Sexto dia. Ó meu Deus, estou pronta para aceitar em tudo a Vossa vontade; qualquer que seja o caminho pelo qual me guiardes, eu Vos bendirei. Tudo o que exigirdes, cumprirei com a ajuda da Vossa graça. Qualquer que seja a Vossa santa vontade a meu respeito - aceito-a de todo o coração e de toda a alma, não me importando com o que me diz a minha natureza corrompida. Editora Apostolado da Divina Misericórdia. [Diário de Santa Faustina nº
1356]. Jesus eu confio em Vós.
Ó São José, cuja proteção é tão
grande, tão forte e tão imediata diante do trono de Deus, a vós confio todas as
minhas intenções e desejos.
Ajudai-me, São José, com a vossa
poderosa intercessão, a obter todas as bênçãos espirituais por intercessão do
vosso Filho adotivo, Jesus Cristo Nosso Senhor, de modo que, ao confiar-me,
aqui na terra, ao vosso poder celestial, Vos tribute o meu agradecimento e
homenagem.
Ó São José, eu nunca me canso de
contemplar-Vos com Jesus adormecido nos vossos braços. Não ouso aproximar-me
enquanto Ele repousa junto do vosso coração. Abraçai-O em meu nome, beijai por
mim o seu delicado rosto e pedi-Lhe que me devolva esse beijo quando eu exalar
o meu último suspiro.
São José, padroeiro das almas que
partem, rogai por mim! Amém.
Papa: a revolução da ternura, modo inesperado de fazer justiça
São José, pai na ternura: este foi o tema da catequese do Papa Francisco na Audiência Geral desta quarta-feira, 19 de janeiro.
O Pontífice recordou que não há nos Evangelhos relatos explícitos de como são José exerceu sua paternidade. Todavia, é possível compreender algo a partir do próprio Jesus, que sempre usou a palavra “pai” para falar de Deus e do seu amor.
Entre as muitas parábolas que tem a figura paterna como protagonista, Francisco citou a do Pai misericordioso e o acolhimento ao filho pródigo, narrada por Lucas.
O filho estava à espera de uma punição, contentando-se em ser tratado como um dos criados; e, ao contrário, vê-se abraçado pelo pai. “A ternura é algo maior do que a lógica do mundo”, comentou o Papa. “É um modo inesperado de fazer justiça.”
Deus não se assusta com nossos pecados
Por isso, acrescentou o Pontífice, jamais devemos esquecer que Deus não se assusta com nossos pecados:
“Vamos colocar isso na nossa cabeça: Deus não se assusta com nossos pecados, é maior do que os nossos pecados. É pai, é amor, é terno. Não se assusta com nossos pecados, nossos erros, nossas quedas, mas se assusta com o fechamento do nosso coração - isto sim O faz sofrer - com a nossa falta de fé no seu amor.”
Francisco contou uma encenação de uma peça teatral feita por jovens sobre a parábola do filho pródigo. O jovem pediu um lenço branco na janela como sinal de que o pai o havia perdoado. Mas quando regressou, encontrou a casa repleta de lenços. "Assim é a misericórdia de Deus. (...) Todos nós temos contas para resolver, mas fazer as contas com Deus é algo belíssimo, porque nós começamos a falar e Ele nos abraça. A ternura."
Há uma grande ternura na experiência do amor de Deus, disse ainda Francisco, convidando os fiéis a lembrarem quando experimentaram esta ternura e se, por nossa vez, nos tornamos suas testemunhas. A ternura não é uma questão emotiva ou sentimental: é a experiência de sentir-se amados. Por isso é importante encontrar a Misericórdia de Deus, especialmente no Sacramento da Reconciliação. "Deus sempre nos perdoa, somos nós que nos cansamos de pedir perdão."
Revolução da ternura para não confundir redenção com punição
O Papa concluiu afirmando que nos fará bem espelharmo-nos na paternidade de José e nos questionar se permitimos ao Senhor de nos amar com a ternura.
“Sem esta ‘revolução da ternura’, corremos o risco de permanecer prisioneiros numa justiça que não permite erguer-se facilmente e que confunde a redenção com a punição”, disse ainda Francisco, dirigindo seu último pensando aos encarcerados:
“É justo que quem errou pague pelo próprio erro, mas é ainda mais justo que quem errou possa redimir-se do próprio erro. Não podem existir condenações sem 'janelas' de esperança. (...) Rezemos pelos encarcerados, para que nessas 'janelas' de esperança encontrem uma saída rumo a uma vilda melhor.”
E como tem feito neste ciclo dedicado a São José, o Pontífice concluiu a catequese com uma oração:
"São José, pai na ternura,
ensinai-nos a aceitar que somos amados precisamente naquilo que é mais débil em nós.
Concedei que não coloquemos qualquer obstáculo
entre a nossa pobreza e a grandeza do amor de Deus.
Suscitai em nós o desejo de nos aproximarmos do Sacramento da Reconciliação,
para que possamos ser perdoados e também que nos tornemos capazes de amar com ternura os nossos irmãos e irmãs na sua pobreza.
Estai próximo daqueles que erraram e que pagam o preço por isso;
ajudai-os a encontrar, juntamente com a justiça, a ternura para recomeçar.
E ensinai-lhes que a primeira maneira de recomeçar
é pedir sinceramente perdão, para sentir a carícia do Pai."
fonte:https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2022-01/papa-francisco-audiencia-geral-sao-jose-amar-ternura-justica.html
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