Ó Jesus, misericórdia! Envolvei o mundo todo e
estreitai-me ao Vosso Coração...Permiti, Senhor, que minha alma descanse no mar
da Vossa inescrutável misericórdia. [Diário 869 ]. Jesus eu confio em Vós!
AÇÃO DE GRAÇAS APÓS A COMUNHÃO.
Uma dessas orações tem sua origem no século XIV: “Alma de
Cristo”. Esta oração recorda a Paixão de Jesus e é frequentemente pronunciada
pelas pessoas após receberem a Sagrada Comunhão.
Houve épocas em que ela era tão conhecida, que autores como
Santo Inácio de Loyola nem sequer se preocuparam em reproduzi-la, supondo que
todos a sabiam de memória.
Origem da oração
O autor de “Alma de Cristo” é desconhecido, mas muitos a
atribuem ao Papa João XXII. Popularmente, assumiu-se que ela havia sido escrita
por Santo Inácio de Loyola, dado que aparece em seu famoso livro “Exercícios
Espirituais”.
De qualquer maneira, as primeiras versões impressas da oração
podem ser encontradas em livros publicados mais de 100 anos antes do nascimento
de Santo Inácio.
Uma redação similar pode ser encontrada em uma inscrição na
entrada do “Alcázar de Sevilla”, um palácio real da Espanha, datada entre
1350-1369.
É fácil entender por que Santo Inácio amava a “Alma de Cristo”.
Esta oração tem imagens vivas que permitem a quem ora meditar na Paixão de
Jesus e sua relação com o Senhor, enquanto referir-se ao Corpo de Sangue de
Cristo a converte em uma oração ideal para depois de receber a Comunhão.
O nome “Anima Christi”, como é conhecida em muitos lugares, é em
latim a primeira frase da oração “Alma de Cristo”.
Rezemos:
Alma de Cristo, santificai-me.Corpo de Cristo, salvai-me.
Sangue de Cristo, inebriai-me.
Água do lado de Cristo, lavai-me
Paixão de Cristo, confortai-me.
Oh! bom Jesus, ouvi-me.
Dentro dos vossas chagas, escondei-me
Não permitais, que eu me separe de vós.
Do espírito maligno, defendei-me.
No hora da minha morte, chamai-me.
E mandai-me ir, para Vós.
Para que com os vossos santos, vos louve.
Por todos os séculos dos séculos. Amém.
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