terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Nos sofrimentos, Deus é tudo para mim.

Nos sofrimentos, não busco a ajuda das criaturas, mas Deus é tudo para mim, embora muitas vezes me pareça que o Senhor também não me ouve, armo-me de paciência e me calo, assim como a pomba que não se queixa nem lamenta, quando lhe tiram os filhotes. Editora Apostolado da Divina Misericórdia. [Diário de Santa Faustina nº 209]. Jesus eu confio em Vós!
A fé é necessária à salvação
O próprio Senhor afirma: “Aquele que crer e for batizado será salvo; aquele que não crer será condenado” ( Mc 16,16 ), (Cat. §183 ). “É necessário, para obter essa salvação, crer em Jesus Cristo e naquele que o enviou para nossa salvação” (Mc 16,16: Jo 3,26; Jo 6,40).

A fé é uma graça de Deus, uma virtude sobrenatural infundida por Ele. Quando São Pedro confessa que Jesus é o Cristo, Filho do Deus vivo, Jesus lhe declara que essa revelação não lhe veio “da carne e do sangue, mas do meu Pai que está nos céus”.

“A fé é um dom sobrenatural de Deus. Para crer, o homem tem necessidade dos auxílios interiores do Espírito Santo” (Cat. §179). Mas a fé é também um ato humano. “Crer só é possível pela graça e pelos auxílios interiores do Espírito Santo. Mas não é menos verdade que crer é um ato autenticamente humano. Não contraria a liberdade nem a inteligência do homem confiar em Deus e aderir às verdades por Ele reveladas”. (Cat. §154)

A inteligência e a vontade humanas, na fé, cooperam com a graça divina. São Tomás de Aquino dizia: “Crer é um ato de inteligência que assente à verdade divina a mando da vontade movida por Deus através da graça” (S. Th. II-II,2,9; Conc. Vat. I, DS 3010).
Cremos não porque entendemos as verdades reveladas por Deus, mas “por causa da autoridade de Deus que revela e que não pode nem enganar-se nem enganar-nos” (Conc. Vat. I, DS 3008).

Para ajudar a nossa fraqueza, Deus quis que “os auxiliares interiores do Espírito Santo fossem acompanhados das provas exteriores de sua Revelação” (Conc. Vat. I, DS 3009). Por isso, os milagres de Cristo e dos santos (Mc 16,20; Hb 2,4), as profecias, a propagação e a santidade da Igreja, sua fecundidade e estabilidade “constituem sinais certíssimos da Revelação, adaptados à inteligência de todos” (Conc. Vat. I, DS 3009), “motivos de credibilidade” que mostram que o assentimento da fé não é “de modo algum um motivo cego do espírito” (Conc. Vat. I, DS 3010).

A fé se expressa em fórmulas
Ela tem uma linguagem para se expressar; são as fórmulas que revelam as verdades espirituais. Dizemos, por exemplo, “Creio em Deus Pai…”; mas não cremos em fórmulas, e sim nas realidades que elas expressam e o que a fé nos permite “tocar”.

“O ato de fé do crente não para no enunciado, mas chega até a realidade enunciada” (Cat. §230). Temos acesso a essas realidades com o auxílio das formulações da fé. Elas nos permitem expressar e transmitir a fé, celebrá-la em comunidade, assimilá-la e vivê-la cada vez mais.

A fé é guardada e transmitida pela Igreja, segundo a vontade de Jesus. Ela é a sua guardiã. São Paulo disse a Timóteo que a Igreja é “a coluna e o sustentáculo da verdade” (I Tm 3,15).
Fonte: https://formacao.cancaonova.com/igreja/doutrina/o-que-e-a-fe/

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