J.M.J. Wilno, 04.02.1935
Trabalho interior
particular, ou exame de consciência. Da renuncia de si, da vontade própria.
I. Abnegação da
inteligência, isto é, submissão da mesma à inteligência daqueles que, na terra,
ocupam para mim o lugar de Deus.
II Abnegação da vontade,
isto é, cumprir a vontade de Deus, que se manifesta na vontade daqueles que
ocupam o lugar de Deus e que está contida na regra da nossa congregação.
III Abnegação do
julgamento, isto é – aceitar imediatamente toda ordem que me for dada por
aqueles que ocupam o lugar de Deus, sem refletir, analisar, raciocinar.
IV Abnegação da língua. Não lhe consentirei a mínima liberdade, num só
caso lhe permitirei liberdade total – isto é, na proclamação da glória de Deus.
Sempre que receber a santa Comunhão pedirei a Jesus que se digne fortificar e
purificar a minha língua, para que com ela não fira o próximo. Por essa razão,
tenho o máximo respeito pela regra que me fala do silêncio. Editora Apostolado
da Divina Misericórdia. [Diário de Santa Faustina nº 375]. Jesus eu confio em
Vós!
Santíssima Virgem Maria, movido pelo ardente desejo de amar-vos como Mãe querida e promover uma terna devoção ao Vosso Imaculado Coração, digníssimo de todo amor e veneração e tão transpassado de dor pelas blasfêmias e ingratidões dos homens, humildemente me prostro ao vossos pés e consagro ao vosso coração doloroso e imaculado para sempre: meu corpo, minha alma, minha vida, meu coração e todo o meu ser. Aceitai, Mãe amorosíssima, esta consagração e guardai-me sempre em vosso coração materno. Ó, minha terna Mãe, em vós confio, quero amar-vos sempre mais e servir-vos com toda felicidade. Abençoai-me, protegei-me e preservai-me de todo o mal. Amém
Maria, imploro com todo o ardor:
ajudai-me na angústia e na dor!
A vós eu confio a minha sorte,
em cada dia, na vida e na morte.
Eu creio e confio em vós, ó Maria.
Convosco a Deus bendiremos
na eterna alegria. Amém.
Quanto mais recolhido for cada um e mais simples de coração, tanto mais sublimes coisas entenderá sem esforço, porque do alto recebe a luz da inteligência. O espírito puro, singelo e constante não se distrai no meio de múltiplas ocupações porque faz tudo para honra de Deus, sem buscar em coisa alguma o seu próprio interesse. Que mais te impede e perturba do que os afetos imortificados do teu coração? O homem bom e piedoso ordena primeiro no seu interior as obras exteriores; nem estas o arrasam aos impulsos de alguma inclinação viciosa, senão que as submete ao arbítrio da reta razão. Que mais rude combate haverá do que procurar vencer-se a si mesmo? E este deveria ser nosso empenho: vencermo-nos a nós mesmos, tornarmo-nos cada dia mais fortes e progredirmos no bem.
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