Hoje estava limpando o quarto de uma das Irmãs. Apesar de me esforçar
por limpá-lo com o maior cuidado, ela, durante todo o tempo da limpeza andava
atrás de mim e dizia: ¨Olhe, que aqui está um pozinho, ali uma pequena mancha
no assoalho.¨ A cada indicação sua, limpava até dez vezes a mesma coisa, só
para satisfazê-la. Não é trabalho que cansa, mas esses resmungos e excessivas
exigências. Não lhe foi suficiente todo aquele meu martírio do dia inteiro, mas
ainda foi se queixar à Mestra..... Editora Apostolado da Divina Misericórdia. [Diário de Santa Faustina nº 181]. Jesus eu confio em Vós!
Ó Sagrado Coração de Maria, sempre Virgem e Imaculada na sua santíssima Conceição! Vós vos abrasastes sempre na mais ardente caridade: Vós só amastes a Deus mais que todos os serafíns, mais que todos os santos juntos.
Vós só destes mais glória á Trindade Augusta pelo menor dos vossos afetos, do que lhe têm dado e que lhe podem dar todas as outras criaturas pelas mais heroicas ações.
Prostrado diante de Vós, Coração sagrado da Mãe de misericórdia, eu vos tributo o culto mais profundo que vos é devido: dou-vos graças pelos benefícios, que tenho recebido da vossa maternal bondade.
Vós sereis o caminho por onde irei ao meu Salvador, e por vós é que eu receberei as suas graças e misericórdias: sereis o meu refúgio nas aflições, a minha consolação nas penas, e o meu socorro em todas as necessidades. Assim seja.
SANTO DO DIA
SÃO JOÃO DIEGO
História: Era um índio nativo nascido em 1474, que antes de ser batizado tinha o nome de Cuauhtlatoatzin, traduzido como “águia que fala” ou “aquele que fala como águia”.Era um índio pobre, pertencia à mais baixa casta do Império Azteca, sem ser entretanto um escravo. Dedicava-se ao difícil trabalho no campo e à fabricação de esteiras. Possuía um pedaço de terra, onde vivia feliz com a esposa numa pequena casa, mas não tinha filhos.
Atraído pela doutrina dos padres franciscanos que chegaram no México em 1524, se converteu e foi batizado, junto como sua esposa. Receberam o nome cristão de João Diego e Maria Lúcia, respectivamente.
Era um homem dedicado, religioso, que sempre se retirava para as orações contemplativas e penitências. Costumava caminhar de sua vila à Cidade do México, a catorze milhas de distância, para aprender a Palavra de Cristo. Andava descalço, e vestia nas manhãs frias, uma roupa de tecido grosso de fibra de cactos como um manto, chamado tilma ou ayate, como todos de sua classe social.
A esposa Maria Lúcia ficou doente e faleceu em 1529. Ele então foi morar com seu tio, diminuindo a distancia da igreja para nove milhas. Fazia esse percurso todo sábado e domingo, saindo bem cedo, antes do amanhecer.
Durante uma de suas idas à igreja, no dia 09 de dezembro de 1531 por volta de três horas e meia entre a vila e a montanha, ocorreu a primeira aparição de Nossa Senhora de Guadalupe, num lugar hoje chamado “Capela do Cerrinho”, onde a Virgem Maria o chamou em sua língua nativa, nahuatl, dizendo: “Joãozinho, João Dieguito”, “o mais humilde de meus filhos”, “meu filho caçula”, “meu queridinho”.
A Virgem o encarregou de pedir ao Bispo, o franciscano João de Zumárraga, para construir uma igreja no lugar da aparição. Como o Bispo não se convenceu, Ela sugeriu que João Diego insistisse. No dia seguinte, domingo, voltou a falar com o Bispo, que pediu provas concretas sobre a aparição.
Na terça feira, 12 de dezembro, João Diego estava indo à cidade, quando a Virgem apareceu e o consolou. Em seguida pediu que ele colhesse flores para Ela no alto da colina de Tepeyac. Apesar do frio inverno, ele encontrou lindas flores, que colheu, colocou no seu manto e levou para Nossa Senhora. Ela disse que as entregasse ao Bispo como prova da aparição. Diante do Bispo ele abriu sua túnica, as flores caíram e no tecido apareceu impressa a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe. Tinha então cinqüenta e sete anos.
Após o milagre de Guadalupe, foi morar numa sala ao lado da capela que acolheu a sagrada imagem, depois de ter passado seus negócios e propriedades ao seu tio. Dedicou o resto de sua vida propagando as aparições aos seus conterrâneos nativos, que se convertiam. Ele amou profundamente a Santa Eucaristia, e obteve uma especial permissão do Bispo para receber a comunhão três vezes na semana, um acontecimento bastante raro naqueles dias.
João Diego faleceu no dia 30 de maio de 1548, aos setenta e quatro anos, de morte natural.
O Papa João Paulo II durante sua canonização em 2002, designou a festa litúrgica para 09 de dezembro, dia da primeira aparição, e louvou Santo João Diego pela sua simples fé nutrida pelo catecismo, como um modelo de humildade para todos nós.
Oração: São Juan Diego, graças pela mensagem evangelizadora que com humildade nos transmitistes; louvando a ti sabemos que a Virgem Santíssima de Guadalupe é a Mãe do verdadeiro Deus por quem se vive e é a portadora de Jesus Cristo, que nos dá o seu Espírito, que vivifica nossa Igreja. Graças a ti, sabemos que Santa Maria de Guadalupe é também nossa Mãe amorosa e compassiva, que escuta nosso pranto, nossa tristeza; porque Ela trata e cura nossos sofrimentos, nossas misérias e dores. Graças ao obediente cumprimento de tua missão sabemos que Santa Maria do Guadalupe nos colocou em seu coração, que estamos embaixo de sua sombra e proteção, que é a fonte de nossa alegria, que estamos cobertos por seu manto e na cruz de seus braços. Obrigado São Juan Diego por esta mensagem que nos fortifica na paz, na unidade e no amor. Amém!
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