segunda-feira, 19 de julho de 2021

Agradam-Me os teus esforços, Minha filha.

 

Durante a adoração, ouvi uma voz na alma: Agradam-Me os teus esforços, Minha filha, delícia do Meu Coração. Vejo cada movimento do teu coração, com que Me louvas. Editora Apostolado da Divina Misericórdia. [Diário de Santa Faustina nº 1176]. Jesus eu confio em Vós.

Papa: descanso, contemplação e compaixão para uma "ecologia do coração"
Em sua alocução ontem (18/7/2021), antes de rezar o Angelus, o Papa Francisco falou sobre a importância do verdadeiro repouso: "parar, ficar em silêncio, rezar, para não passar das coisas do trabalho para as férias", pois somente "o coração que não se deixa levar pela pressa é capaz de se comover (...), de perceber os outros, suas feridas, suas necessidades. A compaixão nasce da contemplação"
Jackson Erpen - Cidade do Vaticano

“Temos necessidade de uma “ecologia do coração” que inclui descanso, contemplação e compaixão. Aproveitemos o tempo de verão para isso!”

Descanso e compaixão, dois aspectos importantes da vida que guiaram a reflexão do Papa Francisco no Angelus deste XVI Domingo do Tempo Comum, que voltou a ser rezado da janela do apartamento pontifício, visto que o anterior foi do Hospital Agostino Gemelli, onde o Pontífice se recuperava de uma cirurgia.

O perigo do ativismo
 
O Papa inspirou-se no Evangelho de Marcos proposto pela liturgia do dia para chamar a atenção que Jesus se preocupa com o cansaço físico e interior dos seus discípulos. Prova disso, é que ao ouvir seus relatos jubilosos pelos “prodígios da pregação” durante a missão, Jesus lhes faz um convite: “Vinde sozinhos para um lugar deserto e descansai um pouco”, convida ao repouso.

Ele quer alertá-los de um perigo, que sempre está à espreita também para nós: o perigo de deixar-se cair no frenesi do fazer, cair na armadilha do ativismo, onde o mais importante são os resultados que obtemos e o sentir-se protagonistas absolutos.

Aprender a parar
 
E isso, observou Francisco, acontece também na Igreja, “estamos atarefados, corremos, pensamos que tudo depende de nós e, no final, corremos o risco de negligenciar Jesus e estarmos sempre nós no centro. Por isso, convida os seus para repousar um pouco à parte, com Ele”:

Não é apenas repouso físico, é também descanso do coração. Porque não basta “desligar”, é preciso repousar de verdade. E como se faz isso? Para fazer isso é preciso voltar ao cerne das coisas: parar, ficar em silêncio, rezar, para não passar da correria do trabalho para a correria das férias.

Mas o fato de Jesus se retirar a cada dia na “oração, no silêncio, na intimidade com o Pai”, não impede que Ele esteja atento às necessidades da multidão, e o convite dirigido aos seus discípulos, deveria acompanhar também a nós, que deveríamos parar “a correria frenética que dita as nossas agendas”:

Aprendamos a parar, a desligar o celular, a contemplar a natureza, a regenerar-nos no diálogo com Deus.

A compaixão nasce da contemplação
 
Mas o Papa recorda ainda, que “o Evangelho narra que Jesus e os discípulos não podem descansar como gostariam”, pois as pessoas provenientes dos lugares mais diversos os reconhecem. Neste ponto, move-se a compaixão”:

Aqui está o segundo aspecto: a compaixão que é o estilo de Deus, o estilo de Deus é: proximidade, compaixão e ternura. Quantas vezes no Evangelho, na Bíblia, encontramos esta frase: “teve compaixão dele”. Comovido, Jesus se dedica ao povo e retoma o ensino. Parece uma contradição, mas na realidade não o é. De fato, só o coração que não se deixa levar pela pressa é capaz de se comover, isto é, de não se deixar levar por si mesmo e pelas coisas a fazer e de perceber os outros, suas feridas, suas necessidades. A compaixão nasce da contemplação.

Ecologia do coração
 
Assim – observou Francisco - caso aprendamos a descansar verdadeiramente, nos tornaremos capazes da verdadeira compaixão:

Se cultivarmos o olhar contemplativo, levaremos em frente as nossas atividades sem a atitude voraz de quem quer possuir e consumir tudo; se permanecermos em contato com o Senhor e não anestesiarmos a parte mais profunda de nós, as coisas a fazer não terão o poder de nos tirar o fôlego e nos devorar. Temos necessidade - ouçam isso - temos necessidade de uma “ecologia do coração” que inclui descanso, contemplação e compaixão. Aproveitemos o tempo de verão para isso. Nos ajuda bastante!

Ao concluir, o Santo Padre convidou os fiéis a dirigirem-se a Nossa Senhora, “que cultivou o silêncio, a oração e a contemplação, e sempre se move em terna compaixão por nós, seus filhos.
fonte:https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2021-07/papa-francisco-angelus-18-julho-2021.html
Novena "Almas Aflitas"
Segunda-feira, dia dedicado as Almas do Purgatório.
"Pai Eterno, eu vos ofereço o sangue de nosso Senhor Jesus Cristo, intercedei pelas almas aflitas.
E vós, almas aflitas, ide perante a Deus e pedi a graça que necessito (fazer o pedido)". Rezar: Pai Nosso, Ave Maria e o Glória.

“Dai Senhor as almas o descanso eterno e que a luz perpétua as ilumine, Descansem em paz. Amém”.

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