terça-feira, 15 de setembro de 2020

Nossa Senhora das Dores

Hoje, o médico decidiu que não devo ir a santa Missa, mas apenas à santa Comunhão. Desejava ardentemente participar da santa Missa, porém o confessor, de acordo com o médico, disse que eu devia obedecer “É a vontade de Deus que a irmã fique boa e, por isso, não pode mortificar-se seja com o que for. A irmã seja obediente que logo Deus a recompensará”. – Senti que essas palavras do confessor eram palavras de Nosso Senhor e, embora tivesse pena de não participar da santa Missa, em que Deus costumava conceder-me a graça de ver o Menino Jesus, coloquei a obediência acima de tudo.
Mergulhei  na oração e rezei a penitência: então, de repente vi o Senhor, que me disse: Minha filha, saibas que Me dás maior glória por um ato de obediência, do que por longas orações e mortificações. – OH! como é bom viver sob a obediência, viver com a consciência de que tudo o que faço e agradável a Deus. Editora Apostolado da Divina Misericórdia. [Diário de Santa Faustina nº 894]. Jesus eu confio em Vós!
HOJE CELEBRAMOS NOSSA SENHORA DAS DORES
Aproveitemos a ocasião para repercorrer algumas reflexões de Bento XVI sobre Nossa Senhora das Dores.

Aos pés da Cruz, diante de Jesus, Maria une a sua dor à de seu Filho e nos mostra que o amor de Deus é mais forte do que a morte. A sua dor é uma "dor cheia de fé e de amor" – ressalta Bento XVI:

"A Virgem no Calvário participa da potência salvífica da dor de Cristo, unindo o seu "fiat", o seu "sim", ao do Filho." (Angelus de 17 de setembro de 2006)

Diante do sofrimento do Filho, Maria confia em Deus. Sabe que na Cruz Jesus derramou todo o seu sangue para libertar a humanidade da escravidão do pecado: "A Virgem Maria, que acreditou na Palavra do Senhor, não perdeu a sua fé em Deus quando viu o seu Filho rejeitado, ultrajado e colocado na Cruz. Permaneceu diante d'Ele, sofrendo e rezando, até o fim. E viu o alvorecer radioso da sua Ressurreição." 

Maria nos ensina que "quanto mais o homem se aproxima de Deus, mais se aproxima dos homens" – observa o pontífice. O fato de Maria, na hora da Cruz, ter permanecido "totalmente junto a Deus, é a razão pela qual se faz também tão próxima dos homens":

Por isso pode ser a Mãe de toda consolação e de toda ajuda, uma Mãe à qual em qualquer necessidade qualquer um pode dirigir-se em sua fraqueza e em seu pecado, porque ela acolhe todos e para todos é força aberta da bondade criativa." 

O Santo Padre convida-nos a contemplarmos Maria, aos pés da Cruz, "associada intimamente à missão de Cristo e co-participante da obra de salvação com a sua dor de Mãe":

"No Calvário Jesus a doou a nós como mãe e confiou-nos a ela como filhos. Que Nossa Senhora das Dores nos conceda o dom de seguir o seu Filho divino crucificado, e abraçar com serenidade as dificuldades e as provações da existência humana." (Discurso às monjas clarissas, 15 de setembro de 2007) (RL)

Responsório Lc 23,33; cf. Jo 19,25; cf. Lc 2,35
R. Após chegar ao lugar que é chamado Calvário, crucificaram Jesus.
* Junto à Cruz de Jesus estava, em pé, sua Mãe.
V. Uma espada de dor, então, transpassou o seu coração.
* Junto à cruz.

Oração: Ó Deus, quando o vosso Filho foi exaltado, quisestes que sua Mãe estivesse de pé junto à cruz, sofrendo com ele. Dai à vossa Igreja, unida a Maria na paixão de Cristo, participar da ressurreição do Senhor. Que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo. 
Santo Anjo do Senhor, meu zeloso guardador, se a ti me confiou a piedade divina, sempre me rege, guarda, governa e ilumina. Amém.

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