segunda-feira, 20 de junho de 2022

A esperança, a virtude menor, mas a mais forte.


 continuação

Já eram onze horas da noite, todas as irmãs dormiam nas celas,  apenas a minha alma estava lutando. E com um grande esforço. O tentador continua a falar-me: “ Por que te importas com as outras almas? Tu deverias rezar apenas por ti mesma. Os pecadores, eles se converterão sem as tuas preces. Estou vendo que estás sofrendo muito neste momento,; por isso vou te dar um conselho. Do qual vai depender a tua felicidade: nunca fales da misericórdia de Deus e, especialmente, não encorajes os pecadores à confiança na misericórdia de Deus, porque eles merecem o justo castigo. Outra coisa muito importante é que não fales do que ocorre em tua alma aos confessores, especialmente a esse frei extraordinário e a esse padre de Wilno. Eu os conheço e sei quem são eles, e por isso, quero prevenir-te (105) contra eles. Olhai, que para ser boa religiosa, basta viver como todas; por que te expões a tantas dificuldades?”. Editora Apostolado da Divina Misericórdia. [Diário de Santa Faustina nº 1497]. Jesus eu confio em Vós. 

A esperança, a virtude menor, mas a mais forte

Papa Francisco fala muito de esperança, estimulando-nos a olhar com novos olhos para a nossa existência, principalmente agora que estamos submetidos a uma dura prova, e olhá-la através dos olhos de Jesus, o “autor da esperança”. Palavras dos Papas João Paulo I, João Paulo II e Bento XVI sobre a esperança

Maria Milvia Morciano – Cidade do Vaticano

Francisco fala com frequência da esperança, que define como “a menor das virtudes, mas a mais forte. E a nossa esperança tem um rosto: o rosto do Senhor ressuscitado, que vem ‘com grande poder na glória’” (Angelus de 15 de novembro de 2015). Portanto a esperança não é algo, mas alguém, exatamente como exclama São Francisco nas Laudes de Deus Altíssimo: “Tu és a nossa esperança!”. E “Ele não abandonará os que esperam n’Ele” (Cf. Sal 33, 23).

Uma virtude escondida, tenaz e paciente

“É a mais humilde das três virtudes teologais, porque fica escondida”, explica Papa Francisco: “A esperança é um risco, uma virtude, como diz São Paulo, de uma expectativa fervorosa pela revelação do Filho de Deus. Não é uma ilusão” (Homilia de Santa Marta, 29 de outubro de 2015). “É uma virtude que nunca desilude: se esperares, nunca serás desiludido”, é uma virtude concreta, “de todos os dias porque é um encontro. E todas as vezes que encontramos Jesus na Eucaristia, na oração, no Evangelho, nos pobres, na vida comunitária, damos mais um passo em direção a este encontro definitivo (Homilia de Santa Marta, 23 de outubro de 2018). “A esperança precisa de paciência”, assim como precisa ter esperança para ver crescer a semente de mostarda. É a paciência de saber que nós semeamos, mas é Deus que faz crescer” (Homilia de Santa Marta, 29 de outubro de 2019). A esperança não é um passivo otimismo, ao contrário, “é combativa, com a tenacidade de quem caminha rumo a uma meta segura” (Angelus, 6 de setembro de 2015).

João Paulo I: a esperança é uma virtude obrigatória

Durante seu breve pontificado, João Paulo I dedicou uma catequese à esperança, onde afirma: “é uma virtude obrigatória para todo cristão” que nasce da confiança em três verdades: “Deus é omnipotente, Deus ama-me imenso e Deus é fiel às promessas. E é Ele, o Deus da misericórdia, que acende em mim a confiança; por isso não me sinto nem só, nem inútil, nem abandonado, mas integrado num destino de salvação, que um dia virá a levar-me ao Paraíso” (Audiência Geral de 20 de setembro de 1978).

João Paulo II: os cristãos são testemunhas de esperança

São João Paulo II convida a redescobrir a virtude teologal da esperança que “por um lado impele o cristão a não perder de vista a meta final que dá sentido e valor à sua existência inteira, e por outro oferece-lhe motivações sólidas e profundas para o empenhamento quotidiano na transformação da realidade a fim de a tornar conforme ao projeto de Deus” (Tertio millennio adveniente)

Bento XVI: a esperança muda a vida

 Bento XVI dedica toda uma encíclica à esperança, a Spe Salvi. Descreve-a como uma virtude performativa, capaz de “produzir fatos e mudar a vida”. Na sua encíclica escreve: “A redenção é-nos oferecida no sentido que nos foi dada a esperança, uma esperança fidedigna, graças à qual podemos enfrentar o nosso tempo presente: o presente, ainda que custoso, pode ser vivido e aceito, se levar a uma meta e se pudermos estar seguros desta meta, se esta meta for tão grande que justifique a canseira do caminho” (Spe salvi)

Papa Francisco: a esperança é luz que vence as trevas

“A esperança – afirma Papa Francisco – faz entrar na escuridão de um futuro incerto para caminhar na luz. É bela a virtude da esperança; dá-nos tanta força para caminhar na vida” (Audiência Geral de 28 de dezembro de 2016). E nesse momento tão delicado da nossa história, Papa Francisco fala de um outro contágio: “que se transmite de coração a coração, porque todo o coração humano aguarda esta Boa Nova. É o contágio da esperança: ‘Cristo, minha esperança, ressuscitou!’ Não se trata de uma fórmula mágica, que faça desvanecerem-se os problemas. Não! A ressurreição de Cristo não é isso. Mas é a vitória do amor sobre a raiz do mal, uma vitória que não ‘salta’ por cima do sofrimento e da morte, mas atravessa-os abrindo uma estrada no abismo, transformando o mal em bem: marca exclusiva do poder de Deus (Mensagem Urbi et Orbi, 12 de abril de 2020). Com a Páscoa conquistamos “um direito fundamental, que não nos será tirado: o direito da esperança. É uma esperança nova, viva, que vem de Deus” e “coloca no coração a certeza de que Deus sabe transformar tudo em bem, pois até do túmulo faz sair a vida (Sábado Santo, 11 de abril de 2020).

fonte:https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2020-05/esperanca-virtude-papas-mensagens.html

Novena "Almas Aflitas"
Segunda-feira, dia dedicado as Almas do Purgatório.
"Pai Eterno, eu vos ofereço o sangue de nosso Senhor Jesus Cristo, intercedei pelas almas aflitas.
E vós, almas aflitas, ide perante a Deus e pedi a graça que necessito (fazer o pedido)". Rezar: Pai Nosso, Ave Maria e o Glória.

“Dai Senhor as almas o descanso eterno e que a luz perpétua as ilumine, Descansem em paz. Amém”.

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