terça-feira, 3 de agosto de 2021

Agosto mês dedicado as vocações.

 

Enquanto vivemos, o amor de Deus cresce em nós. Até à morte  devemos nos empenhar pelo amor de Deus. Aprendi e verifiquei, por experiência, que as almas que vivem no amor distinguem-se por uma grande luz no conhecimento das coisas de Deus, tanto na própria alma, como nas almas dos outros. Mesmo as almas simples, sem instrução, distinguem-se por esse sábio conhecimento. Editora Apostolado da Divina Misericórdia. [Diário de Santa Faustina nº 1191]. Jesus eu confio em Vós.

Papa: aprender da amizade com Jesus o amor desinteressado e sem cálculo pelos outros

Dirigindo-se aos fiéis e turistas reunidos na Praça São Pedro para Angelus em 01.08.2021 a uma temperatura de 34ºC, Francisco comenta que as pessoas que haviam testemunhado a multiplicação dos pães não haviam compreendido o significado do gesto, “se restringiram ao milagre externo e ao pão material.”

O risco da "tentação idolátrica"

 Neste sentido, o Papa propõe a primeira pergunta que poderíamos fazer a nós mesmos: “Por que buscamos o Senhor? Por que eu busco o Senhor? Quais são as motivações da minha fé, da nossa fé?”:

“Temos necessidade de discernir isso, porque entre as tantas tentações que temos na vida, entre as tantas tentações há uma que poderíamos chamar de tentação idolátrica. É aquela que nos leva a buscar a Deus para nosso próprio uso e consumo, para resolver os problemas, para obter, graças a Ele, o que não conseguimos obter sozinhos, por interesse.”

Amor verdadeiro é desinteressado e gratuito

 Mas assim – observou o Papa - a fé permanece superficial e miraculosa: “buscamos a Deus para matar nossa fome e depois quando estamos satisfeitos nos esquecemos dele”:

“No centro desta fé imatura não existe Deus, estão as nossas necessidades.  Penso nos nossos interesses, tantas coisas...É justo apresentar ao coração de Deus as nossas necessidades, mas o Senhor, que age bem além das nossas expectativas, deseja viver conosco sobretudo uma relação de amor. E o amor verdadeiro é desinteressado, é gratuito: não se ama para receber um favor em troca. Isso é interesse, e tantas vezes na vida nós somos interesseiros!

Passar de uma fé mágica para uma fé que agrada a Deus

 Vem então um segundo questionamento: "Mas, como fazer para purificar a nossa busca por Deus? Como passar de uma fé mágica, que só pensa nas próprias necessidades, para uma fé que agrada a Deus?”. E é o próprio Jesus que responde, afirmando que “a obra de Deus é acolher Aquele que o Pai enviou, ou seja, Ele mesmo, Jesus”:

“Não é acrescentar práticas religiosas ou observar especiais preceitos; é acolher Jesus, é acolhê-Lo na vida, é viver uma história de amor com Ele. Será Ele quem purificará a nossa fé. Sozinhos, não somos capazes. Mas o Senhor deseja uma relação de amor conosco: antes das coisas que recebemos e fazemos, existe Ele a ser amado. Existe uma relação com Ele que vai além das lógicas do interesse e do cálculo.”

A partir da amizade com Jesus, aprender a amar-nos uns aos outros

 E isso – disse Francisco - vale não só em relação a Deus, mas também nas nossas relações humanas e sociais:

“[Quando buscamos sobretudo a satisfação das nossas necessidades, corremos o risco de usar as pessoas e de instrumentalizar as situações para os nossos objetivos.  Quantas vezes ouvimos sobre uma pessoa: 'Mas ele usa as pessoas e depois se esquece'. Usar as pessoas em proveito próprio, é feio isso! E uma sociedade que coloca no centro os interesses em vez das pessoas, é uma sociedade que não gera vida. O convite do Evangelho é este: em vez de nos preocuparmos apenas com o pão material que nos alimenta, acolhamos Jesus como o pão da vida e, a partir da amizade com Ele, aprendamos a amar-nos uns aos outros. Com gratuidade e sem cálculos.  Amor gratuito e sem cálculos, sem usar as pessoas, com gratuidade, com generosidade, com magnanimidade.]”

Rezemos agora à Virgem Santa - disse o Santo Padre ao concluir - Aquela que viveu a mais bela história de amor com Deus, para que nos conceda a graça de nos abrirmos ao encontro com o seu Filho.

fonte:https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2021-08/papa-francisco-angelus-01-agosto-2021.html

“Anjo do Senhor – que por ordem da piedosa providência Divina, sois meu guardião – guardai-me neste dia (tarde ou noite); iluminai meu entendimento; dirigi meus afetos; governai meus sentimentos para que eu jamais ofenda ao Deus e Senhor. Amém.”

Santos Anjos da Guarda, rogai por nós!

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