Hoje de noite,
estava morrendo um homem ainda jovem, que sofria terrivelmente. Comecei a rezar
por ele o Terço que o Senhor me ensinou. Rezei-o todo, no entanto a agonia se
prolongava. Queria começar a ladainha de todos os santos, mas, de repente, ouvi
estas palavras: Reza o terço. – Compreendi que essa alma estava necessitando
de uma grande ajuda de oração e de
grande misericórdia. Fechei-me em meu quarto, prostrei-me de braços estendidos diante
de Deus, mendigando misericórdia para essa alma. Então, senti grande majestade
de Deus e a Sua grande justiça. Eu estava tremendo de terror, mas não cessava
de suplicar a Deus a misericórdia para essa alma. Tirei depois o crucifixo do
meu peito, o pequeno crucifixo dos votos, e o coloquei no peito do moribundo e
disse ao Senhor: “Jesus, olhai para esta alma com o mesmo amor com que olhastes
para o meu holocausto no dia dos votos perpétuos e, em virtude da promessa que
me fizestes para os moribundos e para aqueles que pedirem a Vossa misericórdia
para eles”. E o agonizante deixou de atormentar-se. Morreu tranquilamente. Oh!
como devemos rezar pelos agonizantes! Aproveitemos a misericórdia, enquanto é
tempo de compaixão. Editora Apostolado da Divina Misericórdia.
[Diário de Santa Faustina nº 1035]. Jesus eu confio em Vós.
De 08/12/2020 a 08/12/2021,
estamos vivendo o ano de São Jose.
Papa convoca o “Ano de São José”
Para celebrar os 150 anos da declaração do Esposo de Maria como Padroeiro da Igreja Católica, o Papa Francisco convoca o "Ano de São José" com a Carta apostólica “Patris corde – Com coração de Pai”.
Pai amado, pai na ternura, na obediência e no acolhimento; pai com coragem criativa, trabalhador, sempre na sombra: com estas palavras, o Papa Francisco descreve São José. E o faz na Carta apostólica “Patris corde – Com coração de Pai”, publicada hoje por ocasião dos 150 anos da declaração do Esposo de Maria como Padroeiro da Igreja Católica.
Com o decreto Quemadmodum Deus, assinado em 8 de dezembro de 1870, o Beato Pio IX quis dar este título a São José. Para celebrar esta data, o Pontífice convocou um “Ano” especial dedicado ao Pai putativo de Jesus a partir de hoje até 8 de dezembro de 2021.
Protagonismo sem paralelo
A Carta apostólica traz os sinais da pandemia da Covid-19, que – escreve Francisco – nos fez compreender a importância das pessoas comuns, aquelas que, distantes dos holofotes, exercitam todos os dias paciência e infundem esperança, semeando corresponsabilidade. Justamente como São José, “o homem que passa desapercebido, o homem da presença cotidiana discreta e escondida”.
E mesmo assim, o seu é “um protagonismo sem paralelo na história da salvação”. Com efeito, São José expressou concretamente a sua paternidade ao ter convertido a sua vocação humana “na oblação sobre-humana de si mesmo ao serviço do Messias”. E por isto ele “foi sempre muito amado pelo povo cristão” (1).
Nele, “Jesus viu a ternura de Deus”, que “nos faz aceitar a nossa fraqueza”, através da qual se realiza a maior parte dos desígnios divinos. Deus, de fato, “não nos condena, mas nos acolhe, nos abraça, nos ampara e nos perdoa” (2). José é pai também na obediência a Deus: com o seu ‘fiat’, salva Maria e Jesus e ensina a seu Filho a “fazer a vontade do Pai”, cooperando “ao grande mistério da Redenção” (3).
Exemplo para os homens de hoje
Ao mesmo tempo, José é “pai no acolhimento”, porque “acolhe Maria sem colocar condições prévias”, um gesto importante ainda hoje – afirma Francisco – “neste mundo onde é patente a violência psicológica, verbal e física contra a mulher”. Mas o Esposo de Maria é também aquele que, confiante no Senhor, acolhe na sua vida os acontecimentos que não compreende com um protagonismo “corajoso e forte”, que deriva “da fortaleza que nos vem do Espírito Santo”.
Através de São José, é como se Deus nos repetisse: “Não tenhais medo!”, porque “a fé dá significado a todos os acontecimentos, sejam eles felizes ou tristes”. O acolhimento praticado pelo pai de Jesus “convida-nos a receber os outros, sem exclusões, tal como são”, com “uma predileção especial pelos mais frágeis” (4).
“Patris corde” evidencia, ainda, “a coragem criativa” de São José, “o qual sabe transformar um problema numa oportunidade, antepondo sempre a sua confiança na Providência”. Ele enfrenta os “problemas concretos” da sua Família, exatamente como fazem as outras famílias do mundo, em especial aquelas migrantes. Protetor de Jesus e de Maria, José “não pode deixar de ser o Guardião da Igreja”, da sua maternidade e do Corpo de Cristo: todo necessitado é “o Menino” que José continua a guardar e de quem se pode aprender a “amar a Igreja e os pobres i” (5).
A dignidade do trabalho
Honesto carpinteiro, o Esposo de Maria nos ensina também “o valor, a dignidade e a alegria” de “comer o pão fruto do próprio trabalho”. Esta acepção do pai de Jesus oferece ao Papa a ocasião para lançar um apelo a favor do trabalho, que se tornou uma “urgente questão social” até mesmo nos países com certo nível de bem-estar.
“É necessário tomar renovada consciência do significado do trabalho que dignifica”, escreve Francisco, que “torna-se participação na própria obra da salvação” e “oportunidade de realização” para si mesmos e para a própria família, “núcleo originário da sociedade”. Eis então a exortação que o Pontífice faz a todos para “redescobrir o valor, a importância e a necessidade do trabalho”, para “dar origem a uma nova «normalidade», em que ninguém seja excluído”. Em especial, diante do agravar-se do desemprego por causa da pandemia da Covid-19, o Papa pede a todos que se empenhem para que se possa dizer: ”Nenhum jovem, nenhuma pessoa, nenhuma família sem trabalho!” (6).
“Não se nasce pai, torna-se tal”
“Não se nasce pai, torna-se tal”, afirma ainda Francisco, porque “se cuida responsavelmente” de um filho assumindo a responsabilidade pela sua vida. Infelizmente, na sociedade atual, “muitas vezes os filhos parecem ser órfãos de pai” que sejam capazes de “introduzir o filho na experiência da vida”, sem prendê-lo “nem subjugá-lo”, mas tornando-o “capaz de opções, de liberdade, de partir”.
Neste sentido, José recebeu o apelativo de “castíssimo”, que é “o contrário da posse”: ele, com efeito, “soube amar de maneira extraordinariamente livre”, “soube descentralizar-se” para colocar no centro da sua vida Jesus e Maria. A sua felicidade está no “dom de si mesmo”: nunca frustrado e sempre confiante, José permanece em silêncio, sem lamentações, mas realizando “gestos concretos de confiança”. A sua figura, portanto, é exemplar, evidencia o Papa, num mundo que “precisa de pais e rejeita os dominadores”, rejeita quem confunde “autoridade com autoritarismo, serviço com servilismo, confronto com opressão, caridade com assistencialismo, força com destruição”.
Na décima nota, “Patris corde” revela também um hábito da vida de Francisco: todos os dias, o Pontífice reza uma oração ao Esposo de Maria “tirada dum livro francês de devoções, do século XIX, da Congregação das Religiosas de Jesus e Maria”. Trata-se de uma oração que “expressa devoção e confiança” a São José, mas também “certo desafio”, explica o Papa, porque se conclui com estas palavras: “Que não se diga que eu Vos invoquei em vão, e dado que tudo podeis junto de Jesus e Maria, mostrai-me que a vossa bondade é tão grande como o vosso poder”. A Carta apostólica “Patris corde” é acompanhada da publicação do Decreto da Penitenciaria Apostólica, que anuncia o “Ano de São José” especial convocado pelo Papa e a relativa concessão do “dom de Indulgências especiais”.
fonte:https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2020-12/papa-francisco-convoca-ano-sao-jose.html
Susana é uma personagem bíblica apresentada no Livro de Daniel, no Antigo Testamento. Susana era uma mulher rica e de grande beleza, casada com Joaquim, que figurava entre o exilados judeus na Babilónia. Entre os frequentadores da casa de Susana havia dois velhos que tinham sido nomeados juízes. Susana (Personagem Bíblica)Obcecados pela beleza de Susana, decidem tentar seduzi-la. Numa tarde quente esconderam-se no jardim da casa de Susana quando esta se preparava para tomar banho. Surpreendida, Susana manda os velhos embora e pede às criadas que fechem os portões. Mas os dois velhos correm para ela e dizem-lhe: “Escuta, as portas do jardim estão fechadas, ninguém nos vê, e nós amamos-te; deixa, portanto, que nos deitemos contigo”. Ameaçando-a, disseram-lhe que se ela se recusasse, diriam que ela mandara embora as criadas para poder encontrar-se com um jovem naquele lugar escondido.
Susana sabia que todos iriam acreditar nos dois velhos e que o castigo para o adultério seria a morte. Mas, mesmo assim, Susana não cedeu à ameaça e recusou. Começou então a gritar muito alto o que levou a que os velhos começassem a fazer acusações contra ela. No dia seguinte é levada a julgamento, o qual se realiza na sua própria casa e na presença da Assembleia da Comunidade. Durante o julgamento, os velhos dizem ter visto Susana com um homem tão forte que lhes escapara quando o tentar apanhar. Acreditando nos velhos, a comunidade decide condenar Susana à morte.
Susana recorre então a Deus e pede-lhe ajuda. Quando estava a ser conduzida para ser executada, Deus inspira Daniel, na altura um rapazinho, para que fosse em sua defesa. Daniel manda então separar os velhos e pergunta a cada um deles debaixo de que árvore Susana tinha cometido o seu pecado. O primeiro responde “debaixo de um lentisco”, enquanto o segundo responde “debaixo de um carvalho”. Daniel consegue assim convencer a comunidade de que Susana estava inocente, condenam os dois velhos à mesma morte que estes tinham planeado para Susana.
fonte:https://knoow.net/religioes/catolica/susana-personagem-biblica/
Susana, mulher que recorre a Deus para ser salva. Recorramos a Deus em nossas necessidades, nas necessidades do mundo em tempos de pandemia.
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