domingo, 28 de fevereiro de 2021

2º domingo da quaresma. Este é o meu Filho Amado.

 Sinto uma grande dor, quando olho para os sofrimentos do próximo. Refletem-se no meu coração todos os sofrimentos do próximo; levo suas aflições no meu coração, de tal forma que até fisicamente isso me deixa aniquilada. Desejaria que todas as dores recaíssem sobre mim, para aliviar o próximo. Editora Apostolado da Divina Misericórdia. [Diário de Santa Faustina nº 1039]. Jesus eu confio em Vós.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 9,2-10

Naquele tempo: Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João, e os levou sozinhos a um lugar à parte sobre uma alta montanha.

E transfigurou-se diante deles. Suas roupas ficaram brilhantes e tão brancas como nenhuma lavadeira sobre a terra poderia alvejar. Apareceram-lhe Elias e Moisés, e estavam conversando com Jesus. Então Pedro tomou a palavra e disse a Jesus: 'Mestre, é bom ficarmos aqui. Vamos fazer três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias.'

Pedro não sabia o que dizer, pois estavam todos com muito medo.

Então desceu uma nuvem e os encobriu com sua sombra. E da nuvem saiu uma voz: 'Este é o meu Filho amado. Escutai o que ele diz!'

E, de repente, olhando em volta, não viram mais ninguém, a não ser somente Jesus com eles.

Ao descerem da montanha, Jesus ordenou que não contassem a ninguém o que tinham visto, até que o Filho do Homem tivesse ressuscitado dos mortos.

Eles observaram esta ordem, mas comentavam entre si o que queria dizer 'ressuscitar dos mortos'. Palavra da Salvação. Glória a Vós Senhor.

MULHERES NA BÍBLIA:

MARIA, MÃE DE JESUS

Maria recebe a visita de um Anjo

O mesmo anjo, Gabriel, que havia predito o nascimento do profeta João Batista, também foi enviado a Nazaré para predizer o nascimento de Jesus. Naquela pequena aldeia da Galileia, vivia Maria de Nazaré. Ela era uma virgem prometida em casamento a um homem que vivia na mesma aldeia.

É interessante que a cidade de Nazaré não é mencionada uma única vez no Antigo Testamento, de modo que aquele pequeno vilarejo era visto até mesmo com desdém por alguns (João 1:46). Mas nos planos soberanos de Deus havia ali uma virgem a qual traria ao mundo a concretização da promessa da encarnação do Salvador.

Em sua visita, Gabriel saudou Maria como uma mulher agraciada. Sua salvação significava simplesmente que ela era a destinatária do favor de Deus, escolhida para ser a mãe de Jesus (Lucas 1:28). Diante de tal saudação, ela demonstrou temor e perplexidade (Lucas 1:28).

O anjo então tranquilizou Maria. Ele lhe assegurou que ela havia achado graça diante de Deus, e lhe anunciou que ela ficaria grávida e daria a luz ao “filho do Altíssimo” (Lucas 1:30-33). Ao ouvir tais palavras, Maria pediu uma explicação ao anjo. Ela não entendia como isso seria possível, já que ainda não havia conhecido homem algum (Lucas 1:34).

Gabriel lhe explicou que sua concepção resultaria de uma ação divina e não humana. Portanto, o próprio Espírito Santo produziria em seu ventre esse milagre extraordinário (Lucas 1:35-37). Diante da explicação dada pelo anjo, Maria prontamente se mostrou humilde e sinceramente rendida a tamanha dignidade que soberanamente Deus havia lhe concedido ao escolhê-la (Lucas 1:38).

No período em que ficou grávida, Maria já estava desposada legalmente com José. O casal estava aguardando apenas a festa de núpcias e o início da vida em comum. Foi por isso que José teve dificuldade em aceitar a repentina gravidez de Maria.

Foi preciso que um anjo do Senhor lhe aparecesse em sonho para explicar-lhe o que de fato havia acontecido (Mateus 1:19,20). Após ter sido confortado e encorajado pelo anjo, José não hesitou em assumir Maria e a recebê-la como sua esposa (Mateus 1:21).

Maria dá à luz a Jesus

Maria deu à luz a Jesus em Belém. Naquela ocasião ela estava acompanhando seu esposo, José, o qual havia ido até Belém a fim de cumprir o alistamento decretado por César Augusto em todo Império Romano (Lucas 2:1-5).

Essa viagem certamente foi muito exaustiva para Maria, considerando que eles percorreram uma distância aproximada de 140 quilômetros. Provavelmente devido ao senso que estava ocorrendo, o casal não encontrou vaga na estalagem. Isso deve ter ocorrido porque certamente havia muitos oficiais e soldados romanos hospedados na cidade. Então José e Maria abrigaram-se no estábulo que talvez ficasse numa gruta. Foi ali que Maria deu à luz a Jesus Cristo.

A vida de Maria após o nascimento de Jesus

São poucos os detalhes sobre a história de Maria após o nascimento de Jesus. Sabe-se que sua família viveu em Nazaré, com exceção do tempo em que passaram no Egito se refugiando da ira de Herodes.

Sobre a infância de Jesus, a Bíblia nos informa apenas sobre o episódio em que Ele, já com doze anos, ficou em Jerusalém após a celebração da Páscoa. Quando perceberam que Jesus não estava com eles, José e Maria voltaram a Jerusalém e o encontraram no Templo entre os doutores.

Maria foi quem expressou toda sua preocupação. Ela questionou Jesus sobre o porquê de Ele ter feito aquilo. Como resposta, ela escutou dele as conhecidas palavras: “Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?” (Lucas 2:49).

Maria durante o ministério de Jesus

Pouquíssimas vezes Maria é citada durante o ministério de Jesus. Provavelmente ela não o acompanhava em suas viagens missionárias, pelo menos não frequentemente. No entanto, ela esteve presente no primeiro milagre de Jesus registrado nos Evangelhos, quando Ele transformou água em vinho em um casamento celebrado em Caná (João 2:1s).

Mais tarde, em outra ocasião, Maria e os irmãos de Jesus foram lhe chamar. Ao ser comunicado disso, Jesus enfatizou que a fidelidade espiritual está acima dos laços familiares. Então Ele olhou para a multidão e disse: “Eis aqui minha mãe e meus irmãos. Porquanto, qualquer que fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, e minha irmã, e minha mãe” (Marcos 3:34,35).

Depois disso, Maria, mãe de Jesus, aparece novamente no texto bíblico já no relato da crucificação. Ela ficou aos pés da cruz onde Cristo estava, e foi amorosamente recomendada ao apóstolo João pelo Senhor Jesus (João 19:25-27). Essa recomendação foi uma das sete frases ditas por Jesus na cruz, e demonstrou a humanidade de Jesus e sua preocupação por sua querida mãe naquela hora de agonia.

Fora dos Evangelhos, Maria é citada nominalmente apenas no livro de Atos dos Apóstolos. O livro de Atos conta que a mãe de Jesus estava juntamente com os discípulos perseverando “unânimes em oração” (Atos 1:14).

A morte de Maria, mãe de Jesus

A Bíblia não fala nada a respeito da morte de Maria, mãe de Jesus. No entanto, desde os tempos mais antigos da Igreja Cristã, surgiu-se uma tradição acerca de sua suposta ascensão ao céu.

Na verdade essa tradição se divide em duas posições diferentes. A primeira defende a ascensão de Maria, mãe de Jesus, ainda em vida. A segunda defende a ascensão de seu corpo após a morte. Novamente vale reforçar que isso se trata apenas de uma tradição, ou seja, não é uma doutrina fundamentada nas Escrituras.

Em 1950, o Papa Pio XII promulgou esse dogma na Igreja Católica. No entanto, sua bula não é exatamente conclusiva para apontar qual das duas vertentes foi realmente adotada pela teologia católica.

Maria, mãe de Jesus, deve ser muito respeitada. Ela foi uma mulher bem-aventurada e digna de ser imitada, pelo seu exemplo de humildade, fidelidade e abnegação diante dos planos de Deus.

Fonte:https://estiloadoracao.com/historia-de-maria-mae-de-jesus/

Dentre todas as lições que podemos extrair da vida de Maria, a principal delas, é que sua vida girou em torno do Senhor e Salvador Jesus, procurando fazer a vontade de Deus em Sua vida.Virtudes de Maria: Temente a Deus, Discreta, Responsável, Obediente, Agraciada, Bendita/Bem-aventurada dentre as mulheres, Humilde, Mulher de fé, Perseverante.

Durante o mês de fevereiro trouxemos um pouco sobre as mulheres na Bíblia, um tempo rico de reflexão e conhecimento, muitas delas são exemplos a ser imitados, outras mulheres nos dão alerta do que não devemos fazer. Logo em breve traremos os homens na bíblia. Foi um aprendizado para mim, e para você? Obrigada.

sábado, 27 de fevereiro de 2021

Protegei-nos, mãe Maria, para que sintamos vossa força em nossas vidas.

 Polônia, minha cara pátria, oh! se soubesse quantos sacrifícios e orações ofereço por ti a Deus. Mas ficai atenta e dá glória a Deus. Deus te eleva e te distingue, mas deves saber ser grata. Editora Apostolado da Divina Misericórdia. [Diário de Santa Faustina nº 1038]. Jesus eu confio em Vós.

"Ó! Maria santíssima que aos pés do Calvário pudestes provar de toda a dor que vosso filho amado, nosso senhor Jesus Cristo, sofreu em expiação de nossos pecados. Ao ver as feridas, os açoites, a coroa de espinhos, os pregos e a cruz, deixastes vosso coração de mãe entregue nas mãos de Deus. Ajudai-nos a contemplar a cruz de nossas vidas e retirai as espadas que transpassam o nosso coração. Que do sofrimento e da presença da morte possamos nos encher de esperança para contemplar a ressurreição. Protegei-nos, mãe Maria, para que sintamos vossa força em nossas vidas. Afastai todos os problemas que nos afligem e que saibamos trabalhar e ter a justiça como um dos principais modelos de nossa existência. Rogai a Deus por nós. Amém!"

MULHERES NA BÍBLIA: JUDITE

O épico bíblico (século II a.C.) relata as aventuras da bela, digna e rica viúva chamada Judite (judia) que salva seu povo da ameaça de um terrível inimigo.

No Livro de Judite, no Antigo Testamento, vemos que o rei Nabucodonosor ameaçava gravemente o povo de Israel, através de seu marechal Holofernes, que, já havia arrasado as cidades fortificas da Mesopotâmia, do litoral e da maioria dos lugares e se encaminhava para Jerusalém.

Os israelitas ficaram desesperados, pois sabiam que Holofernes estava arrasando e saqueando tudo o que encontrava pelo caminho. Segundo consta na redação bíblica, os vales e os rios estavam cheios de cadáveres.

Enquanto Holofernes avançava, os israelitas suplicavam insistentemente a Deus, e diante d´Ele se humilhavam.

“Os que viviam em Jerusalém, inclusive mulheres e crianças, se prostraram diante do Templo, com cinzas na cabeça, e estenderam as mãos diante do Senhor. Cobriram o Altar com panos de saco e clamaram, a uma só voz e com ardor, para que o Deus de Israel não entregasse seus filhos ao saque, nem suas mulheres ao exílio, nem à destruição as cidades que tinham herdado, nem o Templo à profanação e caçoadas humilhantes das nações.” (Judite, Capítulo 4, versículos 11-12)

Diante do risco e do desespero, as pessoas se voltam para Deus com todas as suas forças, arrependem-se de seus pecados (cabeças cobertas de cinzas), e suplicam salvação. Há nesta prece mudança de vida, arrependimento e confiança em Deus. E qual foi a consequência?

“O Senhor ouviu-lhes o grito e tomou conhecimento da tribulação deles. O povo jejuou por dias seguidos em toda a Judeia e em Jerusalém, diante do Templo do Senhor Todo-Poderoso. (...) Eles clamavam com toda a força ao Senhor, para que protegesse a casa de Israel.” (Judite, 4, 13 e 15)

Holofernes, então, ficou sabendo que o povo de Israel estava se preparando para a Guerra, mas não sabia ao certo como. Ele indagou seus prisioneiros, os reis recentemente vencidos, e perguntou acerca dos israelitas, questionou a força militar dos judeus, e quis saber a razão pela qual recusavam render-se ao rei Nabucodonosor.

Como resposta, Aquior, líder dos amonitas, advertiu:

“...Se essa gente se desviou, pecando contra o Deus deles, comprovemos essa falta, e subamos para atacá-los. Contudo, se eles não tiverem pecado, é melhor que o senhor os deixe em paz. Caso contrário, o Senhor o Deus deles vai protegê-los, e nós ficaremos envergonhados diante de todo o mundo.” (Judite, 5 20-22).

Holofernes ficou irado, e decidiu que os israelitas deveriam ser exterminados. Os Assírios, então, avançaram contra o território, ocuparam as fontes de água e realizaram um cerco implacável durante 34 dias, não permitindo a entrada de alimentos e água potável.

Judite era uma mulher viúva, porém ainda jovem e muito bonita. Era muito temente a Deus e de conduta irrepreensível. Jejuava a maior parte do mês, e exercitava-se continuamente com atos de devoção e piedade.

Judite orou com grande instância a Deus, uma oração intensa, regada a jejum, grande louvor e lágrimas.

E Judite tirou a roupa de viúva, arrumou-se, perfumou-se e vestiu-se com roupa de festa. Ficou belíssima, capaz de seduzir os homens que a vissem. Depois, apanhou uma sacola com alimentos e dirigiu-se para onde estava Holofernes.

Bastou apenas vê-la para apaixonar-se.  Após muito assédio, Holofernes promoveu um banquete regado a muito vinho, com o propósito de manter relações sexuais com Judite. Acabou por adormecer. Procurando deixá-lo a sós com Judite, os servos fecharam a tenda e saíram. Judite, então, aproveitando-se a coma alcoólica de Holofernes, usando a própria espada deste, cortou-lhe a cabeça. Judite pegou a sacola utilizada para levar mantimentos e fez com que a cabeça de Holofernes fosse colocada dentro. Após, deixou discretamente o acampamento e voltou para seu povo, levando consigo a cabeça do opressor.

Chegando às portas de Betúlia, a judia gritou aos sentinelas: “Abri as portas, porque Deus está conosco, e manifestou o Seu poder em Israel.”. Toda cidade correu ao encontro dela, que tirando o troféu do saco, ostentou-o, dizendo: “Eis a cabeça de Holofernes, general do exército dos assírios (…). Louvai-O todos porque Ele é bom, e eterna a Sua misericórdia.”.

Incrédulo, Ozias proferiu: “Bendito seja o Senhor, criador do céu e da terra, que guiou a tua mão Perante os sofrimentos e a angústia do teu povo, salvaste-nos da ruína na presença do nosso Deus.”.

 Penduraram a cabeça de Holofernes no alto das muralhas. Ao verem que fora decapitado, o pânico apoderou-se de sua tropa: “(…) e todos eles perderam a razão e o siso”.

Fugiram, mas muitos foram perseguidos e mortos. Seus despojos foram entregues à Judite: “Tu és a glória de Jerusalém, tu és a alegria de Israel, tu és a honra de nosso povo; porque te portaste com alma viril e coração valente; amaste a castidade e não quiseste, depois da morte de teu marido, conhecer outro homem; por isso o Senhor confortou-te, e serás eternamente bendita!”.

Judite viveu 125 anos e durante toda sua vida, e muitos anos depois da sua morte, não houve ninguém que perturbasse a paz de Israel.

http://grupo-aguaviva.blogspot.com.br/2012/08/a-historia-de-judite-importancia-do.html, http://cartaforense.com.br/conteudo/colunas/judite-e-holofernes---beleza-virtude-astucia-e-fe/16910

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

Sexta feira da 1. semana da quaresma.

Encontro-me tão fraca que, se não fosse a santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu  vigor. Nos dias em que não recebo a santa Comunhão, tenho medo da vida; tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do sacrário tiro forças, vigor, coragem e luz. Aí busco alivio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração. Editora Apostolado da Divina Misericórdia. [Diário de Santa Faustina nº 1037]. Jesus eu confio em Vós.

A Esmola ou Caridade: motivam-nos a olhar para nossos irmãos e irmãs, particularmente os mais necessitados e sermos solidários em suas necessidades;

A Oração: faz voltar nosso olhar e nosso coração para Deus, renovando nossa confiança em seu amor de Pai misericordioso; por ela aprofundamos nossa intimidade com Ele com a certeza de que sempre nos acompanha a sua presença;

Jejum: Voltados a nós mesmos, somos convidados a viver o desapego, o domínio sobre nós mesmos superando os impulsos humanos que nos afastam da dignidade cristã. Jejuar nos fortalece numa vida espiritual madura, livre e profunda. Também nos faz solidários com os sofredores e com eles compartilhar o que temos.

fonte:https://www.cnbb.org.br/mensagem-para-a-quaresma-2021/

Ó Deus de ternura e compaixão, tu és a fonte de toda ação justa e de toda palavra boa. Neste tempo de deserto, ensina-nos a rezar; neste tempo de penitência, ensina-nos a praticar o verdadeiro jejum; neste tempo de caridade, ensina-nos a repartir com os irmãos. Por Cristo, Jesus, nosso Senhor. Amém!

MULHERES NA BÍBLIA: 

BATE-SEBA ou BATSEBA

Bate-Seba, ou Batseba, foi uma das esposas de Davi e mãe do rei Salomão. A história de Bate-Seba ficou conhecida na Bíblia no contexto do pecado do rei Davi. Antes de se casar com o rei de Israel, Bate-Seba era esposa de Urias, o heteu.

A Bíblia diz que Bate-Seba era filha de Eliã e neta de Aifoel, o gilonita (2 Samuel 11:3; 23:34). O seu nome provavelmente significa “filha de um juramento” ou “sétima filha”. Ela também é chamada no texto bíblico de Bate-Sua, que significa “filha de abundância” (1 Crônicas 3:5).

Bate-Seba e Urias

Antes de seu envolvimento com Davi, Bate-Seba era mulher de Urias, um soldado heteu do exército de Davi. A Bíblia não traz qualquer informação ou detalhe da vida pessoal de Bate-Seba e Urias.

Tudo o que se sabe é que num certo dia Bate-Seba foi vista por Davi enquanto se lavava. Como ele a viu do terraço de seu palácio, de alguma maneira o lugar em que Bate-Seba estava se banhando não era totalmente reservado. Naquele tempo Urias estava no campo de batalha a serviço do exército de Israel. Qualquer intimidade conjugal entre ele e Bate-Seba ocorreu antes desses acontecimentos.

Davi ficou impressionado com a beleza de Bate-Seba e não conseguiu subjugar seus desejos pecaminosos. Inicialmente ele não sabia quem era Bate-Seba, mas logo foi informado por seus servos que tratava-se da esposa de um de seus guerreiros. Mesmo assim Davi ordenou que a mulher fosse levada ao seu palácio. Ali ele se deitou com Bate-Seba e concretizou seu pecado de adultério.

Após ter seduzido Bate-Seba, o rei Davi descobriu que ela havia engravidado dele. Então ele tentou a todo custo fazer com que Urias pensasse que o filho era dele. Para tanto, ele mandou que Urias retornasse à cidade de Jerusalém na tentativa de convencê-lo a ir para casa e se deitar com Bate-Seba. Caso isso acontecesse, ele não suspeitaria da gravidez dela.

Mas Urias não aceitou ir para sua casa e se deitar com a sua esposa enquanto seus companheiros estavam engajados numa guerra. Inclusive, Davi chegou até a embriagá-lo, mas ele não cedeu. Foi então que Davi se afundou ainda mais no pecado ao ordenar que Urias fosse colocado na frente da batalha para ser morto (2 Samuel 11).

Davi e Bate-Seba

Depois de ter passado o luto de Bate-Seba pela morte de seu marido, Davi a tomou como esposa. Talvez em sua cabeça naquele momento ele pensava que tinha resolvido todos os problemas e sua reputação e a honra de Bate-Seba estavam preservadas. Tudo parecia quieto e escondido, mas Deus havia visto o que Davi fez e definitivamente não se agradou.

O Senhor enviou o profeta Natã para denunciar o pecado de Davi e expor sua miséria. Primeiro Natã contou a Davi um tipo de parábola e tudo isso aconteceu de tal forma que antes mesmo de cair em si Davi ficou revoltado com a situação descrita pelo profeta e declarou que era digno de morte o homem que tivesse cometido tal pecado. Então quando soube que tratava-se de seu próprio caso, o rei de Israel se lamentou profundamente.

Mas Davi era um homem segundo o coração de Deus. Ele temia ao Senhor e tinha verdadeiro zelo e compromisso com a vontade de Deus. O Salmo 51 mostra toda sua contrição ao entender que havia transgredido a Lei do Senhor que ele tanto amava e se deleitava.

Contudo, apesar do arrependimento genuíno e sincero de Davi, o filho de seu adultério veio a morrer (2 Samuel 12). Depois, já legalmente casados, juntos Davi e Bate-Seba foram pais de outros quatro filhos: Salomão, Siméia, Sobabe e Natã (1 Crônicas 3:5).

A rainha mãe

De todos os filhos de Bate-Seba e Davi, sem dúvida Salomão foi o mais ilustre. Inclusive, a coroação de Salomão aconteceu num momento em que havia uma conspiração para que seu meio irmão, Adonias, assumisse o trono de Israel. Então Bate-Seba, juntamente com o profeta Natã e o sacerdote Zadoque, foram importantes para que Adonias não tivesse sucesso em sua reivindicação. Eles conseguiram fazer com que rapidamente Davi proclamasse Salomão como rei. Quando isso aconteceu, Bate-Seba se tornou rainha mãe em Israel.

Mais tarde o mesmo Adonias se empenhou em persuadir Bate-Seba para que ela pedisse que o rei Salomão lhe desse Abisague como esposa. Abisague havia sido esposa de Davi. Nesse contexto Adonias acabou sendo morto (1 Reis 1-2). Por fim, como a mãe de Salomão, Bate-Seba é mencionada no Novo Testamento ao ser incluída na genealogia de Jesus (Mateus 1:6).

FONTE:https://estiloadoracao.com/quem-foi-bate-seba/

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

Graças e louvores se deem a todo momento, ao Santíssimo e Digníssimo Sacramento.

 Conheço cada vez melhor o quanto toda alma necessita da misericórdia de Deus ao longo de toda sua vida, mas especialmente na hora da morte. Esse Terço é para aplacar a irá de Deus, como Ele próprio me disse. Editora Apostolado da Divina Misericórdia. [Diário de Santa Faustina nº 1036]. Jesus eu confio em Vós.

ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO EM TEMPOS QUARESMAIS
1 “Aqui estou, meu Senhor e meu Deus, perante este altar, onde vos conservais dia e noite por seu amor. Sois a fonte de todos os bens, o médico para todos os males, o tesouros de todos os pobres: aos vossos pés está hoje um pecador, de todos o mais pobre e enfermo, que implora a vossa piedade; tende compaixão de mim. Suscitai em meu coração o espírito do Jejum, caridade e oração. Que este tempo quaresmal possa ser de conversão e  busca de Vosso reino”.

2 Tende misericórdia, Senhor, tende misericórdia! Fazei que vos sigamos com amor e fé, justiça e humildade, com autodomínio, fidelidade e coragem! Que nesta quaresma possamos ir ao Vosso encontro, silenciosamente. Dai-nos um espírito puro para ver-Vos; um espírito humilde para ouvir-Vos, um espírito amoroso para servir-Vos e um espírito de fé para amar-Vos.

3 A Quaresma é um tempo de preparação para os mistérios da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus. É um tempo privilegiado para a oração, buscando-se nesta a força transformadora da graça de Deus e a Sua vontade para as nossas vidas.

Rezemos juntos a oração do ofício quaresmal:

Ó Pai, nesta Quaresma, ouvi nossos pedidos: na mais contrita prece nos vedes reunidos. Sondais as nossas almas, na fé tão inconstante: se para vós se voltam, mudai-as quanto antes. Pecamos, na verdade, tão longe da virtude: Senhor, por vosso nome, a todos dai saúde. Fazei que nosso corpo, enfim disciplinado, o dia todo fuja da culpa e do pecado. Que o tempo da Quaresma nos leve à santidade, e assim possamos louvar a glória da Trindade. Amém!

MULHERES NA BIBLIA: JOANA DE CUZA

Joana de Cuza: A mulher de formosos pés

Lucas 8:1-3 -  Aconteceu, depois disto, que andava Jesus de cidade em cidade e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do reino de Deus, e os doze iam com ele, e também algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios; e Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, Suzana e muitas outras, as quais lhe prestavam assistência com os seus bens.

Quem foi Joana de Cuza?

 Joana era casada com Cuza, um procurador de Herodes. Este cargo era uma posição elevada que envolvia a gerência das finanças do rei Herodes (Bíblia Anotada).Joana era rica, bem posicionada socialmente e ligada ao poder. Frequentava os lugares nobres da Judéia.

Cuza frequentava a casa de Herodes.

Herodes foi o responsável pela morte do primo de Jesus, João Batista. Homem sagaz, por Jesus comparado à uma raposa, animal astuto, fingido e egoísta.

Lição 1 – Livre-se de pré- conceitos

Jesus não a rejeitou. Jesus não rejeita a ninguém, nem mesmo por ser ela a esposa de um alto funcionário de Herodes Antipas, a “raposa” que mataria João Batista:

‘’ E respondeu-lhes: Ide, e dizei àquela raposa: Eis que eu expulso demônios, e efetuo curas, hoje e amanhã, e no terceiro dia sou consumado (Lucas 13.32).’’

Mateus 19:23- 26: 23 Disse então Jesus aos seus discípulos: Em verdade vos digo que um rico dificilmente entrará no reino dos céus.  24E outra vez vos digo que é mais fácil um camelo passar pelo fundo duma agulha, do que entrar um rico no reino de Deus.  25Quando os seus discípulos ouviram isso, ficaram grandemente maravilhados, e perguntaram: Quem pode, então, ser salvo?    26Jesus, fixando neles o olhar, respondeu: Aos homens é isso impossível, mas a Deus tudo é possível. 

Joana nos ensina que o Reino é ganho à força. Força interna de romper consigo mesmo.

A dificuldade dita por Jesus sobre o rico ser salvo não significa impossibilidade.

Joana é prova disso.

Ela rompeu com essa tão grande barreira e renunciou seu coração ao Mestre Jesus.

Não julgue ninguém pelo que possui ou é. O Reino também foi feito para ele.

Como Joana conheceu o Salvador?

2 e também algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios;

3 e Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes…

Joana em algum momento não mencionado na Bíblia foi curada e libertada de algum mal que padecia.

A humildade  dá acesso ao Rei

São nossas fraquezas, dores, enfermidades de corpo e de alma que nos conduzem à salvação.

São nossas deficiências que nos abrem caminho para conhecer Jesus.

Não há posição social, graduação ou fama que nos torna suficientes. Joana tinha tudo e não possuía nada até ter o encontro com o Salvador.

Em seu caráter existia algo: Humildade.

“Bem aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus” (Mateus 5:3).

Humildade não é ser pobre e não possuir bens. Isso é nível social. Humildade é mental e espiritual. Humildade é reconhecer.

A humildade nos permite assumir nossa debilidade: Joana em algum momento decidiu que necessitava do recurso maior que era Jesus.

Reconheceu sua doença ou prisão espiritual, para isso é preciso ser humilde. Não há lugar para a arrogância.

Tiago 4:6 - 6 Antes, ele dá maior graça. Portanto diz: Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.

A arrogância também impede nosso entendimento da verdade.

Se não queremos admitir a necessidade de mudança, ou não queremos aceitar o fato que alguma outra pessoa sabe ou pode mais do que nós não alcançaremos o que Joana alcançou.

O que fez Joana após receber graça?

 Após sua cura, seja qual foi, Joana passou a seguir Jesus, frequentar os mesmos lugares que ele e o servir com seus bens.

Lucas 8: 3 -3 e Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, Suzana e muitas outras, as quais lhe prestavam assistência com os seus bens.

Joana se juntou à Maria, Isabel, Suzana, Maria Madalena entre outras simplesmente para servir com o que possuía.

Amor + Gratidão = Tudo entregarei

A Gratidão é um sentimento gerado após um favor recebido.

Gratidão gera amor.

E amor gera renúncia e doação.

Joana passou a sustentar o ministério de Jesus. Passou a se dedicar com os bens que possuía.

É impossível receber de Deus e não nascer o desejo de retribuir.

Se não sentimos esse desejo é porque não recebemos verdadeiramente.

É automático. É voluntário.

Cultivemos o desejo de contribuir, servir. Melhor ainda que receber é Dar.

Quanto mais se dá, mais se recebe.

Joana recebeu além da sua libertação, recebeu a virtude de servir e isso lhe resultou em privilégios que toda sua riqueza não poderia comprar:

O que Recebeu por sua presteza?

Joana recebeu privilégios e honras que seu dinheiro nunca poderia ter lhe proporcionado:

a) Testemunhou a morte de Jesus;

b) Viu onde o corpo de Jesus foi sepultado;

c) Preparou aromas para o corpo de Jesus;

d) Se dirigiu ao túmulo de Jesus para perfumar Seu corpo;

e) Viu o túmulo vazio;

g) Se assustou com a presença dos dois anjos;

h) Lembrou das palavras de Jesus acerca dos eventos de Sua iminente morte e ressurreição;

i) E foi contar tudo aos apóstolos e aos que com eles estavam reunidos.

Transformação de vida:

De uma debilitada senhora frequentadora de palácios, Joana tornou-se uma missionária. 

Que nossos pés não comportem apenas belos sapatos, mas sim que sejam formosos porque correm para compartilhar o que um dia recebeu: Jesus!

Isaías 52:7 - 7 Quão formosos são, sobre os montes, os pés do que anuncia as boas novas, que faz ouvir a paz, do que anuncia o bem, que faz ouvir a salvação, do que diz a Sião: O teu Deus reina!

Romanos – 10:15. 10 Quão formosos são os pés dos que anunciam a paz, dos que anunciam coisas boas’’.

FONTE:https://josypsico.wordpress.com/2015/09/26/joana-de-cuza-a-mulher-de-formosos-pes/

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

Reza o terço. Aproveitemos a misericórdia, enquanto é tempo de compaixão.

Hoje de noite, estava morrendo um homem ainda jovem, que sofria terrivelmente. Comecei a rezar por ele o Terço que o Senhor me ensinou. Rezei-o todo, no entanto a agonia se prolongava. Queria começar a ladainha de todos os santos, mas, de repente, ouvi estas palavras: Reza o terço. – Compreendi que essa alma estava necessitando de  uma grande ajuda de oração e de grande misericórdia. Fechei-me em meu quarto, prostrei-me de braços estendidos diante de Deus, mendigando misericórdia para essa alma. Então, senti grande majestade de Deus e a Sua grande justiça. Eu estava tremendo de terror, mas não cessava de suplicar a Deus a misericórdia para essa alma. Tirei depois o crucifixo do meu peito, o pequeno crucifixo dos votos, e o coloquei no peito do moribundo e disse ao Senhor: “Jesus, olhai para esta alma com o mesmo amor com que olhastes para o meu holocausto no dia dos votos perpétuos e, em virtude da promessa que me fizestes para os moribundos e para aqueles que pedirem a Vossa misericórdia para eles”. E o agonizante deixou de atormentar-se. Morreu tranquilamente. Oh! como devemos rezar pelos agonizantes! Aproveitemos a misericórdia, enquanto é tempo de compaixão. Editora Apostolado da Divina Misericórdia. [Diário de Santa Faustina nº 1035]. Jesus eu confio em Vós.

De 08/12/2020 a 08/12/2021, 
estamos vivendo o ano de São Jose.

Papa convoca o “Ano de São José”
Para celebrar os 150 anos da declaração do Esposo de Maria como Padroeiro da Igreja Católica, o Papa Francisco convoca o "Ano de São José" com a Carta apostólica “Patris corde – Com coração de Pai”.

Pai amado, pai na ternura, na obediência e no acolhimento; pai com coragem criativa, trabalhador, sempre na sombra: com estas palavras, o Papa Francisco descreve São José. E o faz na Carta apostólica “Patris corde – Com coração de Pai”, publicada hoje por ocasião dos 150 anos da declaração do Esposo de Maria como Padroeiro da Igreja Católica.

Com o decreto Quemadmodum Deus, assinado em 8 de dezembro de 1870, o Beato Pio IX quis dar este título a São José. Para celebrar esta data, o Pontífice convocou um “Ano” especial dedicado ao Pai putativo de Jesus a partir de hoje até 8 de dezembro de 2021.

Protagonismo sem paralelo
A Carta apostólica traz os sinais da pandemia da Covid-19, que – escreve Francisco – nos fez compreender a importância das pessoas comuns, aquelas que, distantes dos holofotes, exercitam todos os dias paciência e infundem esperança, semeando corresponsabilidade. Justamente como São José, “o homem que passa desapercebido, o homem da presença cotidiana discreta e escondida”.

E mesmo assim, o seu é “um protagonismo sem paralelo na história da salvação”. Com efeito, São José expressou concretamente a sua paternidade ao ter convertido a sua vocação humana “na oblação sobre-humana de si mesmo ao serviço do Messias”. E por isto ele “foi sempre muito amado pelo povo cristão” (1).

Nele, “Jesus viu a ternura de Deus”, que “nos faz aceitar a nossa fraqueza”, através da qual se realiza a maior parte dos desígnios divinos. Deus, de fato, “não nos condena, mas nos acolhe, nos abraça, nos ampara e nos perdoa” (2). José é pai também na obediência a Deus: com o seu ‘fiat’, salva Maria e Jesus e ensina a seu Filho a “fazer a vontade do Pai”, cooperando “ao grande mistério da Redenção” (3).

Exemplo para os homens de hoje
Ao mesmo tempo, José é “pai no acolhimento”, porque “acolhe Maria sem colocar condições prévias”, um gesto importante ainda hoje – afirma Francisco – “neste mundo onde é patente a violência psicológica, verbal e física contra a mulher”. Mas o Esposo de Maria é também aquele que, confiante no Senhor, acolhe na sua vida os acontecimentos que não compreende com um protagonismo “corajoso e forte”, que deriva “da fortaleza que nos vem do Espírito Santo”.

Através de São José, é como se Deus nos repetisse: “Não tenhais medo!”, porque “a fé dá significado a todos os acontecimentos, sejam eles felizes ou tristes”. O acolhimento praticado pelo pai de Jesus “convida-nos a receber os outros, sem exclusões, tal como são”, com “uma predileção especial pelos mais frágeis” (4).

“Patris corde” evidencia, ainda, “a coragem criativa” de São José, “o qual sabe transformar um problema numa oportunidade, antepondo sempre a sua confiança na Providência”. Ele enfrenta os “problemas concretos” da sua Família, exatamente como fazem as outras famílias do mundo, em especial aquelas migrantes. Protetor de Jesus e de Maria, José “não pode deixar de ser o Guardião da Igreja”, da sua maternidade e do Corpo de Cristo: todo necessitado é “o Menino” que José continua a guardar e de quem se pode aprender a “amar a Igreja e os pobres i” (5).

A dignidade do trabalho
Honesto carpinteiro, o Esposo de Maria nos ensina também “o valor, a dignidade e a alegria” de “comer o pão fruto do próprio trabalho”. Esta acepção do pai de Jesus oferece ao Papa a ocasião para lançar um apelo a favor do trabalho, que se tornou uma  “urgente questão social” até mesmo nos países com certo nível de bem-estar.

“É necessário tomar renovada consciência do significado do trabalho que dignifica”, escreve Francisco, que “torna-se participação na própria obra da salvação” e “oportunidade de realização” para si mesmos e para a própria família, “núcleo originário da sociedade”. Eis então a exortação que o Pontífice faz a todos para “redescobrir o valor, a importância e a necessidade do trabalho”, para “dar origem a uma nova «normalidade», em que ninguém seja excluído”. Em especial, diante do agravar-se do desemprego por causa da pandemia da Covid-19, o Papa pede a todos que se empenhem para que se possa dizer: ”Nenhum jovem, nenhuma pessoa, nenhuma família sem trabalho!” (6).

“Não se nasce pai, torna-se tal”
“Não se nasce pai, torna-se tal”, afirma ainda Francisco, porque “se cuida responsavelmente” de um filho assumindo a responsabilidade pela sua vida. Infelizmente, na sociedade atual, “muitas vezes os filhos parecem ser órfãos de pai” que sejam capazes de “introduzir o filho na experiência da vida”, sem  prendê-lo “nem subjugá-lo”, mas tornando-o “capaz de opções, de liberdade, de partir”.

Neste sentido, José recebeu o apelativo de “castíssimo”, que é “o contrário da posse”: ele, com efeito, “soube amar de maneira extraordinariamente livre”, “soube descentralizar-se” para colocar no centro da sua vida Jesus e Maria. A sua felicidade está no “dom de si mesmo”: nunca frustrado e sempre confiante, José permanece em silêncio, sem lamentações, mas realizando “gestos concretos de confiança”. A sua figura, portanto, é exemplar, evidencia o Papa, num mundo que “precisa de pais e rejeita os dominadores”, rejeita quem confunde “autoridade com autoritarismo, serviço com servilismo, confronto com opressão, caridade com assistencialismo, força com destruição”.

Na décima nota, “Patris corde” revela também um hábito da vida de Francisco: todos os dias, o Pontífice reza uma oração ao Esposo de Maria “tirada dum livro francês de devoções, do século XIX, da Congregação das Religiosas de Jesus e Maria”. Trata-se de uma oração que “expressa devoção e confiança” a São José, mas também “certo desafio”, explica o Papa, porque se conclui com estas palavras: “Que não se diga que eu Vos invoquei em vão, e dado que tudo podeis junto de Jesus e Maria, mostrai-me que a vossa bondade é tão grande como o vosso poder”. A Carta apostólica “Patris corde” é acompanhada da publicação do Decreto da Penitenciaria Apostólica, que anuncia o “Ano de São José” especial convocado pelo Papa e a relativa concessão do “dom de Indulgências especiais”.
fonte:https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2020-12/papa-francisco-convoca-ano-sao-jose.html
MULHERES NA BÍBLIA; SUSANA

Susana é uma personagem bíblica apresentada no Livro de Daniel, no Antigo Testamento. Susana era uma mulher rica e de grande beleza, casada com Joaquim, que figurava entre o exilados judeus na Babilónia. Entre os frequentadores da casa de Susana havia dois velhos que tinham sido nomeados juízes. Susana (Personagem Bíblica)Obcecados pela beleza de Susana, decidem tentar seduzi-la. Numa tarde quente esconderam-se no jardim da casa de Susana quando esta se preparava para tomar banho. Surpreendida, Susana manda os velhos embora e pede às criadas que fechem os portões. Mas os dois velhos correm para ela e dizem-lhe: “Escuta, as portas do jardim estão fechadas, ninguém nos vê, e nós amamos-te; deixa, portanto, que nos deitemos contigo”. Ameaçando-a, disseram-lhe que se ela se recusasse, diriam que ela mandara embora as criadas para poder encontrar-se com um jovem naquele lugar escondido.

Susana sabia que todos iriam acreditar nos dois velhos e que o castigo para o adultério seria a morte. Mas, mesmo assim, Susana não cedeu à ameaça e recusou. Começou então a gritar muito alto o que levou a que os velhos começassem a fazer acusações contra ela. No dia seguinte é levada a julgamento, o qual se realiza na sua própria casa e na presença da Assembleia da Comunidade. Durante o julgamento, os velhos dizem ter visto Susana com um homem tão forte que lhes escapara quando o tentar apanhar. Acreditando nos velhos, a comunidade decide condenar Susana à morte.

Susana recorre então a Deus e pede-lhe ajuda. Quando estava a ser conduzida para ser executada, Deus inspira Daniel, na altura um rapazinho, para que fosse em sua defesa. Daniel manda então separar os velhos e pergunta a cada um deles debaixo de que árvore Susana tinha cometido o seu pecado. O primeiro responde “debaixo de um lentisco”, enquanto o segundo responde “debaixo de um carvalho”. Daniel consegue assim convencer a comunidade de que Susana estava inocente, condenam os dois velhos à mesma morte que estes tinham planeado para Susana.
fonte:https://knoow.net/religioes/catolica/susana-personagem-biblica/
Susana, mulher que recorre a Deus para ser salva. Recorramos a Deus em nossas necessidades, nas necessidades do mundo em tempos de pandemia.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

Oração, jejum e caridade.

Segunda-feira da semana santa. Pedi ao Senhor que me permitisse participar da Sua dolorosa Paixão, que eu sentisse, em corpo e alma, a Sua dolorosa Paixão – até o ponto em que seja possível a uma criatura experimentar toda essa amargura. – E respondeu-me o Senhor que me daria essa graça, e que na quinta-feira, após a santa Comunhão, me concederia essa graça de forma especial. Editora Apostolado da Divina Misericórdia. [Diário de Santa Faustina nº 1034]. Jesus eu confio em Vós.

São Policarpo foi ordenado Bispo de Esmirna pelo próprio São João, o Evangelista. De caráter reto, de elevado saber, amor à Igreja e fiel à ortodoxia da fé, era respeitado por todos no Oriente.
Com a perseguição aos cristãos, o santo Bispo de 86 anos, escondeu-se até ser preso e levado para o governador, que pretendia convencê-lo de ofender a Cristo. Policarpo, porém, proferiu estas palavras: “Há oitenta e seis anos sirvo a Cristo e nenhum mal tenho recebido dele. Como poderei rejeitar Àquele a quem prestei culto e reconheço como meu Salvador”.
Condenado à morte no estádio da cidade, ele próprio subiu na fogueira e testemunhou para o povo: “Sede bendito para sempre, ó Senhor; que o Vosso Nome adorável seja glorificado por todos os séculos”. São Policarpo viveu o seu nome – poli=muitos, carpo=fruto – muitos frutos, que foram regados com suor, lágrimas e, no seu martírio no ano de 155, regado também com sangue.

Oração: Ó Deus, Pai de Bondade, faça que minha palavra console os que sofrem e que minha presença sustente os que vacilam. Faça, também, que eu seja capaz de imitar firmemente seu exemplo e que seja para meus irmãos fonte de alegria, esperança e paz. Amém.

MULHERES NA BÍBLIA:DALILA

Dalila foi uma mulher que vivia no vale de Soreque e que ficou conhecida na narrativa bíblica por ter sido a responsável por conseguir descobrir o segredo da força de Sansão. Hoje conheceremos quem foi Dalila na Bíblia.

A história de Dalila

A história de Dalila está registrada no capítulo 16 do livro de Juízes no Antigo Testamento. Apesar de ser um relato curto e com praticamente nenhuma informação pessoal sobre ela, o episódio que a envolve é bastante significativo, pois faz parte diretamente da queda e morte de um dos juízes de Israel mais conhecido entre os cristãos: Sansão.

Sansão se envolveu com pelo menos três mulheres, no entanto Dalila é a que aparece, mesmo de forma negativa, com maior destaque. Dalila viveu em aproximadamente 1.100 a.C., no período dos juízes.

Apesar de ser frequentemente identificada como uma filistéia, não há plena certeza de que realmente ela tenha sido uma, na verdade a ocasião que envolve a traição à Sansão parece indicar que ela não pertencia ao povo filisteu.

É possível que o nome Dalila seja de origem semita e signifique “dedicada”. Se for este o caso, pode ser que o nome tenha sido em homenagem a alguma divindade. Outra sugestão apontada para o significado desse nome é “oscilante”.

Dalila traiu Sansão

A Bíblia diz que Sansão se apaixonou por Dalila (Jz 16:4) e a via com frequência. Ao perceberem que Sansão estava apaixonado por aquela mulher, os príncipes dos filisteus a procuraram e lhe ofereceram suborno em troca do segredo da força de Sansão.

O valor do suborno oferecido a Dalila era realmente muito alto, consistindo em 1.100 siclos de prata de cada líder filisteu. Embora o texto do livro de Juízes não esclareça esse detalhe, os filisteus se organizavam em cinco cidades que eram centros de comércio e intercâmbio. Logo, Dalila recebeu essa soma de cada um dos cinco governantes dessas cidades, totalizando 5.500 siclos de prata. 

Para se ter uma ideia do enorme valor do suborno, essa soma era mais do que treze vezes o valor pago por Abraão pela terra onde ele sepultou Sara (Gn 23:15). Como dissemos, uma soma tão alta pode significar que Dalila não pertencia aos filisteus, e que provavelmente sua fidelidade esta dedicada ao povo de Israel por causa de seu amado. Caso ela tenha sido uma filistéia, então é possível que seu romance com Sansão fosse tão forte que foi necessário essa enorme quantia para corrompê-la.

Após aceitar a oferta dos líderes filisteus, Dalila começou a tentar arrancar de Sansão o segredo de sua força. Suspeitando das intenções de Dalila, Sansão a enganou por três vezes sobre o seu segredo.

Porém Dalila começou o acusar Sansão todos os dias de não ter por ela amor verdadeiro. Isto fez com que Sansão ficasse bastante triste e angustiado, decidindo então contar-lhe que o segredo de sua força estava em seu voto de nazireu, ou seja, ele era dedicado à Deus para um serviço especial, e o seu cabelo crescido, o qual nunca tinha sido tocado por navalha, era o símbolo deste voto.

Diante da confissão de Sansão, Dalila percebeu que ele havia dito a verdade desta vez, e logo procurou os chefes dos filisteus que lhe trouxeram o valor combinado. Então, mais uma vez Dalila fez com que Sansão adormecesse sobre seus joelhos e chamou um homem para cortar o seu cabelo.

Sansão então foi capturado pelos filisteus e a sequencia dos acontecimentos resultou em sua morte. Assim, Dalila ficou conhecida como uma mulher astuta e corrupta, que utilizou a sedução para trair o seu amante em troca de suborno.

FONTE:https://estiloadoracao.com/quem-foi-dalila-na-biblia/

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

A Vós tudo é possível.

Quando vejo que o peso ultrapassa as minhas forças, não penso sobre isso, não analiso nem me aprofundo, mas recorro como uma criança ao Coração de Jesus e digo-Lhe uma palavra apenas: “A Vós tudo é possível.” – E fico depois calada, porque sei que o próprio Jesus se encarregará desse assunto, e eu, em vez de me atormentar, utilizo esse tempo para amá-Lo. Editora Apostolado da Divina Misericórdia. [Diário de Santa Faustina nº 1033]. Jesus eu confio em Vós.
CÁTEDRA DE SÃO PEDRO, APÓSTOLO
Desde o século IV, a festa da Cátedra de Pedro é celebrada neste dia em Roma, 
como sinal da unidade da Igreja, fundada sobre o Apóstolo.
Oração: Concedei, ó Deus todo-poderoso, que nada nos possa abalar, pois edificastes a vossa Igreja sobre aquela pedra que foi a profissão de fé do apóstolo Pedro. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
MULHERES NA BÍBLIA: DORCAS
E havia em Jope uma discípula chamada ... Dorcas. Esta estava cheia de boas obras e esmolas que fazia" (Atos 9:36).

Morava em Jope, numa cidade da costa do Mediterrâneo, uma mulher muito preciosa chamada Dorcas. Seu nome significava gazela e em hebraico ela era Talita. Muito querida por todos que habitavam ali, ela procurava fazer túnicas e vestidos para as viúvas e necessitados e, para isso, não media esforços. Ela tinha um coração piedoso e não queria que ninguém passasse necessidade ou sofresse.

Dorcas foi chamada por Lucas de discípula, o que significa que ela era uma seguidora de Jesus Cristo. O seu amor pelo Mestre era demonstrado pelo amor e pela dedicação aos seus semelhantes, e, para isto, usou seu talento natural de costureira, auxiliando os outros na confecção de peças de vestuário. Desta maneira, ela praticava obras de caridade em favor da comunidade em que vivia.

E havia em Jope uma discípula chamada Tabita, que traduzido se diz Dorcas. Esta estava cheia de boas obras e esmolas que fazia".(At 9:36)

Dorcas tinha não só um nome grego, mas, também, um nome semítico. Talvez um deles fosse uma espécie de nome carinhoso para indicar especial afeição. Tabita, em aramaico, e Dorcas, em grego, significavam “corça”, um animal que anda pelas alturas, protegendo o rebanho e estando alerta para adverti-lo dos perigos. Assim era comparada a solicitude daquela mulher: sempre pronta a proteger alguém, do alto de sua alma nobre. Dorcas poderia ser chamada pelos dois nomes, porque a cidade de Jope, onde morava, sendo um porto marítimo, era habitada por judeus e gentios.

Servia e tinha atos de caridade Dorcas, é a única mulher mencionada na Bíblia a quem se aplica a forma feminina da palavra discípulo. Não se faz nenhuma menção sugerindo que ela fosse casada, ou que tivesse alguma família. Portanto, deduzimos que ela morava sozinha e que era costureira (At 9:36-39). Dorcas usava o seu talento e suas mãos para fazer roupas para os pobres, principalmente para as viúvas. Ela confortava os tristes, ajudava os pobres e levava alegria a muitas pessoas. Ela era amada por muitos em Jope. Suas boas ações a tornaram grandemente amada. Era uma digna discípula de Jesus e estava repleta de atos de bondade. Sabia quem carecia de roupa confortável e quem necessitava de simpatia, e, liberalmente, supria essas pessoas.

Isto fica explícito quando ela ficou enferma e veio a falecer. Após a confirmação da sua morte, suas amigas lavaram-na e colocaram-na em um quarto alto (cf. At 9:37). Um sofrimento indescritível atingiu os que foram beneficiados por suas mãos.

Pedro estava distante a uns 16 km de Jope e foi chamado, rapidamente foi ao lugar em que o corpo de Dorcas estava. Quando chegou ao local, Pedro foi recebido pelas viúvas que tentavam mostrar através das obras de Dorcas, que tipo de pessoa ela havia sido e como a sua partida era uma grande perda.

Mas o apóstolo Pedro pediu que todos saíssem do quarto onde Dorcas havia sido colocada. Ali ele colocou-se de joelhos e orou a Deus. Ele tinha que ter certeza que estava agindo em harmonia com a vontade do Senhor. Então, voltando-se para o corpo da mulher, disse: “Tabita, levanta-te!”; no aramaico: “Tabita cumi!” (Atos 9:40). Essas palavras lembram as palavras que foram ditas por Jesus à filha de Jairo (Marcos 5:34-43).

O milagre da ressurreição de Dorcas não objetivou apenas o retorno de uma pessoa, mas a preservação de vidas que dependiam dela. Pedro também não estava trabalhando sozinho; estava recebendo instruções de Deus. E Deus vê coisas que, muitas vezes, não vemos ou que omitimos. Talvez Jope necessitassem de alguma poderosa evidência da solícita atividade de Deus em seu meio. Restituir a vida a Dorcas, para que seu testemunho pudesse continuar a favorecer aquela igreja, era a maneira de Deus dizer o quão vital era o dom de Dorcas em favor de seu reino, de sua causa na terra.

Em ambos os casos, o resultado foi o mesmo; isso porque o poder que ressuscitou as duas mulheres também foi o mesmo. A Bíblia diz que imediatamente Dorcas abriu os olhos e se levantou. 

A notícia da ressurreição de Dorcas percorreu por toda cidade Jope, e muitos creram no Senhor (Atos 9:42). Isso significa que, pela ação do Espírito Santo, aquelas pessoas entenderam que o poder que ressuscitou Dorcas não tinha origem em Pedro, mas no Senhor Jesus. Por tanto, Cristo foi quem recebeu a glória em Jope. 
fonte:http://e-mulhervirtuosa.blogspot.com/2018/01/mulheres-da-biblia-dorcas.html e https://estiloadoracao.com/quem-foi-dorcas-na-biblia/

Novena "Almas Aflitas"
Segunda-feira, dia dedicado as Almas do Purgatório.
"Pai Eterno, eu vos ofereço o sangue de nosso Senhor Jesus Cristo, intercedei pelas almas aflitas.
E vós, almas aflitas, ide perante a Deus e pedi a graça que necessito (fazer o pedido)". Rezar: Pai Nosso, Ave Maria e o Glória.

“Dai Senhor as almas o descanso eterno e que a luz perpétua as ilumine, Descansem em paz. Amém”.