sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Nossa Senhora das Dores, rogai por nós.

A minha alma estava muito cansada. Quando entrei na capela, aproximei a minha cabeça do sacrário, bati e disse: ¨Jesus, vede que grandes dificuldades tenho por causa da pintura da Imagem.¨E ouvi uma voz do sacrário: Minha filha, os teus sofrimentos já não durarão muito. [Diário de Santa Faustina nº 152]. Editora Apostolado da Divina Misericórdia. Jesus eu confio em Vós! 
ORAÇÃO AO SAGRADO CORAÇÃO
 DE JESUS E MARIA.
Ofereço-Vos, ó meu DEUS, em união com o Santíssimo Coração de Jesus e por meio do Coração Imaculado de Maria; as Orações e os trabalhos, as alegrias, incomodidades, descanso e os sofrimentos desta vida, neste dia; em reparação das nossas ofensas e por todas as intenções, pelas quais o mesmo Divino Coração está continuamente intercedendo e sacrificando-se por nós em nossos altares. Vo-lo ofereço, de modo particular pelas intenções da Vossa e nossa Santa Madre Igreja Católica Apostólica Romana. Amém.
HOJE CELEBRAMOS NOSSA SENHORA DAS DORES
Aproveitemos a ocasião para repercorrer algumas reflexões de Bento XVI sobre Nossa Senhora das Dores.

Aos pés da Cruz, diante de Jesus, Maria une a sua dor à de seu Filho e nos mostra que o amor de Deus é mais forte do que a morte. A sua dor é uma "dor cheia de fé e de amor" – ressalta Bento XVI:

"A Virgem no Calvário participa da potência salvífica da dor de Cristo, unindo o seu "fiat", o seu "sim", ao do Filho." (Angelus de 17 de setembro de 2006)

Diante do sofrimento do Filho, Maria confia em Deus. Sabe que na Cruz Jesus derramou todo o seu sangue para libertar a humanidade da escravidão do pecado: "A Virgem Maria, que acreditou na Palavra do Senhor, não perdeu a sua fé em Deus quando viu o seu Filho rejeitado, ultrajado e colocado na Cruz. Permaneceu diante d'Ele, sofrendo e rezando, até o fim. E viu o alvorecer radioso da sua Ressurreição." 

Maria nos ensina que "quanto mais o homem se aproxima de Deus, mais se aproxima dos homens" – observa o pontífice. O fato de Maria, na hora da Cruz, ter permanecido "totalmente junto a Deus, é a razão pela qual se faz também tão próxima dos homens":

Por isso pode ser a Mãe de toda consolação e de toda ajuda, uma Mãe à qual em qualquer necessidade qualquer um pode dirigir-se em sua fraqueza e em seu pecado, porque ela acolhe todos e para todos é força aberta da bondade criativa." 

O Santo Padre convida-nos a contemplarmos Maria, aos pés da Cruz, "associada intimamente à missão de Cristo e co-participante da obra de salvação com a sua dor de Mãe":

"No Calvário Jesus a doou a nós como mãe e confiou-nos a ela como filhos. Que Nossa Senhora das Dores nos conceda o dom de seguir o seu Filho divino crucificado, e abraçar com serenidade as dificuldades e as provações da existência humana." (Discurso às monjas clarissas, 15 de setembro de 2007) (RL)

Responsório Lc 23,33; cf. Jo 19,25; cf. Lc 2,35
R. Após chegar ao lugar que é chamado Calvário, crucificaram Jesus.
* Junto à Cruz de Jesus estava, em pé, sua Mãe.
V. Uma espada de dor, então, transpassou o seu coração.
* Junto à cruz.

Oração: Ó Deus, quando o vosso Filho foi exaltado, quisestes que sua Mãe estivesse de pé junto à cruz, sofrendo com ele. Dai à vossa Igreja, unida a Maria na paixão de Cristo, participar da ressurreição do Senhor. Que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo. 

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