No entanto, esse sofrimento aumentava cada vez mais.
Aproximava-se o segundo ano do noviciado. Quando me lembrava que tinha que
fazer os votos, um tremor penetrava a minha alma. Não tinha que fazer os votos,
um tremor penetrava a minha alma. Não compreendia nada daquilo que lia, não era
capaz de meditar. Parecia-me que a minha oração não era agradável a Deus. Ao
receber os Santos Sacramentos, imaginava que, com isso, ofendia ainda mais a
Deus. Contudo, o confessor não permitiu que eu abandonasse uma só Santa
Comunhão. Deus agia de maneira estranha na minha alma. Eu não compreendia
absolutamente nada do que confessor me dizia. Verdades simples da fé
tornavam-se incompreensíveis para mim; a minha alma se atormentava por não
encontrar satisfação em nada. Num certo momento, tive a firme ideia de ter sido
rejeitada por Deus. Esse pensamento terrível atravessou a minha alma. Nesse
sofrimento, a minha alma começou a agonizar. Queria morrer e não podia. Veio-me
o pensamento - Por que buscar as virtudes? Por que mortificar-me, se nada disso
agrada a Deus? Quando contei isso a Madre Mestra, recebi esta resposta: ¨Saiba
a Irmã que Deus a está destinando a uma grande santidade. É sinal de que Deus
deseja ter a Irmã no Céu, bem perto de si. Que a Irmã confie muito em Jesus.
Nosso Senhor.¨
Esse pensamento terrível de ser rejeitada por Deus é o martírio que, na
realidade, sofrem os condenados . No final do primeiro ano de noviciado,
começou a escurecer dentro da minha alma. Não sentia nenhum consolo na oração,
tinha que fazer um grande esforço para a meditação, o medo começou a tomar
conta de mim. Penetrando mais profundamente em mim mesma, nada vi além de uma
grande miséria. Vi também, claramente, a grande santidade de Deus, não tinha
coragem de levantar os olhos para Ele, mas lançava-me
por terra a Seus pés, implorando misericórdia. Passaram-se assim quase seis
meses e o estado de minha alma não mudava em nada. A nossa querida Madre Mestra
encoraja-me nesses momentos difícies. No momento da vestidura, Deus deu-me a
conhecer quanto eu haveria de sofrer. Vi claramente com que estava me
comprometendo. Durou um minuto esse sofrimento. Deus novamente inundou a minha
alma de grandes consolos. Editora Apostolado da Divina Misericórdia. [Diário de
Santa Faustina nº 23]. Jesus eu confio em Vós!
Celeste amigo, Eu o saúdo, você me acompanha antes mesmo de que eu fosse concebido.
Ó Senhora do Perpétuo Socorro,
mostrai-nos que sois verdadeiramente nossa Mãe
obtendo-me o seguinte benefício: (faz-se o pedido) e a graça de usar dele para a glória de Deus e a salvação de minha alma.
Ó glorioso Santo Afonso,
que por vossa confiança na bem-aventurada Virgem
conseguistes tantos favores
e tão perfeitamente provastes,
nos vossos admiráveis escritos,
que todas as graças nos vêm de Deus pela intercessão de Maria,
alcançai-me a mais terna confiança
para com nossa Mãe do Perpétuo Socorro
e rogai-lhe, com instância,
que me conceda o favor que reclamo
do seu poder e bondade maternal.
Eterno Pai, em nome de Jesus
e pela intercessão da nossa Mãe do Perpétuo Socorro
e de Santo Afonso,
peço-vos que me atendais,
para vossa glória e para bem da minha alma. Amém.
Homem forte. Soube afirmar que Nossa Senhora é verdadeira Mãe de Deus e não apenas mãe do Homem Jesus, como diziam outros, naqueles tempos famosos e difíceis da história da Igreja no Oriente, na luta pela ortodoxia, em nome do Papa São Celestino.
Foi ele a alma do Concílio de Éfeso, em 431, e é chamado até hoje “Defensor invencível da maternidade da Virgem Maria”. Teólogo de olhar penetrante, foi um pastor vigilante das almas.
Debatia-se nessa época, que Cristo não era como Deus e essa teoria era fortemente debatida por São Cirilo. Nos últimos anos de sua vida dedicou-se a promover a paz na Igreja.
Oração de São Cirilo de Alexandria: Ó Deus, que iluminastes e conduzistes o bispo São Cirilo na proclamação de Maria Mãe de Deus, daí, aos que professam a maternidade divina, serem salvos pela encarnação do Vosso Filho. Que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo. Amém.
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