os homens. Sendo assim, foi uma resposta de Deus para a Igreja.
La Salle teve uma santidade reconhecida pela sociedade. Doze 'irmãos' se uniram a ele nesse projeto de Deus. Esse sacerdote, centrado na Eucaristia, teve suas escolas populares espalhadas pela França, Europa, e hoje, pelo mundo.
São João Batista de La Salle, fundador dos “irmãos das escolas cristãs”, nos prova que quando se tem uma inspiração, e como Igreja, ela fará bem à sociedade, vale a pena nos doarmos, mesmo que a incompreensão nos visite.
Faleceu com quase 70 anos, e é intercessor dos mestres e educadores, para que sejamos na sociedade um sinal de esperança.
São João Batista de La Salle, rogai por nós!
OREMOS: Ó Deus que concedestes inumeráveis Graças ao Vosso filho, São João de La Salle, inspirando-o no desenvolvimento do ensino e aprendizagem, concedei-me também a mim, por sua intercessão, ser sempre feliz nos meus estudos e aprendizado. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.

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