sexta-feira, 15 de setembro de 2023

Nossa Senhora das Dores, rogai por nós.


Do voto de Pobreza

O voto de pobreza é a espontânea renúncia ao direito à propriedade, ou ao seu uso, com objetivos de agradar a Deus.
P. Que bens estão relacionados com o voto da pobreza?
R. Todos os bens e objetos pertencentes à Congregação. Não se tem direito ao que foi dado, coisas ou dinheiro, desde que tenha sido aceito. Todos os donativos ou presentes a título de gratidão ou outro, pertencem à Congregação. Quaisquer ganhos pelo trabalho, ou mesmo rendas, não podem ser utilizados sem violar o voto.
P. Quando se transgride ou viola o voto segundo o sétimo mandamento?
Transgride-se quando, sem permissão, alguém se apodera, para si ou para outros, de uma coisa pertencente à casa. Quando se retêm alguma coisa sem permissão, com objetivo de apoderar-se dela. Quando, sem autorização, se vende ou se troca alguma coisa pertencente à Congregação. Quando se utiliza uma coisa para outro fim, que não o indicado pelas Superioras, ou quando se dá a alguém, ou se aceita sem licença. Quando, por negligência, destrói-se ou estraga alguma coisa. Quando, transferindo-se de uma casa a outra, leva-se alguma coisa sem permissão. Nos casos de transgressão do voto da pobreza, o religioso (41) é igualmente obrigado à restituição à Congregação. Editora Apostolado da Divina Misericórdia. [Diário de Santa Faustina nº 93]. Jesus eu confio em Vós!

                          

Iluminai os meus passos, Sagrado Coração de Jesus, assim como esta luz esta nos iluminando e testemunhando a nossa conversa. 

Sagrado Coração de Jesus, eu tenho confiança em Vós, Sagrado Coração de Jesus, aumente ainda mais a minha fé. Amém.
HOJE CELEBRAMOS NOSSA SENHORA DAS DORES
Aproveitemos a ocasião para repercorrer algumas reflexões de Bento XVI sobre Nossa Senhora das Dores.

Aos pés da Cruz, diante de Jesus, Maria une a sua dor à de seu Filho e nos mostra que o amor de Deus é mais forte do que a morte. A sua dor é uma "dor cheia de fé e de amor" – ressalta Bento XVI:

"A Virgem no Calvário participa da potência salvífica da dor de Cristo, unindo o seu "fiat", o seu "sim", ao do Filho." (Angelus de 17 de setembro de 2006)

Diante do sofrimento do Filho, Maria confia em Deus. Sabe que na Cruz Jesus derramou todo o seu sangue para libertar a humanidade da escravidão do pecado: "A Virgem Maria, que acreditou na Palavra do Senhor, não perdeu a sua fé em Deus quando viu o seu Filho rejeitado, ultrajado e colocado na Cruz. Permaneceu diante d'Ele, sofrendo e rezando, até o fim. E viu o alvorecer radioso da sua Ressurreição." 

Maria nos ensina que "quanto mais o homem se aproxima de Deus, mais se aproxima dos homens" – observa o pontífice. O fato de Maria, na hora da Cruz, ter permanecido "totalmente junto a Deus, é a razão pela qual se faz também tão próxima dos homens":

Por isso pode ser a Mãe de toda consolação e de toda ajuda, uma Mãe à qual em qualquer necessidade qualquer um pode dirigir-se em sua fraqueza e em seu pecado, porque ela acolhe todos e para todos é força aberta da bondade criativa." 

O Santo Padre convida-nos a contemplarmos Maria, aos pés da Cruz, "associada intimamente à missão de Cristo e co-participante da obra de salvação com a sua dor de Mãe":

"No Calvário Jesus a doou a nós como mãe e confiou-nos a ela como filhos. Que Nossa Senhora das Dores nos conceda o dom de seguir o seu Filho divino crucificado, e abraçar com serenidade as dificuldades e as provações da existência humana." (Discurso às monjas clarissas, 15 de setembro de 2007) (RL)

Responsório Lc 23,33; cf. Jo 19,25; cf. Lc 2,35
R. Após chegar ao lugar que é chamado Calvário, crucificaram Jesus.
* Junto à Cruz de Jesus estava, em pé, sua Mãe.
V. Uma espada de dor, então, transpassou o seu coração.
* Junto à cruz.

Oração: Ó Deus, quando o vosso Filho foi exaltado, quisestes que sua Mãe estivesse de pé junto à cruz, sofrendo com ele. Dai à vossa Igreja, unida a Maria na paixão de Cristo, participar da ressurreição do Senhor. Que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo. 

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