domingo, 17 de setembro de 2023

O Senhor é bondoso, compassivo e carinhoso.

                                                  

Do voto de Castidade

P. A que obriga esse voto?
R. A renunciar ao casamento e a evitar tudo que seja proibido pelo sexto ou pelo nono mandamento.
P. A falta contra a virtude é violação do voto?
R. Toda a falta contra a virtude é ao mesmo tempo violação do voto, porque aqui não existe a diferença entre o voto e a virtude como na pobreza ou na obediência.
P. Todo mau pensamento é pecaminoso?
R. Nem todo mau pensamento é pecaminoso, mas torna-se tal quanto à consideração da mente une-se a aquiescência da vontade e o consentimento.
P. Além dos pecados contrários à pureza, existe alguma coisa que traz prejuízo à virtude?
R. Traz prejuízo à virtude a dissipação dos sentidos e da imaginação e a liberdade dos sentimentos, a familiaridade e as amizades particulares.
P. Quais são as maneiras de preservar a virtude?
R. Subjugar as tentações interiores com o pensamento da presença de Deus e também com a luta sem temor. E quanto às tentações exteriores, evitar as ocasiões. Geralmente existem sete maneiras principais. Vigiar os sentidos, evitar as ocasiões, evitar a ociosidade, afastar rapidamente as tentações, evitar todas as amizades particulares, ter o espírito da mortificação, revelar todas as tentações ao confessor. Além disso existem cinco meios de garantir a virtude: a humildade, o espírito de oração, a preservação da modéstia, a fidelidade à Regra, a sincera devoção à Santíssima Virgem Maria. Editora Apostolado da Divina Misericórdia. [Diário de Santa Faustina nº 93]. Jesus eu confio em Vós!

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus 18,21-35

Naquele tempo,
Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou-Lhe:
«Se meu irmão me ofender,
quantas vezes deverei perdoar-lhe?
Até sete vezes?»
Jesus respondeu:
«Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete.
Na verdade, o reino de Deus pode comparar-se a um rei
que quis ajustar contas com os seus servos.
Logo de começo,
apresentaram-lhe um homem que devia dez mil talentos.
Não tendo com que pagar,
o senhor mandou que fosse vendido,
com a mulher, os filhos e tudo quanto possuía,
para assim pagar a dívida.
Então o servo prostrou-se a seus pés, dizendo:
‘Senhor, concede-me um prazo e tudo te pagarei’.
Cheio de compaixão, o senhor daquele servo
deu-lhe a liberdade e perdoou-lhe a dívida.
Ao sair, o servo encontrou um dos seus companheiros
que lhe devia cem denários.
Segurando-o, começou a apertar-lhe o pescoço, dizendo:
‘Paga o que me deves’.
Então o companheiro caiu a seus pés e suplicou-lhe, dizendo:
‘Concede-me um prazo e pagar-te-ei’.
Ele, porém, não conseguiu e mandou-o prender,
até que pagasse tudo quanto devia.
Testemunhas desta cena,
os seus companheiros ficaram muito tristes
e foram contar ao senhor tudo o que havia sucedido.
Então, o senhor mandou-o chamar e disse:
‘Servo mau, perdoei-te, porque me pediste.
Não devias, também tu, compadecer-te do teu companheiro,
como eu tive compaixão de ti?’
E o senhor, indignado, entregou-o aos verdugos,
até que pagasse tudo o que lhe devia.
Assim procederá convosco meu Pai celeste,
se cada um de vós não perdoar a seu irmão
de todo o coração». Palavras da Salvação. Glória a Vós Senhor.
São Roberto ajudou na formação apologética dos teólogos e pregadores responsáveis na defesa da fé
Celebramos o grande santo jesuíta, Belarmino, que nasceu em Montepulciano, no centro da Itália, em 1542. Querido pelos pais e de muitas qualidades, era irmão de cinco religiosos, dentre os doze, que enriqueciam a família dos dedicados pais.

Quando os padres da Companhia de Jesus abriram um colégio em Montepulciano, Roberto foi um dos primeiros alunos na matrícula e no desempenho. O contato com os padres fez com que o jovem mudasse sua primeira ideia de ser médico, para inclinar-se em favor da vida religiosa jesuíta.

Depois de conseguir a permissão do pai, que ao contrário da mãe, apresentava uma certa resistência frente a opção do amável filho, Belarmino com 18 anos, iniciou e concluiu de maneira brilhante sua formação religiosa e seus estudos de filosofia e teologia, tanto que antes de ser ordenado sacerdote foi enviado como professor e pregador em Lovaina, na Bélgica, onde ficou dez anos.

Teve importante papel na aplicação do Concílio de Trento, já que ajudou na formação apologética dos teólogos e pregadores responsáveis na defesa da fé. Neste sentido Roberto, muito contribuiu ao escrever sua obra de nome “Controvérsia” e o livro chamado “Catecismo”. Em sua obra “Controvérsias”, Belarmino explana os seus três grandes amores. Trata da Palavra de Deus, de Cristo cabeça da Igreja e do Sumo Pontífice.

Era também diretor espiritual do Colégio Romano, tendo sob sua responsabilidade a formação ascética dos alunos que muito o respeitavam e admiravam. O Papa Clemente VIII o elevou a cardeal com esta motivação:

“Nós o escolhemos porque não há na Igreja de Deus outro que possa equiparar-se ele em ciência e sabedoria”.

Quando ficou muito doente em setembro de 1621, os confrades foram testemunhas do último diálogo dele com Deus: “Ó meu Deus, dai à minha alma, asas de pomba, para que possa voar para junto de vós”. Morreu no dia 17 do mesmo mês, e pelos seus escritos recebeu o título de Doutor da Igreja.
São Roberto Belarmino, rogai por nós!

OREMOS: Ó Deus, nosso Pai, a exemplo de São Roberto Belarmino, fazei-nos amar a vossa Palavra. Em nossas dificuldades, nos momentos desesperançosos de nossa vida, saibamos em Vós buscar alento, força, inspiração e luz para nossos passos. Amém.

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