domingo, 25 de julho de 2021

Dia Mundial dos Avós e dos Idosos.

 

Hoje o Senhor me disse: Minha filha, delícia e predileção Minha, nada Me impedirá de te conceder graças. A tua miséria não perturba a Minha misericórdia. Minha filha, escreve que quanto maior a miséria da alma, tanto mais direito tem à Minha misericórdia, e [exorta] todas as almas à confiança no inconcebível abismo da Minha misericórdia, porque desejo salvá-las todas. A fonte da Minha misericórdia foi na Cruz aberta com a lança para todas as almas – não excluí a ninguém. Editora Apostolado da Divina Misericórdia. [Diário de Santa Faustina nº 1182]. Jesus eu confio em Vós.

PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos 6, 1 -15

Algum tempo depois, Jesus partiu para a outra margem do mar da Galileia (ou seja, do mar de Tiberíades), e grande multidão continuava a segui-lo, porque vira os sinais milagrosos que ele tinha realizado nos doentes.

Então Jesus subiu ao monte e sentou-se com os seus discípulos.

Estava próxima a festa judaica da Páscoa.

Levantando os olhos e vendo uma grande multidão que se aproximava, Jesus disse a Filipe: "Onde compraremos pão para esse povo comer?"

Fez essa pergunta apenas para pô-lo à prova, pois já tinha em mente o que ia fazer.

Filipe lhe respondeu: "Duzentos denários não comprariam pão suficiente para que cada um recebesse um pedaço!"

Outro discípulo, André, irmão de Simão Pedro, tomou a palavra:

"Aqui está um rapaz com cinco pães de cevada e dois peixinhos, mas o que é isto para tanta gente?"

Disse Jesus: "Mandem o povo assentar-se". Havia muita grama naquele lugar, e todos se assentaram. Eram cerca de cinco mil homens.

Então Jesus tomou os pães, deu graças e os repartiu entre os que estavam assentados, tanto quanto queriam; e fez o mesmo com os peixes.

Depois que todos receberam o suficiente para comer, disse aos seus discípulos: "Ajuntem os pedaços que sobraram. Que nada seja desperdiçado".

Então eles os ajuntaram e encheram doze cestos com os pedaços dos cinco pães de cevada deixados por aqueles que tinham comido.

Depois de ver o sinal milagroso que Jesus tinha realizado, o povo começou a dizer: "Sem dúvida este é o Profeta que devia vir ao mundo".

Sabendo Jesus que pretendiam proclamá-lo rei à força, retirou-se novamente sozinho para o monte. Palavras da Salvação. Glória a vós, Senhor.

SÃO TIAGO MAIOR, APÓSTOLO
Nasceu em Betsaida; era filho de Zebedeu e irmão do apóstolo João. Esteve presente aos principais milagres realizados por Cristo. Foi morto por Herodes, cerca do ano 42. É venerado com grande devoção em Compostela (Espanha), onde se ergue uma célebre basílica dedicada a seu nome.

Oração: Deus eterno e todo-poderoso, que pelo sangue de São Tiago consagrastes as primícias dos trabalhos dos Apóstolos, concedei que a vossa Igreja seja confirmada pelo seu testemunho e sustentada pela sua proteção. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

São Cristóvão protetor dos motoristas
Tiveste a graça de ter o Menino Jesus no colo, meu glorioso São Cristóvão, e assim pudestes transportar com alegria e dedicação aquele que soube morrer na cruz e nos dar a vida pela Ressurreição.
Dignai-vos, pelos poderes concedidos por Deus a vós, de abençoar e santificar nosso veículo.
Fazei que o usemos de um modo consciente e que não causemos nenhum dano ao próximo por meio do volante.
Se viajarmos, acompanhai-nos com vossa poderosa proteção.
Falai a Deus por nós para que ele mande todos os anjos, potestades e milícias celestes para nos guiar e proteger.
Na rua, transformai o nosso olhar como o da águia para que vejamos tudo com o máximo de cuidado e atenção.
São Cristóvão protetor, sejais nosso companheiro na direção, dai-nos paciência no trânsito e que consigamos servir sempre a Deus e aos irmãos, por intermédio do benefício de nosso veículo.
Tudo isso vos pedimos por Cristo, Nosso Senhor. Amém.
O Papa: os avós e os idosos 

O presidente do Pontifício Conselho para a Nova Evangelização, dom Rino Fisichella, presidiu a missa do primeiro Dia Mundial dos Avós e dos Idosos, neste domingo (25/07), na Basílica de São Pedro.

Devido à recente cirurgia no cólon, o Santo Padre não presidiu a celebração, mas a sua homilia foi lida por dom Fisichella. 
O Papa inicia a sua homilia com o seguinte versículo do Evangelho deste domingo: «Jesus disse a Filipe: “Onde havemos de comprar pão para esta gente comer?”» “Jesus não se limita a ensinar, mas deixa-se interpelar também pela fome que se faz sentir na vida das pessoas. E assim alimenta a multidão, distribuindo os cinco pães de cevada e os dois peixes recebidos de um jovem. Ao fim, sobram ainda numerosos pedaços de pão, dizendo aos seus discípulos que os recolham, «para que nada se perca».”

Neste Dia Mundial dos Avós e dos Idosos, o Papa se deteve nestes três momentos: Jesus vê a fome da multidão; Jesus partilha o pão; Jesus recomenda a recolher os pedaços que sobraram. Três momentos que se resumem em três verbos: ver, partilhar e guardar.

Ver: Jesus vê a fome da multidão
Jesus levanta os olhos e vê a multidão faminta depois de tanto ter caminhado para o encontrar. “O milagre começa assim, com o olhar de Jesus; um olhar não indiferente nem apressado, mas que sente as agulhadas da fome que atribulam a humanidade cansada. Preocupa-se conosco, cuida de nós, quer saciar a nossa fome de vida, amor e felicidade. Jesus tem um olhar contemplativo, isto é, capaz de parar em frente da vida do outro e ler dentro dela.”

Este é também o olhar que os avós e os idosos tiveram sobre a nossa vida. Foi o modo como cuidaram de nós, desde a nossa infância. Depois de uma vida feita muitas vezes de sacrifícios, não se mostraram indiferentes a nosso respeito nem apressados sem nos ligar; mas tiveram olhos atentos, cheios de ternura. No nosso crescimento quando nos sentíamos incompreendidos ou com medo dos desafios da vida, eles deram-se conta de nós, do que estava a mudar no nosso coração, das nossas lágrimas escondidas e dos sonhos que trazíamos dentro de nós. Todos nos sentamos nos joelhos dos avós, que nos tiveram ao colo. E foi também graças a este amor que nos tornamos adultos.

A seguir, o Papa fez as seguintes perguntas: "E nós! Que olhar temos para com os avós e os idosos? Quando foi a última vez que fizemos companhia ou telefonamos a um idoso para o certificar da nossa proximidade e deixar-nos abençoar pelas suas palavras?"

“Sofro quando vejo uma sociedade que corre, apressada e indiferente, ocupada com tantas coisas e incapaz de parar para dar um olhar, uma saudação, uma carícia. Tenho medo duma sociedade onde todos formamos uma multidão anônima e já não somos capazes de erguer os olhos e reconhecer-nos. Os avós, que alimentaram a nossa vida, hoje têm fome de nós: da nossa atenção, da nossa ternura; de sentir-nos perto deles. Ergamos o olhar para eles, como Jesus faz conosco.”

Partilhar: Jesus partilha o pão
O segundo momento é partilhar. Jesus partilha o pão. "Depois de ter visto a fome daquelas pessoas, Jesus quer alimentá-las. Mas isto acontece graças à dádiva dum jovem, que oferece os seus cinco pães e os dois peixes. É belo encontrar, no centro deste prodígio que beneficiou tantos adultos – cerca de cinco mil pessoas –, um rapaz, um jovem, que partilha o que tem."

Hoje há necessidade duma nova aliança entre jovens e idosos, necessidade de partilhar o tesouro comum da vida, sonhar juntos, superar os conflitos entre as gerações para preparar o futuro de todos. Sem esta aliança de vida, sonhos e futuro, corremos o risco de morrer de fome, porque aumentam os laços desfeitos, as solidões, os egoísmos e as forças desagregadoras. Frequentemente, na nossa sociedade, deixamos a vida guiar-se por esta ideia: «cada um pensa por si». Mas isto mata! O Evangelho nos exorta a partilhar o que somos e temos: só assim poderemos ser saciados.

A propósito, o Papa recordou o que diz o profeta Joel: jovens e idosos juntos. "Os jovens, profetas do futuro que não esquecem a história donde provêm; os idosos, sonhadores sempre incansáveis que transmitem experiência aos jovens, sem lhes bloquear o caminho. Jovens e idosos, o tesouro da tradição e o frescor do Espírito. Jovens e idosos juntos. Na sociedade e na Igreja: juntos."

Guardar:  Jesus recomenda a recolher os pedaços que sobraram
O terceiro momento citado pelo Papa é guardar. Jesus recomenda a recolher os pedaços que sobraram. "Depois de terem comido, o Evangelho observa que sobraram muitos pedaços de pão. E Jesus recomenda: «Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca». Assim é o coração de Deus: não apenas nos dá mais do que precisamos, mas preocupa-se também que nada se perca, nem um pedaço sequer."

Um pedaço de pão pode parecer insignificante, mas aos olhos de Deus nada deve ser descartado; e, com mais forte razão, ninguém deve ser descartado. É um convite profético que, hoje, somos chamados a fazer ressoar em nós e no mundo: recolhei, conservai cuidadosamente, guardai.

“Os avós e os idosos não são sobras de vida, desperdícios para jogar fora. Mas são aqueles preciosos pedaços de pão deixados na mesa da nossa vida, que ainda nos podem nutrir com uma fragrância que perdemos, «a fragrância da memória».”

Não percamos a memória de que os idosos são portadores, porque somos filhos daquela história e, sem raízes, murcharemos. Guardaram-nos no caminho do nosso crescimento, agora cabe a nós guardar a vida deles, aliviar as suas dificuldades, atender às suas necessidades, criar as condições que lhes permitam ver facilitadas as suas tarefas diárias e não se sintam sozinhos.

Francisco nos convidou a fazer as seguintes perguntas: «Visitei os avós? Os idosos da minha família ou do meu bairro? Prestei-lhes atenção? Dediquei-lhes algum tempo?» Guardemo-los, para que nada se perca: nada da sua vida e dos seus sonhos. Cabe a nós, hoje, prevenir o lamento de amanhã por não termos dedicado suficiente atenção a quem nos amou e nos deu a vida.

A homilia do Papa se conclui com as seguintes palavras: "Os avós e os idosos são pão que nutre a nossa vida. Sejamos agradecidos pelos seus olhos atentos, que se aperceberam de nós, pelos seus joelhos que nos deram colo, pelas suas mãos que nos acompanharam e levantaram, pelos jogos que fizeram conosco e pelas carícias com que nos consolaram. Por favor, não nos esqueçamos deles. Aliemo-nos com eles. Aprendamos a parar, a reconhecê-los, a ouvi-los. Nunca os descartemos. Guardemo-los amorosamente. E aprendamos a partilhar tempo com eles. Sairemos melhores. E juntos, jovens e idosos, saciar-nos-emos à mesa da partilha, abençoada por Deus."
fonte:https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2021-07/papa-francisco-homilia-primeiro-dia-mundial-avos-idosos.html

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